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- 07:00 AM
Dulce`s POV
Minha cabeça estava como uma bomba relógio, pronta para disparar e explodir de uma vez. Meu corpo doía, meu estômago roncava (e revirava), sabia que à qualquer momento iria vomitar, só que aquele não era o momento certo.
Tentei me virar, mas senti braços fortes me abraçando, me mantando junta à ele (?). Pude sentir uma respiração baixa e tranquila na minha nuca e algo ainda mais constrangedor (que se encontrava um pouco abaixo). OMG, eu estava nua? Na cama com alguém da qual não queria que eu saísse dali tão cedo.
Bufei. Me virando devagar para não acordar o...
CHRISTOPHER? Oh, meu Deus. Na cama com Christopher Uckermann?
Arregalei os olhos e imediatamente engoli um grito que, provavelmente, o acordaria.
Procurei me acalmar o máximo que pude, e então, aos poucos, fui me soltando das verdadeiras “garras” de Christopher e saí da cama na ponta dos pés.
Bom, ao menos eu sabia aonde estava. Em uma suíte presidencial do Plaza, como eu sabia daquilo? Bom, porque SIMPLESMENTE eu já havia ido parar ali várias e várias vezes; coisas da vida..
Saí pelo quarto (extremamente desarrumado) pegando minhas roups e meus pertences, como celular e jóias. Coloquei-as sem me importar em olhar no espelho, sabia que meu cabelo estava um ninho desalinhado, minha maquiagem (não tão forte) borrada, e todos os mais resultados de uma noitada de muita bebida e sexo selvagem.
Suspirei, terminando de calçar minhas sandálias de salto alto, fiz um coque frouxo no cabelo e o prendi com a primeira coisa que vi à minha frente.
Próximo passo vou sair o mais rápido que pude daquele quarto, deixando para trás um Christopher Uckermann nu, marcado por minhas unhas enormes, com manchas quase que roxas na região do pescoço e por fim, adormecido.
..
No elevador, realmente vi o meu estado de calamidade, mas ignorei. Peguei meu celular e disquei o primeiro número que me veio à cabeça.
— Dulce, porque raios está me acordando às.. — fez uma pausa rápida, com certeza olhando as horas. — sete da manhã? SETE DA MANHÃ? Porra, vadia.
Suspirei, sem tempo para jogar na cara dela que ELA na noite passada me deixara para transar com mais um de seus peguetes.
— Annie. Podemos nos encontrar na cafeteria Brooks Coffes perto da ponte do Brooklyn, daqui há uns quinze minutos? — perguntei, já não me importando com nada. Merda, eu já tinha transado com um dos meus melhores amigos, porque deveria me importar com mais alguma coisa?!
— Claro. — ela respondeu, percebendo meu tom de voz. — Dul, você tá bem? Aonde você tá?
— Eu tô bem, Annie. Só preciso conversar com você. Beijos. — falei, cortando o assunto e a ligação.
Respirei fundo e suspirei pesado, fechando os olhos por um segundo.
Que merda eu havia feito ontem? Os flashes da noite alucinada de ontem chegavam a todo o momento, me intrigando e constrangindo. Bebemos, fomos dançar, bebemos mais, dançamos mais, nos beijamos, nos agarramos na pista, bebemos mais e fomos direto para o Plaza, antes de chegarmos ao quarto já estávamos nos beijando loucamente, chegamos ao quarto e fomos ao ponto certo da noite, ou melhor; errado.
Transamos feito dois animais no cio, muitas e muitas vezes. Foi incrível e ao mesmo tempo inacreditável. Depois disso, apaguei aos braços do homem que jurou ter tido a melhor transa de sua vida.
— Ai. Meu. Deus! — exclamei, pausadamente.
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xoxo
COMENTEM MT , MORECAS <3