Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 124 (quinta 28/05/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra May pegando um cavalo pra ir visitar Jacaré na cadeia.

May – Eu to indo visitar o Jacaré.

Dulce – Vc não acha que já está na hora de vc parar de fazer isso?

May brava – Não, vc me disse que não ia criar nenhum problema qdo eu fosse visitar ele!

Dulce – Calma, eu não estou criando nenhum problema! E como é que está o Jacaré, já tem advogado?

May – Graças a Deus já, deve de estar chegando entre hj e amanhã.

Dulce – Muito bem, está certo, então vc fala pra ele que se ele precisar de algum dinheiro eu posso emprestar.

May – Não sei se ele vai precisar não, agora se precisar, eu tenho certeza de que o seu dinheiro ele não vai querer não!

Dulce – Ta bom, isso é com ele.

May – Só me diz uma coisa, pq vc foi fazer a Gorda dizer pro Zé a verdade sobre os pais dele, daquele jeito que vc fez, prensando ela na parede, o que vc ganhou com isso?

Dulce gritando – Eu não ganhei nada May, só achei melhor a Gorda falar logo, o Zé Trovão tinha o direito de saber a verdade sobre a vida dele a muito tempo!

May – É verdade, é verdade tb que vc está a cada dia mais e mais perigosa, fazendo mais mal as pessoas que estão a tua volta! Eu não entendo o que te move, eu não entendo o que te faz agir desse jeito, só sei que não pode ser por amor, não pode ser amor!

May sai e Dulce fica pensativa. Corta cena para Albinha conversando com André.

Albinha – To tão preocupada com a Malvina, André, acho que essa coisa dela com o Ucker só vai piorar viu!

André – Ainda mais se a Dulce resolver ficar de novo com o Ucker.

Albinha – Eu acho que a gente tinha que arrumar um jeito do Ucker e da Malvina não se virem mais.

André – Que isso Albinha, se eles não se verem mais quer dizer que a gente não vai se ver mais tb, pq eu to junto com a companhia e vc está junto com a Malvina.

Albinha – Ah eu não quis dizer isso André!

André – Acho bom mesmo, o que eu acho que vc deveria fazer era tentar incentivar a Ana a ir pro mesmo lado que a companhia, pq aí a gente vai ficar mais juntinho Albinha!

Albinha – E pra onde vcs estão indo?

André – Acho que é Santa Rosa, Rio Grande do Sul.

Albinha – Ah não acredito!!!

André – Hora e pq?

Albinha – Pq a gente é de lá André, do Sul, lá de Santa Rosa, onde a gente nasceu na fazenda da dona Amália! Aí eu tenho certeza de que a Ana Vai querer ir lá!

Os dois se beijam feliz. Corta cena pra Ana encerando sua cela e Chris chega pra falar com ela.

Chris – Ta tudo bem com vc Ana?

Ana – Ta tudo bem e com vc?

Chris – Tb, ta... tudo bem!

Chris sai de perto dela triste e ela tb fica triste por ele. Albinha chega ali.

Albinha – Ta triste né?

Ana – É, mas eu não posso fazer nada, eu acho que ele mesmo já tava vendo que as coisas entre a gente não ia dar certo!

Albinha – Bom, mas não isso que eu vim te falar não Ana.

Ana – É o que então?

Albinha – Advinha pra onde que a companhia da dona Dulce vai?

Ana – Não sei, pra onde?

Albinha – Pro Sul, pra Santa Rosa!

Ana – Pra Santa Rosa, Albinha???

Albinha – É, o próximo rodeio vai ser lá!

Ana – Nossa mas isso vai ser bom demais, a gente vai voltar pra fazenda da dona Amália, Albinha, onde a gente foi criada e onde nasceu a Maria Lua!

Albinha – Então a gente vai pra lá?

Ana – Claro que vamos! Não é de hj que eu estou querendo fazer isso. Logo que eu comecei a procurar a Maria Lua, eu viajei até lá, mas não foi achei foi nada, ta na hora de tentar de novo né! Dessa vez eu vou tentar entrar na fazenda, quero ver se eu arrumo alguma pista do Canjerê e da Maria Lua!

Ana estava feliz e empolgada. Corta cena pra André que sobe no cavalo com a ajuda de Niltinho.

Niltinho – Vamos lá peão, fica calmo, fica calmo.

Ucker aparece ali.

Ucker – E aí André, já vai começar a montar de novo?

André – Vou Ucker, esse cavalo que eu montei ele tem a marcha macia, cavalo bom e com paciência e fé em Deus, eu vou voltar a montar Ucker!

Ucker – E como é que vc vai fazer pra segurar as rédeas?

André – É simples, eu vou tentar me apoiar com a mão esquerda.

Ucker – Ih, será que vai dar certo, pq não fácil pra um peão de repente mudar a mão de apoio não né.

Niltinho – É claro que vai dar Ucker, é claro que vai dar, o André ta aí todo disposto a voltar montar e vc fica aí desacorsoando o menino, ta louco?

Ucker – Ta bom Niltinho, ta bom, não está mais aqui quem falou ta! Boa sorte aí nos teus projetos.

André – O Ucker!

Ucker – O que que  é?

André – O que que vc quer com a Malvina hein?

Ucker – Ih, que saco hein, quer dizer que além do pai, agora eu vou ter que dar explicação pro cunhadinho é?

André – Não Ucker, eu só queria saber o que vc quer com ela?

Niltinho – É Ucker, pq o que estão dizendo por aí, pela companhia, é que aos poucos, vc está começando a perambular pelo caminhão da Dulce de novo!

Ucker – Eu sei Niltinho, to, to mesmo, algum problema?

Niltinho – Não, nenhum, mas eu acho que pelo menos vc deveria ser mais correto com a menina, com a Malvina!

André – O Ucker, é tão simples, pq vc não dá uma palavrinha com ela e resolve o caso de vcs?

Ucker – Mas que palavrinha André! Cuida da sua vida sô, vcs não sabem do que vcs estão falando não, a Malvina fez tudo o que fez comigo pq ela quis, eu não obriguei ela a fazer nada! Se vcs estão tão preocupados a dar conselho pra ela, pq que não junta os dois e vai lá, vai lá consolar ela, ou então manda ela escrever uma carta de amor e manda na rádio! Ah não enche o saco André, vai cuidar da vida de vcs!

Ucker sai dali com raiva.

Niltinho – É André, prestar, prestar, o Ucker nunca prestou mesmo! A Malvina tb ta cansada de saber isso, falta de aviso não foi!

André – Agora aquela coitada fica aí chorando pelos cantos Niltinho, eu acho que ninguém tem o direito de fazer ninguém sofrer nessa vida!

Cam mostra Ucker indo pra sua barraca e pra sua surpresa, ao chegar na barraca encontra Malvina lá chorando.

Ucker – Sai da minha barraca Malvina.

Malvina – Eu quero falar com vc.

Ucker – Ta bom, mas sai da minha barraca, vamos conversar aqui fora.

Malvina sai da barraca.

Malvina – Vc ta com medo de a Dulce te pegar aqui na barraca comigo e ficar imaginando coisas?

Ucker – Isso não é da sua conta Malvina, fala logo vai, o que que vc quer falar comigo?

Malvina – Eu queria saber... pq que eu não mereço uma palavra tua? Eu to perguntando isso pq eu to achando que vc não me respeita nem um pouco! Pq isso Ucker, o que que eu te fiz pra vc me desmerecer assim desse jeito?

- Música As Voltas que o Mundo dá < http://www.youtube.com/watch?v=GisK0m4VMQo >

Ucker – Ah Malvina, vc não tem jeito mesmo!

Malvina – Eu te amo tanto Ucker! Qdo eu fiquei com vc, eu fiquei por amor, não me faz sentir assim com se eu... como se eu não fosse nada pra vc, como se eu fosse aí uma qualquer!

Ucker – Ta bom Malvina, vc quer que eu fale eu vou falar com vc, só que eu tenho certeza de que vc já sabe o que eu vou dizer! Eu nunca disse que te amava Malvina, nunca, tb nunca disse que tinha nenhum compromisso com vc, vc ta cansada de saber que eu gosto da Dulce, que é com ela que eu quero ficar!

Malvina – E eu, o que que eu fui pra vc?

Ucker – Uma mulher como tantas outras que passaram pela minha vida Malvina, só isso!

Malvina sai dali arrasada. Corta cena pra casa de seu Jesus.

Jesus – Santa Rosa, eu não posso nem imaginar que eu vou voltar pra lá!

Ana – Pois então não precisa imaginar não pai, a gente vai voltar pra lá mesmo!

Albinha – A Malvina que vai gostar de saber disso, ela vai ficar junto com o Ucker né.

Jesus – Esse que é o lado ruim dessa nossa viagem pro Sul, ir pro mesmo rodeio pra onde está indo a Dulce Estrada.

Ana – A eu to tão animada pai, ainda mais nós indo pra lá com o senhor, deve ter muito conhecido lá que deve saber o que aconteceu naquela fazenda esses anos todos! Eles podem me ajudar muito.

Corta cena pra casinha onde Maria Lua estava escondida. Ela estava mexendo em um livro que ela havia pego da casa de seu pai qdo fugia de Ubiratam. No meio do livro ela acha um papel e lê:

Maria Lua – Fazenda de Santa Rosa? Deve ser a tal fazenda do meu pai, deve ser a tal fazenda que ele não quer que eu conheça! Santa Rosa... será que foi lá, será que foi lá que minha mãe morreu? Eu preciso ir lá, eu preciso ir ver esse lugar de perto!

Corta cena pra André e Niltinho que vão acordar Zé depois da bebedeira.

André – O Niltinho, eu acho melhor a gente deixar o Zé dormir.

Niltinho – O que deixar o Zé dormir o que, ta louco, eu acho até que ele deve de estar desmaiado lá no caminhão dele, vamos, vamos.

Os dois entram no caminhão de Zé.

Niltinho – O André, já imaginou como que o Zé vai ficar qdo ele souber que foi a Ana que colocou ele na cama dele, já imaginou? (risos)

Zé ainda estava dormindo.

André – Deixa ele dormir Niltinho.

Niltinho – Fica quieto, deixa eu acordar ele! (chamando o Zé) Acorda Zé, peão!

Zé acordando – Que horas são?

André – Já passou das 6 horas Zé.

Zé – E eu dormi até agora direto?

Niltinho – Dormiu, dormiu até agora.

Zé com dor – Aí minha cabeça!!!

Niltinho – André, eu acho bom a gente arrumar um café bem forte e sem açúcar pra ele curar essa ressaca.

Zé – Não precisa não, eu quero tomar um banho, quero tomar um bom banho.

Niltinho – O Zé, vc sabe quem foi que te trouxe aqui pro seu caminhão?

Zé – Eu não me lembro de nada!

André – Vc não se lembra não né Zé, quem te trouxe pro caminhão foi Ana, a Ana que te trouxe pro caminhão!

Zé – A Ana???

Niltinho – É, ela te trouxe aqui pra dentro do caminhão, parece que te colocou na cama e eu to achando até que ela tirou tuas botas. (risos)

Zé – Eu não lembro de nada, será que aconteceu alguma coisa entre a gente?

Niltinho rindo – Aí não dá pra gente saber não peão, pq a gente não estava aqui, quem estava aqui era só vc e ela.

Eles riem. Corta cena pra Clarice e Bob que se beijam, depois Clarice pergunta:

Clarice – Vc está arrependido Bob?

Bob – Arrependido do que?

Clarice – Arrependido da gente ter se beijado?

Bob – Não é que eu esteja arrependido Clarice, é que eu fico preocupado, preocupado com esse amor que vc está sentindo por mim.

Clarice – Vc não precisa ficar preocupado não.

Bob – Eu fico preocupado sim, primeiramente pq eu conheço a tua história Clarice, e sei que vc já deve de ter sofrido muito por causa de amor, e eu não quero fazer vc sofrer mais.

Clarice – Vc não me faz sofrer Bob, eu sei que vc ainda pensa muito nessa mulher, na Elisa, e eu tb sei que vc não me ama, mas pela primeira vez na minha vida, eu sei exatamente o momento que eu to passando, vc não me escondeu nada.

Bob – Então eu acho melhor vc não ficar esperando nada de mim, esperando que eu acabe me apaixonando por vc.

Clarice – Não, não Bob, vc sabe pq? Pq mais que nunca na minha vida, eu quero viver uma ilusão, eu quero viver a ilusão do grande amor!

Clarice beija Bob. Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 124