Fanfics Brasil - Capítulo 5 - Parte 4 Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada.

Fanfic: Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 5 - Parte 4

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Sua coleção de vestidos de noite era adequada, mas um deles, em particular, era maravilhoso. De crepe fino, branco-cremoso, abraçava seus seios, dividia e curvava em volta do seu pescoço, deixando as costas nuas até a cintura. A saia caia em dobras macias até os tornozelos e, junto com esse vestido, usou uma estola de seda, de franjas compridas, enrolada em volta do pescoço, com as pontas jogadas para trás. A vestimenta completa era extremamente simples, mas luxuosa.


O jantar provou ser um acontecimento consideravelmente mais importante do que Mariana imaginava, com não menos de vinte convidados. Juntos, eles ocuparam duas mesas grandes num canto escondido de um dos restaurantes exclusivos de Sídnei.


Um pequeno sentimento de prazer correu pela espinha de Mariana quando seu olhar parou sobre a figura soberbamente vestida do seu marido. Ele parecia incrivelmente atraente — chamativo, pensou ela. Ele era duro demais para ser considerado atraente, possuindo um nariz bem esculpido e as estruturas ósseas largas, típicas da sua raça. Sua boca era larga, os lábios moldados sen­sualmente quando se curvavam um pouco nos cantos. Acrescen­tado a tudo isso, havia um quê de arrogância, uma segurança que a riqueza invariavelmente proporcionava, fazendo com que o efeito total fosse de masculinidade dinâmica.


Mariana descobriu, pela conversa, que a maioria dos homens eram executivos. Era evidente que a notícia do casamento de Peter se espalhara rapidamente, e ela estava consciente da especulação e da curiosidade levemente disfarçada de muitas das mulheres presentes. Enquanto a noite progredia, ela se sentiu estranha­mente vulnerável como um carneiro entre os leões!


— Você está quieta — disse Peter, inclinando-se na direção dela. — O que está se passando dentro dessa sua cabecinha?


Mariana deu um sorriso tímido.


  Pelo número de olhares que tenho recebido, você deve ter uma vida social bastante intrigante!


A expressão dele assumiu aquele ar de diversão cínica.


  Tudo trabalho, nenhum divertimento...


— É claro! Como você mesmo diz, um solitário! A causa de tantos olhares curiosos deve ser porque eu não possuo a so­fisticação das suas acompanhantes habituais.


— Coma a sua sobremesa, Mariana— ordenou ele secamente, e Mariana lançou-lhe um sorriso bastante doce.


  Por que, querido, não sou suficientemente doce?


— Você está fazendo um jogo muito perigoso — advertiu ele, suavemente.


— E devo desistir? — perguntou ela, com aparente inocência.


— Mas,Peter! — disse uma voz, levemente reprovadora. — Será que você vai negar atenção aos velhos amigos?


Mariana olhou para o outro lado da mesa e encontrou o olhar abertamente zombeteiro de uma mulher cujo nome, no mo­mento, lhe escapou. Um nome estranho e levemente exótico... Cannela, era isso! De cabelos escuros, pele bem morena e um corpo quase voluptuoso, a mulher obviamente estivera fazendo tudo para chamar a atenção de Peter, desde o início do jantar.


— Cannela, perdoe-me — disse Peter, preguiçosamente. — É que eu acho minha mulher irresistível. — Ele esticou uma mão e seus dedos acariciaram a face de Mariana levemente. — Dance comigo, querida — falou suavemente, e seus olhos as­sumiram um certo brilho quando viram a indignação dela. Com aparente indolência, ele ficou de pé e segurou sua mão.


Mariana permitiu que ele a levasse até a pista de dança e, quando Peter a prendeu entre os braços, ela perguntou, furiosa:


— Você tem que me segurar tão perto? — Em seguida, sua raiva aumentou, porque ele se inclinou e beijou-lhe a boca, Era um selo de possessão, por mais curto que fosse o beijo, que continuou queimando seus lábios muito depois de terem dado uma volta pela pista de danças.


  Eu acho que você é um perfeito inimigo! — sussurrou com força, quando ele não demonstrou nenhuma inclinação em voltar para a mesa.


— Esse seu vestido é encantador — observou ele, divertido, e Mariana encolheu-se um pouco quando a mão dele começou a explorar suas costas nuas, preguiçosamente. — Você está usan­do alguma coisa por baixo?


  É claro! — replicou, dando-lhe um sorriso cínico. — Minha pele.


A risada abafada de Peter a enfureceu e ela levantou a cabeça para olhá-lo, cheia de raiva.


  Calma, querida — advertiu ele, suavemente. — O que meus amigos pensarão se você fizer uma cena temperamental e infantil?


— Eu não sabia que era temperamental, até conhecê-lo! — silvou ela, furiosamente. — Quanto aos seus amigos... a maioria daquelas mulheres gostaria de me ver morta!


— Ah, será que você não está com ciúme?


  Não — negou ela, com a voz rouca, e lutou nos seus braços, até descobrir que eles haviam se tornado algemas de aço segurando sua prisioneira. — Eu gostaria de ir para casa — implorou, com voz firme. — Estou ficando cansada de todos esses olhares especulativos...


— Minha querida Mariana, você está exagerando.


 


Já era quase meia-noite quando finalmente foram embora. Depois de quase duas horas de sorrir e participar de conversas educadas, Mariana  sentia-se como se seu rosto fosse quebrar! Uma vez no carro, sentou-se perto da porta, o mais longe possível do marido detestável. Não tentou falar nenhuma vez e a viagem de vinte minutos foi feita em completo silêncio.


Dentro da casa, subiu as escadas correndo, com a intenção de escapar, mas Peter entrou no quarto alguns segundos depois dela e sua expressão era tudo, menos simpática.


— Você está se comportando como uma criança mimada que precisa de uma surra — começou a dizer, duramente. — Parece que seu pai negligenciou tristemente uma parte da sua educação.


  Ora, vá para o inferno!


Durante um minuto terrível, Mariana pensou que Peter ia esbo­feteá-la, e encolheu-se involuntariamente. Seria tolo lutar com ele, mas ela se sentiu tentada por alguma coisa que não conseguiu definir. Algum demônio dentro dela, que queria gritar e bater, fazendo com que perdesse todo e qualquer raciocínio lógico.


Dio santo! — murmurou Peter suavemente, puxando seu corpo resistente para perto dele. Um braço a manteve imóvel desde o ombro até as costas, enquanto a outra mão subiu para segurar sua cabeça com força.


A boca de Peter esmagou a dela, punindo-a até que Mariana achou que não aguentaria mais nenhum minuto. Em seguida, ele a afastou com um braço, mas continuou a segurá-la. Havia lágrimas brilhando como diamantes nos seus olhos, fazendo com que parecessem enormes piscinas azuis num rosto que se tornara incrivelmente pálido. Seus lábios estavam machucados e inchados, e ela sentiu o gosto do sangue nos lugares onde Peter  enterrara seus dentes.


— Eu me recuso a ser julgado pelas vulgaridades da sua imaginação fértil — disse ele, cruelmente.


— Eu... eu não me importo se você dormiu com cem mulheres diferentes — gritou Mariana amargamente, passando a ponta da língua pelos lábios que estavam tremendo.


— Você, minha doce idiota, é mais criança do que mulher — murmurou ele, com exasperação.


  Eu gostaria de ser!


— Para poder dormir sozinha e ter sonhos doces? Ah, que­rida, você quer me fazer acreditar que não gosta de ser mulher, nos meus braços? — zombou, com um cinismo deliberado.


Os olhos dele estreitaram-se. Gentilmente, Peter  tocou seu lábio inferior, puxando-o para baixo, apesar dos esforços dela de afastar-se.


  Isso não foi justo da minha parte — desculpou-se ele rapidamente, enquanto a, soltava, e passou os dedos gentil­mente pelo machucado que causara. — Você tem uma boca incrivelmente suave. — Seus lábios tocaram os dela, moven­do-se levemente, e assim os de Mariana tremeram e abriram-se um pouco. Em seguida,Peter começou uma exploração gentil e excitante, fazendo com que ela se sentisse abandonada, quan­do então ele se afastou um pouco.Por um momento, Peter examinou sua expressão magoada; em seguida deu uma risada suave e levantou-a nos braços para carregá-la, com muita facilidade, na direção da cama.




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Autor(a): latinamica

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  — Você tem alguma objeção a darmos um jantar informal para alguns amigos, esta noite? Mariana  olhou para o lado oposto da mesa do desjejum e en­controu o olhar levemente indagador de Peter. Seus olhos ar­regalaram-se com uma surpresa genuína. — Não, é claro que não. Quantas pessoas você ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1584



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  • hellendutra Postado em 25/11/2012 - 03:34:42

    AI QUE LINDOS NEM ACREDITO QUE SE RESOLVERAM foi maravilhosa a web parabens.

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

    Amei o capitulo final foi perfeito, finalmente eles se revolveram. A wn foi maravilhosa parabéns!!

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

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