Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 135 (quarta 10/06/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra as belezas do Rio Grande do Sul, depois cam mostra Ana andando e pensando na vida, pensando na sua filha. Cam mostra uma carroça e ao focar quem estava conduzindo a carroça podemos ver a velha Biga. Ela tb tinha ido pra Piratini (RS), tinha uma missão a cumprir. Cam mostra agora, Ana, May e Marilda andando a cavalo e treinando. Corta cena pra Niltinho, Zé Trovão e André que tinham acabado de treinar.

Niltinho – É, o treino hj foi bom, gostei.

André – Agora eu só quero saber de treinar, treinar e amar.

Eles riem.

Zé – É, eu acho bom vc treinar mesmo, com essa bração destreinado aí, o rodeio aqui é a cavalo, não é a touro não, tem que treinar a mão pra ficar firme.

André – Olha quem fala, vc viu Niltinho, a hora que ele chegou ontem do passeio com a Ana?

Niltinho – É, eu vi, o Zé, ontem com a Ana, vc tb tava treinando?

Eles riem.

Zé – Olha eu nem conto pra vcs ontem o que eu passei viu, eu estava voltando assim e me apareceu um sujeito esquisito, eu não sabia o que que era e ele começou a falar um negócio no meu ouvido, começou a falar e tinha hora que pulava daqui e pulava dali.

Niltinho – E quem é esse tal sujeito?

Zé – Eu não sei, um sujeito estranho viu, ela começava a falar pra mim que tinha uma tal de vingança e aquilo começava a soar no meu ouvido assim, estranho.

André – Mas como é que ele fez isso tudo, o que ele sabia?

Zé – E eu é que sei, só sei que eu procurava de um lado ele estava do outro, eu procurava do outro ele estava do outro, muito estranho isso.

Niltinho – Minha Nossa Senhora dos Peão Zé, vc viu assombração homem! O negrinho do pastoreiro que te proteja, que ele é daqui do Sul, que o que vc viu foi assombração, não tenho dúvida não!

Zé – Eu to até pensando em voltar lá viu, eu quero tirar isso a limpo, vc podia ir comigo lá Niltinho.

Niltinho com medo - Mas vc ta loco? Parece que bebe, não brinca com essas coisas não, assombração não é pra brincar não!

André tenta assustar Niltinho – Ahhhhhhhh!

Zé tb tenta assustar ele – Niltinho, não mexe, cumprimenta ele que ele ta do seu lado!

Niltinho pula assustado enquanto Zé e André morrem de rir.

Niltinho – Para com isso, vcs tão loco, fica aí brincando, não faz essas coisas, quer me matar do coração?

André rindo – Mas vamos deixar os espíritos de lado, pq olha lá, olha as coisas bonitas que estão chegando Zé!

Era Ana, May e Marilda que estava chegando a cavalo.

Ana – Oi.

Marilda – Oi.

May – Oi.

Marilda – Será que tem espaço pra gente treinar aqui tb?

Zé – Tão acordando cedo hein!

Ana – Claro, primeiro dia aqui em Piratini e a gente tem que se preparar pro rodeio! A May eu vou treinar pra fazer o show junto comigo e a Marilda vai se apresentar comigo no rodeio, pq nós vamos lutar pra ganhar de vcs tudo aí.

Niltinho rindo – Olha a mulherada ta impossível!

Marilda – Vcs que se cuidem viu peãzada.

Zé – Eu to achando que essas moças tão com tudo mesmo viu, essa companhia vai ser um perigo!

Eles riem.

May – É bom mesmo vcs irem se preparando, pq a gente vai montar a maior e melhor companhia de rodeio que esse país já viu!

Niltinho – Mas a May Violeta ta muito exibida viu! Vai treinar vai, vai treinar pra ver se aprende alguma coisa.

Ana – Vamos treinar meninas, a Marilda vai treinando sozinha enquanto eu ensino os passos do show pra May.

Zé – Só uma coisa, tanto lugar aqui em Piratini pra vcs treinarem e vcs vem treinar aqui perto da gente?

Niltinho – É, vcs estão querendo se exibir pra gente?

Ana – Não, é só pra meter medo mesmo (risos).

Elas vão treinar. Helena aparece pra falar com Zé.

Helena – Com licença senhor Zé Trovão, aquela amiga da mãe do senhor lá de São Miguel das Missões, ela está na pensão da dona Jandira e ela precisa muito falar com o senhor hj de tarde, por favor, o senhor não deixa de ir sim, até logo!

Zé – Obrigado.

Corta cena pra Ana que vai atrás do padre Lizâneas tentar saber alguma informação sobre sua filha.

Ana – Padre Lizâneas? O senhor é o padre Lizâneas?

Padre – Sim.

Ana – A benção padre.

Padre – Deus te abençoe minha filha, há alguma coisa que eu possa fazer por vc?

Ana - Pode sim, acho que o senhor não está me reconhecendo não né? Tb já fazem quase 13 anos, o senhor batizou a minha filha, eu sou lá de Santa Rosa, filha do Chico de Nazaré, que trabalhou lá na fazenda da dona Amália, não sei se o senhor se lembra disso? Meu nome é Any, Any de Nazaré.

Padre – Any, Any de Nazaré!

Ana – É, eu queria saber umas coisas de uma gente lá de Santa Rosa, e eu acho que o senhor pode me ajudar!

Padre – Olha que estranho, ontem uma garota me procurou na igreja querendo saber coisas sobre vc.

Ana – Sobre mim? Uma garota, que garota padre?

Corta cena pra fazenda do seu Gaudêncio, pai de Marisa.

Osmar Prado – Gaudêncio (pai de Marisa)

Dulce e Ucker estavam almoçando na casa dele.

Gaudêncio – Enquanto a sua companhia estiver acampada aqui nas minhas terras, será tudo por minha conta!

Dulce – Obrigada.

Gaudêncio – E vcs, casam qdo?

Dulce – Nós estamos vendo né, estamos vendo né?

Ucker – É.

Gaudêncio – Ih, eu estou achando vcs meio desanimados, é preciso encorajá-los não é Marisa? Essa daí tb  é uma que tem que se acertar né, quem sabe agora que ele está aqui no Sul e já sabe que é pai do teu guri, quem sabe né! Mas senão o dela, o de vcs, eu faço questão de dar uma grande festa, vou convidar todos os cavaleiros da região, todos os estancieiros meus amigos e pq não os inimigos tb, quem sabe cortando uma carne, um bom churrasco feito no chão, não se eliminam as desavenças como se diz por aí! Mas eu faço questão de dar uma grande festa, eu vou convidar toda a cidade, pode deixar que eu providencio tudo, afinal, vai casar na minha estância a grande Dulce...

Marisa – Estrada.

Gaudêncio – Estrada! Dona Dulce a senhora só vai precisar providenciar o vestido.

Dulce – Eu vou providenciar, o mais rápido possível, vai ser tão bonito que vcs não podem nem imaginar!

Corta cena para pensão de dona Jandira.

Nivia Maria – Jandira (dona da pensão em Piratini)

Jandira – A senhora me parece muito preocupada hj!

Verônica – E estou dona Jandira, e estou, a Helena foi dar um recado importante e ainda não voltou.

Jandira – Aí eu tb estou muito aflita, é pelo Ranufo, aquele senhor que mora aqui, ele vai ter que fechar o cinema hj. Hj ele vai receber a visita do oficial de justiça lá.

Maria Lua tb estava hospedada na pensão de dona Jandira. Lá ela encontrou uma grande amiga, a Lina.

Maytê Piragibe – Lina (namorada do Niltinho)

Dona Jandira vai servir café a Lina e a Maria Lua.

Lina – Não obrigada, eu já acabei.

Dona Jandira se retira.

Lina – Eu já estou indo Mariana, eu vou encontrar com o Niltinho, te cuida.

Lina sai. Maria Lua assumiu o nome de Mariana desde que conseguiu fugir do pai lá na Chapada dos Guimarães. O xale de Verônica cai no chão e Maria Lua vai pegar pra ela.

Maria Lua – Caiu.

Verônica – Obrigada. Como é seu nome?

Maria Lua – Mariana e o da senhora?

Verônica – Elisa.

Maria Lua – Prazer.

Verônica – Muito prazer meu bem.

Maria Lua olha em cima da mesa e vê que Lina tinha esquecido seu remédio. Lina era cardíaca e não podia ficar sem seu remédio.

Maria Lua – Ih, a Lina esqueceu o remédio, eu vou levar pra ela.

Maria Lua sai atrás de Lina. Cam mostra Rodrigo, um cafetão que trabalha no bar das Xenas. Canjerê havia contratado ele pra ajudar a achar Maria Lua.

Marcos Pasquim – Cafetão Rodrigo.

Rodrigo esbarra com Lina.

Rodrigo – Ah... vc, cadê a guria?

Lina - Que guria?

Rodrigo – A guria, cadê? Cadê ela?

Lina – Que guria?

Rodrigo – A guria, vc sabe muito bem.

Lina – Eu já te falei lá em Santa Rosa, ela fugiu!

Rodrigo – Pra onde, cadê? Eu estou perguntando cadê a guria?

Maria Lua de longe, vê Rodrigo segurando Lina.

Maria Lua – Aí o Rodrigo! Ele pegou a Lina!

- Música de suspense.

Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=-FQMDzH2v_Q >

FIM DO CAPÍTULO 135