Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 112 (quinta 14/05/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra o delegado que chega no hospital pra falar com Ana.

Delgado – Ana Raio?

Ana – Sou eu mesma.

Delegado – Vc está presa!

- Música de suspense.

Chris – Presa???

Delgado algemando ela – Me acompanhe.

Dulce observa a cena se sentindo vitoriosa da maldade que fez.

Chris – Ta presa pq delegado, ta acontecendo algum erro aí.

Delegado – Não tem erro nenhum meu rapaz, ela está presa.

Ana – Mas pq?

Delegado – A senhora está sendo acusada de um crime, até tudo ser confirmado, a senhora está detida, vamos!

O delegado leva Ana pra cadeia.

Chris – O que que a gente faz numa hora dessas dona Dulce?

Dulce sínica – Não sei, nunca me aconteceu de ser presa!

Chris sai correndo pra delegacia. Na delegacia...

Chris – Seu delegado, o senhor tem que me ouvir, por favor!

Delegado – Eu tenho essa carta como provas meu rapaz e eu estou fazendo essa prisão para averiguações!

O delegado estava querendo colocar Canjerê na mesma cela que Jacaré pra que sobrasse uma cela para pra Ana.

Canjerê – Daqui ninguém me tira, daqui eu não saio.

Jacaré – Calma, calma aí!

Canjerê – Eu não vou dividir cela com ninguém!

Jacaré para delegado – Seu delegado, o homem ta nervoso, se quiser me coloca lá com ele, assim nós dois juntos o tempo passa mais rápido!

O delegado então resolve colocar Jacaré junto com Canjerê na cela.

Canjerê gritando – Eu exijo ficar sozinho!

Jacaré – Calma, calma!

Chris estava ainda tentando convencer o delegado a não prender Ana.

Chris – Mas isso aqui é um absurdo! Mas é claro que a Ana Raio e a dona Victória não tem nada a ver com esse contrabando de diamantes!!!

Ana – Eu nem sei o que aconteceu lá naquela arena não, eu estava lá fazendo o meu show...

Chris – É, e de repente aquele homem saiu atirando, o senhor estava lá, o senhor viu!

Delegado – Eu estou fazendo uma prisão provisória meu rapaz.

Chris – E o que que significa isso?

Delegado – Significa que até averiguarmos tudo, a sua namorada não pode ficar solta por aí, muito menos sair da cidade.

Ana – E pra isso eu tenho que ficar presa??? Isso é um absurdo seu delegado, pq eu não sou ladra, eu não roubei nada e eu não tenho nada a ver com isso!

Chris – Ta bom, o que que precisa fazer, arranjar um advogado? A gente paga!

Delegado – Bem, a lei diz que o Estado deve fornecer um advogado se isso for necessário e não é preciso pagar, mas por enquanto, vcs fiquem calmos, façam o que eu estou mandando, que será melhor pra todos!

Ana indignada – Mas eu não posso ir presa por uma coisa que eu não fiz seu delegado!

Chris – E a dona Victória?

Delegado – Ela está sendo procurada.

Chris – E agora Ana?

Delegado – E agora ela deverá ser levada pra uma cela e aguardar lá.

Corta cena para Chris conversando com seu Jesus e as filhas dele.

Chris – Eu bem que tentei, mas não pude fazer nada, eles estão com a lei do lado deles!

Malvina – E quanto tempo a Ana vai ficar lá meu Deus! E se não descobrirem essa coisa da carta anônima?

Chris – Não sei não Malvina, não sei não.

Albinha – Mas e a dona Victória, onde é que ela se meteu? Ela não estava lá no hotel quando acharam os diamantes Chris?

Chris – Não devia de estar pq eles disseram que vão atrás dela agora.

Vera – A Victória saiu com o seu Ubiratam.

- Música de suspense.

Chris – Com o Ubiratam??? Mas o que que a dona Victória quer com o Ubiratam?

Cam mostra o delgado levando Ana pra cela onde ela ia ficar. Eles passam ao lado da cela onde Canjerê estava com Jacaré mas eles não se vêem.

Ana – Eu preciso falar com meu pai!

O delegado sai sem responder. Ana vê os braços de Canjerê pra fora da cela dele e puxa papo sem saber que estava conversando com o homem que a estuprou a 13 anos atrás.

Ana – Moço!... O moço, ta me escutando?

Canjerê – O que é?

Ana – Vc está aqui a muito tempo?

Canjerê não responde.

Ana – Eu queria ver a minha filha!

Canjerê – Eu tb!

- Música de suspense.

Cam mostra Maria Lua correndo a cavalo sem destino, corta a cena para Ubiratam andando por uma estrada com sua caminhonete, até que ele para e grita:

Ubiratam gritando – Maria Luaaaaaaaaaaa!!!

Cam mostra Maria Lua que estava em pé olhando o horizonte, perdida em seus pensamentos e sem saber o que fazer da sua vida.

- Música Maria Lua < http://www.youtube.com/watch?v=pbnQXCsRVU8 >

Maria Lua – Assassino, meu pai é um assassino, o que que vai ser da minha vida agora?

Corta para cadeia. Ana continua puxando paro com o homem que estava na cela ao lado sem saber ser Canjerê.

Ana – Moço!

Jacaré – O moço, ta surdo, a moça ta te chamando!

Ana – Como é que eles podem me deixar aqui, isso é um pesadelo!

Jacaré – Calma moça, calma, eu tb to aqui inocente e não estou reclamando.

Ana – Tanta gente que deveria estar preso e não está, ta aí solto cometendo os crimes!

Jacaré – Verdade, tb conheço um assim, por causa dele que eu estou aqui.

Ana – Tb conheço um assim, nem sei se ele ta vivo ou se está morto, mas ele que deveria estar aqui no meu lugar passando o que eu estou passando pelas maldades que fez!

Jacaré – É, tem gente que é assim, uns tem sorte, outros tem dinheiro, outros tem parentes importante, a verdade é que a gente tem que pagar um preso muito alto por essa tal de liberdade.

Ana – Desejei tanto ver atrás das grades esse homem que desgraçou a minha vida e estou eu aqui, por uma coisa que eu não fiz.

Jacaré – Desgraçou sua vida? Vc é o que? Quer dizer... desculpa perguntar, a senhora é prostituta, acertei?

Ana – Eu moço? Não, eu já fui tudo na minha vida viu, e se fosse pelo que aconteceu comigo até isso eu poderia ter sido!

Jacaré para Canjerê – Desculpa eu te perguntar moço, mas o que foi isso na sua cara?

Ana desconfiada – O que que vc disse?

Jacaré – Não, nada não moça, eu to falando aqui com o meu companheiro de cela.

Canjerê – Bico calado se não a tua cara pode ficar igual a minha!

Jacaré – Ei, glória a Deus nas alturas e paz na cela entre os homens de boa vontade!

Ana – Minha filha, minha filha... o senhor tem filha moço?

Canjerê – Tenho.

Ana – E é grande?

Canjerê – 13 anos.

Ana – A minha tb, e é bonita?

Canjerê – É a cara da mãe!

Ana – E ela sabe que o senhor está aqui?

Canjerê – Não.

Ana – Pelo menos isso!

Canjerê – Eu nem sei onde ela está! Se eu perder essa menina, eu to perdido!

Ana – Eu tb, ela é tudo que eu tenho na minha vida!

Canjerê – Ela é tudo que eu posso ter, meu tesouro, minha fortuna!

Corta cena pra Zé Trovão saindo do hospital.

Zé – Não foi nada, foi só de raspão aqui (apontando o pescoço).

Dulce – Graças a Deus!

Zé – Que caras são essas, parece velório?

Gorda – A não brinca Zé!

Zé ri e abraça Gorda, o delegado chega.

Delegado – Zé Trovão?

Zé – Eu.

Delegado – Me acompanha até a delegacia, por favor.

Corta cena para delegacia. Zé estava com o bilhete encontrado dentro da marionete que estava no quarto de Victória Imperial e que o incriminava.

Zé – Isso é um absurdo! Essa letra não é minha.

Dulce – Claro que não é, eu conheço a letra do Zé, alguém quis incriminar ele, foi isso.

Delegado – É, parece que esse alguém ta querendo incriminar muita gente, a senhora não acha dona Dulce?

Dulce – Ah eu não sei, o delegado aqui é o senhor! Se a Victória Imperial está fugida, se a contratada dele foi presa, isso não é problema meu!

Zé – Mas a Ana não tem nada a ver com essa história não, a Ana é uma moça direita delegado, isso tudo que está acontecendo é um absurdo!

Delegado – É, mas esses absurdos todos estão caindo nas minhas mãos e o meu dever é investigar!

Zé – Eu não tenho nada a ver com isso não.

Delegado – Tb acho que não, aliás eu to achando isso tudo muito primário, bilhete dentro da marionete, pq que esse bilhete estaria dentro da marionete?

Dulce – Pois é, pq?

Delegado – Bom, eu vou mandar fazer o exame grafológico, Zé Trovão, eu preciso que vc assine o seu nome e escreva com sua letra o que eu vou te ditar, e veremos o que podemos fazer, agora tem uma coisa, a companhia não poderá sair da cidade, enquanto as investigações não se consumarem!

Dulce – E se eu lhe disser que eu tenho um suspeito?

Delegado – Ah, isso ajudaria bastante!

Corta cena para Dulce conversando com Ucker.

Ucker – Eu, eu Dulce?

Dulce – Vc! Não mente pra mim não Ucker, foi vc que colocou o bilhete no meio das coisas da Victória Imperial!

Ucker – Ah imagina se eu ia fazer uma coisa dessas Dulce!

Corta cena para Alonso indignado.

Alonso – Isso é uma injustiça, uma injustiça!!! Eu vou ter que ler, vou ler muito, pq agora eu to empenhado em acabar com essa injustiça, pq no que depender de mim, a Ana não vai ficar mais nenhum dia lá naquela cadeia!

Alonso sai e Bob comenta com Niltinho.

Bob – É Niltinho, todo mundo acredita na inocência da Ana!

Niltinho – Todo mundo Bob, todo mundo menos a dona Dulce, eu só não sei se ela vai deixar todo mundo ajudar a Ana como a gente ta querendo ajudar!

Corta para Zé Trovão saindo da delegacia.

Gorda – E aí filho, como é que foi?

Zé – Tudo certo Gorda, o delegado só quer fazer o teste da letra, a Dulce já foi pro acampamento, eu fiquei aí pra tentar falar com a Ana, mas o delegado não deixou não.

Gorda – E eu lá no hospital com aquela maluca que desde que ela viu vc ela começou a quebrar tudo, fez um escândalo e não teve jeito de acalmar ela, ela quer falar com vc sobre a Ana e a filha dela, ela quer que vc vai lá filho.

Zé e Gorda vão até o hospital falar com a velha Biga.

Zé – A senhora quer falar comigo dona Biga?

Biga – Eu estava querendo falar com vc sobre aquela menina, a menina que é filha da peoa, a peoa do cabelo comprido.

Zé – A filha da Ana?

Biga – É, a filha da Ana. Aquela menina que está lá com ela, não é filha não, não é não, é mentira, vc precisa dizer isso pra ela viu filho, ela precisa saber que a filha dela é outra!

Zé – A senhora tem certeza do que a senhora está me dizendo?

Biga - Tenho, tenho! Aquela menina que está lá com a moça peoa do cabelo comprido, ela não é a filha dela verdadeira, e ela precisa saber disso, vc precisa contar isso pra ela, antes do dia morrer e da noite nascer, senão não vai ter mais tempo!

Gorda – Essa mulher é maluca Zé, vamos embora.

Zé – Mas como é que isso é possível dona?

Biga faz careta pra Gorda.

Biga – Pode acreditar em mim filho, eu vi.

Gorda – Vamos embora Zé.

- Música de suspense.

Biga rindo – Ta com medo é? Tem medo! Não precisa ficar com medo de mim, não precisa ficar com medo de mim, pq quem vai contar a metade da verdade pra ele, é vc!

Zé – Que metade de verdade é essa?

Gorda – Metade? Pq metade?

Biga – Pq a outra metade ta guardada a 7 chaves!

Zé – Do que que vcs estão falando agora hein?

Gorda – Eu não te falei que ela é loca Zé?

Biga – Vai Trovão, vai, mas cuidado com aquela menina, filha da peoa, cuidado pra não por a carroça na frente dos bois, pra não machucar o teu amor!

Gorda – Vamos embora Zé?

Biga – Vai, e obrigado por vc ter salvo a minha vida!... Vc ainda vai salvar a dela! (rindo).

Gorda – A minha?

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- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 112