Fanfic: Estranha sensação | Tema: RBD

A garçonete chega com o café de Ani, água de May, água de Dulce e refrigerante de Cris.

(Dul) – Pronto Anizinha está aí seu cafezinho! Agora deixa o Cris desembuchar! Desembucha garoto!

Todos riem e olham para Cris esperando que ele conte sobre o novo namorado.

(Cris) – Bom... Na escola eu estava muito amigo de Henrique. Acabei pegando uma afeição por ele. Achei realmente que eu estava apaixonado por ele. Quando ele e a May começaram o namoro eu me desesperei  e acabei me afastando – olhou para May e pegou em sua mão – desculpa amiga.

(May) – Tá bom! Quero saber do novo namorado! To curiosa!

(Cris) – Então... Ele trabalha no restaurante do meu pai. Meu pai não pode nem sonhar com isso!  Estamos namorando há um mês. Ele se chama Carlos e é garçom.

(Ani) – Ele é gatinho?

(Cris) – Ai Ani! Claro que é mas tire o olho hein.

(Dul) – Poxa Cris! Parabéns! Mas você sabe que um dia você vai ter que assumir pro seu pai né?

Ani chega em casa e estranha cada vez mais a distancia que Poncho tem com sua mãe. No jantar eles mal se falaram. E estavam assim um com o outro desde a formatura do colégio. Até que de repente ela se lembra do que Carla e Yasmin disseram.

“- “Poncho não é seu irmão” –” Para Anita... “Não confie nas cobrinhas” – pensou com ela.

Ani terminou o jantar completamente quieta. Subiu para seu quarto e chorou por alguns minutos. “Não pode ser verdade” – pensava.  Ela olhou para o vestido lindo que havia comprado no shopping e decidiu sair para alegrar-se. Pois alguma coisa ruim estava por vir e ela parecia pressentir isso. Tomou um banho demorado. Lavou os cabelos, penteou, fez escova. Colocou o vestido preto e um salto alto preto. Maquiou-se bem e desceu as escadas. E lá estava ele. O mesmo de sempre, jogando videogame sozinho na sala com um monte de guloseimas em volta... Poncho. Ele era tão lindo pensava Ani. Poncho olhou para trás, fez uma cara de quem se assustou e viu ela linda como sempre, mas dessa vez estava mais ainda. Estava já se tornando uma mulher.

(Ani) – Que isso menino, parece até que viu um fantasma.

(Poncho) – Você parece um – disse com um ar de deboche.

(Ani) – Espero que só você pense assim. Já que está todo mundo namorando preciso conhecer um gatinho essa noite.

(Poncho) – E posso saber onde você vai conhecer esses tais gatinhos?

(Ani) – Vou te falar porque quero que me busque depois.

(Poncho) – Ah, bom saber que depende do maninho.

Ani ignorou o deboche de Poncho, pegou as chaves do carro e atirou em cima dele.

 (Ani) – Me leva naquele bar novo que abriu no centro.

(Poncho) – Como você é chata! – disse levantando-se.

O caminho inteiro eles conversaram. Nada de brigas. O que era muito estranho. Viram finalmente pela primeira vez algo em comum. A música. Poncho disse que seu maior sonho era ser cantor. Ani disse que seu maior sonho era ser dançarina. Eles riram bastante um do outro porque jamais pensaram em levar esse sonho adiante. Depois de nenhuma briga o caminho inteiro eles chegam ao local. Ani olha pra Poncho, dá um sorriso e agradece.

(Poncho) – Se cuida Ani.

(Ani) – Pode deixar.

Ani sai do carro e entra no bar. Havia muitas pessoas ali e tinha uma banda tocando música eletrônica. Ela pede um drink e se escora no balcão observando as pessoas. Achou muito incrível. Diferente das festas de luxo da Carriel. Enquanto ela bebia seu drink ela repara num homem que estava de cabeça baixa numa mesinha que havia distante de todos. Ele parecia estar mal. Quando ele levanta a cabeça para beber mais um gole de cerveja ela o reconhece na mesma hora e fica pasma. Era Diego! E estava muito bêbado.