Fanfic: Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter
Joe estava sentado à mesa começando sua refeição quando ela entrou na sala de jantar. Ele olhou para. cima e deu uma pequena risada intrigada quando viu sua filha engolir todo o conteúdo do seu copo, num só gole.
— Obviamente, você precisava disso. Mas, minha querida, isso é sacrilégio! O cherry deve ser tomado em pequenos goles, e não de uma vez só.
— Sai Philip, entra Peter — declarou Mariana, tentando parecer banal. Se não fosse assim, começaria a chorar histericamente!
— Peter?
— Peter Lanzani — disse, firmemente. E viu o rosto do pai registrar uma série de emoções: surpresa, choque, descrença e, finalmente, preocupação.
— O que você fez, Mariana? — perguntou ansioso, e ela caiu na cadeira mais próxima, sentando-se para encará-lo.
— Peter e eu vamos nos casar — respondeu, cuidadosamente. Imediatamente ele começou a falar, quase engasgado e incrédulo.
— Mariana, eu exijo saber... — parou ao ouvir um toque leve na campainha e Mariana aproveitou a oportunidade para escapar. Chegando na porta, ela a abriu para encontrar a figura alta de Peter enchendo a passagem, enquanto ouvia a exclamação zangada do pai, atrás dela. Mais tarde, não conseguia imaginar o que a levou a fazer o que fez. Foi um momento de pura loucura, e agiu de acordo com esse sentimento.
— Ora, querido, você chegou cedo! — Cumprimentou Peter com entusiasmo e, aproximando-se dele, ficou na ponta dos pés e colocou os braços em volta do seu pescoço, beijando-o.
Bem, foi assim que começou. E Peter, para lhe dar crédito, não parou um instante para demonstrar sua admiração nem hesitou uma fração de segundo. Ele a beijou demoradamente, seus braços curvando-se em volta da figura esguia de Mariana, segurando-a com tanta intimidade como seja a tivesse abraçado assim uma centena de vezes.
Quando a soltou, Mariana virou-se vagarosamente para encarar seu pai com faces coradas, lábios avermelhados e um brilho nos olhos que só ela sabia ser de raiva.
— Eu acho que nós lhe devemos uma explicação — disse Peter suavemente, ao entrar na sala e fechar a porta com firmeza.
Mariana sentiu uma sensação estranha de irrealidade, quase como se o aposento e todos os que estavam nele fossem parte de algum sonho estranho, do qual ela, em algum momento, acordaria. Nem mesmo resistiu quando Peter passou um braço em volta da sua cintura, e ouviu a si mesma dizer, num murmúrio:
— Eu tentei contar a ele...
— Tenho certeza que tentou, minha cara — disse Peter preguiçosamente, com afeição aparente. — Mas agora que estou aqui, farei isso para você. — Ele debruçou-se e roçou os lábios na testa dela, em seguida endireitou-se e lançou um olhar divertido para seu pai. — Tenho que admitir que estou um pouco estonteado com tudo, ainda.
Ele era convincente, Mariana teve que admitir. Com algumas palavras aparentemente genuínas, conseguiu dispersar a maior parte das suspeitas de Joe. Era impossível afirmar categoricamente que Joe tivesse ficado totalmente satisfeito com as explicações, mas pareceu pronto a aceitar as coisas que lhe haviam sido expostas.
— E agora — disse Peter gentilmente —, vá trocar de roupa enquanto converso com seu pai, está bem?
Mariana não precisou ouvir isso duas vezes, e escapou dele com uma rapidez incrível. Foi só quando chegou à segurança do seu próprio quarto que caiu na cama e enterrou a cabeça no travesseiro, com desespero.
Quanto tempo ficou ali, naquela posição, não saberia dizer. Podiam ter se passado cinco ou trinta minutos, antes que uma batida abafada na porta a despertasse o suficiente para sair da cama.
— Diga a Peter que não vou demorar! — gritou, numa voz falsamente alegre. — Eu... — ela interrompeu o que estava dizendo e, quando a porta se abriu, virou-se rapidamente.
Com o som da porta se fechando novamente, Mariana deu um suspiro profundo de alívio, que foi muito curto, já que mãos duras pegaram seus ombros com força e fizeram com que ela se virasse.
— Cristo! — exclamou Pter suavemente, enquanto seus olhos estudavam o rosto dela. — O que, em nome dos céus, aconteceu antes de eu chegar?
— Nada — respondeu ela, trêmula. — Eu esperava uma reacão adversa do meu pai, e você chegou bem no meio. — Ela levantou os olhos cheios de tristeza para ele. — Você não pode entrar no meu quarto — protestou, e ele sorriu, bastante sério.
— Se isso preocupa a sua sensibilidade enraivecida, eu abrirei a porta assim que você se livrar desse robe e colocar um vestido de noite.
As sobrancelhas dela levantaram-se com descrença.
— Você não pode ficar aqui enquanto eu troco de roupa — disse, zangada.
— Por quê? Você não está completa mente nua debaixo dessa coisa sedosa — disse ele, zombeteiro. — E aposto que a sua roupa de baixo a cobre adequadamente... mais do que aquele biquini pequeno e delicioso que você estava usando, outro dia.
— Vá embora! — A voz dela saiu num sussurro furioso, e a expressão dele tornou-se sardônica.
— Troque de roupa, Mariana, ou ficarei tentado a ajudá-la. — Sem mais uma palavra, ele foi até o guarda-roupa e abriu a porta com força, escorregando cabides de um lado para o outro e fazendo uma inspeção rápida nos vestidos, antes de tirar um vestido de jérsei de seda .— Use este aqui — ordenou. — Combina com seus olhos.
Ela o encarou furiosamente, lágrimas de frustração aparecendo em seus olhos e, quando ele deu um passo à frente, na direção dela, Mariana arrancou o vestido das mãos dele e virou-se, dando-lhe as costas.
— Você é um bruto — acusou, odiando-o —, e uma criatura desumana! — O robe escorregou dos seus ombros e ela passou o vestido pela cabeça, puxando-o para baixo com movimentos rápidos e zangados. Sua mão levantou-se para fechar o zíper nas costas, e encontrou os dedos dele no fecho. Ela emitiu uma exclamação de raiva.
— Calma, piccina! — advertiu Peter. — É melhor que se lembre de sorrir de maneira atraente, senão o abraço que compartilhamos tão convincentemente e minhas palavras cuidadosas para seu pai não terão servido para nada. Deixe o cabelo solto — pediu Peter em voz baixa, e ela lhe dirigiu um olhar frio antes de ir até o armário para tirar um par de sandálias.
— Estou pronta.
Os olhos dele a estudaram, rápida e analiticamente.
— Com a sua aparência, ninguém acreditaria que o resultado foi conseguido em menos de dez minutos. Diremos boa-noite ao seu pai e, em seguida, poderemos sair. — Sua expressão se endureceu levemente quando ele percebeu o teve tremor dos lábios dela. — Você pode voltar aos seus histerismos femininos quando estivermos em segurança. Agora, sorria — ordenou suavemente e, pegando o braço dela, abriu a porta.
Em algum ponto do corredor, Mariana conseguiu juntar um certo controle e, quando entraram na sala de estar, segundos mais tarde, armou-se de um sorriso convincente. Se prémios fossem dados para isso, ela certamente receberia um Oscar!
— Até logo, papai. — Ela debruçou-se para a frente e beijou seu rosto. — Acorde-me antes de sair para o trabalho, amanhã de manhã. Tomaremos café juntos e conversaremos.
Ela percebeu vagamente que Peter murmurou alguma coisa para Joe e, em seguida, estavam fora do apartamento. O Alfa-Romeo estava estacionado no pátio, e Mariana ficou parada em silêncio enquanto Peter destrancava a porta.
Uma vez sentada em segurança, ele fechou a porta com força e deu uma volta pelo carro, para escorregar para trás do volante. Não ligou o motor imediatamente e, debruçando-se na direção dela, colocou a mão no porta-luvas e tirou uma pequena caixa de jóias.
— Sua mão, por favor. — Quando ela se recusou a obedecer, ele esticou a mão e pegou seu pulso com força para colocar no dedo dela o anel que tirara da caixa.
— Eu não quero nenhum anel — gritou ela desesperada, não querendo nem olhar para a jóia.
— É tarde demais para pensar em mudar de idéia.
— Deus do céu, eu devo estar louca! — murmurou ela, piedosamente.
— Sem minha assistência — começou Peter duramente —, seu pai será forçado a desistir do apartamento, do carro... — Ele continuou, com crueldade: — Socialmente, ele se tornará um marginal... abandonado por aqueles que, até agora, têm sido chamados de amigos.
Mariana estremeceu com a figura cruel que ele estava lhe descrevendo.
— Quero que você saiba com certeza, Peter Lanzani, que, se não fosse pelo meu pai, eu teria enorme prazer em mandá-lo para o inferno!
— Você sempre se opõe tanto a todos os homens? Odiando aquele cinismo divertido, ela recorreu à falta de educação.
— Só a você.
— Meu Deus! — disse Peter, preguiçosamente. — Você é uma jovem cheia de espinhos... um verdadeiro porcospino, para dizer a verdade.
— Você é um diabo!
— É o que você parece gostar de me dizer. — Ele esticou a mão e ligou o motor. — Talvez uma boa refeição melhore o seu humor.
piccina* Tem o significado de pequena.
Autor(a): latinamica
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1584
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hellendutra Postado em 25/11/2012 - 03:34:42
AI QUE LINDOS NEM ACREDITO QUE SE RESOLVERAM foi maravilhosa a web parabens.
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amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49
Amei o capitulo final foi perfeito, finalmente eles se revolveram. A wn foi maravilhosa parabéns!!
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amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49
Amei o capitulo final foi perfeito, finalmente eles se revolveram. A wn foi maravilhosa parabéns!!
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amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49
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amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49
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