Fanfics Brasil - Capítulo 4 - Parte 2 Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada.

Fanfic: Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 4 - Parte 2

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O medo foi substituído por raiva no momento em que a mão dele começou a descer, e ela virou o rosto, lutando com toda sua força para escapar do abraço. Não que isso a ajudasse em alguma coisa, pois Peter impediu cada tentativa com uma fa­cilidade notável, e sua risada suave perto da orelha de Mariana foi a última gota.


— Oh! — exclamou ela furiosamente, detestando-o com todas as suas forças. — Você é selvagem! — acusou, profundamente cansada, enquanto a boca dele continuava no seu caminho ex­ploratório, tocando as profundezas delicadas sob sua garganta, a corda pulsante no lado do seu pescoço, antes de correr para cima, para beijar sua orelha. — Solte-me — implorou ela, ten­tando desesperadamente soltar as mãos que estavam presas atrás de suas costas. Seus ombros e braços estavam começando a doer com a tensão muscular, e seus seios levantavam e abai­xavam rapidamente.


— Por que lutar contra mim, piccina? Você se cansará antes de começarmos.


— O que você esperava? — perguntou ela, amarga, enquanto suspirava profundamente. — Um carneirinho dócil e ameno?


— Se eu tivesse desejado uma companheira assim, não teria dificuldade em escolher — assegurou Peter divertido, enquanto a levantava nos braços calmamente e a carregava na direção da cama.


— Eu o odiarei — ameaçou Mariana furiosamente, tendo uma risada divertida como resposta. Suas costas tocaram a maciez do colchão, e ela começou a lutar com todas as energias que possuía, no momento em que o peso dele prendeu seu corpo.


Nada o comoveu. Nem mesmo os pedidos ou as ameaças furiosas de Mariana, e o único momento de satisfação dela veio quando conseguiu soltar sua boca da dele por um segundo curto, o suficiente para enterrar os dentes nos ombros fortes à sua frente.


O palavrão abafado que ele soltou foi uma doce vingança, mas só momentânea, pois Peter lhe devolveu a mordida numa parte muito mais macia e vulnerável de seu corpo.


Mariana deu um gemido chocado de dor e raiva, e empurrou as mãos contra o peito dele, num esforço de causar-lhe mais dor. Quando seus dedos encontraram uma massa de cabelos, ela apertou os dedos e puxou com força!


— Gata! — acusou ele seriamente. — Você não é nenhuma donzela virgem, você mesma admitiu isso. — A voz dele estava dura e totalmente fria, e o grito desesperado de protesto que ela ia soltar morreu na sua garganta quando a boca dele desceu impiedosa mente sobre a sua.


Oh, Deus do céu! A tolice do que dissera num momento de raiva lhe custaria caro, e sua fúria aumentou quando ele tentou, com uma persuasão cruel, evocar alguma resposta nela, até que, exausta, Mariana abandonou-se ao céu e ao inferno da sua possessão.


Mais tarde, ficou deitada ao lado dele, aconchegada contra o corpo forte que, mesmo no sono, recusava a lhe permitir qualquer liberdade. Com um movimento leve, o braço de Peter se apertava em volta do seu corpo. Finalmente, ela caiu num sono irriquieto, no qual vários demônios perseguiam e atormentavam sua mente. Acordou nas primeiras horas da madrugada.


Seu corpo todo doía e ela ansiava por um chuveiro. Caute­losamente, mexeu-se um centímetro ou dois na direção da bei­rada da cama e, em seguida, gradualmente, livrou-se do braço pesado de Peter. Graças a Deus, ele não acordou e ela conseguiu levantar-se.


O contato do sabão e da água contra sua pele provocou sensações elétricas de uma maneira quase sensual. Com algo parecido com raiva, esfregou o corpo com força, debaixo do chuveiro, até que sua pele ficou brilhante e rosada da cabeça aos pés. Foi só então que Mariana completou sua toalete e voltou silenciosamente para a cama.


O aroma sutil de café fresco, parado no ar, e combinado com o cheiro delicioso de bacon grelhado e torradas fez com que Mariana acordasse.


A princípio, não teve certeza de onde estava, mas, em se­guida, a memória voltou, trazendo a dura realidade à sua ca­beça. Vagarosamente, ela virou-se e levantou a cabeça. Não havia sinal de Peter, e um olhar rápido para seu relógio revelou que já era tarde — alguns minutos depois das dez, para ser exata. Para seu próprio espanto, ela tinha conseguido dormir.


Saindo da cama silenciosamente, pegou roupa de baixo limpa, uma saia e uma blusa e, apressadamente, tirou a camisola. Graças a Deus, o dia a sua frente era bastante longo até que a escuridão caísse novamente, obrigando-a a encarar o destino que a noite lhe traria. Era revoltante! Como as mulheres podiam suportar tais indignidades era algo que ela não podia compreender!


Desdenhando o uso de qualquer maquilagem, passou um pente pelo cabelo e decidiu que sua aparência não estava tão má. Em seguida levantou o queixo, suspirou profundamente e, determinada, foi até a cozinha.


A figura grande de Peter estava lá e um olhar rápido foi tudo o que Mariana precisou para que seu pulso se acelerasse num ritmo alarmante. Puro nervosismo, pensou, mal-humora-da. Vestido com calças de suedine cinza e uma camisa esporte, azul-marinha, ele projetava um magnetismo físico impossível de ignorar.


  Buon giorno.


Ele devia ter ouvido quando ela entrou na cozinha e, depois de uma pausa momentânea, Mariana fez um comentário abafado:


— Quer que eu sirva o café? — Ela tinha que fazer alguma tentativa de parecer normal.


  Por favor. Estou precisando de uma xícara.


Era impossível descobrir como ele estava se sentindo, pela sua voz, concluiu cautelosamente, enquanto se aproximava da mesa. Com o canto do olho, ela o viu desligar o fogão e transferir o conteúdo da frigideira para dois pratos.


— Eu não estou com muita fome — aventurou-se a dizer, vendo a quantidade de comida que ele colocara no prato à sua frente.


  Coma, Mariana — ordenou ele, enquanto se sentava na ca­deira do lado oposto.


Imediatamente, sua raiva começou a crescer outra vez.


— Você certamente me permitirá escolher a quantidade de comida que quero comer, não?


O olhar dele foi desconcertantemente nivelado.


  Se você precisa discutir, pelo menos espere até que eu tenha terminado o café da manhã.


  Por quê? — perguntou ela, suavemente. — Você não funciona muito bem com o estômago vazio?


Os olhos dele, vivos e levemente cínicos  estudaram seus traços vagarosamente, fazendo-a corar.


— Você está bastante abatida, Mariana — disse ele com certa preguiça.


  Sem dúvida, depois de ontem à noite!


— Você esperava um beijo inocente e mais nada? Mariana encontrou seu olhar com dificuldade.


  Não havia necessidade de ser tão... animal.


As sobrancelhas dele levantaram-se numa expressão zombeteira.


  Você disse ter experiência — disse ele secamente —, e lutou como uma gata do mato. Se soubesse que era virgem, teria tomado cuidado para que sua iniciação fosse menos... desinibida.


— Perdoe-me se não acredito em você!


  Podia ter sido pior — declarou Peter cinicamente, e ela tremeu sem querer.


— Vou tomar o café no terraço. — Ela precisava afastar-se daquele homem detestável e cínico — mesmo por apenas dez minutos.


  Eu a aconselharia a comer alguma coisa. Viajar com o estômago vazio pode ser muito desconfortável.


Seus olhos encontraram os dele relutantemente.


  Nós não vamos ficar aqui?


— O que você pensou que eu tinha em mente, mia sposa? Quatro dias atrás de portas fechadas e uma luta contínua no quarto? — Seus lábios curvaram-se num sorriso provocante. — Pela sua cor, vejo que foi exatamente isso que você pensou. Não tente o diabo que tenho em mim, querida — advertiu implacavelmente. — Você já provocou a minha paciência mais de uma vez, e achou as consequências desagradáveis. Vá e tome o seu café. — acrescentou, bruscamente. — Você encon­trará o jornal diário em cima da mesa... não há dúvida de que as palavras impressas são preferíveis à minha companhia.


Mariana pegou sua xícara e escapou pela porta de correr que dava para o terraço, sem olhar para trás.



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Autor(a): latinamica

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1584



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  • hellendutra Postado em 25/11/2012 - 03:34:42

    AI QUE LINDOS NEM ACREDITO QUE SE RESOLVERAM foi maravilhosa a web parabens.

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

    Amei o capitulo final foi perfeito, finalmente eles se revolveram. A wn foi maravilhosa parabéns!!

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

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