Fanfics Brasil - Capítulo 4 - Parte 4 Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada.

Fanfic: Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 4 - Parte 4

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O beijo foi um castigo provocante e deliberadamente evoca­tivo. Quando ele levantou a cabeça, o rosto de Mariana estava corado e seus olhos brilhando de raiva.


— Há pessoas olhando! — sussurrou cheia de ressentimento, e Peter simplesmente riu. — Você não se importa? — perguntou ela, escandalizada.


  Ah, piccina — zombou ele gentilmente —, o que há de tão terrível num marido beijando sua esposa?


— Estamos dando um espetáculo público — sussurrou ela, furiosa. — Solte-me!


Com uma risada abafada, ele permitiu que ela escapasse, e Mariana nadou até o lado da piscina com braçadas rápidas, saindo da água com um movimento elegante.


Quando alcançou o quarto, Peter estava só um passo atrás dela e, uma vez dentro, ela o olhou, cansada. Ele era imprevisível.


— Devo usar o chuveiro primeiro?


— Não há dúvida de que o seu sentido de modéstia ficaria ofendido se eu sugerisse que tomássemos banho juntos — res­pondeu ele preguiçosamente, com uma malícia deliberada. Mariana reprimiu uma resposta furiosa.


Só a coragem fez com que Mariana escolhesse o vestido de noite mais sofisticado do seu guarda-roupa e passasse um tempo considerável esforçando-se com a maquilagem, apesar do cabelo preso num coque no alto da cabeça. Ela tinha esquecido de trazer o secador, e o comprimento do cabelo não permitia que secasse rapidamente.


  Puxa! — disse Peter preguiçosamente, com apreciação, deixando os olhos passearem vagarosamente sobre seu corpo. — Pela sua roupa glamourosa, imagino que queira jantar num lugar elegante.


Mariana forçou-se a encontrar o seu olhar.


— Por que não? — respondeu levemente. — Pretendo apro­veitar ao máximo as minhas curtas férias da cozinha!


  Eu não me casei com você para ter uma cozinheira — retrucou ele.


  Nós sabemos por que você se casou comigo — declarou ela, secamente. — O que alivia é que não será para sempre.


  Eu me lembro claramente de ter afirmado que nosso arranjo seria permanente — declarou Peter suavemente. — Se eu quisesse uma união transitória, não teria insistido em algo tão compremetedor como o casamento.


  Nunca dará certo — gritou ela, desesperada.


— Você tem tanta certeza... tão cedo?


— Eu não gosto de você — vociferou ela. — Como podemos compartilhar uma existência pacífica?


— Venha, mia sposa — disse ele sarcasticamente, pegando o braço dela. — Jantaremos juntos num dos melhores restaurantes e deixaremos que os amanhãs se resolvam por si próprios.


 


  Gostaria de dançar?


Mariana lançou um olhar hesitante para Peter, sobre a beirada do copo. Eles haviam comido uma refeição excelente, consumido uma garrafa de vinho, e agora estavam apreciando o café. Já era tarde, bem mais de onze horas, e ela se sentiu inexplica­velmente cansada. Nada lhe teria agradado mais do que sugerir que voltassem ao hotel..


— Sim — concordou, e conseguiu dar algo parecido com um sorriso enquanto ele a guiava até a pista de dança. A música era suave e vagarosa, exigindo um contato próximo.


— Uma tentativa de adiar o inevitável? — perguntou Peter zombeteiro. —Você parece muito cansada, e mais do que pronta a ir para a cama.


Mariana se enrijeceu nos seus braços e, em seguida, levantou o queixo para encontrar a expressão levemente cínica dele.


— Duvido que me seja permitido dormir — respondeu, cheia de ressentimento. — Será que terei que pagar os juros sobre a dívida do meu pai todas as noites?


Fez-se um silêncio espantoso, que pareceu estender-se por segundos sem fim, até que ela sentiu vontade de gritar, de tanta tensão nervosa. Santo Deus, o que estava acontecendo com ela?


Como numa nuvem, ela se viu sendo levada de volta para a mesa, onde Peter pegou seu xale e acertou a conta, acompanhando-a, em seguida, para o ar fresco da noite. Tomaram o carro e rapidamente chegaram de volta ao hotel.


Uma vez dentro do quarto, ela o precedeu até a sala e vi-rou-se para encará-lo, com cansaço. Os olhos dele estavam es­curos e deliberadamente enigmáticos, tornando impossível jul­gar o seu humor.


— Eu não tenho medo de você — proclamou Mariana, corajo­samente. Mentirosa? Então, por que estava tremendo?, pensou.


  Mas devia ter — retrucou Peter, seriamente. — Por um momento você esteve perigosamente perto de sentir a fúria do meu temperamento. — Ele atravessou o quarto com uma fluidez parecida com a de um gato e parou alguns centímetros à frente dela. Em seguida, esticando uma mão, pegou seus ombros.


Mariana sentiu um tremor correr por toda sua espinha quando a boca de Peter desceu sobre a sua, forçando-a a abrir os lábios num beijo deliberadamente punidor. Exatamente no momento em que ela pensou que esse beijo continuaria para sempre, o humor dele mudou, e seu toque tornou-se sensual, enquanto seus lábios procuravam o ponto sensível na base do pescoço dela. descendo em seguida pelo profundo decote em "V" do seu vestido, para a parte exposta entre seus seios. Qualquer tentativa de escapar daquele abraço foi em vão. Havia um calor estranho invadindo os  membros inferiores de Mariana quando a boca de Peter voltou para cima, a fim de reclamar a atenção dos seus lábios. Desta vez, não houve nem um pouco daquela pressão cruel, Quente e perturbadoramente explorador, ele provocou nela uma resposta que Mariana foi incapaz de reprimir.


Uma leveza estranha parecia tomar conta de seu corpo, e ela percebia levemente que, de alguma forma, haviam progre­dido desde a sala até o dormitório. Mas, no momento em que ele abriu o zíper comprido do seu vestido de noite, Mariana teve um desejo instintivo de tentar sair dos braços dele. Suas mãos empurraram o peito de Peter enquanto seu pânico crescia, e ela desviou o rosto num esforço de se livrar daqueles lábios quentes e sedutores.


Peter permitiu que ela desse um passo para trás, enquanto suas mãos escorregavam para a cintura dela. Mariana não pôde escapar completa mente e viu um brilho de humor no olhar preguiçoso que ele lhe deu.


— Não há um centímetro do seu corpo que meus lábios ainda não tenham explorado — disse ele preguiçosamente, segurando suas mãos enquanto tirava o vestido pelos ombros, deixando-o cair no tapete. — É tarde demais para fingir resistência.


— Você é detestável! — gritou ela furiosa, quando ele abriu os ganchos de seu sutiã, jogando-o para o lado.


— Você se casou com um homem — provocou ele suavemente —, e não com um rato sem força que imploraria os favores de sua esposa.


— Um bruto insensível e... impiedoso! — acusou Mariana, fazendo força para soltar as mãos, presas atrás das costas. Não que isso ajudasse muito, pois sua força não era páreo para a dele.


— Que toma o que deseja, não é? E eu desejo você, piccina. Quero sentir a doçura de mel que há em você, e quero senti-la tremer em meus braços.


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Amanhã a noite posto mais, agradeço todos os comentários e espero mais comentários s2



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Autor(a): latinamica

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    — Mas eu não quero você! — assegurou ela veementemente, ficando sem fôlego com o esforço. — Ah, Mariana — zombou ele —, há alguns momentos você res­pondeu que sim, involuntariamente. Admita, se tiver coragem. — Você é um demônio arrogante e... nojento! & ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1584



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  • hellendutra Postado em 25/11/2012 - 03:34:42

    AI QUE LINDOS NEM ACREDITO QUE SE RESOLVERAM foi maravilhosa a web parabens.

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

    Amei o capitulo final foi perfeito, finalmente eles se revolveram. A wn foi maravilhosa parabéns!!

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

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  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

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  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

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