Fanfics Brasil - Capítulo 5 - Parte 5 Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada.

Fanfic: Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 5 - Parte 5

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— Você tem alguma objeção a darmos um jantar informal para alguns amigos, esta noite?


Mariana  olhou para o lado oposto da mesa do desjejum e en­controu o olhar levemente indagador de Peter. Seus olhos ar­regalaram-se com uma surpresa genuína.


— Não, é claro que não. Quantas pessoas você tem em mente?


— Seis, incluindo nós dois. Será que estou avisando a tempo?


— Sou uma cozinheira profissional, lembra-se? Quer alguma coisa especial, ou me dá carta branca?


— Não sou o seu patrão, Mariana — retrucou Peter, seriamente.


  Decida e dê a lista do que precisar para Carlo. Estarei em casa às seis e pedirei a nossos convidados que cheguem às sete.


Assim que Peter  partiu para a cidade, Mariana começou a pla­nejar o jantar. Informal, ele dissera. Mas, instintivamente, ela sentiu que seria posta à prova pelos seus convidados; portanto, o cardápio do jantar teria que ser especial.


Depois de pensar muito, decidiu preparar mariscos augratin, filé mignon como prato principal, e tulipe glacée como sobremesa. Preparou uma lista, verificou o conteúdo da adega de vinho, e em seguida mandou Cario à cidade, para comprar o que faltava.


Era muito agradável preparar comida para sua própria festa, algo diferente do que sentira ao cozinhar para seu pai, ou como profissional no Bufê Claude, e o tempo pareceu voar com uma rapidez surpreendente. Carlo provou ser um ótimo aju­dante e ela se sentiu completamente à vontade em sua própria cozinha. Ficou resolvido que Carlo serviria a refeição para que ela pudesse ficar livre e conversar com os convidados.


Mariana decidiu usar o vestido vermelho que Peter comprara em Auckland e, ao vesti-lo, não pôde deixar de imaginar como seriam os convidados.


— Deixe o cabelo solto, querida! Você parece uma professora quando o prende para trás.


Mariana  virou-se levemente e viu a expressão divertida de Peter enquanto atravessava o quarto, aproximando-se dela. Ele tro­cara o terno de negócios por calças de suedine e uma camisa azul-marinho, e parecia extremamente atraente. Um pequeno tremor gelado correu pela sua nuca e Mariana sentiu o desejo mais incrível de virar-se e levantar o rosto para um beijo. Se ela nem mesmo gostava dele, por que devia querer o seu abraço? Tinha que estar louca para deixar que tais pensamentos pas­sassem pela sua cabeça!


  Quem virá hoje à noite? — perguntou, um pouco sem fôlego, e não viu o pequeno sorriso que ele deu, quando ela se afastou com o pretexto de escolher um par de sapatos.


— Pietro Hampshire, que é um colega meu, e a esposa, Elaine


— disse Peter, calmamente. — Carmela Ortega e Rolf Unger. Você já conhece Carmela, não é?


Oh, sim! Quem podia esquecer uma beleza tão exótica como a de Carmela?, pensou. E sentiu seu coração se acelerar um pouco. Não havia muito sentido em tentar parecer sofisticada com Carmela presente, pois ela a reduzia ao embaraço de uma colegial com um só olhar!


  Você está muito bonita, piccina — disse Peter, preguiçosamente.


— Acho que vou tomar um copo de cherry. — Ela deu uma pequena risada e tentou sorrir. — Estou sofrendo de um leve nervosismo.


— Então vamos descer — disse Peter, pegando seu cotovelo. Mais tarde, Mariana ficou contente por ter escolhido o vestido vermelho, pois o vestido preto de Carmela era qualquer coisa, menos o "pequeno e básico vestido preto" que se guarda para uma ocasião dessas, e salientava suas curvas generosas e perfeitas.


— Carlo se saiu muito bem — cumprimentou Carmela, quan­do o prato principal foi retirado e a sobremesa colocada na mesa. Ela levantou o copo e tomou um gole generoso de vinho. — Só experimentei um filé como esse num restaurante de luxo.


Peter dirigiu um sorriso caloroso para Mariana.


— Você deve cumprimentar minha esposa. Imediatamente, as sobrancelhas de Carmela arquearam-se com descrença.


— Mariana? Céus, meu querido — murmurou —, você é real­mente muito sortudo por ter conseguido uma esposa que sabe cozinhar, além de parecer tão incrivelmente... — ela parou e sorriu para Mariana— jovem.


Elaine Nampshire lançou um olhar compreensivo para Mariana, que ferveu por dentro quando Peter deu uma risada abafada, de divertimento.


— Querido — conseguiu dizer, com uma ênfase deliberada —, quer me servir mais um pouco de vinho? — Na verdade, ela não queria tomar mais, mas precisava de alguma coisa para refrescar seu temperamento! Carmela Ortega era, posi­tivamente, uma gata!


Um pouco mais tarde, eles foram para a sala tomar café, e Mariana não pôde deixar de notar que Carmela recusou-se a ficar com Elaine, preferindo, em vez disso, juntar-se aos três homens.


— Você tem filhos? — perguntou Mariana a Elaine, e a outra mulher deu um sorriso divertido.


— Dois jovens adolescentes, que alternadamente me desesperam e me dão alegrias. Eles tiram a maior parte das minhas energias.


  Você e Pietro conhecem Peter há muito tempo?.


— Sete anos. Pietro  trabalha com Peter.


Mariana  engoliu em seco, sentindo-se levemente embaraçada.


— Eu não sabia, sinto muito.


— Minha querida, não há necessidade de se desculpar. Rolf também é empregado do seu marido. E Carmela também, ape­sar de ser de uma forma mais indireta.


— Ah, entendo.


A outra sorriu com bondade.


— Você não está casada há muito tempo. E imagino que in­formá-la sobre seus negócios não é a preocupação maior de Peter.


No geral, foi uma noite cheia de sucesso, apesar de Mariana  sentir que teria ficado mais à vontade sem a presença de Car­mela. Ficou consideravelmente irritada porque Peter parecia não notar as tentativas deliberadas de Carmela para chamar sua atenção. E, quando os convidados finalmente foram embora, ela estava uma bola fervente de fúria.


Grazie, por ter feito um jantar excelente.


Mariana lançou-lhe um sorriso bastante doce antes de precedê-lo pelas escadas.


— Estou contente por ter sido de alguma utilidade. Peter entrou no quarto e fechou a porta,


— Minha querida Mariana  — disse, divertido —, o sarcasmo não lhe cai bem. — Ele começou a andar na direção dela e Mariana saiu rapidamente, indo para o banheiro, com a intenção de evitá-lo.


— Vá, piccina — zombou, gentilmente. — Se você não estiver na cama dentro de dez minutos, irei buscá-la.


Estava ficando difícil vencer qualquer batalha contra ele. E, pior ainda, ela não tinha mais certeza se queria vencê-las. No dia seguinte, Mariana encontrou seu pai para o almoço, depois de ter telefonado para ele no trabalho, para sugerir o encontro.


Ela se sentia vagamente culpada enquanto se sentava na cadeira que um garçom atencioso segurou, e o olhar que dirigiu através da mesa fez com que seu pai desconfiasse de alguma coisa.


— Você parece uma colegial que escondeu o giz do professor e está para ser descoberta — declarou Joe. — Quer confessar?


Mariana sorriu e, em seguida, fez uma careta séria.


— Eu gastei uma quantia bastante grande do dinheiro do meu marido. Um vestido de noite novo, para ser precisa. E sapatos — concluiu.


  Peter parece ser um marido indulgente. Por que iria se importar? — perguntou Joe, brandamente.


Porque, na verdade, eu não preciso de um vestido novo, pensou. Fora uma daquelas compras impulsivas, de momento, e agora ela estava começando a se arrepender. A parte sã e lógica dela estava atônita por ter gasto mais do que um mês de salário num vestido. Em voz alta, explicou:


—Peter  me presenteou com alguns cartões de crédito esta manhã. Vamos passar o Natal com a irmã dele e sua família, e ele gosta de fazer o papel de tio benevolente. Deu-me uma lista tão comprida quanto meu braço, explicando que presentes comprar, e para quem. — Ela olhou para o pai e sentiu uma certa tristeza. — O que você fará no Natal, papai? Não será a mesma coisa sem você.


  Mariana! — repreendeu ele, rindo. — O seu lugar é ao lado do seu marido e não do seu pai. — Joe debruçou-se na mesa e pegou sua mão. — Eu irei até o meu clube por algumas horas. Ouvi dizer que fazem uma ótima ceia de Natal lá. Haverá outros Natais — acrescentou, rapidamente. — Agora, conte-me o que achou da Nova Zelândia. Ou, no. estilo dos verdadeiros casais em lua-de-mel não viu muito daquele país, além do seu marido?


Oh, Deus, o que podia dizer em resposta àquela pergunta?


— O que você acha? — perguntou, e até conseguiu dar uma risada.


— Você não  está feliz Mariana?


Isso era ainda pior do que ela imaginara!


— Alguma coisa estaria errada comigo se eu não fosse feliz — assegurou, com voz firme. — O que mais eu poderia querer?


— Tenho que admitir que fiquei bastante surpreso quando você me deu a notícia do casamento. Era impossível não ser cético. Mas, depois de ter pensado um pouco, consegui entender por que vocês dois estavam atraídos um pelo outro. E, afinal, não havia nenhuma razão para terem um noivado comprido. Além disso — ele parou, cheio de humor —, Peter tem a re­putação de sempre conseguir o que quer. O seu marido é um homem muito esperto e astuto.


 



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Autor(a): latinamica

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— Eu escrevi para mamãe — aventurou-se Mariana. — E melhor que você se prepare para receber uma chamada telefónica internacional daqui a uns três dias. — Deu um sorriso malicioso. __Ela vai querer se assegurar de que sua filha não fez nenhuma tolice. Eu também dei o meu número de telefone... sen&atil ...


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  • hellendutra Postado em 25/11/2012 - 03:34:42

    AI QUE LINDOS NEM ACREDITO QUE SE RESOLVERAM foi maravilhosa a web parabens.

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

    Amei o capitulo final foi perfeito, finalmente eles se revolveram. A wn foi maravilhosa parabéns!!

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

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