Fanfics Brasil - Capítulo 4 - Parte 3 Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada.

Fanfic: Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 4 - Parte 3

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O calor do sol acariciou seu rosto e o ar tinha um cheiro fresco e limpo, quando tirou uma cadeira debaixo da mesa trabalhada em ferro. Desdobrando o jornal, leu os títulos rapidamente, ten­tando concentrar-se nos artigos enquanto tomava o café.


Uma meia hora mais tarde, as malas estavam prontas, es­perando uma ao lado da outra, perto da porta. Mariana olhou para cima quando Peter entrou no quarto.


— Pronta?


Ela concordou silenciosamente com a cabeça e viu quando


ele pegou uma mala com cada mão.


— Vou colocá-las no porta-malas e, depois, entregar a chave na recepção. Espere por mim no carro.


  E se eu ficar tentada a dirigir, indo embora sem você? — As palavras provocantes saíram de sua boca antes que ela pudesse impedi-las, e quase se encolheu sob o olhar duro que ele lhe lançou.


  Puxa vida, você está perversa esta manhã. — Sua voz estava infinitamente perigosa, e Mariana imaginou por que ela reagia assim, por que estava tomando um caminho tão certo para a sua própria destruição. Era quase como se um gênio do mal tivesse conquistado seu raciocínio.


— Para onde eu escaparia? — argumentou, com uma lógica incrível. — Estou num país estranho e as passagens de avião estão com você. — Ela riu com um pouco de amargura. — Eu poderia pedir ajuda à polícia. Que história... já posso imaginar as manchetes... "Noiva fugitiva procura refúgio; noivo a per­segue". E você perseguiria, não, Peter? Afinal de contas, sou eu quem asseguro a paz do meu pai. Pobre papai... se ele soubesse!


  Entre no carro, Mariana, antes que eu faça alguma coisa da qual me arrependa mais tarde. — Havia algo terrivelmente ameaçador no seu tom, que prometia futuros horríveis a qual­quer um que fosse suficientemente tolo para ignorá-lo.


Durante mais de duas horas, Mariana ficou em silêncio com-pleto, sem aventurar-se a fazer nenhuma tentativa de conver­sar para aliviar a tensão da viagem. Uma vez, uma risada espontânea apareceu em seus lábios, quando as brincadeiras de um pequeno bezerro com sua mãe lhe pareceram um espe-táculo divertido demais para ser ignorado. Esquecendo mo­mentaneamente sua briga, virou-se para ele para chamar sua atenção, mas um olhar para aqueles traços sérios foi o suficiente para terminar até com um começo de divertimento.


O campo era atraente, com morros que se elevavam gentil­mente e muitos pastos verdes, cercas arrumadas prendendo uma variedade alternada de gado e rebanhos.


Uma fome enorme começou a crescer no fundo do seu es­tômago, uma lembrança vívida da sua recusa teimosa em tomar o café da manhã. Ela queria perguntar para onde estavam indo, quando deviam chegar, e quanto tempo ficariam. E, es­pecialmente, quando comeriam!


  Você está com fome?


  Se eu disser que sim, você não dirá: "Eu a avisei"? — perguntou Mariana.


— Estamos quase chegando — respondeu Peter calmamente, e ela não pôde resistir à vontade de perguntar:


  Para onde estamos indo?


Um pequeno sorriso curvou os lábios dele.


  Rotorua, um lugar de veraneio para turistas, renomado tanto pela sua cultura maori como por ser um dos únicos lu-gares do mundo onde a superfície da terra é mais fina. Por essa razão, é um lugar rico em piscinas minerais e piscinas de lama fervente. Você não está sentindo o cheiro da fumaça sulfurica?


Mariana enrugou o nariz.


— Então é esse o cheiro? — Ela não conseguiu decidir se era agradável ou não. Sem dúvida, teria que se acostumar.


Dentro de pouco tempo, eles estavam passando pela rua principal, e ela olhou à sua volta com interesse.


  O hotel fica bem em frente aos Jardins — informou Peter, olhando rapidamente para ela. — Nós faremos o registro e depois procuraremos algum lugar onde possamos comer.


O quarto deles era um dos vários construídos em volta de um pátio interno, no qual havia uma grande piscina com água clara como crista! brilhando debaixo do sol. Mariana olhou para ela com inveja, determinada a passar algum tempo no frio refrescante, antes do dia terminar.


Uma rápida aplicação de batom, um pente passado casual­mente pelo cabelo, e ela estava pronta para almoçar.


No restaurante adjacente ao hotel, Peter pediu vinho, que Mariana recusou, preferindo começar, com um apetite enorme, pela deliciosa salada de presunto que foi colocada na sua frente. Seguida de frutas frescas, foi uma refeição muito agradável.


— Vamos fazer uma excursão por Whakarewarewa? Mariana olhou para o marido por cima da xícara de café e, em seguida, colocou-a novamente no pires e sacudiu os ombros negligentemente.


— Como você quiser.


Os olhos de Peter estreitaram-se.


  Daremos uma volta pelos Lagos amanhã e visitaremos uma ou duas fontes para turistas. Depois, eu pensei que po­díamos dirigir até o lago Taupo e seguir para o norte, na segunda-feira. A baía das Ilhas é especialmente pitoresca, e fa­remos uma parada em Auckland ao meio-dia... tenho certeza de que você gostará de um tour pelas lojas da cidade.


  Certo! Eu o persuadirei a gastar muito dinheiro para comprar tudo que eu gostar — respondeu levemente.


— Você acha que eu deveria comprar mais uma mala?


— Seria uma boa idéia — concordou Mariana docemente, e viu o seu sorriso zombeteiro.


— Se você não fizer nenhuma objeção, vou nadar um pouco— declarou Mariana, assim que entraram no quarto do hotel, um pouco depois das cinco horas. O clima era um pouco mais fresco que o de Sídnei, mas, mesmo assim, estava muito calor.


  Por que eu deveria? — perguntou Peter, enquanto ela tirava um biquini da mala. — Talvez eu até a acompanhe.


— Você pode ficar na beirada da piscina — ela não resistiu à provocação enquanto segurava os dois pedaços de tecido, mínimos, na mão.


— Um efetivo cão de guarda?


— Por alguma razão, não consigo imaginá-lo dando braçadas numa piscina — retrucou ela secamente, e ouviu sua risada suave.                                  


  Não? Com trinta e sete anos, ainda não estou com um pé na cova — respondeu ele, e Mariana fez uma careta.


  Você nunca foi jovem, Peter Lanzani. Tenho certeza de que veio a esse mundo depois de viver, ao máximo, num outro. Isso está claro nos seus olhos. Não há nada que você ainda não tenha experimentado, não? — terminou ela, com um pouco de amargura.


— Sou um homem feito pelas minhas próprias mãos, querida— declarou ele, irônico, encostando-se com negligência contra a soleira da porta — Meus pais morreram com uma diferença de meses, entre um e o outro, quando eu ainda era um simples menino. Minha irmã foi criada pelas boas Irmãs Católicas, e eu trabalhei dia e noite para qualquer pessoa que quisesse me empregar. Nas entranhas da terra, em navios de carga, em pranchas de construção... em quase todos os países da Europa Ocidental. Quando eu não estava trabalhando, estava estu­dando... Matemática, Línguas. Quinze anos atrás, Angelina e eu emigramos para a Austrália. Trabalho duro e uma série de bons investimentos me tornaram um homem razoavelmente rico — concluiu, com uma medida de cinismo.


— E sua irmã — Mariana não pôde deixar de perguntar, curiosa. — O que aconteceu com ela?


— Ela está casada e muito feliz, com três filhos: de quatro anos, dois anos, e seis meses. Eu sou um tio devotado — in­formou zombeteiramente —, e um visitante frequente à casa deles em Surfers Paradise. Nós passaremos o Natal lá.


Ela digeriu essa informação e em seguida aventurou-se, vagarosamente:


  Sua irmã sabe sobre mim?


— Ela ficará contente por alguém ter conseguido, pelo me­nos, persuadir-me a levar uma vida de respeitabilidade — disse ele secamente e um sorriso sério curvou seus lábios. — Sem dúvida, ela começará a contar os meses até que a transforme­mos numa titia.


Mariana sentiu a onda de rubor tingir suas faces e, abrupta­mente, virou-se, dizendo numa voz levemente abafada:


— Eu vou nadar um pouco.


— Estarei com você em alguns minutos — disse Peter sua­vemente, seu sorriso alargando-se quando ela pegou uma toalha e saiu rapidamente do quarto.


A água estava deliciosamente fresca e Mariana emergiu de um mergulho profundo para alisar o cabelo e deixar que o excesso de água escorresse do seu rosto. Fora alguns hóspedes tomando algum drinque antes do jantar, a piscina e a área em volta estavam quase desertas.


Uma figura escura quebrou a água, e Mariana virou-se para ver Peter perto dela. Um impulso repentino fez com que mer­gulhasse rapidamente e se dirigisse para o outro canto da pis­cina, e por alguns breves segundos ela pensou que seus esforços para escapar dele haviam sido bem-sucedidos. Mas um aperto no seu tornozelo e um puxão duro para baixo provaram que estava errada. No segundo seguinte, ela foi puxada para de­baixo da superfície, para ser segurada, ali, por um abraço de ferro em volta de sua cintura. O peso da água zombou de qualquer esforço que fizesse para se ver livre, e Mariana exclamou indignada, quando subiram à tona juntos:


— Oh! De todas as...


  Dar umas braçadas... foi o que você disse? — provocou Peter, os olhos brilhando com uma risada diabólica. Imediata­mente, ela tentou se vingar.


Mas todas as tentativas foram em vão. Profundamente can­sada, ela encheu uma mão de água e jogou-a rapidamente no rosto dele. Um murmúrio escapou dos seus lábios um instante antes dele descer a boca sobre a dela, e Mariana lutar com raiva, odiando-o novamente.



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Autor(a): latinamica

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O beijo foi um castigo provocante e deliberadamente evoca­tivo. Quando ele levantou a cabeça, o rosto de Mariana estava corado e seus olhos brilhando de raiva. — Há pessoas olhando! — sussurrou cheia de ressentimento, e Peter simplesmente riu. — Você não se importa? — perguntou ela, escandalizada. —  Ah, p ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1584



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  • hellendutra Postado em 25/11/2012 - 03:34:42

    AI QUE LINDOS NEM ACREDITO QUE SE RESOLVERAM foi maravilhosa a web parabens.

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

    Amei o capitulo final foi perfeito, finalmente eles se revolveram. A wn foi maravilhosa parabéns!!

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

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