Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 139 (segunda 16/06/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Maria Lua cansada de tanto correr, fugindo do pai e de Ubiratam. A Moça da Cacimba aparece pra ela.

Moça – Não precisas mais correr, o perigo passou filha.

Maria Lua – Da onde a senhora veio?

Moça – Se quiseres voltar, volta, visse!

Maria Lua – Quem é a senhora?

Moça – Não foges mais da tua mãe guria.

Maria Lua – Não é da minha mãe que eu to fugindo não.

Moça – Não foges mais da tua mãe guria, não foges!

A Moça da Cacimba vai se afastando de Maria Lua.

Maria Lua – Moça?... Moçaa?... Moça!

A Moça da Cacimba desaparece misteriosamente e aparece a Velha Biga que começa a pular e a balançar sua caneca cheia de moedas em volta de Maria Lua. Corta cena para Canjerê e Ubiratam que encontram com Mosca e Rodrigo.

Mosca – Seu Leopoldo, o que que aconteceu?

Canjerê bravo e gritando – Vamos voltar pro hotel!

Ubiratam – Não pergunta nada Mosca, não pergunta nada.

Canjerê – Perdemos a menina, perdemos a menina!

Eles saem dali correndo. Cam mostra Ana e Zé a cavalo indo falar com Sebastião. Eles estão na mesma estrada de terra em que vinha o carro de Canjerê a toda velocidade. Cam mostrava hora o carro de Canjerê e hora Ana e Zé a cavalo. Eles quase trombam. Mosca que dirigia o carro freia bruscamente e Ana e Zé desviam os cavalos do carro. Canjerê e Ubiratam ao perceberem ser a Ana, se escolhem no bando de trás do carro se escondendo. Ana olha desconfiada e Mosca grita irritado.

Mosca – Vcs não olham por andam não?

Zé – Estrada de terra não é pra andar desse jeito não companheiro.

Mosca liga o carro pra ir embora. Ana e Zé continuam com seus cavalos, eles vão até a casa de Sebastião. Maria Lua estava lá perto da casa de Sebastião, ela queria perguntar pra ele se ele sabia alguma coisa sobre sua mãe, até que Maria Lua vê Ana e Zé se aproximando a cavalo e decide se esconder dela. Maria Lua havia visto Ana conversando com Ubiratam e achava que Ana estava do lado do pai dela.

Ana – Bom dia Sebastião. Ta lembrado de mim? Eu estive aqui outro dia, perguntando do Leopoldo Miranda, marido da Letícia Ferreira, mãe de uma menina, Maria Lua.

Maria Lua estava escondida ali por perto e escuta toda a conversa.

Maria Lua – Letícia Ferreira? É a minha mãe!

Sebastião já estava bêbado.

Sebastião – Eu já falei pra ele, eu disse, acabei de dizer!

Zé – O senhor disse pra quem moço?

Sebastião – Agora és tu?

Zé – Eu?

Sebastião – Foi o outro que veio, foi o outro que veio junto dela, agora és tu, eu não estou entendendo mais nada! (risos)

Sebastião estava falando de Ubiratam que foi acompanhando Ana outro dia falar com ele.

Ana – Olha aqui seu Sebastião, eu posso te ajudar, eu posso dar tudo que o senhor quiser, mas me responde uma coisa, quem é Leopoldo Miranda, marido da Letícia Ferreira, mãe da menina Maria Lua lá de Santa Rosa?

Maria Lua que estava escondida comenta:

Maria Lua – Maria Lua, de Santa Rosa? Ué, sou eu! Letícia Ferreira, casada com meu pai? É a minha mãe!

Maria Lua estava entendendo tudo errado. Esse registro forjado por Ubiratam era um falso registro do nascimento de Maria Lua pra que Ana não descobrisse a verdade sobre as terras de dona Amália. Letícia Ferreira era a ex-mulher de Canjerê, mãe de um garoto que Ana conversou logo no começo da web, qdo saiu pra procurar por sua filha e resolve voltar pra Santa Rosa. Era um garoto muito parecido com Canjerê e que fez com que Ana se lembrasse dele tb.

Sebastião – A senhora quer me dar? Pode me dar?

Ana – Posso, eu dou tudo que o senhor quiser!

Sebastião – Então troca essa (entregando lhe a garrafa de pinga vazia), pq essa já acabou! (risos)

Ana – Eu não acredito Zé, eu não vou conseguir tirar nada desse homem!

Zé – Letícia Ferreira, o senhor conhece essa mulher?

Sebastião – Pq, quer casar com ela? Ta procurando ela pra dormir com ela?

Zé – É, eu quero dormir com ela, to procurando ela pq eu quero dormir com ela, onde é que ela ta?

Sebastião – Ué, e eu é que sei! Deve de estar por aí dormindo com outro! (risos)

Ana – Vamos embora Zé, a gente tem que arrumar um jeito de tirar essas coisas dele, hj não adianta mais, ele sabe, mas não pode falar por causa da bebida, melhor a gente voltar outro dia. Obrigada seu Sebastião!

Ana e Zé vão embora e Maria Lua se aproxima de Sebastião pra falar com ele.

Maria Lua – Moço? Isso aí que essa moça falou, essa Letícia Ferreira é casada com Leopoldo Miranda, é verdade? O que que o senhor sabe disso?

Sebastião – Menina, vc é menina, a menina! (risos)

Maria Lua – Que menina, ela tinha uma menina? A Letícia Ferreira tinha uma menina, uma filha é isso?

Sebastião faz sinal com a cabeça dizendo que sim.

Maria Lua – Meu Deus, meu pai me mentiu, outra vez o meu pai e mentiu, a minha mãe não é a Any de Nazaré, a minha mãe é a Letícia Ferreira!

Corta cena para Maria Lua na pensão de dona Jandira.

Maria Lua – Então foi esse homem, o tal do Sebastião que disse que a minha mãe era essa mulher, a Letícia Ferreira. O meu pai me enganou a vida inteira, ele me disse que a minha mãe tinha morrido num incêndio na fazenda e qdo eu estive na fazenda eu descobri que era tudo mentira, que nunca tinha tido incêndio nenhum, o meu pai a vida inteira me disse que a minha mãe tinha outro nome, ele não presta, não presta mesmo e por isso que eu to falando pra senhora, que eu to fugindo pra defender a minha própria vida, e é por isso tb que eu não quero que a Ana Raio me veja, pq ela ta envolvida com outro homem que é o capanga do meu pai. Não sei de dá pra senhora imaginar como eu estou me sentindo, tendo que fugir, é muito difícil pra mim saber que eu vou ter que fugir a minha vida inteira!

Verônica – Eu sei muito bem o que é isso minha filha, mas olha, no que depender de mim, eu vou ajudar vc, nós vamos ajudar vc, agora uma coisa, vc tem que voltar e falar novamente com esse homem, o tal de Sebastião, a Lina vai com vc e lute minha filha, lute pelo que vc quer, pode contar com a Helena e comigo, nós não vamos deixar vc sofrer, viu!

Maria Lua - Obrigada dona Elisa, obrigada mesmo!

Corta cena para Dulce conversando com May.

Dulce – May?... Olha pra mim minha filha!

May – Eu to bem aqui mãe.

Dulce – Mas eu não estou, não estou nada bem, eu sei que eu te perdi May, mas eu to tentando te reconquistar, quem é vc aqui May, me diga? Qdo eu cheguei eu vi vc trabalhando, dando duro com os animais, trabalhando! A May, May vc se esquece que vc é dona de uma companhia, uma companhia inteira filha, empregados, a sua mãe é a dona, vc não tem que ficar aqui trabalhando desse jeito, como empregada dos outros, não precisa!

May – A senhora disse que quer me reconquistar, a senhora quer reconquistar a sua filha, ou a garçonete do seu restaurante?

Dulce – Não fala assim ta May, não fala assim.

May – É isso mãe, a senhora nunca pensou nem em me conquistar, pq a senhora vem agora me falar em reconquistar, reconquistar o que? O que a senhora perdeu com a minha saída da sua companhia, foi uma empregada mãe, não foi a sua filha!

Dulce – Não fala assim May, vc não sabe nem do meu sonho, eu sempre quis ter uma família, a minha vida inteira eu quis isso!

May – E a senhora acha que é assim que a senhora vai conseguir, casando com um homem que a senhora não ama? Mãe, a senhora acha que é assim que a senhora vai constituir uma família, começando tudo errado, a senhora me impediu de casar com Jacaré, que eu amo, e agora a senhora ta aí, casada com o Ucker! É esse o exemplo que a senhora queria me dar? Não mãe, a senhora me desculpa, mas eu prefiro ficar aqui, trabalhando, dando comida aos animais, vivendo nessa casa que mesmo que não tenha ninguém da minha família, eles me tratam como se eu fosse da família, gostam de mim sem interesse nenhum!

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- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=-FQMDzH2v_Q >

FIM DO CAPÍTULO 139