Fanfic: Doces Vampiros | Tema: Inspirado em "True Blood"

Eduardo (Bernardo Falcone) some após flagrar um beijo entre Marcela (Nathália Dill) e Victor (Thiago Martins). A vampira Veridiana (Fiorella Matheis) salva Eduardo. O jovem vampiro Dérek (Rodrigo Simas) aparece na janela de Nayara (Isabelle Drummond). Eduardo beija Veridiana em cima do trio elétrico. Duas jovens que Dérek beijou no 1º dia do CARNATEMPOS aparecem mortas. Lia (Juliana Silveira) aponta uma arma para Veridiana.

CENA 1 – CARNATEMPOS

Eduardo se coloca entre Veridiana e Lia.

Eduardo – Posso saber qual o problema? Ela está comigo!

Lia – Ela não é da cidade.

Eduardo – Normal... Uma turista. É comum durante o CARNATEMPOS.

Lia – Ela é uma vampira.

Eduardo – Você também, não é? Os vampiros não foram autorizados a participar dessa festa? Podemos aproveitar o resto da noite ou teremos que fazer uma denúncia de discriminação?

Del. Rodrigo (Carmo Dalla Vecchia) - Abaixe a arma, Lia. O humano tem razão. A vampira não teve nenhum comportamento inadequado. Deixa eles aproveitarem a festa, em outra ocasião, conversamos com nossa colega.

Veridiana mais uma vez puxa Eduardo próximo a ela, o suspende do ar e os dois saem em alta velocidade.

Del. Rodrigo: Você sentiu?

Lia: O quê? O ar de vitória da oxigenada?

Del. Rodrigo: O cheiro daquele garoto. Não era um cheiro de humano comum. Não é a toa que Veridiana está aqui. Fica de olho nela!

Fábio (Pedro Neschling) chega correndo.

Fábio: Lia! Lia!

Lia: Que foi policial?

Fábio: Duas jovens mortas nos arredores da avenida.

Lia: Duas jovens? Não me diga...

Fábio: As duas jovens que seu amiguinho beijou ontem!

Del. Rodrigo: Dérek...

CENA 2 – QUARTO DE NAYARA

Dérek – É bacana essa série. Não existem tantos seres sobrenaturais como ela mostrou na última temporada, mas os vampiros são mostrados de um jeito bem fiel. Pelo menos a gente não brilha no sol!

Nayara - E não se mantém virgem por mais de 100 anos.

Dérek – É... Tem isso também! E você? Virgem?

Nayara – Não consegue sentir?

Dérek se aproxima de Nayara. Ele levanta os cabelos dela e respira próximo a seu pescoço.

Dérek – Eu preciso ir embora.

Nayara – Não! Não precisa ir! Não precisamos fazer nada!

Dérek – Eu sei. Não precisamos, mas eu quero. E eu não quero te machucar. Ficar nesse quarto, sentindo seu cheiro, será impossível para mim me controlar. Não sou desses que ficam brilhando por aí.

Nayara – Então vamos sair daqui! Um lugar com mais cheiros!

Dérek a olha e sorri. Ele a puxa e a coloca em suas costas, eles pulam pela janela.

CENA 3 – CARNATEMPOS

Veridiana e Eduardo dançam pela avenida. Marcela, Victor e Débora os observam de longe. Felipe (Pedro Cassiano) se aproxima.

Felipe – Agora entendo a fixação do Edu pelos vampiros! Que loiraça, hem?

Marcela – Ele me deve umas explicações!

Débora – Achei que você devia umas para ele!

Marcela vai em direção a ele e Débora a segue.

Felipe – A Marcela não consegue disfarçar o ciúme do Edu com a vampira gostosa.

Victor – Já falei para não encher!

Marcela puxa Eduardo pelo ombro.

Marcela: Você não tem nada para me dizer não?

Eduardo: Marcela! Desculpa, nem deu para conversar aquela hora. Deixa eu te apresentar...

Marcela: Você some por um dia inteiro e vai fingir que nada aconteceu?

Veridiana: A culpa foi minha, querida. Não brigue com esse príncipe. Muito prazer, Veridiana.

Veridiana estende a mão para Marcela. Marcela a cumprimenta.

Marcela: Marcela. E essa é a Débora. Sua mãe está louca atrás de você!

Eduardo: Minha mãe! Verdade!

Veridiana: Te deixo em casa, hoje! Prometo!

Marcela: Você nem se lembrou da sua mãe? Você deve ter feito algo muito sério, vampira.

Veridiana: Eu tenho culpa dele ter sumido por um dia, não de ele ter desejado sumir, queridinha. AMO ESSA MÚSICA! VEM, PRÍNCIPE!

Veridiana puxa Eduardo para dançar.

Débora: Gostou? Queridinha...

Victor: Então?

Débora: Pela indireta da vampira, o sumiço do Edu teve a ver com a Marcela mesmo. Mas eles não responderam muita coisa...

Marcela: Ele só quer dançar... Nem se preocupou em ligar para a mãe, nem nada... Como ele conheceu essa vampira? Amanhã, durante o dia, o Edu não me escapa!

CENA 4 – PROXIMIDADES DA AVENIDA

Fábio: Já saiu o mandato de prisão do vampirinho.

Lia olha descrente para Fábio.

Fábio: Que foi?

Lia: E quem vai prender ele? Você?

Fábio: Não tinha pensado nisso...

Del. Rodrigo: Não se preocupe, policial. Vampiros já estão cuidando disso. Te prometo que, dessa vez, Dérek será punido exemplarmente e permanentemente.

Lia: O que você está dizendo, Rodrigo?

Del. Rodrigo: O que acabei de dizer... Não é fácil ser delegado, Lia. Nem todas nossas escolhas são fáceis.

Lia: Mas o Dérek é como um irmão para a gente! Nem temos certeza se foi ele...

Del. Rodrigo: Lia, a partir de agora, eu cuido do Érik. Você não deveria estar de olho na Veridiana?

Lia: Pensa bem no que você vai fazer! Pode estar cometendo uma injustiça!

Lia sai rapidamente, Fábio corre seguindo o rastro deixado por ela.

CENA 5 – TELHADO DE UM PRÉDIO

Nayara – Meu Deus, Dérek! É lindo demais aqui!

Dérek – Você deixa a vista aqui muito mais bonita.

Nayara – Seu bobo.

Dérek – Tem razão... Quem vai olhar essa vista como você aqui. Seus olhos chamam mais atenção que qualquer luz da cidade..

Dérek beija Nayara apaixonadamente. Ele abaixa a alça do vestido da jovem.

Nayara – Pensei que íamos evitar isso...

Dérek – Se você quiser evitar, a hora é agora de parar.

Nayara olha nos olhos de Dérek. Ela tira a camiseta dele. Os dois voltam a se beijar e devagar deitam sobre o telhado do prédio. As mãos de Dérek passeiam pelas pernas da jovem, enquanto as de Nayara apertam suas costas.

CENA 6 – FORA DA CASA DE EDUARDO

Lia – “Mariardo”?

Fábio – É a loja da Dona Maria, a mãe do garoto com a vampira. Vende tudo relacionado a coisas como vocês, sabe?

Lia – Como eu?

Fábio – É... Vampiro, bruxo, fada, sei lá mais o quê...

Lia – Tô dentro desse time aí, então...

Fábio – Pq todo esse cuidado com essa Veridiana?

Lia – Uma longa e velha história... Bem velha...

CENA 7 – CASA DE EDUARDO

Eduardo – Obrigado, mãe, por ter ido à casa da Marcela e ter feito aquela cena.

Maria – O que não faço por você, meu anjo. Entendi que você precisava de um tempo. E, você, minha jovem, obrigada por cuidar dele.

Eduardo – Mãe!

Veridiana – Imagina! Estou muito feliz de chegar na cidade e conhecer humanos tão legais como vocês.

Maria – Que linda você, minha jovem. Uma beleza como a sua deve ser um problema...

Veridiana – Mas sei transformar em solução. Mas, preciso ir antes que amanheça. Até mais.

Veridiana se despede de Eduardo com um selinho e sai.

Maria – Você sai de casa para se declarar para a Marcela e me volta grudado a uma vampira. Pode começar, Eduardo...

CENA – RUAS

Lia e Fábio seguem Veridiana. A jovem está num carro amarelo, enquanto os outros dois estão num carro preto. Veridiana para o carro numa estrada e começa a seguir a pé no meio do mato baixo. Lia abre a porta do carro.

Fábio - Onde você vai?

Lia - Preciso descobrir o que ela está aprontando na cidade!

Fábio - Vou com você!

Lia e Fábio seguem Veridiana, agora a pé. Em um momento, Veridiana some atrás de uma árvore. Lia pega sua arma. Fábio também pega a sua. Mais uma vez Lia o olha descrente e dá a ele uma outra arma que trazia consigo. Quando os dois apontam a arma para o local que Veridiana deveria estar, não há ninguém.

Fábio – Para onde ela foi? O que é isso?

Grades saem do chão e prendem Lia e Fábio numa cela. Lia toca na cela e suas mãos queimam.

Lia – VADIA!

Fábio – Suas mãos...

Lia – É prata. Não vou conseguir tirar a gente daqui...

Fábio – Sem sinal de celular...

Lia – Que horas são? Não...

Fábio – O quê?

Lia – Logo vai amanhecer... Se não sairmos daqui logo não vão ser só minhas mãos que estarão queimadas, eu vou virar churrasquinho!

Continua...