Fanfics Brasil - Capítulo 7 - Parte 3 Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada.

Fanfic: Para viver um grande amor (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 7 - Parte 3

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— Depois de ter falado com mamãe, você logo terá o prazer de conhecê-la pessoalmente. Ela pretende nos visitar.


— Sua mãe será, é claro, nossa convidada — afirmou Peter, e ela riu ao lançar um olhar brilhante em sua direção.


— Acho que você será investigado profundamente. Você se importa?


  Parece que não tenho muita escolha. — Ele pegou seu braço e começou a levá-la em direção à porta. — Vamos voltar para os convidados de seu pai?


Mariana  quase ficou com pena por ter que voltar para a sala e, levantando os olhos para o rosto de Peter, deixou que se demorassem sobre, sua boca. Era um pensamento louco mas, por um momento, sentiu vontade de ter aqueles lábios firmes sobre os seus.


Se alguém notasse qualquer coisa errada, teria sido por ma­gia, pensou Mariana, seriamente, pois Peter não saiu do seu lado durante o resto da noite, desempenhando o papel de marido apaixonado perfeitamente bem. Ninguém, inclusive seu pai, podia duvidar que eles eram um casal apaixonado. Chantrelle, que merecia prêmios por ter se esforçado tanto, não conseguiu envolver Peter  em mais do que uma conversa breve e impessoal, e ele estava extremamente civilizado. Seu braço só saía da cintura de Mariana para descansar levemente sobre seus ombros. Finalmente, houve um êxodo geral e, quando a porta se fechou atrás do ultimo convidado, Joe se virou para Mariana com um sorriso carinhoso.


  Não podemos ficar muito tempo sem nos vermos nova­mente. Obrigado, Mariana, por um jantar tão delicioso, e a Peter, por ter permitido que você o preparasse. — Ele saiu na direção da bandeja de drinques. — Tomam uma última bebida comigo? Tenho uma garrafa de Courvoisier que guardei para uma ocasião como esta.


— Obrigado, Joe. Só um pouco, depois precisamos ir andan­do. — Peter atravessou o aposento com passos preguiçosos, puxando Marian ao seu lado, e ela aceitou uma pequena dose de conhaque.


  Feliz Natal, papai — desejou, levantando o copo. — E muitos outros Natais — acrescentou, gentilmente.


Joe ouviu suas palavras com um sorriso.


  Pelo que vejo, você não conseguiu dissuadir Emily de atravessar o Atlântico?


— De jeito nenhum! Ela deve chegar logo depois do Ano Novo.


— Eu acho — seu pai piscou, maliciosamente — que terei alguns negócios urgentes num outro Estado. Depois do encontro inicial, é bem possível que Peter  decida juntar-se a mim.


Mariana deu um grito de angústia zombeteiro.


  Que você não se atreva a me deixar! Vou precisar de todo o apoio moral que puder me dar.


  Temos mais ou menos dez dias para preparar alguma estratégia — murmurou Joe, pensativamente. — Quando vocês voltam de Surfers` Paradise?


— Na terça-feira — afirmou Peter. — E, a não ser que me engane, terei que voar para Adelaide no dia seguinte. Ele olhou para Mariana. — Quanto tempo você acha que sua mãe ficará?


  Conosco? Alguns dias... uma semana, talvez — aventu- rou-se. — É difícil dizer. Emily tem duas irmãs que vai querer visitar enquanto estiver aqui. Mas elas moram em lugares afastados. Em Perth e Darwin.


— Nesse caso, seria melhor se ela nos visitasse primeiro e depois voltasse para mais alguns dias, antes de voar para os Estados Unidos — disse ele.


Joe começou a sorrir e, em seguida, explodiu numa risada.


  Minha querida ex-esposa sem dúvida fará o inesperado. Eu aprendi muitos anos atrás a nunca planejar alguma coisa quando Emily está por perto.


Peter tomou o resto do conhaque e colocou o copo na mesa. O olhar que lançou para Mariana tinha um certo calor.


  Vamos, piccina, é hora de irmos embora.


Oh, aquele apelido era enlouquecedor! Ela decidiu dar-lhe uma lição e, ficando na ponta dos pés, roçou os lábios em seu queixo.


  Não tenha tanta pressa, querido. — Ela deu um ênfase especial à última palavra, e a risada rouca dele não ajudou muito.


  Querida... — disse ele, preguiçosamente — não tenho nem um pouco de vergonha em apressá-la a ir para casa.


Uma onda de calor subiu às faces de Mariana, e até seu pai, que ela considerava um aliado leal, desertou-a num momento de necessidade.


— Para fora, vocês! Eu não esqueci como é estar recém-casado e apaixonado. — Mariana pôde sentir a risada sacudindo o peito de Joe quando ele a abraçou. — Feliz Natal, querida. Cuide-se!


Mariana ficou parada num silêncio hostil enquanto o elevador descia rapidamente, e no carro recusou-se a desviar os olhos da estrada à sua frente.


  Você não vai falar absolutamente nada? — perguntou Peter, divertido, e ela foi forçada a responder:


— Você é impossível! Na verdade, além de Emily, que eu amo profundamente, você é a pessoa mais impossível que já conheci!


— E, é claro, não tenho tanta sorte como ela, para ser amado por você.


A observação divertida de Peter foi a última gota e, assim que o carro estacionou na garagem, Mariana  apressou-se em colocar o máximo de distância entre eles. Mas foi forçada a esperar até que Peter  destrancasse a porta da casa. Depois, ele não a deixou escapar. Prendeu seu braço com dedos fortes e ela não teve outra opção a não ser subir as escadas ao lado dele.


No quarto, ele a soltou. E ela ficou parada, encarando-o, enfurecida.


  Você tinha que ser tão... franco na frente do meu pai? Será que não tem absolutamente nenhuma decência? — Sua voz elevou-se a um tom escandalizado, e ela bateu o pé de pura frustração quando uma risada profunda emergiu da gar­ganta dele. — Eu sei, melhor que ninguém, que animal pas-sional você é — disse, furiosamente. — Mas será que tem que deixar isso tão óbvio assim? — Ela estava descontrolada.


Peter segurou fortemente a mão dela, que se levantara para esbofeteá-lo.


— Se você colocar um dedo em mim, eu jamais o perdoarei. — As últimas palavras ficaram engasgadas na sua garganta e, para sua extrema consternação, lágrimas de raiva encheram seus olhos e correram pelas suas faces.


  Às vezes tenho vontade de sacudi-la até que cada osso do seu corpo trema, tal a raiva que você desperta em mim — declarou ele duramente, e em seguida continuou, com suavi­dade: — Dio! Suas lágrimas me confundem! Eu tenho uma menina-moça nas mãos que luta continuamente para não se tornar uma mulher. Por quê? Você não é contra fazer amor comigo. Por que cria tantas tempestades?


Ele continuou segurando suas mãos e, sem outra opção, Mariana lambeu uma lágrima quando ela parou perto da sua boca.


— A nossa existência toda, juntos, até mesmo a sua posse sobre mim, tem sido tempestuosa — disse ela, trêmula.


  Um relacionamento tempestuoso? — repetiu Peter, sar-casticamente. — Sim, tem sido exatamente isso. Vamos Fazer uma trégua?


— Você acha que conseguiríamos passar um dia sem uma discussão?


  Quando raramente aguentamos mais que uma hora na companhia um do outro, sem discutirmos? — perguntou ele, divertido. — Dentro de trinta e seis horas, partiremos para visitar minha irmã. Para mim, é muito importante que Ange­lina fique convencida da nossa felicidade. Vamos combinar não discutir durante oito dias?


Mariana  engoliu, dolorosamente.


— Se você não se tornar insuportavelmente dominador, não será muito difícil.


O sorriso de Peter  tornou-se levemente cínico.


— É assim que me vê? Você desposou um latino, mia sposa. Apesar de muitos anos neste país, continuo a manter muitos dos hábitos antigos.


  Uma esposa devia ser dócil, servil e... — ela declarou, abertamente — nunca discutir com seu marido. Infelizmente, não fui educada assim. — Ela olhou para ele, completamente séria. — E, assim, nós temos que discutir. Acho que é inevitável.


  Talvez. E você pode ser incrivelmente forte, às vezes. Como esta noite, por exemplo.


— Você não entende? — respondeu ela, rapidamente. — É o primeiro Natal que papai e eu estaremos separados. E, além disso, eu preparo os jantares dele há anos.


  Mas ele não pode mais contar com seus serviços agora. — Os olhos de Peter escureceram. — Você não pode continuar a fazer o papel da anfitriã na casa dele.


  Mas você espera isso de mim, aqui!


— Você é minha esposa.


— Oh, lá vem você outra vez! — exclamou ela, desesperada.


— Você coloca um manto de arrogância que exige uma obe­diência cega. E, se me atrevo a desobedecer, você acha que tem o direito de me castigar de alguma forma! Bem, me recuso a ser tratada como alguma criança desobediente!


  E eu, querida, não vou tolerar...


— Você não vai tolerar! — explodiu ela. — Em quase todas as ocasiões que jantamos fora, tive que me confrontar com uma das suas... conquistas! Elas parecem encará-lo como algum prémio que roubei debaixo dos seus olhos! Como você acha que me sinto ao saber que elas já o conheceram... — ela parou, expressivamente. — Eu me sinto insignificante comparada com a sofisticação delas. Tenho certeza de que estão convencidas de que você está sendo vítima de alguma amnésia temporária, por ter se casado comigo. E todas estão esperando, como hienas, pelo momento em que você fique cansado da sua... jovem e aborrecida esposa!


— Minha querida Mariana — murmurou ele, divertido —, você é a antítese da mulher aborrecida. E, para alguém que recentemente afirmou que não se importava se eu tivesse cem mulheres dife­rentes, você está demonstrando notável ciúme. — Ele a puxou para perto, para olhá-la divertido e intrigado. — Será que gostar de mim, mesmo me amar, seria uma cruz tão difícil de carregar?





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Autor(a): latinamica

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  • hellendutra Postado em 25/11/2012 - 03:34:42

    AI QUE LINDOS NEM ACREDITO QUE SE RESOLVERAM foi maravilhosa a web parabens.

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

    Amei o capitulo final foi perfeito, finalmente eles se revolveram. A wn foi maravilhosa parabéns!!

  • amolaliter Postado em 24/11/2012 - 19:16:49

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