Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)
Capítulo 114 (sábado 16/05/2009)
- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>
Cam mostra Zé Trovão, seu Jesus, a menina Vera e o garoto que acabara de dizer a verdade sobre Vera.
Garoto – Vou embora.
Zé – Espera aí menino.
Jesus – Diz pra mim de novo filha que seu nome não é Maria Lua!
Vera – Não sou!
Jesus – Como não é?
Vera – Não sou seu Jesus, eu não sou!
Jesus – Não é como filha, vc não é filha da minha filha?
Vera – Não sou!
Jesus – Como não?
Vera – Eu não sou, eu sou uma menina de rua como ele, (chorando) criada sem pai e nem mãe, fugida de uma vó doente, vivendo de oportunidades! Se o senhor soubesse quantas oportunidades eu já tive nessa vida, eu já tive a oportunidade de roubar, de assaltar, de dormir debaixo de ponte, viaduto, e se o senhor soubesse que eu já tive até oportunidade de matar! Mas nunca tive o que comer, o que beber, o que vestir e muito menos carinho, isso eu não tive não! Foi aí que apareceu a dona Victória Imperial me oferecendo dinheiro!
Jesus – Dinheiro?
Vera – Daí eu pensei, pq eu, pq logo eu receber essa felicidade (chorando) de receber dinheiro, de ser paga, de poder comer, de beber e de vestir, de poder dormir na cama e não no chão, não tendo que passar frio nas noites e longe do perigo das sarjetas e ainda ser paga! Diz pra mim seu Jesus, fala, diz pra mim se existe felicidade maior?
Jesus – Mas como é que essa dona Victória ficou sabendo da sua história, da história da Maria Lua?
Vera – Isso eu não sei, ela só disse pra mim repetir e eu repeti.
Jesus – Vc repetiu?
Vera – Foi fácil.
Jesus – Mas como foi fácil? Santo Deus!
Vera – Foi fácil, tudo que eu fiz nessa vida foi repetir, nas ruas eu chorava e repetia: ajuda eu moço, ajuda eu, me dá um trocado pra ajudar a minha vó doente, ajuda ela, ajuda a minha vó doente! Um pedaço de pão eu lhe peço, ajuda ela, caridade pra uma pobre órfão, caridade pra uma pobre órfão! Tudo que eu fiz nessa vida foi repetir, só repetir, só, só!
A medida que a menina Vera ia contando sua história seu choro aumentava mais e seu Jesus se compadece dela.
Jesus abraçando a menina – O filha!
Garoto pra Zé – Posso ir embora moço?
Zé – Pode, pode ir embora.
O garoto vai embora.
Vera – Seu Jesus?
Jesus – Fala filha?
Vera – Posso chamar o senhor de vô?
Jesus – Claro filha!
Vera chorando e abraçando ele – Aí seu Jesus!
Jesus – Não vamos falar nada pra Ana não!
Zé – É melhor não seu Jesus. Vera?
Vera – Fala?
Zé – Cadê a Victória Imperial?
Vera – Ela sumiu.
Zé – Ela era uma trambiqueira essa Victória Imperial, o Elomar telefonou dizendo que ela era uma estelionatária procurada pelo Brasil inteiro.
Jesus – Mas pra fazer o que ela fez Zé Trovão com uma menina dessa, só pode ser uma mulher muito baixa mesmo ué!
Zé – Isso ta cheio nesse Brasil seu Jesus, como essa menina mesmo falou, isso aqui é um país de oportunista e quem souber aproveitar, pode muito bem se tornar uma Victória Imperial!
Vera – O que que vcs vão fazer comigo?
Jesus – Mais diz, menos dia, vc vai ter que falar com a Ana, vcs duas vão ter que se enfrentar!
Vera – Eu não quero.
Jesus – Como não quer?
Vera – Eu não quero!
Zé – Que isso menina, se acalma.
Vera – Não me faz fazer isso não, falar, contar toda a verdade pra Ana, eu não quero, eu não quero!
Jesus – É o preço que vc vai ter que pagar filha! Culpa ou não da vida, vc ainda teve a oportunidade de aceitar ou não aceitar fazer o que vc fez!
Corta cena para cadeia. Ana vê um policial e começa a gritar.
Ana – Moço, eu quero ver minha filha moço, fala pro delegado que eu preciso ver minha filha moço! O que que custa, eu só quero pegar no rostinho dela, cheirar o cabelinho dela!
Canjerê – Eles não ouvem.
Ana – O que que vc disse?
Canjerê – Eles não vão ouvir, ninguém te ouve (gritando) ninguém te ouve!
Canjerê tem um ataque de fúria.
Canjerê – Alguém me escutaaaa! Eu arrebento essa delegacia, eu arrebento a cara de cada um! Ninguém me ouve!!!
Jacaré tentando acalmá-lo – Calma, calma!
Canjerê – Maldita hora que eu fui atrás dela, maldita hora!!!
Jacaré – Calma, calma! Vc vai passar mal de tanto gritar!
Ana estava assustada.
Ana – Será que ele está assim por minha causa? Foi depois que eu chamei o guarda que ele começou a gritar! Deixa eu falar com ele.
Jacaré – Vc quer falar com ele?
Corta cena para Maria Lua a cavalo. Ela encontra uma cabana que parece estar abandonada. Ela entra, olha tudo e decide ficar por ali. Dentro da cabana, Maria Lua encontra uma boneca no chão. Ela pega a boneca na mão, olha pra boneca e num ataque de raiva arranca a cabeça da boneca.
- Música Maria Lua < http://www.youtube.com/watch?v=pbnQXCsRVU8 >
Morria ali naquele momento a menina ingênua Maria Lua e nascia a mulher sofrida Maria Lua. Corta cena para casa de seu Jesus.
Chris – A Ana não vai saber disso não, ela não pode saber, dentro daquela prisão ela não vai agüentar mais esse sofrimento não.
Malvina – E se a gente não contar nunca pai?
Albinha – Como é que a gente vai fazer uma coisa dessas Malvina?
Jesus – Isso não é certo filha!
Malvina – É, eu só to pensando na Ana gente!
Vera – Vô, eu posso trocar com ela.
Jesus – Trocar?
Vera – É, eu conto tudo pro delegado sobre a Victória Imperial, eles soltam a Ana e me prendem!
Chris – Isso não vai resolver nada não Vera.
Vera – Mas eu tenho que ser castigada, não tenho?
Chris – Eu vou atrás dessa Victória Imperial, vou procurar e vou colocar essa bandida atrás das grades!
Corta cena para Zé conversando com Niltinho e André.
Niltinho – Ir atrás da Victória? Vc ta louco homem?
Zé – Eu não sei não, mas ela é a única prova que eu tenho de tudo que aconteceu com a Ana viu!
André – Do jeito que ela é esperta será que ela já não deve de ter fugido não?
Zé – Pra mim essa mulher ainda ta na cidade viu.
Alonso e Bob chegam.
Alonso – Eu quero saber se é verdade o que a gente acabou de ficar sabendo?
Zé – Ó, eu to indo viu, eles contam pra vcs o que está acontecendo, agora é o seguinte, vamos parar de falar sobre isso que já esta espalhando demais esse assunto aí, eu vou atrás dessa Victória Imperial!
Zé sai.
Bob – Como é que pode acontecer uma coisa dessas? Meu Deus do céu, dólar falso eu já ouvi falar, mas filha falsa!!!
Niltinho – É, tudo falso, Maria Lua falsa, dona portuguesa Imperial falsa, tudo falso viu!
Alonso – Então isso quer dizer que ela tb estava envolvida com a história do contrabando né?
André – Não sei de mais nada, só sei que o Elomar ligou e falou que ela é histonatária!
Alonso corrigindo – Estelionatária.
André – É, tonatária.
Bob – Vamos embora Alonso, vamos embora.
Alonso – Mas pra onde?
Bob – Sei lá, procurar essa dona Victória, fazer alguma coisa, cada um vai pra um lado, pq que vc não vem tb Niltinho?
Niltinho – Eu vou sim.
Bob – É impossível que uma cidade como a Chapada, pequena como essa, a gente não vai encontrar ela!
Alonso – Não é melhor a gente esperar o Zé voltar?
Niltinho – Não, não é não Alonso, eu concordo com o Bob, eu acho que nessas horas qto mais gente for atrás dessa portuguesa safada, melhor é, vamos atrás dela.
Bob – O primeiro que encontrar trás ela aqui pro acampamento.
Niltinho – Isso.
Alonso – De preferência, amordaçada!
Eles saem pra procurar a Victória Imperial. Cam mostra Victória tentando fugir. Corta para Chris que vai falar com Dulce.
Chris – Olha dona Dulce, a ultima coisa que eu queria na minha vida era vir aqui pedir ajuda pra senhora viu, eu só estou vindo mesmo pq a gente não tem condições de pagar.
Dulce – Pagar o que?
Chris – Bom, eu sempre ouvi dizer que quando uma pessoa vai presa sem cometer crime nenhum, se pagar um negócio lá que eu não lembro o nome, ela pode sair da cadeia.
Dulce – Fiança?
Chris – É, isso aí.
Dulce – E o que que vc quer que eu faça?
Chris - A Ana deu o dinheiro que ela ganhou nesse rodeio aqui da Chapada todinho pra senhora, eu acho que a senhora podia pagar essa...
Dulce – Fiança.
Chris – Fiança, a senhora podia pagar essa fiança e eu juro pra senhora que eu pago em dobro tudo de novo pra senhora! A Ana é inocente dona Dulce, ela não pode ser tratada como uma criminosa, ainda mais agora que descobriram todas essas falcatruas da dona Victória Imperial, que descobriram a filha falsa da Ana, já se sabe tudo quem que fez essas malvadezas todas aí!
Dulce sínica – A filha era falsa? Não me diga!
Chris – Posso contar com a senhora dona Dulce?
Dulce – Vc sabe muito bem que se eu quisesse depor contra a Ana pelos antecedentes dela na minha companhia, eu já teria feito isso, e não fiz, agora pagar a fiança é um pouco demais, vc não acha não?
Chris – Se eu achasse eu não estava aqui dona Dulce.
Dulce – Muito bem, então deixa eu pensar, se vc não conseguir resolver de outra forma, vc volta a me procurar.
Chris – Obrigado viu dona Dulce.
Chris sai. Cam mostra Marilda e Ucker conversando.
Marilda – Aí Ucker, eu to preocupada viu, se a Victória for presa é bem capaz da gente se dar mal!
Ucker – Pq Marilda?
Marilda – Ora pq, pq! Pq ela pode confessar que a gente estava envolvidos com ela naquela falcatrua do roubo do retrato, ela pode falar tb que foi vc que disse tudo sobre o passado da Ana, pra ajudar ela a encontrar a filha falsa.
Ucker – Eu só vou subir no conceito da Dulce!
Marilda – É, subir, só se for atrás das grades! Ucker, torce, torce pra eles não encontrarem a Victória.
Ubiratam acha a Victória e a leva de novo pra casa de Canjerê.
Ubiratam – Vc devia me agradecer pelo resto da sua vida por eu ter te livrado das garras da polícia!
Victória – Mas afinal de contas o que é que vc quer de mim, fala, o que é, é dinheiro?
Ubiratam – Eu quero a Ana na cadeia, pelo menos por enquanto, ela e o Leopoldo e se te acharem, nada feito!
Victória – Então me deixa logo sair daqui, eu sumo e tudo bem, resolvo os seus problemas.
Ubiratam – Pode deixar que a solução para os meus problemas eu encontro, eu só não quero ter mais problemas do que eu já tenho, vc fica quietinha aí que a solução pros teus eu encontro depois.
Ubiratam sai trancando Victória no escritório de Canjerê. Victória olha e vê um cofre ali. Ela tira um estetos de dentro da bolsa, enfia um grampo no local da chave do cofre, coloca o estetos no ouvido e o lado que se escuta no cofre e começa rodar os números da senha pra tentar abrir o cofre. Depois de alguns minutos ela consegue abrir o cofre e se surpreende.
Victória – Diamantes!!! Meu Deus, mas isso vale uma fortuna! Como é que eles tem diamantes?... (se lembrando) O contrabando, claro, são eles os contrabandistas!
Com o mesmo grampo que abriu o cofre Victória vai até a porta do escritório e abre a porta fugindo dali com todos os diamantes. Tela escurece.
- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >
FIM DO CAPÍTULO 114
Autor(a): rafaboy
Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 737
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jessikavon Postado em 18/09/2009 - 18:59:06
Adoro sua Web...só agora pude comentar mais é linda...apesar do meu casal preferido ser vondy achei legual e bem feita sua adaptção,leio sempre sua Web
Se puder passa na minha Web eu vou começar hj...e como sou nova aqui tô ansiosa...quem quiser passa lá...
A Web se chama Amanhã é para sempre...fala de um amor de infâcia, espero que todos gostem e comentem.
Obrigada e desculpa a propaganda... -
viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:42
ameiiiiiiiii
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:37
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
*-* sua web foi mto perfeita!!! -
viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:37
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*-* sua web foi mto perfeita!!!