Fanfic: Estranha sensação | Tema: RBD

No fake

“Vai ser agora ou nunca” – disse Poncho ao ler a mensagem no seu fake.

“Está bem. Vamos nos encontrar no bar que tem perto de sua escola."

"Quando? Que horas?"

"Amanhã as 17h" 

"Está bem" 

May e Henrique estavam no quarto de May assistindo a um filme. Se olhavam abraçados. May não aguentava mais de vontade de contar sobre Cris. Mas se calou. 

(Henrique) - May, não teve noticias do Cristian?

(May) - Ele está bem, porque?

(Henrique) - Nada demais. Ele se afastou. Só estou um pouco preocupado. 

May permanece calada e fica com os olhos fixados no filme. 

Any estava em seu quarto pensando no dia em que Carla veio lhe dizer que Poncho não é seu irmão de sangue. Confusa, ela levanta da cama e pega um album de fotos e começa a observar as fotos dos dois juntos. 

Pensou por horas e decidiu ir até o quarto de Poncho. Chegou em sua porta com o álbum em mãos, repirou fundo e bateu três vezes na porta. 

(Any) - Poncho, preciso falar com você! 

(Poncho) - Já vou. 

Poncho abre a porta e a vê parada com um olhar confuso e um álbum de foto em mãos. 

(Poncho) - O que aconteceu? 

(Any) - Posso entrar? 

(Poncho) - Claro que sim 

Any entrou e sentou-se em frente ao computador, que estava ligado. 

(Poncho) - Então, o que tem de tão importante que trás a modelinho até meu quarto a essa hora?

(Any) - Não consigo dormir. De tanto pensar numa coisa. - abaixa a cabeça e morde o lábio. 

(Poncho) - Em que coisa? 

(Any) - Naquele beijo que você me deu na escada... 

(Poncho) - E o que tem o beijo? - se aproxima, se ajoelha em frente a Any

(Any) - Bom, está vendo. Essa conexão que nós temos. Isso não é coisa de irmão. E certo dia, quer dizer, no dia da formatura da escola a Carla e a Yasmin me procuraram.  

(Poncho) - E o que elas queriam? 

(Any) - Elas me disseram que você não é meu irmão! O que você acha? 

Poncho fica sem reação e fica olhando pra ela sem saber o que fazer

Dulce está nas ruas deixando currículos em todos os estabelecimentos. Até que então Carla pexa com ela numa esquina, já com uma barriga aparecendo. 

(Carla) - Dulce! Quanto tempo! 

Dulce a encara ferozmente e tenta prosseguir, mas Carla a impede pegando-a pelo braço. 

(Carla) - Vejo que está procurando emprego. Vai pegar de que? Garçonete? 

(Dulce) - E se for não é da sua conta! 

(Carla) - Calma amiga, só perguntei. 

Dulce chega perto dela, a segura com um braço apertando forte 

(Dulce) - Escuta aqui, sua piranha, a próxima vez que me chamar de amiga eu te quebro todos os dentes! 

(Carla) - Está bem, só estava brincando. Não chamo mais. Aliás, só queria te convidar pro meu chá de bebê. Na mansão do Diego. Eu mando convite. Beijo. 

Carla saiu debochando de Dulce, que não se alterou mais. Ela havia conseguido aquilo que ninguém conseguiu antes, derrubar Dulce e fazê-la se sentir um lixo. Era assim que ela se sentia. Sem ter vontade de prosseguir com sua busca por emprego, Dul vai para casa e se tranca no quarto. Pega o celular e manda uma mensagem para Ani. 

"Ani, me arrume um emprego na Carriel. Sirvo até cafezinho. Beijo" 

No quarto de Poncho

(Poncho) - Bom Ani, se tem uma pessoa que pode te responder é a mãe. 

(Any) - Amanhã eu falo com ela. Boa noite - Diz levantando-se. Quando de repente vem uma mensagem no computador de Poncho. 

"Vivi says - Oi Tom!"

(Any) - Tom?