Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 120 (sábado 23/05/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra a festa na casa da Ana.

André – É, agora só falta vcs decidirem o que vão fazer da vida né, já que não existe mais Victória Imperial!

Albinha – Ué André, a gente vai continuar com a nossa barraca na feira!

Malvina – Eu não sei não, eu bem que queria voltar lá pra companhia da Dulce, já que agora todo mundo sabe que a Ana não teve nada a ver com o roubo né, a dona Dulce poderia readmitir a Ana lá.

André - É Malvina, mas eu acho isso muito difícil de acontecer viu.

Malvina – Vc ta falando isso por causa do Zé Trovão?

André – É, acho que a Dulce não vai querer a Ana de volta na companhia de jeito nenhum, infelizmente!

Malvina – É, eu queria era poder ficar perto do Ucker.

Cam mostra seu Jesus conversando com Ana.

Jesus – Mas pq vc quer ir lá agora filha?

Ana – Pq eu faço questão que a dona Dulce me peça desculpas pelo que ela me fez!

Chris – Eu sei, mas eu acho que vc não deveria ir lá não, né seu Jesus? Vc vai acabar se magoando de novo Ana.

Ana – Me magoando Chris? Eu acho que eu já passei tudo que eu tinha que passar, até presa eu já fui, não vou deixar ninguém me magoar assim tão fácil não, e do mesmo jeito que ela me acusou eu quero que agora ela me peça desculpas, eu tenho esse direito.

Jesus – Vc vai voltar pra companhia dela?

Ana – Não, não, de jeito nenhum, agora a gente vai ter que arrumar outro caminho, mas a minha vitória aqui na Chapada vai ajudar a gente, agora deixa eu ir lá fazer a minha visitinha.

Ana sai e Zé vai atrás dela. Corta cena para companhia de Dulce. Gorda estava estendendo roupa no varal.

Gorda – Eu não agüento mais!

Ana chega pra falar com Dulce.

Ana – Dona Dulce eu quero conversar com a senhora.

Dulce seca – Falar o que, não ta vendo que eu estou ocupada?

Ana – Não vai demorar muito não, eu só quero que a senhora cumpra com a sua palavra, que me peça perdão por ter me acusado de roubo e que devolva o meu dinheiro!

Dulce – Eu não admito que vc fale comigo nesse tom, ouviu bem? Quem vc pensa que vc é? Uma peãzinha cheirando a gado e muito mal educada!

Ana – Eu posso até cheirar a gado, mas eu costumo cumprir com a minha palavra, enquanto que a senhora vive toda perfumada e parece que não tem muita honra no coração não né!

Dulce – Olha aqui menina, eu exijo respeito ouviu bem? Respeito!!!

Ana – Então se faça respeitar, eu não vou sair daqui enquanto a senhora não me pedir desculpas.

Zé e Gorda chegam ali.

Zé – O que que está acontecendo aqui?

Ana – Nada não Zé, eu só estou esperando a dona Dulce me pedir desculpas pelo que ela fez.

Zé – Pois eu acho que devia.

Dulce – Muito bem, pois então eu vou pedir desculpas, eu acho mesmo que a honra e a verdade são coisas muito importantes mesmo, (olhando pra Gorda) principalmente a verdade! Agora, antes de fazer isso, eu tenho um pedido a fazer.

Zé – Pedido?

Dulce – É, já que nós estamos aqui colocando os pingos nos is e sendo tão verdadeiros, eu gostaria de pedir a Gorda pra ter o obséquio de contar toda a verdade sobre a morte do seu pai Zé Trovão.

- Música de suspense.

Zé – Que verdade é essa Gorda?

Gorda não fala nada, somente fica com uma cara de apavorada.

Zé – Pq que ela disse dos meus pais? Fala Gorda, que verdade é essa?

Dulce – Se vc não falar eu vou ter que falar!

Zé – Fala!

Gorda – Eu te menti Zé, eu te menti a minha vida inteira, quem matou teu pai... foi tua mãe!

- Música de suspense aumenta.

Gorda – Foi tua mãe Zé.

Zé – O que que vc me disse?

Gorda chorando – Eu disse... eu disse que eu te menti a minha vida inteira, que quem matou teu pai foi tua mãe, e não uma mulher qualquer como eu tinha te contado, foi tua mãe Zé!

Dulce chamando – Zé!... Zé!... Zé!

Zé Trovão fica estático e sem reação diante da revelação que acaba de ficar sabendo.

Dulce – A tua mãe matou teu pai, pq ele não queria casar com ela, ele não queria ter vc, ele queria que ela abortasse, ela não queria, na verdade eu acho que nem ela queria ter tido vc, usou a gravidez pra manter o teu pai do lado dela, mas como ela não conseguiu... desculpa Zé, mas eu acho que vc tem o direito de saber toda a verdade de uma vez.

Zé olhando pra Gorda – É verdade isso?

Gorda – Me perdoa Zé, me perdoa!

Zé – Pq Gorda, pq essa mentira agora?

Ana – Calma Zé, ouve o que ela tem pra te falar!

Zé – Eu o tempo todo acreditando em tudo que vc me contava e vc me inventando mentiras Gorda!

Gorda chorando – Eu não te menti, é que a última coisa que eu não queria no mundo era te fazer sofrer!

Zé – E como é que vc acha que eu estou me sentindo agora, vc acha que eu não estou sofrendo?

Zé sai abalado dali.

Gorda – Me perdoa Zé, Zé, Ana, vai atrás dele por favor!

Ana vai atrás de Zé Trovão.

Gorda – Vc conseguiu né Dulce, vc conseguiu tirar o Zé de mim, vc conseguiu Dulce!

Dulce ria muito, gargalhava com a situação enquanto que Gorda se debulhava em lágrimas.

Gorda chorando – Vc conseguiu Dulce!

Corta cena para Zé que estava triste no alto de uma montanha e Ana chega e se senta ao lado dele.

Ana – Zé!... O Zé!

Zé – Deixa eu ficar sozinho, deixa, eu to precisando ficar sozinho, eu to precisando pensar um pouco, deixa eu.

Ana – Me ouve só um pouquinho! Olha, isso que a Gorda te contou, é muito triste, é muito ruim, mas faz parte do seu passado Zé, e o passado a gente não pode mudar! Não deixa isso estragar a sua vida não, ficar te magoando, estragando o seu futuro!

Zé – Eu sei peoa, eu entendo isso que vc ta me falando. Eu nunca conheci os meus pais peoa, nem uma foto deles eu tenho, a única lembrança que eu tenho deles são as histórias que a Gorda me contava, de como eles eram felizes, eles pareciam dois meninos apaixonados quando eles estavam esperando eu nascer! Eu sei que eu já estou um homem barbado, que tudo isso já faz parte do meu passado, mas é nessas histórias que eu me apegava quando eu precisava ter firmeza, eu lembrava das histórias que a Gorda me contava e eu tinha essa firmeza, essa coragem! De repente eu to me sentindo enganado, eu sinto que tudo que eu sempre acreditei, é uma grande mentira! Agora deixa eu aqui sozinho, deixa, eu preciso de todo tempo do mundo pra pensar!

Ana então beija o rosto dele e deixa ele ali sozinho. Corta cena pra Gorda que estava dentro de sua barraca deitada e chorando.

Gorda – Eu não posso perder o meu filho, eu não posso perder o meu filho!

May chega ali e vê Gorda chorando.

May – O Gordinha, o que que está acontecendo, pq que vc está chorando assim?

Gorda – Eu não to chorando, eu não to chorando, não é nada não.

May – Como não é nada? Gordinha, primeiro foi minha mãe no caminhão toda esquisita, agora vc chorando aqui desse jeito, o que que ta acontecendo, vcs estão me escondendo alguma coisa?

Gorda – Eu não posso perder o meu Zé, May, eu não posso, ele não vai me perdoar nunca!

May – Mas perdoar de que Gorda?

Gorda – Eu quero o meu filho!

May – Não, não chora!

Corta cena pra Ana chegando a cavalo em sua casa.

Chris – O Ana, eu tava ficando preocupado já, o que aconteceu, a Dulce te maltratou?

Ana – Não, não foi isso não Chris.

Chris – Ué, então pq que vc está assim?

Ana – É que aconteceu uma coisa com o Zé Trovão.

Chris – Com o Zé Trovão?

Ana – É.

Chris – E pq que vc está tão preocupada assim, o que que foi de tão grave assim que aconteceu?

Ana – Chris, eu acho melhor a gente conversar um pouco.

- Música de suspense.

Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 120