Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 115 (segunda 18/05/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra May que vai visitar Jacaré na cadeia.

Jacaré – May?

May – Oi, sou eu aqui de novo.

Jacaré – Que saudade!

Os dois se beijam.

May – A Ana está ali, deixa eu ir dar um beijo nela.

May vai até a cela de Ana.

May – O Ana, como é que vc está?

Ana – A não ser pela saudade da minha filha eu estou bem, por favor, faz um favor pra mim May, trás a minha filha aqui pra mim, eu preciso ver a minha menina!

May – Claro Ana, pode ficar tranqüila, eu vou fazer isso, eu te prometo, fica com Deus!

Ana – Amém.

May – Tchau.

May volta a falar com Jacaré.

Jacaré – O May.

May entregando um retrato pra ele – Eu trouxe isso aqui pra vc.

Jacaré – É linda, muito linda!

May – Pra vc matar a saudade e não esquecer nunca de mim.

Jacaré – Pena que eu não tenho nenhuma foto minha, só a da carteira de identidade, mas eu não posso e é muito feia tb, eu não vou te dar.

May – Não precisa não Jacaré, a tua ta aqui ó (ponto a mão na cabeça), e aqui tb (pondo a mão no coração.

Os dois se beijam. Seu Jesus chega pra visitar Ana.

Ana – Pai Jesus!

Jesus – Oi filha, eu vim pra te tranqüilizar.

Os dois se abraçam.

Jesus – Eu trouxe umas roupinhas pra vc filha. Eu encontrei o tabelião Ubiratam aí fora e ele disse que vai fazer o possível pra tirar vc daqui com os conhecimentos que ele tem da lei.

Ana – E a minha filha pai, e a Maria Lua?

Jesus – Pois é, eu disse, eu vim pra te tranqüilizar.

Ana – Mas tranqüilizar de que pai, aconteceu alguma coisa?

Jesus – Não, imagina, não aconteceu nada, ta tudo em ordem filha, vc não precisa se preocupar que a Maria Lua quer só o seu bem, te quer muito bem!

Ana desconfiada – Mas pq que o senhor está me falando isso?

Jesus – É... por nada, é pq ela te quer bem, ela falou isso agorinha mesmo.

Ana – Pq o senhor está nervoso pai?

Jesus – Eu? Imagina!

Ana – O senhor ta nervoso sim, eu conheço, o senhor está tremendo.

Jesus chorando – O filha o meu tempo pra te ver ta acabando, eu vim aqui só pra te dizer que a Maria Lua te quer muito bem!

Ana - Pai, pq que o senhor ta chorando?

Jesus chorando – Eu não posso ver vc sofrer filha!

Ana – Então trás a minha filha aqui que eu preciso falar com ela.

Corta cena pra Chris que conversa com Vera.

Chris – O Vera, Vera, vem cá Vera, vem. Eu acho que eu vou conseguir tirar a Ana da prisão viu, eu falei com a dona Dulce e ela disse que vai me emprestar o dinheiro, acho que amanhã mesmo a gente tira ela de lá.

Niltinho chega a cavalo.

Chris – Niltinho?

Niltinho – Oi Chris.

Chris deixa o cavalo ali do lado e vai conversar com Chris.

Niltinho – Eu vim aqui pra falar que ta todo mundo atrás da Portuguesa Imperial, e vc tem alguma noticia dela?

Chris – Nada, tudo na mesma Niltinho, tudo na mesma.

Vera vê o cavalo ali e aproveita pra fugir.

Chris percebendo – O Vera, o Vera!

Niltinho – O menina, desce desse cavalo!

Eles tentam correr atrás dela mas ela vai embora levando o cavalo de Niltinho. Corta cena para seu Jesus chegando em casa.

Jesus – Acabei de cruzar com Niltinho, é verdade isso?

Chris – Pois é seu Jesus, ela pegou o cavalo do Niltinho e fugiu!

Jesus – Ela deve estar com vergonha do que fez e não tem coragem de enfrentar a Ana!

Chris – Pra onde será que ela deve ter ido hein seu Jesus?

Jesus – O pior é que a Ana quer que leve ela lá, quer ver a filha.

Chris – Ó seu Jesus, eu vou falar uma coisa pro senhor agora, o senhor me desculpa de não ter falado antes, mas é que agora eu tenho certeza de que não era alucinação da minha cabeça! Agora que a gente sabe que essa menina a Vera não é a filha da Ana, agora que a gente sabe que ela mentiu do passado, que ela mentiu do passado da Ana com esse Canjerê... esse Canjerê pode não ta morto, ele pode estar vivo não pode seu Jesus?

Jesus – Pode.

Chris – Pois eu acho que ele está mesmo viu seu Jesus, ele ta mesmo por causa que eu vi, ele disse que era da policia aquele dia que estava todo mundo atrás da Ana, era um homem marcado na cara seu Jesus. Ó, eu posso não ter reconhecido ele não seu Jesus, mas que aqui na Chapada dos Guimarães, tem um homem marcado na cara, isso eu tenho certeza seu Jesus!

Volta cena pra May conversando com Jacaré na cadeia.

May – Qdo é que esse tal advogado vai chegar Jacaré?

Jacaré – Sei lá, eu acho que chega amanhã, o pior é que ele é amigo daquele safado que me botou aqui!

May – Jacaré.

Jacaré – O que foi May?

May – A companhia vai ficar mais esse dias aqui na Chapada, por causa disso tudo que aconteceu, do acidente, do exame da letra do Zé, mas depois qdo eles forem eu queria dizer que eu não vou.

Jacaré – O May, não vai fazer mais uma loucura, calma!

May – Eu pensei, eu pensei e já me decidi.

Corta cena para Aeroporto Marechal Rondon. Cam mostra Victória Imperial disfarçada com uma peruca loira pronta pra fugir do país. Ela vai até um orelhão no aeroporto e faz uma ligação.

Victória – Alô, Max? Tudo bem?

...

Victória – Como quem ta falando? É Amelí, Amelí Portelanni!

...

Victória – (risos) Fina, finíssima meu amor, chiquérrima! Estou indo de avião pra São Paulo e de lá embarco pra Paris, eu mandei uma passagem pra vc, vamos nos encontrar em Paris, hotel Jorge V, entendeu?

...

Victória – Pq agora nós somos milionários meu amor!

...

Victória – (risos) Com essa grana toda Max, eu quero que a Ana vá para o raio que a parta e a Maria vá para o mundo da lua! Tchau!

Corta cena para Ubiratam que descobre que Victória fugiu e encontra o cofre onde estavam os diamantes aberto e um bilhete dentro.

Ubiratam lendo o bilhete – “Adorei a hospedagem, mas não posso ficar mais. Meus compromissos em Londres, Paris e quem sabe Tóquio, me aguardam. E para dizer que sou mal agradecida, aqui deixo um outro bilhete, que vc se quiser, poderá mostrar a policia.”

Ubiratam pega o outro bilhete e lê:

Ubiratam lendo – “Confesso ter sido a mentora do contrabando de diamantes no show da Chapada dos Guimarães. Assinado, Victória Imperial”. (guardando os bilhetes) Deixou uma carteira de identidade falsa, essa mulher é... genial!

Corta cena pra Niltinho que chega correndo no acampamento.

Niltinho – Zé!!! O pior aconteceu, a filha falsa da Ana Raio, a Maria Lua falsa, ela fugiu!

Zé – Fugiu como???

Niltinho – Fugiu fugindo! Ela montou no meu cavalo e fugiu! Pode me castigar Zé, pode me amarrar na arena e pode soltar todos os bois pra me pisotear, pq eu sou uma anta! Eu desci do cavalo pra falar com o Chris e ela foi embora no meu cavalo disparada!

Zé – Não é possível!

Niltinho – E agora, como é que a gente vai fazer pra falar isso pra Ana?

Bob e Alonso estavam chegando.

Niltinho – Bob, Alonso, vem cá, acharam a portuguesa?

Bob – Nada, nada, andamos por tudo e nada!

Niltinho – Vcs não sabem do pior, a filha falsa da Ana Raio, fugiu!

Alonso – Como? E ela já sabe disso?

Zé – Ela não sabe de nada mas eu acho que ta na hora dela saber de tudo logo viu!

Bob – Que a menina não é filha dela Zé, não, não, isso não, ela está presa, não pode fazer nada, é mais um problema pra cabeça da pobre coitada!

Zé – Isso me lembra até a história de um peão lá de Presidente Prudente, ele fala assim: Mais vale o silencio da nossa consciência pra pensar em um problema, do que a massa cinzenta de 10 peões do lado querendo ajudar!

Alonso – Vc está certo Zé! Bob, a Ana naquela prisão, vai ter mais tempo de pensar na vida dela do que depois, com todo mundo em cima querendo ajudar!

Bob – Eu tenho medo.

Niltinho – É, eu tb tenho medo viu Zé.

Zé – Eu não sei, eu confio muito mais nos amigos que me falam a verdade na cara do que dos amigos que querem me proteger e ficam escondendo as coisas de mim sabe!

Bob – Mas ninguém ta escondendo nada Zé, nós estamos só querendo poupar a Ana, só isso!

Alonso – Mas poupar a Ana até qdo Bob? Presta atenção, se fosse o caso da filha dela só ter fugido, ainda vá lá, a gente procurava, escondia dela, achava essa criança e pronto, ela não ia nem saber. Mas a filha não é dela!

Bob – É, eu acho que vcs tem razão, mais cedo ou mais tarde ela vai ter que ficar sabendo mesmo.

Zé – Então é melhor que seja agora né!

Zé já estava saindo qdo Bob decide impedi-lo.

Bob – Zé, eu tenho muito carinho pela Ana, desde o primeiro dia que a gente se conheceu, eu posso te pedir um favor?

Zé – Pode.

Bob – Me desculpa mas, não fala nada não! Eu explico. Ta todo mundo querendo ajudar não está? Ta todo mundo agitado, querendo evitar o pior pra uma pessoa que a gente aprendeu a gostar, vc mais do que ninguém é prova disso! Não fala nada, não fala nada, e se o teu coração mandar, se ele pedir, aí vc fala, se não, poupa a Ana dessa tristeza, pelo menos por enquanto, quem sabe pensando junto, a gente encontre uma maneira melhor, quem sabe o seu Jesus pode ser essa pessoa!

Zé – Ta certo, eu vou falar com o seu Jesus então, eu vou ver se ele vai comigo lá pra delegacia e eu só falo com ele se ele estiver perto. Nada como o apoio de um pai!

Corta cena pra Zé na cadeia visitando Ana.

Ana desconfiada – O que que aconteceu Zé?

Zé – Não aconteceu nada.

Ana – Cadê a minha filha? Desde o dia em que eu cheguei aqui que eu to pedindo pra ver a minha filha e agora ta vc aqui, o que que aconteceu com ela, pq que vc não trouxe ela?

Zé disfarçando – Não sei, eu nem sabia que vc queria ver sua filha.

Ana – E o que que vc quer?

Zé – Conversar.

Ana – Zé, trás a minha filha pra mim Zé, trás a minha Maria Lua!

Zé abaixa a cabeça.

Ana – Olha pra mim, o que que ta acontecendo? O pai Jesus já esteve aqui e estava muito nervoso, não parava de dizer que a Maria Lua me ama, que ela me quer muito bem, pra que isso?

Zé – Seu pai ta aí, ele veio comigo.

Ana – Eu to te sentindo estranho Zé, o que que ta acontecendo pelo amor que vc diz ter a mim? Eu sempre fui uma mulher forte, não tem mais nada nessa vida que eu não possa agüentar! Eu sempre senti a mentira e a verdade nos olhos dos outros, e eu estou sentindo vc acuado, com medo de dizer o motivo da sua visita! Eu to sendo sincera Zé, pelo amor que vc tem por mim fala!

- Música instrumental de suspense.

Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 115