Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 108 (sábado 09/05/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Zé estava correndo e cam mostra do ponto de vista de Felicio que aponta a arma pra Zé Trovão, o delegado vê.

Delegado – Cuidado Zé Trovão!!!

Felicio atira. Zé cai no chão mas felizmente não é atingido pelo tiro. Começa uma troca de tiros entre Felicio e a polícia. O delegado se aproxima de Zé.

Delegado – É melhor vc ficar, vc está sem arma.

Zé – Isso pra mim é um assunto sério seu delegado, dispensa um de seus homens e dá uma arma pra mim.

Delegado – Eu não posso fazer isso Zé Trovão.

Zé – Então eu sou responsável pelos meus atos, vamos embora.

Corta cena para caminhão de Dulce. Ucker entra no caminhão.

Ucker – Me chamou?

Dulce – Chamei.

Ucker – O que que é?

Dulce – Pega essa carta e entrega pra alguém levar na delegacia.

Ucker – Alguém quem Dulce?

Dulce – Qualquer um, paga pra uma pessoa fazer isso, aqui está o dinheiro, pode ser um menino de rua, qualquer um, contanto que deixe na mesa do delegado e suma de lá.

Ucker – Sumir, como assim?

Dulce – É uma carta anônima, eu não quero que ninguém saiba como que ela chegou na delegacia, entendeu?

Ucker – 5 mil???

Dulce – Isso, é uma boa grana pra tampar a boca de qualquer pessoa, arruma alguém pra fazer isso pra vc, e esse aqui é o teu (entregando lhe mais dinheiro).

Ucker – Meu?

Dulce – Pelo serviço de ficar com a boca fechada Ucker!

Ucker – Sei, agora, já que eu estou ajudando a fazer esse serviço, será que eu posso saber o que que está escrito aqui nessa carta?

Dulce rindo – Ela vai incriminar a Ana Raio junto a polícia.

Ucker – Não acredito!

Dulce – Vai!!!

Ucker – Como é que vc pode ter tanta certeza de que eu vou fazer isso pra vc Dulce?

Dulce – Pq vc me ama Ucker!

Ucker – E incriminando a Ana, vc não acha que vai perder o Zé Trovão de uma vez?

Dulce rindo – Isso é o que vc pensa! Entrega essa carta Ucker e não faz mais perguntas!

Ucker – Quer dizer que vc está fazendo isso só pra ter o Zé Trovão cada vez mais do seu lado, se é que eu estou entendo bem?

Dulce – É, perfeito!

Ucker – Como é que vc tem coragem de me pedir um negócio desses Dulce, se vc sabe que é exatamente isso que eu não quero?

Dulce – Então não faz o que eu estou te mandando e não entrega a carta!

Ucker jogando a carta na mesa – É, eu acho melhor assim.

Dulce – E vc estará automaticamente despedido da minha companhia!

Ucker pega a carta mas se recusa a pegar o dinheiro que ela estava oferecendo a ele.

Ucker – Eu não preciso desse dinheiro não Dulce, e eu só vou entregar isso, pq eu não tenho outra escolha.

Ucker já estava saindo e Dulce o chama.

Dulce – Ucker... obrigada! Thank you! (jogando beijo e provocando).

Ucker – Não é hj que vc vai agradecer não Dulce! Um dia a gente ainda vai ter muito tempo pra falar sobre isso!

Ucker sai e Dulce ri. Corta cena para Chris conversando com as irmãs.

Luminosa – O que que vc está falando irmãozinho?

Chris – É isso mesmo que vcs estão ouvindo!

Luminada – Mas vc vai contar pra Ana né Chris?

Chris – Não sei.

Luminosa – Como não sabe irmãozinho??? Então quer dizer que aquele Canjerê que ela viu é o mesmo que quase te atropelou?

Chris – É, pode ser.

Luminada – Então Chris!

Chris – Mas o que que esse homem quer com o tabelião Ubiratam?

Luminosa – É!

Chris – Ele me perguntou se eu tinha visto uma moça a cavalo indo atrás de uma caminhonete, e depois, isso é que me deixa mais encafifado, o que que esse relicário estava fazendo no peito do Ubiratam se a Maria Lua falou pra Ana que tinha perdido e disse que o pai dela esse Canjerê tinha morrido? Vcs não acham que está tudo muito sem ordem, sem sentido não?

Luminada – É, ta tudo muito embaralhado mesmo!

Chris – Como é que eu vou falar isso pro seu Jesus, só pra preocupar ele?

Luminosa – Mas pelo menos pra Ana vc vai contar né Chris?

Chris – A não sei, não sei não, eu acho melhor esperar ela chegar pra ver o que que aconteceu, eu to achando tudo isso muito mal explicado viu!

Luminada – Então tomara que ela consiga encontrar esse tal de Ubiratam né!

Chris – Tomara.

Corta cena. Cam mostra Maria Lua ainda correndo de Ubiratam, ele a seguindo, Ana atrás dele e Canjerê atrás de Ana, até que Maria Lua entra com o cavalo por um caminho onde Ubiratam não poderia mais seguir de caminhonete, o obrigando a parar. Ele vê que Ana está se aproximando da caminhonete e pensa no que ela o disse:

Pensamento de Ubiratam:

Ana – Que relicário é esse que o senhor tem aí no pescoço?

Fim do pensamento de Ubiratam.

Ana alcança Ubiratam e vai tirar satisfação com ele. Canjerê tb para o carro e fica observando a cena de longe.

Ana abrindo a porta da caminhonete dele – O senhor quer sair desse carro por favor!

Ubiratam – O que foi?

Cam mostra Canjerê observando de longe.

Canjerê – Any de Nazaré, se for ela mesmo, o Ubiratam cuida dela por mim!

Canjerê vê Maria Lua fugindo a cavalo.

Canjerê – Maria Lua? É atrás dela que eu preciso ir, meu futuro depende é dela!

Canjerê sai dali tentando ir atrás de Maria Lua. Cam mostra Ana pegando o relicário que está no pescoço de Ubiratam.

Ana – Eu quero saber como é que o senhor conseguiu esse relicário?

Ubiratam – Eu não estou te entendendo Ana, que cara é essa, que fúria é essa? Eu vinha dirigindo, via vc pelo retrovisor e fiquei até pensando, será que a Ana quer falar comigo, ou será que está indo pro mesmo lugar?

Ana com raiva – Deixa de ser sínico Ubiratam, eu quero saber como que esse relicário veio parar no seu pescoço?

Ubiratam – E não é pra estar? É meu!

Ana – Seu? Mas como é seu?

Ubiratam – Eu ganhei, é meu, a muitos anos!

Ana – Tira ele pra mim por favor.

Ubiratam – Tirar?

Ana – Do pescoço pra ver ele aqui na minha mão.

Ubiratam – Eu não estou entendendo a razão desse seu interesse, é um simples relicário!

Ana – Tira ele pra mim por favor!

Ubiratam – Claro, com todo o prazer!

Ana pega o relicário na mão e vem em sua mente o momento em que ela colocou o relicário no pescocinho de Maria Lua ainda bebê. Ela abre o relicário, mas a foto dela não estava lá dentro.

Ubiratam – Bonito né?... O que foi?

Ana – O senhor disse que ganhou esse relicário?

Ubiratam – Ganhei, de uma grande amiga, imagina (rindo), vc conheceu!

Ana – Quem?

Ubiratam – A dona da fazenda onde vcs moravam.

Ana – A dona Amália?

Ubiratam – Claro, a dona Amália!

Na cabeça de Ana se passam cenas do dia em que dona Amália a presenteou com o relicário.

Ana – Ela me deu um igual a esse e disse que tinha sido da filha dela!

Ubiratam – Esse era da filha dela, ela tb me disse, inclusive ela me disse que a filha dela adorava relicários! Vc tem um igual?

Ana – Não, ficou com a minha filha, mas o meu tinha uma foto dentro! Como é que é possível isso?

Ubiratam – O que?

Ana – A dona Amália disse pra vc que a filha dela tinha outros relicários?

Ubiratam – Não, ela não disse que ela tinha outros relicários, ela disse que ela adorava relicários, agora se ela deu um pra vc e outro pra mim, então eram vários relicários!

Ana – Claro, só que eu acho isso muito incrível viu, eu podia jurar que esse relicário aqui foi o mesmo que eu coloquei no pescocinho da minha filha a 13 anos atrás!

Ubiratam – Não fica assim Ana! Foi por isso que vc me seguiu?

Ana – Foi.

Ubiratam – Ana, vc está com a cabeça muito perturbada, eu não disse que vou ajudar a legalizar a tua filhinha? Então, vc encontrou ela, ta feliz agora do lado dela, não era isso que vc queria na sua vida?

Ana – É. Então só mais uma coisa seu Ubiratam, aquela menina que estava lá na arena do show, aquela que estava no meio dos diamantes e das marionetes, que o senhor puxou pra ir embora e que o senhor estava seguindo agora, quem é ela?

Ubiratam – Filha de um amigo, ele pediu pra levar ela ao show, mas de repente ela foi enganada, no meio do show pediram a ela pra entregar uma mochila àquele sujeito, ela ingenuamente entregou e parece que tinha pedras preciosas, contrabando, eu desesperado tentei tirar ela daquela situação, e foi isso, agora parece que eu perdi ela de vista!

Ana – Mas ela disse que as marionetes eram dela.

Ubiratam – Pois então, eles colocaram a pedras preciosas dentro das marionetes sem que ela soubesse.

Ana – E disse tb que o pai dela é um assassino.

Ubiratam – Disse?

Ana – Disse, quando saiu lá daquela casa, que o senhor saiu tb.

Ubiratam – O pai dela não sabe de nada, mas ela pensou que o pai soubesse, naturalmente falou assassino pq queria desabafar e não encontrou um termo melhor, afinal de contas pra uma menina que tem amor pelas suas coisas, principalmente suas marionetes de estimação, fazer o que fizeram deixando as marionetes lá na arena pra serem pisoteadas por cavalos, pra uma menina assim uma pessoa que faz isso é um assassino, agora vc não se preocupa que eu vou atrás dela e vou explicar toda a situação. Agora, se me dá licença, eu preciso ir atrás da menina. Ana, fica descansada, eu vou ajudar a legalizar tua filhinha.

Ubiratam vai embora, mas Ana fica desconfiada de toda essa história.

Ana – Dois relicários? A dona Amália não me disse isso!

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- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 108