Fanfics Brasil - Capítulo 7 - Parte 1 Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada.

Fanfic: Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 7 - Parte 1

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Quando Mariana acordou na manhã seguinte já era tarde, e Peter já tinha saído para o es­critório. Não que ela quisesse encará-lo, pois não tinha certeza se conseguiria dizer uma palavra civilizada.


Enquanto o dia progredia, ficou completamente absorvida com os preparativos para o jantar do seu pai. Primeiro, havia as compras, que tinham que ser feitas — o que levou a maior parte da manhã. Em seguida, comeu alguma coisa rápida no almoço e foi até o apartamento do pai, em Rose Bay.


O menu que escolhera era elaborado e os preparativos levaram muito tempo. Assim, já eram quase quatro horas quando se deu conta de que Peter não sabia onde ela estava. Uma mão fria apertou seu estômago momentaneamente, quando imaginou a reação do marido. Ele fora firme, há uma semana atrás, quando disse que ela não devia se envolver com os preparativos do jantar. E, desde então, não tinham mais tocado no assunto. O que ele faria, quando descobrisse, Mariana não queria nem pensar.


As cinco e meia, o coquetel de camarões estava arrumado nas taças, e os filés en cochonailles douravam no forno. O molho bearnaise estava pronto e, a torta de merengue e limão, esfriando em cima da mesa.


Ainda teria tempo para tomar  um chuveiro rápido, e depois vestiria as roupas que trouxera para aquela noite. Rapidamen­te, completou sua toalete e colocou a saia rodada de jérsei de seda com flores bege-pálidas estampadas contra um fundo cor de carvão. Usou uma blusa do mesmo tom de bege, e uma flor artificial cor de carvão. Sapatos pretos, de tirinhas e saltos altos, completaram a roupa, e ela ficou satisfeita com o efeito. A maquilagem que usou foi a mínima possível, e não lhe sobrou muito tempo para fazer um penteado complicado. Depois de várias escovadas fortes, deixou os cabelos caírem soltos pelos ombros. Mariana entrou na sala de estar exatamente no momento em que a porta da frente se abria e seu pai entrava. Ela aproxi­mou-se para cumprimentá-lo, um sorriso iluminando seus tra­ços num rosto bastante bonito.


  Minha querida, você está maravilhosa! — elogiou Joe sinceramente, quando lhe deu um abraço carinhoso. — O ca­samento certamente fez bem a você. — Ele tirou o paletó e, em seguida, cheirou o ar. — Ah... esse cheiro! Agora, deixe-me adivinhar.. — ele parou e, em seguida, aventurou-se: — Filé com molho bearnaise. Acertei?


— Um dia eu o confundirei com algo que não seja possível detectar pelo cheiro. Quer que lhe prepare um drinque? — disse, rindo.


— Eu prepararei um para você — insistiu Joe.


— Bem, ainda tenho que preparar a bandeja do café. Traga seu drinque e o meu para a cozinha e poderemos conversar.


— A que horas Peter deve chegar?


Mariana considerou a pergunta pensativamente, e acabou dando uma resposta bastante evasiva:


— Ele raramente chega antes das seis. Certamente vai querer tomar um chuveiro e fazer a barba. Por volta das sete, creio.


Joe sorriu, mostrando sua aprovação.


— Os outros deverão chegar um pouco depois das sete. Acho que podemos jantar às sete e meia.


  Como você quiser — respondeu ela, indo em direção à cozinha. Depois de alguns minutos, Joe entrou com um copo de cherry em cada mão.


— Você não me disse quem são os convidados — comentou ela, e viu seu pai sacudindo a cabeça.


— Minha querida, que falta da minha parte! Os Nordestein, é claro. Os Bakersfield, Chantrelle, e um rapaz. Andréa jurou que sua filha ficaria desolada se não fosse incluída. — Ele piscou, com divertimento. — Depois, há os Engel, e... deixe-me ver, sim, os Burt. É isso!


Chantrelle... ela tinha que vir, não?, pensou Mariana, quase com raiva. Será que ia trazer Philip junto? Mariana dispensou a idéia no mesmo momento em que ela lhe veio à cabeça. Era bastante improvável.


Exatamente às sete horas a campainha tocou, e Joe foi atender , cumprimentando os Nordestein, que foram rapidamente seguidos pelos Burt e, em seguida, pelos Engel. Charles e An-dréa Bakersfield vieram pouco depois, e logo a sala de estar ficou cheia. Só faltavam Chantrelle, seu acompanhante, e Peter. Onde ele estava, pelo amor de Deus? Mariana sentiu uma ponta de dúvida começando a atrapalhar sua compostura, deixando-a ausente e sem concentração. Será que ele não viria? Oh, Deus! Por mais zangado que estivesse, ele certamente não deixaria de aparecer...


Seus nervos pularam com o som da campainha e, por mais que tentasse, seu sorriso não conseguiu sair alegre quando Chantrelle entrou na sala, com um homem estranho atrás.


O toque do telefone chegou aos seus ouvidos, eMariana forçou-se a tomar seu cherry vagarosamente. O desejo de jogá-lo em algum lugar era quase irresistível. Ela viu seu pai esticar a mão para atendê-lo, e falar. Depois de alguns segundos de silêncio, ele pareceu sorrir.


Em completo êxtase, ela o viu atravessar a sala na sua direção. — Era Peter — explicou. — Ele está saindo de Vaucluse agora. Parece que se atrasou na cidade.


O alívio foi extraordinário. Porém, com o passar dos minutos e a aproximação da chegada dele, Mariana começou a ficar nervosa de novo, e não conseguiu evitar que seu olhar caísse sobre a porta da entrada, de dez em dez segundos. Finalmente, não aguentou mais e escapou para a cozinha, com o pretexto de ver se as verduras estavam prontas.


Alguns minutos mais tarde, seu sexto sentido a avisou que . estava sendo observada, e ela virou-se vagarosamente, levantando a cabeça para encontrar o olhar escuro e enigmático do seu marido. 


— Já lhe deram algum drinque? — Que coisa ridícula para dizer... ele estava com um copo na mão! Oh, por que ele não   dizia alguma coisa? Qualquer coisa era melhor do que aquele silêncio terrível.


— Você resolveu não ligar para os meus desejos — observou Peter com voz sedosa, e ela conteve um tremor de apreensão.


— Ordens, você quer dizer! — Passou uma mão trêmula pelos cabelos e correu a ponta da língua pelo lábio inferior, nervosa. O que estava errado com ela, pelo amor de Deus? Onde estava a raiva habitual que ele conseguia despertar?


Devia estar se sentindo triunfante por ter conseguido desafiá-lo, mas sentia-se totalmente perdida.


Peter entrou na cozinha, seus movimentos deliberadamente controlados.


  Eu prefiro dizer de maneira diferente.


— Eu me recuso a ser intimada — disse ela, rapidamente. — E prefiro não discutir com você... pelo menos, não aqui.


Mariana olhou para ele e sentiu seus lábios tremerem sob aquele olhar profundo. Um beijo curto e seco roçou sua boca e, em seguida, ela estava livre.


— Se você olhar para mim assim, querida — disse Peter pre­guiçosamente —, todos pensarão que eu a surro até que me obedeça.


  Você pode negar que essa não é a sua intenção? — re­trucou ela, trêmula, e viu seus lábios se curvarem num sorriso zombeteiro, enquanto sugeria calmamente:


— Vamos nos juntar aos convidados do seu pai. — Pegando seu braço, ele a levou até a sala, completando seu copo com um cuidado solícito.


Todos no aposento estavam sorrindo. Consciente de que de­via parecer uma esposa extremamente feliz, Mariana tentou ser convincente. Com Peter ao lado, circulou pelo aposento, apre­sentando-o com uma adoração aparente a todos os amigos do pai. Quando chegaram perto de Chantrelle, o sorriso de Mariana tornou-se falsamente alegre.


  Não há necessidade de apresentações, querida. Peter e eu somos velhos amigos — declarou Chantrelle alegremente, e indicou o homem ao seu lado com um gesto casual. — Este é Gavin Sanderson, um dos colegas do meu pai.


  Um subalterno bastante jovem — corrigiu Gavin. Ele parecia ser bastante agradável, Mariana deu uma risada leve em resposta ao seu sorriso caloroso.


  Estou surpresa por vocês não terem chegado juntos — comentou Chantrelle, salientando deliberadamente suas pala­vras, e Peter ofereceu uma explicação suave:


  Mariana quis ajudar a preparar o jantar.


  É claro! Mariana cozinhava para viver, não? Desculpe-me por ter esquecido — respondeu Chantrelle, maliciosa.


Definitivamente isso era uma falsidade, considerando o nu­mero de jantares que apreciara como convidada de Joe, pensou Mariana.


  Dizem que se conquista o coração de um homem pelo estômago — continuou Chantrelle, lançando um olhar aberta­mente sugestivo para Peter. — Mas, presumo que Mariana possui outros talentos.


Peter deu uma risada leve e, em seguida, para surpresa de Mariana, pegou sua mão e levou-a aos lábios. Os olhos dele brilharam para ela com uma intimidade estudada, enquanto beijava seus dedos antes de deixar os lábios acariciarem a palma da sua mão.


— Estou totalmente conquistado — disse, suavemente.






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Autor(a): latinamica

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Mariana estava fervendo por dentro. Se não estivessem no apar­tamento de seu pai, e se ela não fosse responsável pelo jantar, daria vazão a alguns comentários maldosos! — Talvez Peter quisesse um chef treinado, e tenha decidido premiar meus talentos com uma aliança de casamento — su­geriu com um humor zombete ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1584



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  • hellendutra Postado em 25/11/2012 - 03:34:42

    AI QUE LINDOS NEM ACREDITO QUE SE RESOLVERAM foi maravilhosa a web parabens.

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

    Amei o capitulo final foi perfeito, finalmente eles se revolveram. A wn foi maravilhosa parabéns!!

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

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