Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 146 (terça 23/06/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Maria Lua olhando pela janela da casa onde Verônica tinha alugado. A menina sente algo estranho e deixa a xícara de chá cair no chão, na verdade ela estava sentindo que a mãe estava em perigo.

Verônica – O que foi Mariana?

Marlene se aproximando dela – Tu estás se sentindo bem Mariana?

Helena – Sentiste alguma tontura Mariana?

Maria Lua – Não sei, to sentindo uma coisa estranha, como se tivesse alguém me pedindo ajuda, sofrendo!

Helena – Tu deves de estar muito nervosa com tudo que está acontecendo!

Verônica – É tensão Mariana, muita tensão, tente não pensar nas coisas que estão acontecendo, não pense nesses homens que estão perseguindo vc.

Marlene – Eu vou te buscar um outro chá ta!

Maria Lua – É tão real! É tão real! É como se uma pessoa estivesse me implorando por ajuda, tivesse desesperada, sofrendo muito! Que coisa estranha!

Cam foca uma lágrima escorrendo do rosto de Maria Lua. Cam mostra o carro de Canjerê, cam foca Ana dentro do porta malas dando murros no porta malas e chorando desesperada. Corta cena para May que chega na recepção do hotel onde Ubiratam estava hospedado.

May – Com licença.

Recepcionista – Pois não.

May – O seu Ubiratam está?

Recepcionista – Não, não, ele saiu.

May – A senhora viu se qdo ele saiu, se eles estava com uma moça de cabelo comprido, mais ou menos uns 25 anos, o nome dela é Ana?

Recepcionista – Não, não, eu acho que ele saiu sozinho.

May – Então ta, obrigada!

Recepcionista – Não há de que!

May vai embora. Corta cena pra Zé que estava no acampamento dos sem terras.

Posseiro – Não, a gente não viu a Ana não Zé. Será que ela não foi assaltada e não está perdida por aí sem o cavalo?

Zé – Eu acho muito difícil acontecer um assalto aqui em Piratini, mas mesmo assim muito obrigado viu.

Posseiro – De nada, e pode ficar sossegado, se alguém aqui souber alguma coisa dela a gente dá um jeito de avisar vcs.

Zé se aproxima de Niltinho e André que esperavam ele nos cavalos.

Niltinho – O Zé, o que que foi, que cara é essa?

Zé – Eu to achando que a gente não vai achar a Ana, Niltinho, eu tenho o pressentimento de que isso tem a ver com essas ameaças que ela acabou recebendo viu!

Niltinho – Imagina Zé, calma, é claro que a gente vai achar a Ana!

André – Vai até o Chris e a Marilda já acharam ela Zé.

Zé – Não, meu coração ta apertado viu, eu não sei onde pode estar a Ana, eu não consigo imaginar o que pode ter acontecido com ela!

Cam mostra o cavalo da Ana correndo e depois foca na velha Biga pulando e balançando sua caneca de moedas. Biga vê o cavalo de Ana e fica séria de repente. Ela tira uma varinha das suas coisas e aponta pro cavalo como se estivesse fazendo uma mágica pra ele ir ao encontro de Zé Trovão. Cam mostra Zé, André e Niltinho correndo nos seus cavalos quando eles avistam o cavalo de Ana. Montado no cavalo estava o Soldado Farroupilha.

Zé – Não é o Raio lá?

Niltinho – O Raio?

Zé – Ué, tem alguém montado nele!

Niltinho e André não conseguem enxergar o Soldado Farroupilha, um olha pro outro sem entender nada.

Niltinho – Eu não to vendo ninguém em cima dele não Zé!

André – Não tem ninguém lá não Zé, o cavalo ta sozinho!

Zé – Claro que tem, tem um sujeito montado em cima dele!

Zé se aproxima do Raio montado em sua égua Trovoada. O Soldado Farroupilha fala com ele.

Soldado – Foi o homem aquele guri, o homem aquele!

Zé visualiza o rosto de Canjerê ao olhar pro Soldado Farroupilha. A Trovoada se assusta empinando e derrubando Zé de cima dela, depois Zé olha pro Raio e já não vê mais o Soldado Farroupilha. André e Niltinho se aproximam dele.

André – O que aconteceu Zé?

Niltinho - O que foi peão? Vc ta bem Zé?

Zé – Foi ele que pegou a Ana, foi o Canjerê que pegou a Ana, o soldado me falou, disse que é o homem de cara marcada, de cara queimada, eu tenho certeza de que foi o Canjerê!

Corta cena para frente da igreja onde todos tinham combinado de se encontrar após duas horas. Estava um vuco-vuco, todo mundo falando junto.

Chris – Descobriram alguma coisa?

Bob – Não achei nada, nenhuma pista!

May – Eu tb não.

Gorda – E vc Chris?

Chris – Tb não, não achei nada.

May – Eu tb não encontrei o seu Ubiratam, eu fui lá e a recepcionista me falou que ele saiu sozinho.

Gorda – Eu tb tive lá no acampamento e ninguém sabe nada dela.

Jesus – Aí meu Deus, o que que fizeram com a minha Ana? Onde é que ela pode estar?

Chris – Olha seu Jesus, eu acho que o importante agora é a gente ter calma, vamos ter calma que o Zé Trovão ainda não chegou, vai ver que de repente ele achou a Ana!

Jesus – Tomara filho, tomara!

Corta cena pra Zé olhando as coisas da Ana na cela do cavalo dela.

Zé – O dinheiro do prêmio? Ela não ia deixar esse dinheiro sozinho aqui não, aconteceu alguma coisa mesmo viu, eles conseguiram pegar a Ana, eu tenho certeza de que foi esse Canjerê!

Niltinho – Calma Zé, o que que ele iria querer fazer com a Ana?

Zé – Eu não quero nem pensar Niltinho! Onde é que essa menina está meu Deus?

O Raio estava impaciente querendo mostrar alguma coisa pra eles, querendo mostrar onde a Ana foi pega pelo Canjerê.

Zé – Eu acho que o Raio quer dizer alguma coisa pra gente, vamos atrás dele vamos!

Eles vão atrás do Raio que os conduz até o local onde Canjerê pegou a Ana. Corta cena para o carro de Canjerê.

Canjerê – Que longe! Pq que o Ubiratam foi escolher um esconderijo tão distante!

Mosca – Mas ele está certo doutor Leopoldo, qto mais afastado mais seguro, ninguém vai ver e nem ouvir nada!

Canjerê – Eu já estou ficando nervoso com essa estradinha de terra que não chega nunca!

Mosca rindo – O senhor pode estar certo doutro Leopoldo, que a mocinha aí atrás está muito mais nervosa do que o senhor.

Canjerê – É, isso é verdade (risos).

Cam mostra Ana no porta malas aflita. Corta cena para praça da igreja.

Jesus – O Zé ta demorando muito, a gente não pode ficar aqui parado sem fazer nada!

Marisa – Aí meu Deus, será que aconteceu alguma coisa com o Zé tb?

Albinha – Aí e o André? Eu tb to preocupada, pq será que eles não chegaram?

Lina – O senhor tem razão, a gente não pode ficar aqui parado, a gente tem que fazer alguma coisa!

Alonso – As pessoas não podem ficarem assim sumidas de repente!

Gaudêncio – Olha, eu acho que nós vamos ter que chamar a polícia.

Clarice – Ah, mas a polícia? Será que não é melhor a gente esperar um pouco gente?

Ranufo – Não, o Gaudêncio está com a razão, nós não podemos ficar aqui esperando, alguma coisa de muito grave deve ter acontecido!

Chris – O que que o senhor acha seu Jesus?

Jesus – Eu acho melhor chamar a polícia, eu não agüento mais ficar aqui esperando, qto mais o tempo passa, mais essas ameaças que a Ana tem recebido, vai sendo cumpridas!

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- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=-FQMDzH2v_Q >

FIM DO CAPÍTULO 146