Fanfic: Sorry, Not My Fault - ChaMel

Chay - Sua filha surtou e decidiu me exterminar. - ele debochou e eu fechei meus punhos, mas me controlei.

Mel - Eu mandei você sair, Suede. A culpa é TODA SUA. - eu gritei. 

Chay- Minha? MINHA? Ah, que ótimo! - riu sarcástico. - Sua loucura não é culpa minha, Fronckowiak. 

Vitor - Já estão brigando? - ele entrou no quarto e viu o filho com a testa sangrando. - O que aconteceu?

Chay - Nada, senhor Vitor. - ele debochou.

Vitor - Eu acho que tem um kit de primeiros socorros na cozinha. - ele puxou o Suede.

Chay - Louca... - ele murmurou, revirando os olhos enquanto saia.

Mel - Idiota! - eu falei mais alto pra que ele escutasse.
Eu me sentei na cama, fitando a porta e deixei com que as lágrimas caíssem.

Marina - Filha... - ela se sentou do meu lado e me puxou, eu me deitei em seu colo enquanto soluçava.

Mel - Ele me usou mãe. Como eu pude ser tão idiota em acreditar nele? - eu perguntava mais pra mim do que pra ela.

Marina - Você não é idiota, ele é. - ela afagou meus cabelos. - idiota por ter perdido a oportunidade de ter uma menina tão...

Mel - Idiota? - eu a interrompi e ela sorriu fraco pra mim.

Marina - Quer um conselho amoroso de mãe? 

Mel - Não. - eu dei um pequeno sorriso.

Marina - Ótimo, pois eu não sei fazer isso - ela riu e eu a acompanhei, apesar de rir eu ainda chorava.

Mel - Mãe? - eu parei de rir e cai totalmente nas lágrimas ao me lembrar que eu havia me entregado pra ele, pra aquele idiota que só me usou.

Marina- Sim? - ela perguntou preocupada e fitou meus olhos. Eu comecei a soluçar alto e ela adquiriu uma expressão vazia, eu acho que ela entendeu. - Vocês não...

Mel - Sim. - é, ela havia entendido. Ela continuava imóvel e isso me deixou um pouco desesperada. - Mãe! - eu a chamei de novo, me engasgando com o meu próprio choro.

Marina - Não acredito nisso! - ela estava vermelha. Ela se mexeu, e eu me levantei e ela seguiu meu ato, só que indo em direção a porta. 

Mel - Mãe! - eu a chamei e ela não olhou pra atrás, apenas fechou a porta com força. Eu cerrei meus punhos e peguei as almofadas em cima da cama as jogando com força no chão ou até mesmo nas estantes, derrubando algumas coisas, mira era a única coisa que eu me preocupava agora. Eu me deitei na cama e puxei uma almofada que antes não estava tão próxima de mim, se não, provavelmente estaria no chão. E a puxei, a abraçando enquanto chorava com um certo desespero, meus soluços ecoavam por todo o quarto, dando-lhe um ar de enterro. Sim, pra mim era realmente um enterro. E eu não estava sendo dramática. Eu me entreguei totalmente a ele, confiei nele, achei que ele tinha mudado e que ele era diferente dos outros... É, me enganei terrivelmente.