Fanfic: Sorry, Not My Fault - ChaMel

Chay - Não faz mais, ou faz assim, nuvenzinha. - ele debochou me dando um beijo na bochecha e descendo escada a baixo.

Mel - DESGRAÇADO! ME PAGA! - eu gritei e ouvi as meninas rir. - ARGH! QUE ÓDIO, ATÉ VOCÊS?!

Lari - Ui, credo. - ela saiu andando, enquanto ainda ria, eu bufei e fui pro meu quarto sendo seguidas por elas.

Baah - Sério que vocês vão continuar com isso? - ela fechou a porta e se sentou na cama.

Mel - Isso o que?

Fê - Depois a lerda sou eu. - ela murmurou, abrindo uma caixinha de balas e colocando uma de coca-cola na boca. Novo vicio.

Lari - Isso de um se vingar do outro, se continuar desse jeito não duvido nada que no final do ano vocês estejam mortos. - ela pegou uma lixa de unha e começou a passa-la na mesma.

Mel - Desde que ele morra primeiro. - eu dei de ombros. - QUE VONTADE DE INFORCA-LO, QUEIMAR ELE VIVO, CORTA-LO EM MIL PEDAÇOS, DAR OS RESTOS PROS CACHORROS, INTERRAR ELE VIVO...

Fê - Beija-lo... - ela murmurou.

Mel - BEIJA-LO... - eu falei distraída e escutei a risada delas - NÃO! CALA A BOCA! - eu joguei uma almofada nelas.

Lari - Assumiu! - ela ria e eu lhe dei o meu dedo do meio.

Baah - Mas e aí, como vai se vingar dele? - ela se deitou de bruços e elas me fitaram, apreensivas.

Mel - Não sei... Não pensei ainda, mas pode acreditar, ele vai se arrepender de ter feito isso! - eu bufei, apontando pro meu cabelo e elas riram de novo. - GRANDE AMIGAS! - eu fiz uma cena dramática, e logo em seguida bico.

Fê - Own, neném vai chorar?! - ela falou com uma voz afetada

Lari - Chora não, bebê! - ela ria, apertando as minhas bochechas.

Baah - É falta de carinho, gente. - elas se entre olharam.

Mel - NÃO! - eu gritei quando as loucas me atacaram com beijos, apertos e abraços.
Eu passei o maldito dia todo trancada no quarto, assim, evitando a provável morte do Suede, caso eu saísse de lá e desse de cara com ele. Mas assim que minha mãe e o Vitor chegaram do serviço, pois é, um casal de empresários ultimamente tem ficado bastante fora de casa. Mas voltando ao assunto, assim que eles chegaram eu meio que fui obrigada a sair do quarto e assim que sai minha querida mãe teve um surto de riso ao ver o estado do meu cabelo e o Vitor fez o que ele sabia fazer de melhor, olhou furioso pro Suede e foi conversar com ele, ficou uma hora mais ou menos trancado com o menino dentro do escritório, provavelmente brigando com ele, o que pra mim não é uma má, mas ele merecia muito mais que essa simples bronca. Ele havia ferrado com o meu emprego, ok, foi só uma sessão de fotografia, mas vida de modelo não é fácil, não se pode ficar faltando ou negando oportunidades.
Me sentei na mesa e fiquei em silencio, não estava com fome, mas minha mãe havia me obrigado a comer também, então o meu plano era comer o mais rápido possível e subir para o meu quarto, aquela feição de cínico do Suede estava me dando enjoou.

Chay - Eu ainda não sei qual é o problema, gostei do novo visual - ele debochou, enquanto bebia do seu suco e eu rezei mentalmente pra que ele se engasgasse com ele e morresse.

Vitor - Roobert... - ele olhou cumplice pro filho e o mesmo bufou, aposto que odiava quando o chamava de Roobert, boa, vou usar essa.

Mel - Ouviu né, Roobert? - eu ergui as sobrancelhas me inclinando um pouco pra frente, ficando mais próxima dele já que ele estava sentado na minha frente.

Chay - Não. Me. Chama. De. Roobert. - ele falou entre os dentes. 

Mel - Hum, achei um ponto fraco, Roobert? - eu sorri marota.

Chay - Cala a boca, Nuvenzinha - ele sorriu quando eu fechei a cara. - Ops, acho que isso te incomoda, certo?

Mel - Vou me vingar. - eu fechei os punhos

Chay - Vou esperar, mas acho que vou esperar deitado. - ele riu.

Mel - Acho melhor esperar em pé, é mas fácil de correr. - eu sorri.

Chay - Correr pra rir da sua cara quando você cair né? - ele debochou. - Só se for.

Mel - Idiota! 

Chay - Não tem outro xingamento? Se é que eu posso chamar isso de xingamento. - ele sorriu, provocando e eu abri a boca pra xinga-lo mas minha mãe me interrompeu.

Marina - Pode subir, Melanie. - mas parecia um mandamento do que uma permissão.

Chay - Vai fugir mesmo? - ele indagou quando eu estava subindo as escadas e eu lhe mandei meu dedo do meio, e logo em seguida escutei sua risada.
Eu caminhei até a porta do meu quarto mas assim que vi a porta do quarto do Suede aberta, não resisti e caminhei ate ela. Olhei pra dentro de seu quarto e fitei o violão que estava em cima da sua cama, com vários papeis jogados. Eu me aproximei de sua cama e peguei um dos papeis o fitando, era notas de violão e letras de músicas que eu não conhecia. Eu sorri com um pensamento, digamos, perverso só que logo meu sorriso murcho quando escutei um barulho na escada. Joguei o papel rapidamente em cima da cama e corri, tentando não fazer barulho, pro meu quarto e fechei a porta a tempo de ver o Suede caminhando pro seu quarto. Me deitei na cama e custei a dormir, só consegui finalmente dormir quando escutei um som de violão, uma melodia bonita, até.

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Eu caminhei até a porta do quarto do Chay tranquila, afinal, não tinha ninguém em casa. Minha mãe e o Vitor estavam no trabalho e o Chay estava na casa dos meninos. Eu fitei a porta e por um momento pensei até em desistir disso. Isso iria provavelmente acabar com a futura carreira dele, eu havia conversando com as meninas e elas haviam falado que ele estava trabalhando naquilo durante anos, ele ficaria realmente puto. Mas não me importava, ele havia acabado com a minha carreira, direito iguais.