Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 147 (quarta 24/06/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra o cavalo Raio chegando no local onde Ana foi pega por Canjerê, Niltinho, André e Zé chegam logo em seguida.

Niltinho – Olha aí, ta vendo, viemos até aqui e não tem ninguém aqui, pq será que o Raio empacou?

Zé olha pro chão e acha a luva da Ana.

Niltinho – O que foi Zé?

Zé – A luva da Ana, eu não tenho mais duvida Niltinho, esse maldito Canjerê pegou a Ana!

Niltinho – O Zé, em vez da gente ficar atrás de cavalo, não é melhor a gente voltar pra cidade e procurar a polícia?

Zé – Vamos sim Niltinho, vamos atrás da polícia sim, a gente precisa achar a Ana de qualquer jeito Niltinho.

Corta cena para delegacia. Estava todo mundo falando ao mesmo tempo no maior vuco-vuco, tentando explicar pro delegado o sumiço da Ana.

Delegado – Calma, silencio, fala um de cada vez.

Gaudêncio – O senhor desculpe todos nós delegado, mas é que nós estamos muito preocupados com a Ana, temos quase certeza de que algo de muito ruim aconteceu com ela!

Delegado – Eu entendo doutor Gaudêncio, mas eu não vou poder ajudar em nada se vcs não se acalmarem e me contarem direitinho o que aconteceu.

Gaudêncio – Está certo, está certo, então eu acho melhor que o seu Jesus que é como um pai pra ela, conte tudo, por favor seu Jesus.

Jesus – Ta bom.

Delegado – Vamos começar do inicio, quem pode ter raptado sua filha? Quem é esse tal de Canjerê? Isso é nome ou sobrenome?

Chris - Isso é apelido seu delegado.

Delegado – Apelido?

Jesus – É, apelido, nós não sabemos o nome dele e tb não temos certeza, mas pelo jeito só pode ter sido ele, ela andou recebendo ameaça de morte!

Delegado – Ameaças de morte? O senhor tem alguma dessa ameaças aí?

Chris – Infelizmente nós não temos não, a Ana jogou tudo fora.

Delegado – Mas pq que vcs não procuraram o polícia qdo ela começou a receber essas ameaças de morte?

Chris – Pq a gente achou melhor não e depois tb a Ana gosta de resolver as coisas dela sozinha.

Delegado – Olha, eu não vou poder ajudar muito não, vcs nem sabem o nome desse Canjerê, não tem nenhuma pista!

Gaudêncio – O senhor pode tentar achar a Ana, alguma coisa tem que ser feita!

Delegado – Eu sei disso, mas vai ser muito difícil achar essa moça se ela foi realmente sequestratada, raptada!

Bob – Como difícil?

Alonso – O senhor precisa tentar né, uma pessoa não pode desaparecer e ninguém fazer simplesmente nada!

Ranufo - Olha aqui seu delegado, se o senhor quiser, a gente pode continuar procurando junto com a polícia, o resto do pessoal foi pra casa, mas nós podemos chamar todo mundo todos nós procuramos junto com a polícia pra gente encontrar a Ana de qualquer jeito!

Volta a ficar um vuco-vuco e todo mundo falando junto.

Delegado – Por favor gente, por favor!

Corta cena para Canjerê e Mosca chegando até uma casa de madeira onde ficaria o esconderijo deles, onde eles deixariam a Ana. Eles abrem o porta malas do carro e tiram Ana de lá.

Canjerê – Vem Ana!... É aqui Ana, é aqui que nós dois vamos ficar, só eu e vc! (risos)

Eles levam Ana pra dentro da casa. Corta cena pra praça da igreja. André e Zé estão na praça e Niltinho tinha ido entrar na igreja pra saber se alguém sabia onde o pessoal que estava procurando a Ana estava.

Niltinho – Zé, o padre Lizâneas não estava lá na igreja não, mas tinha umas beatas lá e elas disseram que o pessoal foram tudo lá pra delegacia, vamos pra lá?

Zé – Vamos embora pra lá então.

Eles estavam quase saindo dali qdo Zé avista o cafetão Rodrigo.

Zé – Espera um pouco aí.

André – O que que vc vai falar com esse cara Zé, não perde seu tempo não.

Zé – Espera um pouco André.

Zé vai falar com Rodrigo.

Rodrigo – O que foi peão?

Zé – Por acaso vc não viu uma moça de cabelo comprido, de 25 anos, o nome dela é Ana?

Rodrigo mentindo – Não, não vi não, pq?

Zé – Pq ela desapareceu.

Rodrigo – Desapareceu? Estranho! Não, não vi não, aliás, a última vez que eu dei de cara com ela foi numa certa sessão de cinema lembra?

Zé – Sei.

Rodrigo – Não te preocupe, se eu encontrar com ela por aí eu te procuro.

Zé – Ta certo.

Rodrigo vai embora. Corta cena para delegacia.

Chris – Eu acho que nós estamos perdendo tempo aqui! Seu delegado, eu acho que o senhor já deveria ter mandado alguém atrás pra ver se achava esse homem!

Gaudêncio – Eu acho que ele ta certo!

Delegado – Calma doutor Gaudêncio, as coisas não são bem assim, eu preciso ter mais detalhes gente, qdo foi que ela recebeu a última ameaça de morte?

Jesus – Foi uns dois dias antes do rodeio.

Zé, Niltinho e André chegam na delegacia.

Zé – E aí gente.

Bob – O Zé, ainda bem que vc chegou!

Zé – Alguma novidade delegado?

Delegado – Quem é o senhor hein? Eu acho que eu lhe conheço de algum lugar!

Zé – Lá do conflito dos posseiros, eu sou o namorado da Ana. (Entregando-lhe) Isso aqui, eu encontrei lá no local onde pegaram ela!

Jesus – Aí meu Deus do céu, é a luva da minha filha, da Ana, só pode ter sido ele delegado, o Canjerê!

Zé – Foi ele sim, eu tenho certeza.

Delegado – Onde o senhor achou essa luva?

Zé – A uns 15 quilômetros daqui, estava junto do cavalo dela, vamos se apressar gente se quiser encontrar a Ana!

Delegado – Mas eu não tenho gente disponível, pra fazer uma busca dessa ordem, eu preciso de tempo gente.

Zé – Mas a gente não tem esse tempo delegado, ou a gente corre ou a gente vai deixar a Ana correndo perigo na mão desse criminoso?

Delegado – Infelizmente eu não posso fazer nada, eu só tenho um homem disponível no momento.

Zé – O que que eu vim fazer aqui então? Seu Jesus, eu vou continuar procurando, eu vou virar essa cidade, eu vou virar isso do avesso, eu vou encontrar esse Canjerê nem que seja no inferno!

Chris – Eu tb vou, eu não vou ficar mais perdendo tempo aqui não e a Ana ta correndo perigo!

Todos saem da delegacia decididos a encontrarem a Ana.

Delegado – Eu tb vou.

Cam mostra todos procurando pela Ana. Corta cena pra casinha de madeira onde Canjerê estava com Ana. Cam mostra Ubiratam se aproximando da casinha e ficando escondido observando o que Canjerê iria aprontar com Ana. Corta cena pra dentro da casa.

Mosca – O senhor tem certeza mesmo de que o senhor prefere que eu vá embora doutor Leopoldo?

Canjerê – Prefiro, eu quero ter o prazer de ficar com ela sozinho.

Mosca – Mas é que ela pode lhe dar problemas doutor!

Canjerê – Ela não vai dar, eu já dei conta dela uma vez eu posso dar de novo, ou vc acha que eu não sou capaz de dar conta de uma mulher? (risos)

Mosca – Não é isso doutor.

Canjerê – Então vai embora, vai dar uma volta e me deixa sozinho com ela de uma vez!

Mosca – Ta certo doutor.

Canjerê – O que foi Mosca?

Mosca – O que que o senhor vai fazer com ela doutor?

Canjerê irritado – Não é da tua conta, não te mete, a tua parte do serviço já acabou, vai, sai daqui!

Mosca sai da cabana. Cam mostra Ana amarrada e amordaçada. Ela estava tentando se soltar. Canjerê se aproxima de Ana com uma faca na mão. Ele fica passando a faca próximo ao rosto dela.

- Música de suspense.

Ubiratam observa tudo pelo lado de fora da casa.

Canjerê – Vc ficou uma mulher muito bonita Any de Nazaré, muito bonita! Sabe o que eu vou fazer com vc? Sabe o que eu vou fazer? (risos)

Cam mostra Ana tentando se soltar. Canjerê acende uma lamparina.

Canjerê – Ta adivinhando? Diz, ta? (risos)

Canjerê se aproxima com fogo perto do rosto de Ana.

Canjerê – Eu podia te queimar Any de Nazaré, queimar esse rostinho lindo, mas eu vou ter calma, muita calma! (risos)

Canjerê tira a mordaça da boca de Ana.

Canjerê – Pode gritar, pode gritar que ninguém vai te ouvir, estamos eu e vc só, nós dois! (risos)

Com a faca Canjerê começa a desabotoar, rasgar os botões da camisa de Ana. Ana havia conseguido se soltar sem que ele percebesse. Ela parte pra cima dele e os dois começam a brigar.

Ana gritando e chorando – Assassinoooo!

Ana morde ele e pega a faca.

Canjerê – Aíííí´!

Ana com a faca na mão – Vem, vem Canjerê, vem covarde, tenta agora, vem, tenta me matar como vc matou o meu pai, vemmm!

Canjerê passa uma rasteira em Ana, ela cai no chão e bate na lamparina acessa. O fogo da lamparina começa a se espalhar na palha que estava no chão da cabana. Canjerê pega a faca que Ana havia deixado cair e vai pra cima dela. Os dois começam a travar uma batalha ali e o fogo começa a se alastrar pela cabana.

- Música de suspense.

Cam foca Ana em cima de Canjerê com a faca apontada na direção do rosto dele, enquanto que ele segura o braço dela tentando se defender. Ubiratam entra dentro da cabana. Vemos Ubiratam apontando a arma e disparando um tiro. Cam foca Ana caindo em cima de Canjerê. Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=-FQMDzH2v_Q >

FIM DO CAPÍTULO 147