Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 119 (sexta 22/05/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Zé indo conversar com Gorda.

Gorda – Então filho, conseguiram tirar a Ana da prisão?

Zé – Conseguimos sim Gorda.

Gorda – Ué, e pq que vc está assim desse jeito hein?

Zé – Eu acabei de falar com a Dulce viu, eu falei tudo pra ela Gorda, falei tudo o que eu sentia pela Ana, falei até que eu podia sair da companhia dela se ela achasse melhor viu.

Gorda – Vc falou tudo isso?

Zé – Falei, eu acho melhor deixar as coisas bem claras viu.

Gorda – E ela, o que que ela fez?

Zé – Falou que ia pensar.

Gorda – Pensar?

Zé – Mas não fica preocupada não Gorda, a briga dela é comigo, não é com vc viu, e além do mais, se vc quiser ir embora comigo vai ser muito melhor, não vai faltar emprego pra gente nesse mundo aí não!

Gorda – Zé, eu quero falar uma coisa pra vc, é uma coisa muito séria filho, outro eu queria ter falado pra vc depois do show e acabei não conseguindo falar.

- Música de suspense.

Zé – Então fala.

Gorda – É que...

Malvina chega bem na hora.

Malvina – Oi Zé, eu estava te procurando.

Zé – Aconteceu alguma coisa?

Malvina – Não, meu pai ta te chamando, é que o Alonso, ele teve uma idéia de dar uma festa pra Ana qdo ela chegar e aí meu pai queria que vc tivesse lá pra comemorar todo mundo junto né.

Zé – A que ótimo!

Gorda – Vai meu filho, pode ir, depois a gente conversa, pode ir.

Zé – Não Gorda, vc disse que queria falar uma coisa importante pra mim, fala primeiro.

Gorda – Não filho, pode deixar, não se preocupa não, vai que depois a gente se fala.

Malvina – Vc não quer ir com a gente Gorda?

Gorda – É que eu não posso agora não filha, é que eu tenho muito coisa aqui pra fazer ta, depois eu vou viu, obrigada!

Zé – Então vamos Malvina, ó, a gente conversa depois então!

Gorda – Ta.

Zé e Malvina saem dali. Corta cena para Ana e Vera sentadas no alto de uma montanha conversando.

Ana – Vc já me contou tudo Vera, e eu entendi, eu precisa mais ficar desse jeito não, e se vc se arrependeu tanto assim do que vc fez, ficou tão envergonhada é pq alguma coisa de boa deve de ter ainda no seu coração né!

Vera – Mas eu queria explicar tudo, no começo foi como uma brincadeira, um jeito de ficar longe do reformatória e ganhar dinheiro, eu nem me importava com vc, até te achava chata, mas depois eu fui gostando de vc, fui me sentindo horrível por estar te enganando e percebi que não tinha mais jeito de te falar a verdade!

Ana – Eu já entendi isso Vera, não se preocupa, vc já me contou.

Vera – Olha, eu nunca tive mãe, só a minha vó, mesmo assim, ela nunca tomou muito conta de mim não, tava sempre muito doente, vc foi uma mãe, uma mãe muito boa, uma mãe que eu gostaria de ter!

Ana – Vc tb não foi uma filha ruim não viu e apesar de tudo, o que aconteceu me serviu de uma coisa, serviu pra mostra pra mim mesma que eu ainda posso ser mãe, mesmo depois de muito tempo sem ver a minha filha e sem conviver com uma criança, e eu vou te falar uma coisa Vera, se vc quiser vc pode ficar comigo, eu gosto de vc e posso ser a sua mãe!

Vera – Obrigada Ana, obrigada, mas eu acho que eu tenho que voltar pra casa da minha vó, eu fugi de lá faz um tempo, acho que eu tenho que tomar coragem e voltar pra lá.

Ana – Vc que sabe, eu acho bom mesmo vc se assumir, mas eu quero te pedir pra vc tentar achar o seu caminho, e que esse caminho seja longe das ruas, dos reformatórios, eu não sei ainda o que que eu vou fazer mas, eu vou te ajudar, não vou deixar de te amparar não, eu não quero ver vc tendo que roubar pra ter o que comer!

Vera – Vc não precisa fazer isso não Ana.

Ana – Não se preocupa não pq, o que eu to fazendo não é caridade, eu acho até que é obrigação minha, eu não posso fechar os olhos pra uma menina como vc, eu não posso fingir pra mim mesma que eu não estou enxergando os seus problemas.

Vera – É.

Ana – Agora vamos lá visitar a velha Biga e depois a gente vai lá em casa buscar as suas coisas que eu vou te levar na casa da sua vó.

Corta cena para hospital, Ana dando uma flor pra Biga.

Biga – E vc filha, como é que vc está depois de tudo isso?

Ana – Eu to bem Biga, eu acho até que qdo as coisas tem que acontecer acontecem mesmo né, é a vida!

Biga – É, a vida ensina a gente e a gente não pode lamentar não.

Ana – E eu to aprendendo muito mesmo, só tem uma coisa que eu não consegui entender ainda, quem poderia querer matar a senhora? O Zé Trovão me falou que depois que a senhora já estava aqui tentaram de novo, eu queria muito saber se foi a Victória Imperial que fez isso por minha causa, foi ela?

Biga – Victória Imperial? Não, não.

Ana – Pelo menos não foi por minha causa que isso tudo aconteceu com a senhora né!

- Música de suspense.

Biga – Foi um homem, um homem.

Ana – Um homem, que homem? Eu to lembrando agora que o dia em que aconteceu tudo a senhora não parava de me falar pra tomar cuidado com um homem, um homem ruim, quem é esse homem? Foi ele que tentou matar a senhora? Tenta lembrar, esse homem não pode ficar solto Biga!

Biga – Ele é ruim, eu já tinha visto ele sim.

Ana – Tenta lembrar, tenta lembrar quem é esse homem.

Nos pensamentos de Biga aparecerem a imagem de Canjerê.

Biga nervosa – Eu não estou conseguindo, eu não estou conseguindo ver.

Ana – Tenta lembrar quem foi que tentou te matar Biga.

Biga – Não sei, eu não sei... Vc trouxe doce pra mim moça, trouxe?

Ana – Que?

Biga sorrindo – Doce, doce pra mim, trouxe?

Ana – Não trouxe não, mas eu vou trazer pra senhora viu, eu prometo.

Biga – Hum, vc e o Trovão ó (fazendo um gesto com o braço), ó, mão fechada, pão duro!

Corta cena para casa de Ana, onde todos esperavam ela chegar. As irmãs Luminada e Luminosa estavam cantando.

- Música Você de Volta < http://www.youtube.com/watch?v=tcqLTYLBQI4 >

Alonso e Bob chegam trazendo o painel de Ana e todos aplaudem.

Chris – Seu Jesus, será que a Ana vai gostar dessa surpresa aí, pq se ela não gostar vai ficar muito chato pro Alonso e pro Bob né!

Jesus – É Chris, a gente falou que não sabia como que a Ana ia reagir ao saber da festa, ninguém mentiu!

Chris – Vamos torcer pra ela gostar né seu Jesus.

Jesus – Vamos torcer.

Cam mostra Zé Trovão chegando a cavalo na casa de Ana. Ela tb tinha acabo de chegar com a menina Vera e ainda nem tinha ido pro fundo da casa.

Zé – Tudo bem?

Ana – Tudo bem, ta tudo bem mesmo, não precisa se preocupar comigo não, vamos entrar.

Ao ir pro fundo Ana percebe todo mundo lá e uma festa acontecendo em sua homenagem. Ana fica super feliz e olha pro painel dela. Bob tira o rosto do painel e por detrás aparece pra falar com ela.

Bob – Ana, que tal? Eu fiz esse painel pra vc Ana, eu estava pra te entregar desde o dia do show mas... na verdade eu não sei se foi uma boa idéia te entregar hj! Espera aí que o Alonso quer falar.

Bob sai e Alonso coloca o rosto no painel por de trás.

Alonso – Oi Ana, a idéia da gente fazer essa festa foi minha, mas se vc quiser a gente pode ir embora agora mesmo.

Bob – É que a gente queria te ver feliz, mesmo depois de tudo que te aconteceu, te ver feliz!

Ana e todos que estavam ali aplaudem eles, depois Ana fala:

Ana – E vcs fizeram, vcs me fizeram muito feliz agora, principalmente pq vcs estão aqui agora pra me alegrar e pra me dar força daqui pra frente. Eu tenho certeza de que não ia adiantar nada eu chegar aqui e ficar chorando e me lamentando, achando que nada vale a pena, eu quero mais é achar que tudo vale a pena e ter muita força pra seguir a minha vida mesmo com as brincadeiras que o destino prega na gente, vcs aqui agora só estão me dando mais certeza disso tudo que eu estou falando! Obrigada Bob pelo painel, obrigada Alonso pela idéia da festa e obrigada a todos vcs pelo apoio! Bom, agora vamos deixar de discurso que nós viemos aqui foi é pra festejar né!

Todos aplaudem Ana. Corta cena pra caminhão de Dulce. Ela tinha quebrado uns copos e vasos dentro do caminhão num subto ataque de raiva, depois se sentou no chão do caminhão e ficou ali pensando na vida. May entra no caminhão.

May – O que que aconteceu?

Dulce – Nada.

May – Nada? Como nada?

Dulce – Não aconteceu nada.

Ucker chega ali.

Ucker – Dulce.

Dulce – O que que é, será que eu não posso nem ficar em paz, o que que vc quer Ucker?

Ucker – Calma Dulce, eu só vim aqui te dizer que o delegado já liberou a companhia pra ir embora.

Dulce – Eu sei disso, cadê Zé Trovão?

Ucker – Ta na casa da Ana, o pessoal ta dando uma festinha pra ela.

Dulce – Uma festa? Eu espero que ele se divirta bastante, bastante, enquanto ainda pode! Vai Ucker, xô, eu quero me trocar, vai, vai.

Ucker e May saem do caminhão dela. Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 119