Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 127 (segunda 01/06/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Chris que está na casa de seu Jesus pra falar com Ana.

Jesus – A Ana não ta filho, ela foi levar a Vera lá na casa da vó dela, em Cuiabá, vc parece que está nervoso, aconteceu alguma coisa com vc?

Chris – Aconteceu seu Jesus, aconteceu foi a Ana, foi isso que aconteceu, eu queria saber que negócio é esse da Ana querer montar companhia com o Zé Trovão?

Jesus – Pois ela está pensando nisso mesmo, mas ela me contou que vcs já decidiram a vida de vcs já!

Chris triste – É nós decidimos sim, agora eu nunca podia imaginar que ela ia querer sair tão rápido da minha vida assim!

Corta cena pra Ana levando a menina Vera pra casa da vó dela.

Ana – É aqui nessa rua Vera?

Vera – É mais na frente a casa da minha vó.

Ana – Pq que que vc ta assim?

Vera – Não é nada não, é que eu to com muita vergonha de vc entrar na minha casa, tudo é muito feio, muito pobre.

Ana – Não fica assim não Vera, eu to loca pra conhecer sua vó viu, aposto que ela vai gostar da idéia de vc começar a estudar.

Ana para a caminhonete em frente a uma casa bem simplesinha, numa rua de terra.

Ana – É aqui Vera?

Vera – É.

Ana – Então vamos entrar, vamos Verinha, sua vó deve estar morrendo de saudade!

Elas descem e entram na humilde casa, cheia de retratos na parede, recortes de jornal, de revistas, móveis antigos e velhos. A vó de Vera estava de costas e na cozinha e não percebe que Ana e a Vera estavam ali.

Vera – Vó?

A vó de Vera vira emocionado ao escutar a neta e as duas se abraçam chorando.

Vera chorando – Aí vó, desculpa vó, desculpa, desculpa vó, desculpa vó, desculpa, me perdoa vó, que saudade!

Ana sorri emocionada com o reencontro de neta e vó. Corta cena pra Maria Lua que estava presa num quarto na casa de Canjerê. Ela começa a esmurrar a porta e a gritar.

Maria Lua – Me tira daqui, me tira daqui pai, por favor, me tira daqui!!!

Do lado de fora Ubiratam comenta:

Ubiratam – Ela não pode ficar gritando o dia inteiro!

Canjerê – Então é melhor amordaçar ela.

Ubiratam – Que amordaçar Canjerê, vc tem que convencer ela de que a gente matou a Luíza em defesa própria!

Canjerê – E vc acha que ela vai acreditar?

Ubiratam – Eu não sei se ela vai acreditar, mas a gente tem que tentar.

Cam mostra Maria Lua esmurrando a porta desesperada.

Maria Lua – Me tira daqui pai, pelo amor de Deus!

Ubiratam continua falando:

Ubiratam – A gente não pode continuar com essa menina nos ameaçando, ela vai acabar botando a gente na cadeia, ou então fazendo a gente perder as terras da dona Amália!

Canjerê – Se vc é tão esperto, então pq vc não tenta convencer ela, pq eu sei Ubiratam, pq eu sei que vc é esperto o bastante, pra guardar a escritura da fazenda da dona Amália num lugar bem seguro, bem longe das minhas mãos, vc não fez isso?

Ubiratam – Fiz, fiz sim, pq vc a de convir que lidar com uma pessoa que nem vc é muito perigoso e eu preciso ter as minhas artimanhas, a minha segurança!

Canjerê – Então vc usa as suas artimanhas pra convencer a Maria Lua de que nós matamos a Luíza em defesa própria, assim vc vai continuar tendo a sua segurança.

Ubiratam – Eu vou tentar.

Ubiratam abre a porta do quarto e entra pra falar com Maria Lua. Maria Lua ao vê-lo corre pra um canto do quarto apavorada.

Ubiratam – Eu vim aqui conversar com vc Maria Lua.

Maria Lua - Mas eu não quero falar com vc não, sai daqui, vc é um assassino, vc e meu pai são iguais, assassinos!

Ubiratam – Pq vc não tenta ao menos me ouvir?

Maria Lua – Pq nada do que vc me falar vai me convencer, vai me fazer eu esquecer os tiros que eu ouvi que mataram a Luíza, saí daqui, (gritando) saíiiiii.

Ubiratam – Eu vou sair, mas eu vou voltar qdo vc estiver mais calma, pq ficar presa aqui, só vai prejudicar vc, não prejudicar nem a mim e nem ao seu pai.

Ubiratam sai e Maria Lua fica pensando em como fazer pra fugir dali. Corta cena pra Ana voltando pra sua casa.

Jesus – E aí filha, como é que foi com a Vera lá em Cuiabá?

Ana – Eu deixei ela lá na casa da vó dela e combinei de mandar um dinheirinho pra ela todo mês.

Jesus – Isso foi bom, uma boa coisa da sua parte.

Ana – É, eu gostei mesmo de ter feito isso. O que que foi pai, parece que o senhor ta meio preocupado?

Jesus – O Chris, ele esteve aqui, ele já está sabendo que o Zé Trovão te convidou pra montar uma companhia de rodeios com ele, ihh, ele ta muito chateado.

Ana – Eu sabia que isso ia acontecer viu, eu vou conversar com ele.

Jesus – Outra coisa, chegou um envelope aqui pra vc, é da Dulce Estrada, foi o Arcanjo que veio entregar.

Ana abre a carta e lê.

Ana – É o dinheiro que ela me devia e um bilhete.

Ana lê o bilhete: “Ana Raio, além do dinheiro, eu te devo desculpas...”

VOZ de Dulce – “...como sou uma mulher de  palavra, venha ao meu caminhão pra que eu possa fazer isso pessoalmente!”

Ana – Ela está me dizendo aqui que é pra mim ir no caminhão dela pra ela me pedir desculpas! Depois do que aconteceu eu não esperava por essa!

Corta cena pra Dulce que estava vendo umas cartas guardadas. Em uma da cartas pode-se se ver escrito o nome de Marisa Prado e o endereço do Rio Grande do Sul.

- Música de suspense.

Arcanjo chega no caminhão dela.

Dulce – Entregou o envelope pra Ana, Arcanjo?

Arcanjo – Entreguei pro seu Jesus, mas ele me disse que entregava pra Ana assim que ela chegasse.

Dulce – Ótimo, eu tenho uma outra coisa pra vc fazer, vai pegar essa carta, vai levar pro correio e mandar do jeito mais rápido que vc encontrar, entendeu bem?

Arcanjo vendo a carta – Essa carta, não é aquela que o Zé Trovão mandou pra ex-namorada dele que vc me proibiu de levar pro correio?

Dulce – É essa mesmo, pq?

Arcanjo – Ele não escreveu a 5 meses atrás ela?

Dulce – E daí, o que que vc tem com isso, vc tem que ficar calado, tem que fazer o que eu to te mandando, vai levar no correio, colocar no correio e calar a boca! E tem mais uma coisa, se contar pra alguém sobre essa situação, eu enforco vc, eu acabo com a tua raça, vc entendeu bem?

Arcanjo – Ta bom chefinha, ta bom.

Arcanjo sai dali pra fazer o que Dulce tinha mandado ele fazer, enquanto ela fica rindo com suas maldades.

Dulce rindo – Aí eu só quero ver na hora que essa ex-namorada do Zé Trovão aparecer aqui, aqui na minha companhia (risos).

- Música de suspense aumenta.

Cam mostra Ana chegando a cavalo no caminhão da Dulce.

Ana – May?

May – Oi Ana, que bom te ver!

Ana – Oi May, vc faz um favor pra mim?

May – Claro, pode falar.

Ana – Fala pra dona Dulce que eu já estou aqui esperando ela.

May – Ta bom, só um minutinho.

May entra chamar Dulce.

May – A Ana ta aí fora, ta querendo falar com a senhora.

Dulce foca parada por uns instantes. No fundo ela não achou que Ana tivesse a coragem de ir lá pra que ela pedisse desculpas por tê-la acusado.

May – A senhora não vai lá falar com ela não?

Dulce – Já vou.

Dulce sai lá fora.

Ana – Eu recebi o seu bilhete, e é por isso que eu estou aqui.

Dulce disfarçando – Obrigada por ter vindo.

Ana – Se a senhora está pronta pra me pedir desculpa, eu to pronta pra ouvir o teu pedido.

Dulce suspira fundo e diz:

Dulce – Eu gostaria de te pedir desculpa, pelo fato de ter culpado vc do roubo da fotografia e do meu dinheiro tb!

Ana sorrindo vitoriosa – Eu aceito seu pedido, eu só queria saber pq que a senhora mudou de idéia e decidiu me pedir desculpas agora?

Dulce – Bom, é que eu estou afim de acertar as minhas contas antes de ir pro Sul, não é melhor assim?

Ana – É.

Ana se vira pra ir embora qdo Dulce a chama.

Dulce – Ana?

Ana – O que é dona Dulce?

Dulce – Vc por acaso já aceito a proposta do Zé Trovão de formar uma companhia com ele?

Ana – Ainda não, pq?

Dulce – Pq eu acho que vc deve pensar bastante sobre isso, do mesmo jeito que ele ta me deixando agora, ele pode mais tarde deixar vc tb, ele já deixou muita mulher pra trás na vida dele, ele nunca foi um homem de uma mulher só! Como eu acho que vc não deve de ter muita experiência na sua vida, pelo menos com relação aos homens, o meu conselho, é que vc pense muito bem no que vc vai fazer!

Ana – Muito obrigada pelo conselho, mas eu acho que eu não vou precisar dele! Apesar de não ter a experiência que a senhora tem nesses assuntos, eu sinto qdo um homem está sendo sincero, e o Zé ta sendo! Licença.

Ana sai dali. Corta cena pra Zé conversando com os outros peões qdo Ucker chega.

Ucker – Eles estão lavando os cavalos direitinho, estão?

Zé – Quer dar uma lambidinha pra experimentar?

Os peões riem.

Ucker – Eu to feliz demais hj Zé, nada vai estragar o meu dia, nem vc! Sabia que eu e a Dulce reatamos?

Niltinho – Reataram?

Ucker – Reatamos, já estava certo de que mais cedo ou mais tarde isso ia voltar a acontecer né, eu e a Dulce nunca esquecemos os bons tempos que a gente passou juntos!

Zé Capeta – Ih, to achando isso estranho demais!

Ucker – Estranho pq Zé Capeta? O Zé Trovão aí não decidiu largar a Dulce pra ficar com a Ana Raio? A Dulce pode muito bem ter resolvido ficar comigo ué!

Zé – Faz tempo que vcs reataram?

Ucker – Hj cedo, vc não sabia ainda não?

Zé – Não.

Ucker rindo – Agora ta sabendo.

Niltinho – É, e vc deve estar explodindo de felicidade né Ucker?

Ucker – É claro né Niltinho, pelo menos eu consegui ficar com a mulher que eu queria né, agora vc!!!

Niltinho bravo – Já eu o que Ucker? Agora fala, já eu o que, diz?

Ucker – Calma Niltinho, calma.

Zé – Calma Niltinho, vc vai deixa o Ucker estragar o seu humor hj, não vale a pena não!

Ucker – Vc pode achar que não vale, mas a Dulce ta começando a achar que vale.

Ucker sai dali rindo.

Niltinho – O Zé, o que que vc acha disso?

Zé – Sei lá Niltinho, a Dulce disse que vai tomar um rumo novo na vida dela depois que eu falei que eu gosto da Ana, sei lá!

Zé Capeta – Pois eu acho isso tudo muito esquisito, pra mim ela não esqueceu de vc não Zé, ela deve é estar te fazendo ciúmes.

Zé – Olha Zé Capeta, se for isso aí, vai ser a pior viagem pra ela, eu não quero saber de mais nada com a Dulce não.

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- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 127