Fanfic: Estranha sensação | Tema: RBD

(Ani) – DIEGO? – Gritou Ani

Diego a olha meio embriagado

(Di) – O que você faz aqui?

(Ani) – Não interessa! Você está bêbado! Vamos, vou te levar pra casa.

(Di) – Eu não quero ir pra casa. – falou tentando se levantar.

Ani o segura e pede ajuda aos seguranças para levá-lo até a rua. Quando chegam à calçada Ani avista o carro de Poncho, se sentindo aliviada por ele ainda não ter ido embora.

(Poncho) – O que aconteceu? – Perguntou Poncho descendo do carro e já abrindo a porta de trás.

(Ani) - Encontrei-o completamente bêbado numa mesa. Amanhã ele vai se explicar. Mas não podemos levar ele pra casa.

(Poncho) – Pretende deixar ele onde?

(Ani) – Lá em casa!

(Poncho) – Está bem. Vamos.

Diego deitou-se e dormiu. Poncho o carregou até o quarto de Ani e ela o cobriu. Depois de colocar um pijama ela foi para a sala e viu Poncho arrumando o sofá.

(Ani) – Não precisava arrumar o sofá pra mim.

(Poncho) – É pra mim. Pode dormir no meu quarto!

(Ani) – Você está falando sério? – abriu um sorriso e correu dando um pulo em seu colo – Você é o melhor irmão do mundo.

Poncho envolveu seus braços sobre a cintura de Ani a abraçando forte. Ele sabia que ela não era sua irmã. E não aguentava mais esconder dela que a ama.

(Ani) – Agora me solta! Vou dormir. Já que o Dieguinho estragou minha noite.

Poncho sorriu e a soltou. Ela subiu as escadas correndo e pulou na cama do irmão. Olhou para a foto que ele tinha ao lado da cama dos dois juntos quando era bebê.

“Ai e eu achando que ele me odiava” – pensou Ani sorrindo.

O dia amanheceu e Diego continuava dormindo. Ani levantou cedo e foi para seu quarto tomar um banho. A campainha toca e Poncho já estava acordado fazia tempos e atrasado para um de seus projetos beneficentes. Abriu a porta e viu que era Dulce.

(Dul) – E ai Poncho! – disse dando-lhe um abraço e sorrindo. – Vim falar com a Ani.

(Poncho) – Entra Dul. To saindo que estou atrasado. Ela deve estar dormindo. – deu um beijo em seu rosto e se despediu – Ah e você tá linda hein.

(Dul) – Valeu! – sorriu e foi direto no quarto da Anita.

Ani saiu do chuveiro, se vestiu ali mesmo no banheiro. Ao sair viu que Dulce estava ali e se deu conta que Diego estava de cueca atirado em sua cama.

Dulce a encara e faz cara de brava.

(Dul) – Eu não acredito Anita!

Ani desce as escadas atrás de Dulce.

(Ani) – Me espera Dulce! Você não pode me fazer sair na rua assim, com o cabelo molhado, sem pelo menos uma base no rosto!

Dulce não quis ouvir. Mas Ani saiu atrás dela pela rua.

(Ani) – Acha que eu não mereço que me ouça? Estou na rua parecendo uma fugitiva de hospício!

Dulce riu e parou esperando que se explicasse.

(Ani) – Ontem eu saí para espairecer e eu encontrei o Diego podre de bêbado ontem chorando na mesa de um bar.

Dulce virou-se

(Dul) – Chorando? Mas por quê?

(Ani) – Eu não sei. Ele só disse que a vida dele acabou. Vamos na minha casa. Aí podemos saber.

As duas voltaram abraçadas. Dulce pediu desculpas e Ani demonstrou que ficou um pouco chateada com a desconfiança da amiga.

Dulce entrou no quarto de Ani e sentou-se na cama, observando Diego dormir. Ele abre os olhos e a vê em sua frente.

(Di) – Dulce?

(Dul) – Sim sou eu. Você está bem?

(Di) – Sinto um pouco de dor de cabeça só.

(Dul) – Porque estava bebendo Diego? E sozinho?

(Di) – Não quero voltar pra casa nunca mais.

(Dul) – Mas o que aconteceu?

Diego sentou-se na cama e olhou seriamente nos olhos de Dulce enquanto Ani espiava na porta do banheiro.

(Di) – Uma hora você iria saber.

(Dul) – Saber de que?

(Di) – É complicado.

(Dul) – Desembucha garoto!

(Di) – Não sei se você sente ainda alguma coisa por mim... Se eu ainda significo alguma coisa pra você, mas... A verdade é que... – Diego cruza as mãos nos joelhos e começa a chorar.

(Dul) – Fala Diego! O que foi? – altera o tom de voz