Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 118 (quinta 21/05/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra a menina Vera fugindo, tentando voltar pra casa da avó doente. Cam mostra agora Zé Trovão procurando por ela. Corta cena para cadeia. Canjerê estava impaciente, andando de um lado pro outro dentro da cela enquanto que Jacaré tentava pintar seus quadros.

Jacaré – O, assim nem Picasso iria conseguir pintar, será que não dá pra parar de andar não?

Canjerê gritando – Não enche o saco, se não está satisfeito com a companhia vai reclamar com o delegado, muda de sela!

Jacaré – Bem que eu queria mesmo, pq não dá pra agüentar um tipo como vc não viu!

Canjerê – Pq, o que foi, vai querer encarar garotão?

Jacaré – Não, não estava não, mas já que vc vai querer bancar o xerife então eu vou encarar sim!

Jacaré pra cima de Canjerê mas um policial chega ali.

Policial – Pode parar, pode parar, olha a agitação aí! O delegado quer falar contigo aí!

Jacaré – Comigo?

Policial – Não, com o outro ali, vamos lá.

Canjerê pega seu paletó e fala:

Canjerê – Olha aqui amigo, vc pode ficar com a sela inteirinha pra vc, vc pode até apodrecer nela!

Canjerê sai com o policial e Ana pergunta.

Ana – O Jacaré!

Jacaré – Oi?

Ana – Quem era aquele homem que estava com vc aí na sela hein?

- Música de suspense.

Jacaré – Sei lá Ana, só sei que o nome dele é Leopoldo, mas eu nunca vi um cara com uma vibração tão pesada como esse cara aí viu!

Corta cena para Ubiratam conversando com o delegado.

Ubiratam – Então seu delegado, está tudo certo, meu sócio está livre?

Corta cena para a menina Vera que estava tentando pegar carona numa estradinha de terra até que Zé a encontra.

Zé – Vera.

Vera – Me solta por favor, me solta!

Zé – Calma, eu não vou fazer nada.

Vera – Não, me solta!

Zé – Calma, espera aí, eu to precisando de vc, eu estava te procurando, só vc pode ajudar a tirar a Ana da cadeia, eu não quero te obrigar a nada não, mas eu gostaria muito que vc fosse comigo lá! Vamos lá, vamos tirar a Ana juntos lá?

Vera – Eu não sei, a policia pode me prender, ela pode me levar pro reformatório e eu não quero ir não, eu quero voltar pra casa da minha vó, eu fugi de lá faz um tempo, eu quero voltar pra lá! Eu quero ajudar a Ana, eu to muito arrependida do que eu fiz, eu quero ajudar ela, mas eu não quero ser presa não!

Zé – Olha, vc não vai ser presa, eu não vou deixar ninguém te prender, eu prometo pra vc que vc não vai ser presa!

Vera – Promete?

Zé – Prometo sim.

Vera – Eu vou contar tudinho pro delegado.

Vera sai com Zé dali pra irem pra delegacia. Corta cena pra fora da cadeia. Canjerê estava falando com Ubiratam.

Canjerê – Estou te esperando lá em casa Ubiratam, vê se não demora.

Ubiratam – Eu vou terminar de tratar sua soltura com o delegado, depois a gente se encontra.

Canjerê vai embora e Ubiratam entra novamente na delegacia, mas ao ver que Zé, seu Jesus, Chris e a menina Vera estavam chegando ali, ele resolve se esconder.

Zé – Vamos entrando.

Chris – O Zé, faz o seguinte, vai entrando vcs na frente, que eu quero trocar umas palavrinhas aqui com o seu Jesus.

Jesus – Vai entrando Zé Trovão que a gente vai daqui a pouco, não se preocupa não.

Zé – Ta bom.

Zé entra com a menina Vera e seu Jesus fica conversando com Chris.

Jesus – O que foi que houve filho, algum problema?

Chris – Ó seu Jesus, eu to com uma coisa aqui na minha cabeça que eu preciso falar com o senhor. Isso ta na minha cabeça desde que a gente descobriu que essa menina, a Vera, não é filha da Ana.

Jesus – E o que que é?

Chris – Bom, se essa menina aí não é a Maria Lua, então vai que ela mentiu tb qdo ela falou que o Canjerê ta morto, então vai ver que esse homem que eu vi aí na confusão dos diamantes é ele mesmo, é o Canjerê!

Cam mostra Ubiratam que estava ouvindo tudo de longe. Corta cena para dentro da delegacia, a menina Vera falando com o delegado.

Delegado – Vc tem certeza de que tudo que vc me contou é verdade?

Vera – Tenho, a Victória mentiu pra Ana esse tempo todo, ela nem sabia que a Victória estava enganando!

Chris e seu Jesus entram lá dentro.

Delegado – Ta bom, ta bom! Policial!

Policial – Fala doutor.

Delegado – Pode trazer a Ana Raio.

Cam mostra o delegado buscando a Ana na sela. Antes de sair ela vai se despedir de Jacaré.

Jacaré – Ei Ana, eu fiquei muito feliz por vc, vai com Deus!

Ana – Eu to torcendo por vc Jacaré, eu to torcendo muito e não desiste não, não desiste de tentar provar sua inocência nunca, por mais que as coisas sejam difíceis nessa vida a gente não pode desistir de lutar!

Jacaré – Eu não vou desistir, eu não vou desistir nunca!

Ana – Fica com Deus!

Jacaré – Vai com Deus, da um beijo na May por mim!

Ana sai dali.

Delegado – Vc está livre Ana.

Ana – To mesmo?

Delegado – Está.

Ana sorrindo aliviada – Eu nem acredito nisso!

Jesus abraçando ela – Eu sabia filha, eu sabia que vc ia ser solta!

Ana olha pra menina Vera que estava de cabeça baixa com vergonha dela.

Delegado – Bem, agora que está tudo resolvido, vc pode dizer pro pessoal da companhia Zé, que eles podem partirem a hora que quiserem, agora todos os nossos esforços vão ser pra encontrar a Victória Imperial.

Zé – Ta certo delegado e muito obrigado viu!

Eles iam saindo já e o delegado fala:

Delegado – Não, não, não, não, a menina fica, eu vou ter que mandá-la para Cuiabá pra um reformatório.

Zé – Delegado, eu gostaria que vc entendesse a situação, pq essa menina tb foi vitima do golpe da Victória e ela me contou que tem uma avó lá em Cuiabá e eu gostaria de ir pessoalmente levar ela na casa dela.

Delegado – Mas ela é uma ladra, eu vou ter que mandar ela pra uma instituição!

Zé – Delegado, é, pode confiar, eu me responsabilizo por ela.

Ana chama a menina.

Ana – Vera?

Vera olha pra Ana e Ana estende a mão pra ela. Vera dá a mão pra Ana e Ana a abraça.

Ana – Eu tb posso me responsabilizar por ela.

Jesus – E eu tb me responsabilizo.

Chris – E eu tb seu delegado.

Delegado – Parece que vc arrumou muitos protetores né Vera?

O delegado pensa um pouco e depois diz:

Delegado – Bem, o que eu vou fazer não é muito certo não, mas... eu vou confiar que vcs vão realmente levar ela pra vó dela, agora tem uma coisa hein, a responsabilidade é toda de vcs, não se esqueçam disso se alguma coisa der errado!

Zé – Não vai dar nada errado não e muito obrigado!

Ana – Obrigada!

Eles saem pra fora da delegacia.

Jesus – Vamos pra casa filha?

Ana – Pai o senhor vai ficar chateado, mas eu queria passar no hospital pra falar com a velha Biga.

Chris – Vai depois Ana!

Ana – Não Chris, eu quero ir agora, eu preciso muito falar com ela.

Zé – Posso ir com vc?

Ana – Obrigada Zé, mas eu quero ir sozinha, só eu e a Vera, vc vem comigo Vera?

A menina balança a cabeça dizendo que sim.

Ana – Não fica assim não viu, eu só quero conversar com vc. Obrigada vcs 3 viu, daqui a pouco eu estou em casa.

Ana sai com a menina dali.

Zé – Estranho né, ela está tão calma, eu achei que ela fosse sair arrasada dessa história!

Chris – É, a Ana ta bem mudada né seu Jesus?

Jesus – Não é que ela está mudada não Chris, é que ela deve de ter sofrido muito com essa história toda da filha dela, mas a Ana mostrou que ela é mulher de dar a volta por cima, ela não é dessas mulheres que fica se lamentando não!

Eles saem dali. Corta cena para Albinha e André correndo contar a noticia de que a Ana havia sido solta na companhia da Dulce.

Albinha – Gente, vcs não sabem da noticia.

Alonso – O que?

Albinha – A Ana foi solta.

Bob – Ah, ainda bem, ainda bem!

Albinha – O Chris, o pai e o Zé Trovão acabaram de chegar.

Bob – Ah, seu Jesus seja louvado!

Alonso – Finalmente, não acredito, pelo menos ainda existe um pouco de justiça nesse mundo!

André – Pq vc não aproveita a oportunidade Bob e assim que a Ana chegar vc não dá o painel pra ela, ela vai ficar feliz!

Albinha – É mesmo.

Bob – É, eu acho que ela ia gostar mesmo.

Alonso – É, e pelo menos a gente se livra de andar pra lá e pra cá com esse trambolho (risos).

Bob – Trambolho não hein!

Alonso tendo uma idéia – Pq que a gente não dá uma festa pra comemorar essa liberdade toda da Ana?

André – Boa idéia!

Bob – Festa? Ah, não sei não, não sei não Alonso, acho que com essa coisa toda que aconteceu com ela, com a filha dela, ela não está em clima de festa não.

Alonso – Sei lá, foi só uma idéia que eu tive, uma festa é sempre uma coisa mais animada né.

André – O que que vc acha Albinha?

Albinha – Será que ela vai gostar?

Bob – Festa?

Alonso – Festa! (risos)

Corta cena para Marilda irritada e dando um murro em um dos caminhões da companhia de Dulce Estrada.

Marilda – Droga, a Ana sempre acaba escapando viu! Ela não podia ter saído tão rápido assim da prisão não Ucker, só faltava agora ela voltar pra companhia da Dulce!!! Olha eu não admito, eu não admito essa mulher entrar no meu lugar, eu não admito!

Ucker – Eu não sei pq que vc ta tão surpresa Marilda, a Ana é cheia de protetor ué, se não é o Chris Riso é o Zé Trovão, qualquer hora eles iam tirar ela de lá mesmo, agora, se vc já tivesse conquistado o Chris Riso, era menos um pra defender ela!

Marilda – Ahhhhh, agora a culpa é minha é Ucker, a culpa é minha, eu que tenho culpa? Eu não tenho culpa não Ucker se o Zé Trovão não foi preso como vc esperava!

Ucker irritado – Ta bom Marilda, ta certo, não precisa ficar enchendo o meu ouvido não, eu to aqui matutando desde ontem pra ver se eu consigo dar um jeito nessa situação e eu não to conseguindo achar, eu to querendo uma luz, uma luz que me desse uma idéia pra expulsar o Zé de uma vez por todas dessa companhia, antes da gente viajar pro Sul.

Marilda – Pois eu to cheia Ucker, eu to cheia dessas suas histórias de idéias, de luz, olha, se não fosse esse rolo todo dos diamantes, se não fosse essa história da Victória ter sumido, a gente tinha é se ferrado feio ta bom Ucker!

Ucker – Só que a gente não se ferrou Marilda, isso é que interessa, a Victória acabou ficando com a culpa toda, a gente agora tem que ir com calma, tem que pensar em um plano novo, e vc vai estar comigo nessa Marilda!

Corta cena pra Zé conversando com Dulce no caminhão dela.

Dulce – Eu não vou recontratar a Ana!

Zé – Vai sim, vc vai recontratar a Ana, vai recontratar a família dela, vai pedir perdão pra ela, aproveita pra sair por cima dessa história Dulce!

Dulce – Não vou pedir de jeito nenhum!

Zé – Vc quer que a companhia toda saiba que vc não tem palavra? Pô, eu falei pra vc pensar um pouco, vc não pensou nada, custa vc procurar entender um pouco a Ana? Eu não sei o pq que vc tem tanto ódio dessa menina!

Dulce – Vc quer saber pq Zé? Quer? Hein? Vc ta brincando comigo, ou vc deve achar que eu tenho cara de imbecil, eu não quero essa menina na minha companhia, eu não quero vc do lado dela, eu não suporto ver vc do lado dela Zé, o dia que vc me falou que ia sair da minha companhia pra correr atrás dela...

Zé interrompendo – Eu não falei que ia correr atrás dela.

Dulce – Vc falou que ia correr atrás dela pra resolver os problemas dela! Eu quase morri Zé, eu quase morri, e agora vc vem me pedir pra recontratar ela? Como vc quer que eu faça isso?

Zé – Nada mais justo que isso, ela não foi culpada pelo roubo, ela tem culpa de eu gostar dela, por acaso ela tem culpa de eu gostar dela, de eu estar apaixonado por ela?

Dulce – Tem, tem sim, ela é uma mulher, uma mulher como eu sou, sabe como conquistar um homem, ela deve ter feito de tudo pra conquistar vc!

Zé – Ela não fez nada, lembra que eu te falei que eu achava vc a melhor mulher do mundo, que eu te admirava, eu te admiro Dulce, eu não posso mentir pra vc, eu sempre fui sincero com vc e eu vou continuar sendo sincero, doa ou não doa, vc chore ou não chore, é o meu jeito, entenda, eu to apaixonado por ela, eu amo essa mulher, eu não consigo viver sem ela, dá pra vc entender isso? Agora se vc quiser que eu saia da sua companhia, vc é a patroa, eu saio agora, nesse momento!

Dulce – Eu não acredito no que eu to escutando, eu não acredito!

Zé – Vc me desculpa então, se vc está sofrendo tanto eu acho melhor eu sair da sua companhia mesmo.

Dulce – Eu vou te fazer uma pergunta Zé, e eu quero que vc seja muito sincero, vc se apaixonou pela Ana, pq ela é mais jovem do que eu, ou pq vc descobriu que eu sou estéril?

Zé – Eu não acredito no que vc ta me perguntando, eu não acredito que pensa isso de mim, vc acha que eu seria capaz de gostar de vc por causa disso? Eu não tenho culpa de gostar dela, o meu coração eu não mando nele, ninguém comanda isso, dá pra vc entender isso? Agora eu me apaixonei por ela do jeito que eu nunca tinha me apaixonado antes, eu sinto muito te dizer isto mas, é a pura verdade, o que que vc me diz?

Dulce – Eu acho que eu tenho que pensar, eu tenho que ter um tempo pra pensar.

Zé – Então pensa, eu não tenho pressa nenhuma.

Zé sai do caminhão dela e Dulce fica chorando. Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 118