Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 128 (terça 02/06/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Ucker conversando com Marilda.

Marilda – Não to nem acreditando nisso Ucker!

Ucker – Mas pode acreditar Marilda, eu a Dulce estamos juntos de novo.

Marilda – E será que ela vai te colocar como primeiro peão da companhia de novo?

Ucker – Eu tenho certeza de que vai, daqui a pouco vc vai ver, eu vou ser dono dessa companhia inteira Marilda.

Marilda – O Ucker, já que vc está tão bem assim, bem que vc podia me ajudar com o Chris né?

Ucker – Deixa esse Chris pra lá Marilda, a gente não precisa mais desse caipira não.

Marilda – Eu sei que a gente não precisa mais é que eu to gostando dele.

Ucker rindo – Vc ta gostando dele Marilda? E tu é mulher de gostar de alguém Marilda?

Marilda – Ué, o que que é, pq que eu não posso ser, vc ta me ofendendo falando assim Ucker!

Ucker – Marilda, olha bem pra minha cara, vc ta me falando que está gostando do Chris, logo do Chris, Marilda? Eu nunca vi duas pessoas tão diferentes como vc e ele!

Marilda – E qual o problema?

Ucker – O problema Marilda, é que ele nunca vai levar a sério uma mulher como vc, nunca!

Corta cena pra Gorda conversando com Zé.

Gorda – Sabe de uma coisa Zé, eu to achando isso tudo muito estranho! Primeiro foi a May que chegou aqui e me disse que a Dulce pediu desculpa pra Ana, por causa daquela história do roubo, agora vc ta me falando que ela voltou pro Ucker, eu to achando isso tudo muito estranho!!!

Zé – Vai ver que ela resolveu me esquecer de uma vez por todas Gorda, eu acho isso bom.

Gorda – É, pode ser, pode ser, sabe, eu tava aqui pensando numa coisa, eu tava aqui matutando e eu queria falar com vc filho.

Zé – Pode falar.

Gorda – Eu queria primeiro saber, mesmo vc montando essa companhia com a Ana, vc pretende ir pro rodeio lá no Sul né?

Zé - Pretendo.

Gorda – Então eu acho que tanto eu como vc podíamos dar uma passadinha lá em São Miguel das Missões né?

Gorda – Pq?

Gorda – Pq foi lá, que qdo o circo do pai da Dulce estava se apresentando, que aconteceu tudo aquilo entre sua mãe e seu pai, inclusive a morte dele, vc mesmo nasceu lá.

Zé – Ah Gorda, eu não quero mais saber dessa história não, eu não agüento mais isso não, eu quero cuidar do meu presente, o passado passou.

Gorda – Mas o Zé, vc mesmo que sempre quis saber mais coisas sobre ele meu filho, eu acho que a gente podia aproveitar eu e vc e ir lá pra aproveitar tentar descobrir alguma coisa sobre ele.

Zé – Eu acho que não vale a pena Gorda, eu não quero mais saber disso, eu quero cuidar da minha vida, de mim e da Ana, da nossa companhia, não quero mais pensar em outra coisa, deixa eu trabalhar vai, me dá licença Gorda, tchau.

Gorda – Tchau Zé.

Corta cena para Ubiratam que vai visitar Ana.

Ubiratam batendo na porta – Ana?... Ana?

Ana – Oi seu Ubiratam.

Ubiratam – Eu queria falar com vc Ana.

Ana – Pode falar, quer sentar?

Ubiratam – Não, não, não, obrigado. Vc havia me pedido pra pensar na possibilidade de acompanhar vcs no Sul.

Ana – E aí?

Ubiratam – Eu decidi não só ir com vcs, mas tb te fazer um convite.

Ana – Um convite?

Ubiratam – Eu resolvi montar uma companhia de rodeio, e quero te convidar pra ser a grande estrela, e então, o que que vc me diz?

- Música de suspense.

Ana – O senhor ta querendo me dizer que quer montar uma companhia de rodeio e quer que eu seja a estrela da sua companhia?

Ubiratam – É.

Ana – Eu não sabia que o senhor queria montar uma companhia não, o senhor nunca me falou disso!

Ubiratam – Mas eu me lembro de ter falado pro seu Jesus da minha grande paixão pelos rodeios, eu acho que eu sempre sonhei em ter uma companhia, mas só depois do encontro com vcs aqui na Chapada, é que eu comecei a acreditar que esse sonho pode se tornar realidade... O que foi Ana, vc não gostou do meu convite?

Ana – Não, é que o Zé Trovão tb me convidou pra montar uma companhia, e o senhor deve saber disso?

Ubiratam – É, eu sei, mas uma coisa não invalida a outra, eu posso tb contratar o Zé Trovão!

Ana – É.

Ubiratam – O Ana, olha, eu não quero te forçar a nada, mas eu gostaria que vc pensasse uma coisa, eu não sei se o Zé Trovão tem dinheiro pra montar uma companhia, agora eu tenho, e muito!

Ana – Bom, eu acho que a melhor coisa é ir conversar com ele primeiro pra ver o que que ele acha né?

Ubiratam – Ta certo, e onde é que a gente pode encontrar ele?

Ana – Na caravana da dona Dulce.

Ubiratam – E pq que a gente não vai lá agora mesmo?

Corta cena pra Ana e Ubiratam chegando na companhia da Dulce pra falar com Zé Trovão. Dulce estava no seu caminhão observando os dois que chegaram.

Ana – Zé?... Oi Zé.

Zé – Oi.

Ana apresentando – Esse aqui é o seu Ubiratam, Zé Trovão.

Ubiratam – Como vai?

Ana – Zé Trovão, Ubiratam.

Zé – Muito prazer! Por favor, sentem-se.

Ubiratam – Bonito esse seu caminhão hein!

Zé – Obrigado.

Ana - O Zé, eu trouxe o seu Ubiratam aqui pq a gente ta combinando de montar uma companhia né, e ele me falou que gostaria muito de montar essa companhia junto com a gente!

Ubiratam – É, eu dou o dinheiro e vcs entram com o talento!

Zé – Mas o senhor tem alguma experiência nesse ramo?

Ubiratam – Não, não tenho.

Ana – É que ele é tabelião Zé, mas ele tem muito interesse por rodeio.

Ubiratam – Muito interesse!

Zé – É que não é fácil montar uma companhia, o senhor precisa se interar mais dos negócios, precisa saber como funciona uma companhia.

Ubiratam – Bom, mas nisso vcs podem me ajudar!

Ana – É mesmo.

Zé não muito empolgado – É.

Ubiratam – Bom, mas de qualquer forma essa é a nossa primeira conversa, a gente pode conversar mais depois.

Silêncio.

Ubiratam – Bem, eu... é, acho que é melhor eu ir embora.

Ana – Bom, então eu acompanho o senhor.

Zé – Ana, vc pode ficar pra eu conversar com vc?

Ubiratam – Não precisa me acompanhar não, eu posso ir sozinho até a caminhonete. Até logo Zé.

Zé – Até logo.

Ubiratam – Depois a gente conversa.

Ana – Obrigada pelo convite

Ubiratam sai pensando:

Ubiratam pensando – Sujeitinho desconfiado esse Zé Trovão!

Ubiratam estava indo pra sua caminhonete qdo Dulce aparece.

Dulce – Oi.

Ubiratam – Oi.

Dulce – Eu não te conheço?

Ubiratam – Eu acho que sim, nós nos vimos no hospital no dia em que a Ana foi presa.

Dulce – Ah, é verdade, mas nós não fomos apresentados formalmente, meu nome é Dulce Estrada, eu sou a dona dessa companhia!

Ubiratam – Eu já sei, muita gente fala na senhora!

Dulce – É? Eu espero que bem!

Ubiratam sorrindo – Lógico que sim, meu nome é Ubiratam.

Dulce - Prazer Ubiratam! Eu posso saber qual o motivo da visita na minha companhia?

Ubiratam – Eu estou pretendendo montar uma companhia de rodeios com a Ana Raio, e ela me pediu que estendesse o convite ao Zé Trovão!

- Música de suspense.

Dulce – Bom, então eu acho que nós precisamos conversar seu Ubiratam, muito mesmo!

Ubiratam – Qdo a senhora quiser!

Dulce – E pq não agora mesmo?

Dulce e Ubiratam vão para o caminhão dela. Corta cena para caminhão de Zé Trovão.

Ana – Zé, pq que vc foi tão esquisito assim com o seu Ubiratam?

Zé – Ah e vc pergunta o pq ainda?

Ana – Pergunto sim, pq?

Zé – Eu convidei vc pra fazer uma companhia, nós dois juntos, eu não quero mais ter patrão, eu quero ser livre, eu quero ser independente, eu achei que vc quisesse tb!

Ana – Mas Zé, ele pode entrar como sócio!

Zé – Que sócio Ana, quem tem dinheiro é que manda! Eu sei que eu não tenho dinheiro, vc tb não tem, mas a gente vai construindo aos poucos, uma coisa que seja nosso!

Ana – Nosso?

Zé – Nosso.

Ana – Não sei viu Zé, eu acho bom a gente ir com calma, a gente nem se conhece direito! Vamos resolver uma coisa de cada vez? Primeiro o profissional, depois a gente vai ter muito tempo pra resolver as outras coisas!

Zé – Eu não sei o pq que vc tem medo, isso não é uma coisa tão complicada!

Ana – Pra mim é sim e eu não vou fazer nada enquanto eu não estiver certa do que eu quero.

Zé – E vc não está certa?

Ana – Não.

Corta para caminhão da Dulce.

Dulce servindo uma bebida – Quer gelo?

Ubiratam – Não, sem por favor! A moda dos cowboys!

Eles riem e Dulce entrega a bebida a ele.

Ubiratam – Obrigado! Dona Dulce, o que a senhora queria falar comigo?

Dulce – O senhor disse que veio aqui na minha companhia junto com a Ana Raio, pra fazer tb um convite pro Zé Trovão, foi isso?

Ubiratam – Exatamente.

Dulce – Então eu vou ser bem direta com o senhor, qto o senhor quer pra desistir de contratar o Zé Trovão?

 Ubiratam se engasga com a bebida. Corta cena para Albinha e André que conversavam.

Albinha – André, pq que vc não desiste de ser peão hein?

André – Ara, pq ser peão é a minha vida Albinha! O que que está se passando na sua cabeça hein?

Albinha – É que eu pensei que depois que vc se acidentou que vc ia querer fazer outra coisa na sua vida André!

André – Mas que outra coisa eu vou fazer Albinha? Minha profissão é montar, e não tem tombo nenhum que vai me fazer mudar de idéia não! Vc me desculpa, mas se vc quiser realmente ficar comigo e ser feliz comigo, vc vai ter que respeitar isso!

Albinha – Eu sei André, me desculpa ta, se vc está feliz eu to feliz tb!

Os dois se beijam. Corta cena pra Bob que tira uma foto da velha Biga.

Biga – Esquece ela filho, esquece ela!

Biga sai pulando pelas ruas da Chapada e Bob fica pensando.

Bob – Essa mulher é muito estranha!

Bob vai pra casa revelar a foto que tirou de Biga.

Bob – A foto já deve estar boa.

Ao ver a revelação da foto Bob tem um susto.

Bob – Ahhhhh!!!

- Música de suspense.

Bob assustado – Como é que eu tirei essa foto???

Bob pega a foto na mão e podemos ver a seguinte imagem:

Fernanda Machado – Verônica jovem (mãe de Zé Trovão) e Elisa, o grande amor de Bob.

Verônica e Elisa, são as mesmas pessoas, em breve será esclarecido o que aconteceu.

Bob assustado – Impossível!!! Elisa!!! Mas como pode? Eu fotografei a Biga!!! Eu não estou passando bem.

Bob fica transtornado.

Bob – Eu não estou entendendo, eu não estou entendendo! Como é que eu tirei essa foto?

Bob sai pela cidade procurando a velha Biga.

Bob – Bigaaaa! Bigaaaa! Bigaaaa! Bigaaaa! Bigaaaa!

Biga aparece rindo.

Biga rindo – Ta me procurando?

Bob mostrando a foto – Como é que apareceu essa foto aqui Biga??? Essa foto era pra ser sua Biga, não podia ser a Elisa!!!

Biga – Eu não sei, eu não sei, vai ver que vc fotografou os seus pensamentos!

Bob – Mas isso não é possível Biga, isso não existe!

Biga – Se não existe como é que ela está nas suas mãos? Cada pensamento uma imagem, uma imagem!

Bob – O rosto da Elisa não podia ter aparecido aqui, olha, é a Elisa!

Biga pega a foto na mão e vê.

Biga – Essa não é a Elisa!

Bob gritando – É a Elisa, é a Elisa, vc ta querendo me deixar maluco, vc ta querendo me enlouquecer, mas não vai me enlouquecer! (sai gritando) É a Elisa, é a Elisa!!!

Bob vai embora desnorteado e Biga fica falando.

Biga – Não é a Elisa, não é a Elisa, essa é Verônica, Verônica!

- Música de suspense.

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- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 128