Fanfics Brasil - Capítulo 3 - Parte 2 Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada.

Fanfic: Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 3 - Parte 2

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Joe estava sentado à mesa começando sua refeição quando ela entrou na sala de jantar. Ele olhou para. cima e deu uma pequena risada intrigada quando viu sua filha engolir todo o conteúdo do seu copo, num só gole.


  Obviamente, você precisava disso. Mas, minha querida, isso é sacrilégio! O cherry deve ser tomado em pequenos goles, e não de uma vez só.


— Sai Philip, entra Peter — declarou Mariana, tentando parecer banal. Se não fosse assim, começaria a chorar histericamente!


— Peter?


— Peter Lanzani — disse, firmemente. E viu o rosto do pai registrar uma série de emoções: surpresa, choque, descrença e, finalmente, preocupação.


  O que você fez, Mariana? — perguntou ansioso, e ela caiu na cadeira mais próxima, sentando-se para encará-lo.


— Peter e eu vamos nos casar — respondeu, cuidadosamente. Imediatamente ele começou a falar, quase engasgado e incrédulo.


  Mariana, eu exijo saber... — parou ao ouvir um toque leve na campainha e Mariana aproveitou a oportunidade para escapar. Chegando na porta, ela a abriu para encontrar a figura alta de Peter enchendo a passagem, enquanto ouvia a ex­clamação zangada do pai, atrás dela. Mais tarde, não conseguia imaginar o que a levou a fazer o que fez. Foi um momento de pura loucura, e agiu de acordo com esse sentimento.


  Ora, querido, você chegou cedo! — Cumprimentou Peter com entusiasmo e, aproximando-se dele, ficou na ponta dos pés e colocou os braços em volta do seu pescoço, beijando-o.


Bem, foi assim que começou. E Peter, para lhe dar crédito, não parou um instante para demonstrar sua admiração nem hesitou uma fração de segundo. Ele a beijou demoradamente, seus braços curvando-se em volta da figura esguia de Mariana, segurando-a com tanta intimidade como seja a tivesse abraçado assim uma centena de vezes.


Quando a soltou, Mariana virou-se vagarosamente para encarar seu pai com faces coradas, lábios avermelhados e um brilho nos olhos que só ela sabia ser de raiva.


— Eu acho que nós lhe devemos uma explicação — disse Peter  suavemente, ao entrar na sala e fechar a porta com firmeza.


Mariana sentiu uma sensação estranha de irrealidade, quase como se o aposento e todos os que estavam nele fossem parte de algum sonho estranho, do qual ela, em algum momento, acordaria. Nem mesmo resistiu quando Peter passou um bra­ço em volta da sua cintura, e ouviu a si mesma dizer, num murmúrio:


  Eu tentei contar a ele...


— Tenho certeza que tentou, minha cara — disse Peter pre­guiçosamente, com afeição aparente. — Mas agora que estou aqui, farei isso para você. — Ele debruçou-se e roçou os lábios na testa dela, em seguida endireitou-se e lançou um olhar divertido para seu pai. — Tenho que admitir que estou um pouco estonteado com tudo, ainda.


Ele era convincente, Mariana teve que admitir. Com algumas palavras aparentemente genuínas, conseguiu dispersar a maior parte das suspeitas de Joe. Era impossível afirmar categori­camente que Joe tivesse ficado totalmente satisfeito com as explicações, mas pareceu pronto a aceitar as coisas que lhe haviam sido expostas.


— E agora — disse Peter gentilmente —, vá trocar de roupa enquanto converso com seu pai, está bem?


Mariana não precisou ouvir isso duas vezes, e escapou dele com uma rapidez incrível. Foi só quando chegou à segurança do seu próprio quarto que caiu na cama e enterrou a cabeça no travesseiro, com desespero.


Quanto tempo ficou ali, naquela posição, não saberia dizer. Podiam ter se passado cinco ou trinta minutos, antes que uma batida abafada na porta a despertasse o suficiente para sair da cama.


— Diga a Peter que não vou demorar! — gritou, numa voz falsamente alegre. — Eu... — ela interrompeu o que estava dizendo e, quando a porta se abriu, virou-se rapidamente.


Com o som da porta se fechando novamente, Mariana deu um suspiro profundo de alívio, que foi muito curto, já que mãos duras pegaram seus ombros com força e fizeram com que ela se virasse.


  Cristo! — exclamou Pter suavemente, enquanto seus olhos estudavam o rosto dela. — O que, em nome dos céus, aconteceu antes de eu chegar?


  Nada — respondeu ela, trêmula. — Eu esperava uma reacão adversa do meu pai, e você chegou bem no meio. — Ela levantou os olhos cheios de tristeza para ele. — Você não pode entrar no meu quarto — protestou, e ele sorriu, bastante sério.


— Se isso preocupa a sua sensibilidade enraivecida, eu abri­rei a porta assim que você se livrar desse robe e colocar um vestido de noite.


As sobrancelhas dela levantaram-se com descrença.


— Você não pode ficar aqui enquanto eu troco de roupa — disse, zangada.


— Por quê? Você não está completa mente nua debaixo dessa coisa sedosa — disse ele, zombeteiro. — E aposto que a sua roupa de baixo a cobre adequadamente... mais do que aquele biquini pequeno e delicioso que você estava usando, outro dia.


— Vá embora! — A voz dela saiu num sussurro furioso, e a expressão dele tornou-se sardônica.


— Troque de roupa, Mariana, ou ficarei tentado a ajudá-la. — Sem mais uma palavra, ele foi até o guarda-roupa e abriu a porta com força, escorregando cabides de um lado para o outro e fazendo uma inspeção rápida nos vestidos, antes de tirar um vestido de jérsei de seda .— Use este aqui — ordenou. — Combina com seus olhos.


Ela o encarou furiosamente, lágrimas de frustração apare­cendo em seus olhos e, quando ele deu um passo à frente, na direção dela, Mariana arrancou o vestido das mãos dele e virou-se, dando-lhe as costas.


— Você é um bruto — acusou, odiando-o —, e uma criatura desumana! — O robe escorregou dos seus ombros e ela passou o vestido pela cabeça, puxando-o para baixo com movimentos rápidos e zangados. Sua mão levantou-se para fechar o zíper nas costas, e encontrou os dedos dele no fecho. Ela emitiu uma exclamação de raiva.


— Calma, piccina! — advertiu Peter. — É melhor que se lembre de sorrir de maneira atraente, senão o abraço que compartilhamos tão convincentemente e minhas palavras cuidadosas para seu pai não terão servido para nada. Deixe o cabelo solto — pediu Peter em voz baixa, e ela lhe dirigiu um olhar frio antes de ir até o armário para tirar um par de sandálias.


— Estou pronta.


Os olhos dele a estudaram, rápida e analiticamente.


— Com a sua aparência, ninguém acreditaria que o resultado foi conseguido em menos de dez minutos. Diremos boa-noite ao seu pai e, em seguida, poderemos sair. — Sua expressão se endureceu levemente quando ele percebeu o teve tremor dos lábios dela. — Você pode voltar aos seus histerismos fe­mininos quando estivermos em segurança. Agora, sorria — ordenou suavemente e, pegando o braço dela, abriu a porta.


Em algum ponto do corredor, Mariana conseguiu juntar um certo controle e, quando entraram na sala de estar, segundos mais tarde, armou-se de um sorriso convincente. Se prémios fossem dados para isso, ela certamente receberia um Oscar!


— Até logo, papai. — Ela debruçou-se para a frente e beijou seu rosto. — Acorde-me antes de sair para o trabalho, amanhã de manhã. Tomaremos café juntos e conversaremos.


Ela percebeu vagamente que Peter murmurou alguma coisa para Joe e, em seguida, estavam fora do apartamento. O Alfa-Romeo estava estacionado no pátio, e Mariana ficou parada em silêncio enquanto Peter destrancava a porta.


Uma vez sentada em segurança, ele fechou a porta com força e deu uma volta pelo carro, para escorregar para trás do volante. Não ligou o motor imediatamente e, debruçando-se na direção dela, colocou a mão no porta-luvas e tirou uma pequena caixa de jóias.


— Sua mão, por favor. — Quando ela se recusou a obedecer, ele esticou a mão e pegou seu pulso com força para colocar no dedo dela o anel que tirara da caixa.


  Eu não quero nenhum anel — gritou ela desesperada, não querendo nem olhar para a jóia.


  É tarde demais para pensar em mudar de idéia.


— Deus do céu, eu devo estar louca! — murmurou ela, piedosamente.


— Sem minha assistência — começou Peter duramente —, seu pai será forçado a desistir do apartamento, do carro... — Ele continuou, com crueldade: — Socialmente, ele se tornará um marginal... abandonado por aqueles que, até agora, têm sido chamados de amigos.


Mariana estremeceu com a figura cruel que ele estava lhe descrevendo.


  Quero que você saiba com certeza, Peter Lanzani, que, se não fosse pelo meu pai, eu teria enorme prazer em mandá-lo para o inferno!


  Você sempre se opõe tanto a todos os homens? Odiando aquele cinismo divertido, ela recorreu à falta de educação.


  Só a você.


  Meu Deus! — disse Peter, preguiçosamente. — Você é uma jovem cheia de espinhos... um verdadeiro porcospino, para dizer a verdade.


  Você é um diabo!


— É o que você parece gostar de me dizer. — Ele esticou a mão e ligou o motor. — Talvez uma boa refeição melhore o seu humor.


 


piccina* Tem o significado de pequena.



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Autor(a): latinamica

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Durante um momento, ela se sentiu estranhamente arrependida. Fosse lá que tipo de homem ele fosse, conseguira manter sua parte da promessa — acalmando seu pai, e até indo tão longe a ponto de presenteá-la com um anel de noivado, para o bem das aparências. — Os últimos dias não têm sido muito fáceis ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1584



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  • hellendutra Postado em 25/11/2012 - 03:34:42

    AI QUE LINDOS NEM ACREDITO QUE SE RESOLVERAM foi maravilhosa a web parabens.

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

    Amei o capitulo final foi perfeito, finalmente eles se revolveram. A wn foi maravilhosa parabéns!!

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

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