Fanfics Brasil - Capítulo 5 - Parte 6 Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada.

Fanfic: Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 5 - Parte 6

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— Eu escrevi para mamãe — aventurou-se Mariana. — E melhor que você se prepare para receber uma chamada telefónica internacional daqui a uns três dias. — Deu um sorriso malicioso.


__Ela vai querer se assegurar de que sua filha não fez nenhuma tolice. Eu também dei o meu número de telefone... senão, ela podia achar necessário pegar o próximo vôo para Sídnei! Joe explodiu numa risada estrondosa.


— Conhecendo Emily, sei que ela fará exatamente isso, de qualquer maneira! — Ele pegou um lenço do bolso e enxugou os olhos. — Oh, minha querida, um de nós deve avisar Peter sobre sua querida mãe!


— Vamos deixar que ela lhe faça uma surpresa? — sugeriu Mariana, seriamente. — Talvez ela nem venha! Especialmente se ficar satisfeita com as respostas que receber no telefone.


  Isso é pouco provável, você não acha?


  É verdade — concordou Mariana.


— Bem, querida menina... — disse Joe, com pena, olhando para o relógio. — Preciso voltar para o trabalho. Dois contratos novos caíram no nosso colo e as estimativas terão que ser muito bem examinadas antes que eu as entregue para a apro­vação de Peter.


— Peter? — perguntou ela, terminando o seu café.


— Você não sabia? Ele comprou a companhia. Eu supervi­siono os trabalhadores e os materiais, e Peter cuida da parte financeira. Os lucros serão divididos proporcionalmente", e eu recebo um salário como gerente,Mariana digeriu essa informação vagarosamente.


— Ele não discute negócios comigo — disse, finalmente. — Como você se sente com esse arranjo?


— Alivia-me de qualquer preocupação. Quanto mais penso sobre isso, mais me dou conta de que tenho sorte por ter alguém com a astúcia financeira de Peter por trás das minhas costas. Agora, preciso ir mesmo. Não se esqueça do meu jantar, na próxima sexta-feira à noite.


— Deixe que eu o prepare para você — implorou ela, com súbita inspiração. — Pode ser um jantar de Natal um pouco antecipado... não necessariamente uma ceia de Natal, mas eu adoraria. De verdade! — assegurou, quando ele pareceu em dúvida. — Peter não se importará.


— Seria agradável — concordou Joe. — Telefone-me depois que conseguir a aprovação dele.


Peter, porém, foi firme em recusar quando ela mencionou o assunto.


— Por quê? — perguntou Mariana friamente, sentindo aquele ressentimento familiar surgir outra vez. — Que diferença faz se chegamos juntos ao apartamento do meu pai, ou se eu vou antes, e você chega um pouco mais tarde?


Peter preparou dois drinques no bar. Depois, virou-se e en­tregou um deles para Mariana. Seus olhos estavam escuros e im­placáveis e ela sentiu que essa era uma questão que ele não tinha nenhuma intenção de deixá-la vencer.


— Os jantares do seu pai são preocupação dele — começou, com ar indolente. — Nós aceitaremos o convite, mas não per­mitirei que você assuma a responsabilidade pelos preparativos. Ficou entendido?


Você está sendo chauvinista e deliberadamente difícil!


  Chauvinista?


Ela lançou-lhe um olhar furioso, que não teve absolutamente nenhum efeito.


  Você deixa que eu prepare um jantar para os seus... os nossos — corrigiu, com ênfase — convidados. Mas para meu pai, não. Bem — declarou, com determinação renovada —, não vejo como possa me impedir.


— Não?


A pergunta lhe causou um tremor de apreensão. Gomo opo­nente, Peter era infinitamente arrogante.


  O que você vai fazer? Me trancar no quarto?


— Se você insistir em se comportar como uma criança, esteja certa de que será tratada como tal.


  O quê? Quer dizer que me mandará para a cama sem jantar? Ou, quem sabe, me proibirá de ver televisão durante uma semana?


O olhar de Peter foi sardónico.


— Nada disso — concluiu cinicamente. — Darei umas boas palmadas no seu traseiro elegante e bem-formado. Fique certa disso, Mariana — advertiu duramente.


Ela não teve duvidas de que ele cumpriria a ameaça. Oh, ele era detestável!


  Se você colocar um dedo em mim, eu... eu... Subitamente, ele estava muito mais perto que antes, e Mariana deu um passo para trás.


— Você não terminou seu drinque — comentou ele, suave­mente. — Carlo sem dúvida virá avisar que o jantar estará pronto dentro de alguns minutos. É uma pena desperdiçar um cherry tão excelente.


— Uma mudança de assunto não fará com que eu mude de ideia — disse ela corajosamente, e os lábios dele curvaram-se num sorriso sério.


— A conversa está terminada, piccina.


— Oh, pare de ser tão infernalmente dominador! — exclamou Mariana, furiosa. — Sou uma pessoa que tem seus próprios di­reitos. Não serei dominada por um marido tirânico! Não serei!


— Então prepare-se para aguentar as consequências, mia sposa. Deliberadamente, Mariana esvaziou o conteúdo do seu copo num só gole, grande.


  Não creio que suportaria sentar-me à mesma mesa que você. Na verdade, nem estou com fome.


— Mas vai comer — ameaçou Peter. — Eu insistirei nisso.


— É claro! — disse ela, amargamente. — Preciso estar bem alimentada... para poder conceber melhor o bambino. Eu não devia esquecer minha única utilidade como esposa de Peter Lanzani.


Os olhos dele se fecharam, escondendo parcialmente sua visão. E, por um momento, Mariana  viu um gato do mato pronto para pular sobre uma presa distraída. Ela olhou com fascínio quando ele esticou a mão e colocou-a sobre sua barriga.


  Estamos casados há exatamente uma semana. Você já pode estar grávida do meu filho.


  Você gostaria de ter essa sorte!


  Você me desejaria uma filha? — ele zombou, sem tirar a mão e ela afastou-se rapidamente do seu toque.


— Seu eu tivesse algo a dizer, diria que preferia uma dúzia de filhas! Mas rezarei por um filho, para pagar minha dívida. Depois poderei escapar — terminou, amargamente.


  Você se afastaria da criança que se formou dentro do seu corpo, e que depois sugou seu seio? A minha criança... mas também a sua? Permitiria que crescesse, sem vê-la?


— Maldito seja, Peter Lanzani! — amaldiçoou, trêmula. — Maldito seja, no inferno! — Ela virou-se e correu para fora do aposento. Ou, pelo menos, essa foi sua intenção, porque o pulso de aço de Peter impediu-a antes que pudesse dar dois passos.


Numa onda de raiva, Mariana se virou para encará-lo, com lágri­mas brilhando nos olhos.


— Eu não poderia comer. A comida ficaria presa em minha garganta.


— Você comerá alguma coisa, mesmo assim. A mesa, na sala de jantar, ela ficou sentada completamente em silêncio, tomando uma ou duas colheres de gaspacho, um pedaço de vitela e deixando a salada intacta. Recusou a so­bremesa. Tomou um copo de vinho, mas isso só fez com que ficasse com sono, e foi com infinito alívio que se levantou quando a refeição terminou. O olhar rápido que deu para Peter revelou uma expressão deliberadamente branda e enigmática.


— Eu não quero café — disse sussurrando, movendo-se na direção da porta. Ela precedeu Peter no corredor. Passou pela sala, andando na direção da escada, de certa maneira preparada para que ele a impedisse. Mas Peter não a impediu, e ela quase correu, na pressa de se afastar daquela presença detestável.


No quarto, a enorme cama era convidativa. Mariana se sentou na beirada, sentindo-se abalada e totalmente fora de si. Não sabia se devia chorar ou fazer uma cena infantil. As palavras dele não saíam de sua cabeça. E ela se deitou, afundando-se no colchão macio com extremo cansaço.


Devia ter dormido, apesar de não se lembrar de ter ador­mecido. Seus pensamentos turbulentos pareciam estender-se para o seu subconsciente, assumindo proporções de pesadelos, tão vivos quanto a própria realidade — e ela chorou, acordando subitamente com o som da sua própria voz.


O quarto estava escuro e, por um momento, ela teve que pensar para saber onde estava. Com a mão tremula, acendeu a lâmpada da cabeceira e enterrou o rosto nas mãos. A porta se abriu e Peter apareceu.


  O que está acontecendo? — Ele entrou no quarto, aproxi­mando-se da cama com passos medidos. — Mariana, o que é, criança?


Mariana  sacudiu a cabeça, sem querer admitir seu desespero.


  Nada. Tive um pesadelo, só isso. — Ela tremeu violen­tamente quando sentiu a cama afundar com o peso dele.


— Pelo seu grito, deve ter sido terrível! Você vai tomar um gole de conhaque.


— Não quero nada — disse ela, com muita tristeza. — Vá embora e me deixe sozinha. — Ela saiu na direção do banheiro.


Um banho podia tirar aquela sensação estranha que tinha invadido seus membros inferiores.


Dez minutos mais tarde, apareceu no quarto e parou abrup­tamente ao ver Peter  de pé, ao lado da cama, segurando um copo na mão. Ele tinha tirado a roupa, e sua figura musculosa estava coberta com um robe de toalha, curto.


  Não gosto de conhaque, me dá tosse — recusou ela.


— Tome alguns goles, piccina. Ajudará você a dormir.


— Se eu não tomar, você apertará meu nariz e me obrigará? Um sorriso sério curvou os lábios dele.


  Algo assim.


  Você é um inimigo diabólico, Peter — O grito saiu cheio de angústia e seus olhos se encheram de lágrimas.


  E um bruto, não? — zombou ele, cinicamente. — Sem dúvida você gostaria de nunca ter colocado os olhos em mim, muito menos ter se casado comigo! — Ele soltou uma risada suave e nada amigável. — Você está acorrentada ao próprio diabo, não, mia? — Deu alguns passos para parar ao lado dela e segurou o copo perto dos seus lábios. — Beba, querida... — ordenou — até que não sobre uma gota.


Seus olhos a proibiram de recusar, e ela tomou alguns goles. Em seguida, virou o rosto.


— Não gosto do gosto.


  Mas corre como fogo quente pelas veias, não? Vamos, mais alguns goles! — O corpo estava inclinado e ela bebeu devagar, sentindo uma letargia suave descer sobre seu corpo. — Entre na cama, piccina.


— Acho você um perfeito... — Ela parou, incapaz de pensar em algum adjetivo adequado para descrevê-lo. Além disso, es­tava mole demais para lutar quando ele a colocou na cama.


Quase adormecendo, esteve vagamente consciente de acon­chegar-se contra ele, enquanto encostava a cabeça no seu peito, curiosa por sentir-se segura nos braços do homem que dizia detestar.




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Autor(a): latinamica

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A notícia de que jantariam fora aquela noite foi divulgada mais como um lembrete, por Peter, alguns segundos antes de sair para as quadras de tênis, naquela tarde de sábado. Mariana  ficou um pouco irritada por ele não ter perguntado se gostaria de acompanhá-lo, pois o tênis era um jogo de que ela gostava, e teria se divertido ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1584



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  • hellendutra Postado em 25/11/2012 - 03:34:42

    AI QUE LINDOS NEM ACREDITO QUE SE RESOLVERAM foi maravilhosa a web parabens.

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

    Amei o capitulo final foi perfeito, finalmente eles se revolveram. A wn foi maravilhosa parabéns!!

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

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