Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 161 (sexta 10/07/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Bonifácio conversando com Ana e Zé.

Bonifácio – Me passaram pelo rádio que o avião do Canjerê deve estar aqui em Treze Tílias, ele não fugiu, continua por aqui.

Ana - Então a minha filha pode estar aqui tb.

Zé – Vamos procurar a polícia gente, é a melhor coisa que a gente faz.

Ana – Não adianta Zé, eu procurei uma vez em Santa Rosa e eles não me ajudaram em nada, pq eu não sei o nome do Canjerê.

Zé – Agora é diferente peoa, o Canjerê te raptou, tentou te matar, eu e o Bonifácio nós somos testemunhas, a gente pode fazer o retrato falado dele Bonifácio, a gente conhece ele, a gente conhece os capangas dele, não é possível que eles não vão encontrar esses homens nessa cidade tão pequena!

Corta a cena para delegacia.

Ana – Esse homem que me raptou seu delegado, ele é um assassino, por isso eu queria pedir pro senhor que prendesse ele o mais rápido possível, ele e os capangas dele, qto ao avião o senhor já pode começar dar busca pq ele não deve ter ido muito longe.

Bonifácio – E sem querer interferir no seu trabalho seu delegado, mas eu posso lhe ajudar, enquanto o senhor dá uma busca aqui na cidade, nas pensões, nos hotéis, eu tenho um outro avião, eu posso dar uma checada nas redondezas.

Zé – Bom delegado, a gente confia no senhor, muito obrigado.

Delegado – Obrigado eu.

Ana volta pro acampamento.

Ubiratam – Ana, onde vc estava? Eu estou com o coração na mão!

Ana – Eu preciso falar com vcs.

Chris – O que que foi Ana? Não foi pra Curitiba não?

Ana – Se prepara Chris, se prepara pra ouvir uma história...

Ana conta toda a história do seqüestro pro pessoal da companhia.

Chris – Isso é um absurdo Ana, pelo amor de Deus! Bem que nós ouvimos o avião dando rasante aqui no acampamento!

Ubiratam – Eu to falando, pelo amor de Deus, eu to falando, é um perigo o Canjerê solto por aí e a Ana participar desse show!

Zé – A gente não sabe o que aconteceu depois que eu e a Ana pulamos do avião, a gente não sabe se ele caiu com o avião, se ta vivo, se ta morto, ninguém viu mais ele e tb perdemos contato com o avião!

Marilda – Ah, mas já tem cartaz espalhado por aí do show, não dá pra cancelar não!

Chris – É, primeiro nós precisamos saber se esse avião foi encontrado ou não foi e se esse Canjerê saiu ou não com vida!

Ubiratam – Eu acho melhor prevenir.

Chris – Como prevenir seu Ubiratam, nós já espalhamos cartazes pela cidade.

Ana – Claro seu Ubiratam, que diferença faz o Canjerê saber se eu to viva ou se eu to morta?

Ubiratam – Ah faz, claro que faz, pq o Canjerê acha que Any de Nazaré está morta e não Ana Raio, ele não sabe que Ana Raio e Any de Nazaré são a mesma pessoa.

- Música de suspense.

Ana desconfiada – Não? Como é que o senhor sabe que ele não sabe que Ana Raio e Any de Nazaré são a mesma pessoa?

- Música de suspense aumenta.

Chris – Como é que o senhor sabe disso?

Ubiratam disfarçando – Eu não disse que sei, eu imagino, desconfio.

Zé – O seu Ubiratam pode ter razão, pq se o Canjerê imaginasse que vc estava viva peoa, ele não ia dar essa moleza toda não, ele ia perceber que foi tudo um golpe.

Ana – E pq que ele veio aqui pra Treze Tílias, como é que vc me explica isso Zé?

Ubiratam – Por isso que eu to falando em cancelar, ele pode estar querendo te matar nesse show Ana!

Ana – Não seu Ubiratam, já está mais do que claro que ele não quer só me matar e pronto, ele quer é se vingar, me torturar, eu acho que a melhor coisa que eu faço agora é tomar um banho, esfriar a cabeça, pq não adianta a gente ficar aqui discutindo, vcs mer dão licença, obrigada Zé, mais uma vez.

Zé – Eu tb já vou embora, até mais tarde, te cuida hein peoa.

Corta cena pra Ana numa banheira tomando banho. May entra pra falar com ela.

May – Oi.

Ana – Oi May.

May – Poxa vida Ana, o Chris me contou!

Ana – Pois agora eu to lavando o meu corpo e a minha alma viu May, só de pensar que aquele homem me tocou me dá nojo!

May – Aí, eu imagino viu, eu imagino, mas agora eu vim te trazer uma notícia boa Ana, o Jacaré, ele me escreveu, ele vai ser solto!

Ana sorrindo – Que bom May!

May – E na carta Ana, ele me falou que queria que eu fosse pro Rio de Janeiro, aí Ana, Rio de Janeiro com ele! Mas ao mesmo tempo, eu não queria ter que deixar tudo isso aqui sabe, eu não quero e quero.

Ana sorrindo – Querer e não querer é comigo mesmo né? Posso ser sincera?

May – Pois se eu vim aqui pra te ouvir!

Ana – Luta pela sua felicidade May, corre atrás dela, pois essa companhia e a minha amizade, vão estar sempre de portas e braços abertos pra te receber de volta e o pior arrependimento do mundo é aquele que a gente tem por não ter feito o que a gente queria, se o teu coração está mandando vc ir vai, e depois se vc quiser voltar, volta!

May – Eu acho que era isso mesmo que eu precisava ouvir de vc Ana, muito obrigada!

Corta cena para show da caravana de rodeios Dulce Estrada.

Dulce – Boa Tarde povo de Treze Tílias!

Povo – Boa tarde!

Dulce – Catarinenses!

Povo – Ehhhhhhhhhhh!!!

Dulce – Povo de todos os cantos do meu Brasil que vieram até aqui pra assistir o melhor show de todos os tempos!

Todos aplaudem.

Dulce – A companhia de rodeio Dulce Estrada, tem a honra, o prazer de apresentar o inigualável show de Betinho Carrero!

Todos aplaudem e Betinho entra no palco em seu cavalo e começa a apresentação do show. Corta cena para rodeio. André ia montar e Albinha estava preocupada atrás das grades olhando o noivo. Tavinho Goiabada chega perto dela.

Tavinho – É o André que vai montar agora?

Albinha nervosa – É.

Tavinho – Mas não precisa ficar nervosa não, vai dar tudo certo, eu tb sou peão mas eu fico morrendo de medo de montar, o pior ainda, eu tenho pavor sabe, é pânico mesmo!

Albinha – Aí vc quer parar de me deixar mais nervosa por favor!

O locutor anuncia.

Locutor – Alô André, alô, alô André, agora é com vc André, a parada agora é com André, classificado tb para a semi final do rodeio de Treze Tílias meu povo, vamos embora André, chegou o moço, ele vai sair no touro Jalasca, touro Jalasca é um touro pesado, é um touro duro...

Albinha vai até o brete falar com André.

Albinha – André, toma cuidado ta! Vc promete?

André – Pode deixar Albinha, hj eu vou ficar entre os 5 primeiros nesse rodeio, nós vamos começar a nossa vida com um bom pé de meia!

André joga um beijo pra Albinha e dá sinal pra soltarem o touro.

- Música de suspense.

André faz uma bonita apresentação, mas ao final leva um tombo feio e no chão da arena ele sente uma dor forte no braço que ele havia machucado na Chapada dos Guimarães. Albinha fica desesperada.

Albinha – André!!!

Ele consegue se levantar do chão e vai até as grades do cercado. Albinha correr ver como ele está.

Albinha – Como é que vc está meu amor?

André estava segurando o ombro com dor.

Albinha - O que, que está te doendo?

André mentindo – Não dói nada não Albinha, só que depois desse tombo eu estou fora do rodeio Albinha, eu to fora!

André fica decepcionado. Corta cena para horas depois Albinha conversando com Ana sobre o tombo de André no rodeio.

Albinha – Ele falou pra mim que não estava doendo nada que ele estava bom, quem ele nem tinha se machucado, mas eu sei que ele está mentindo Ana, eu conheço ele, ele estava sentindo o braço dele e segurando a dor na minha frente! Aí Ana, eu não agüento mais essa situação e eu não agüento mais ver o André se arriscando mais toda vez! O que, que eu faço Ana?

Ana – Vc não acha que está na hora de vcs pensarem na vida que vcs querem ter? Pensar no futuro de vcs, mas pensar no futuro como um casal, que vcs nasceram um por outro isso ninguém duvida, que vcs se amam a gente sente, que vcs vão ser feliz, isso depende de vcs se acertarem antes do casamento, eu acho que vc podia aproveitar tudo isso que aconteceu pra vcs botarem a casa em ordem antes de entrar nela, não é que eu acho que o André não seja um bom peão,  mas eu sinto que a felicidade dele não está aí!

Albinha – Mas eu tb acho isso!

Ana – Não adianta só nós duas achar Albinha, ele é que tem que achar, mas se vc está me contando que aconteceu isso tudo e que ele vai falar com o Zé, não sei, mas alguma coisa me diz que qdo vcs se encontrarem de novo ele vai estar pensando diferente sobre o futuro.

Albinha – Aí Ana, Deus te ouça, Deus te ouça!

As duas se abraçam. Corta cena pra André conversando com Zé no caminhão dele. Ele estava triste por ter sido desclassificado do rodeio.

Zé – As coisas vão se acertar peão, vc vai ver, levanta essa cabeça.

André – Não é isso não Zé.

Zé – Eu não quero ver vc travado assim.

André – É o orgulho Zé, a vergonha que eu to sentindo.

Zé brincando com ele – Vergonha? Vc sempre foi um homem sem vergonha! (risos)

André – Eu não sei se eu vou ter coragem de entrar naquele acampamento agora e olhar a Dulce de frente não Zé.

Zé – Olha de costa, o melhor jeito de olhar a Dulce é de costa! (risos)

André sorrindo – Eu to falando sério peão.

Zé – Desculpa, agora falando sério, pega suas coisas e vem pra minha companhia, se a Dulce não quiser vc lá pq vc não foi classificado, eu quero vc na minha companhia, vc é um homem de bem, vc é um peão fora de sério, um sujeito companheiro, talentoso, eu to contigo, pode vir pra minha companhia que está tudo resolvido!

André – Eu to inseguro Zé, eu não sei se eu vou ser capaz de entrar numa arena de rodeio depois desses tombos todos que eu estou tomando não. Pra te falar a verdade, eu tenho sentido meu braço Zé e eu não sei se é isso que a Albinha quer tb né, nem sei se é isso que eu quero! Zé Trovão, eu to pra casar, pra ter família, ter filho, eu não sei o que, que eu faço.

Zé – Bom André, o teu braço eu te falei na época lembra? Ia ser difícil recuperar, ia depender da sua vontade, essa região do braço é uma região complicada, agora vc tem que botar na balança as coisa, vc o que que vc quer da sua vida, ver o que pesa mais, ver o que vai te fazer mais feliz, agora tenha certeza de uma coisa, eu to com vc pro que der e vier, pq o que vc achar que é bom pra vc, é bom pra mim tb!

Eles sorriem e Zé propõe um brinde.

Zé – Pela sua felicidade.

Corta cena pra Zé indo até o acampamento de Ana.

- Música Raio e Trovão < http://br.youtube.com/watch?v=ZPNkS5Xbne0 >

Zé chega ao acampamento de Ana, ela sorri.

Ana – Oi Zé.

Zé – Oi, podemos conversar um pouco?

Ana – Aconteceu alguma coisa?

Zé – É sobre aquele capanga do Canjerê, o tal de Mosca!

- Música de suspense.

Corta cena pra Canjerê conversando com Mosca. Ele estava colocando um silenciador na ponta de um revolver.

Canjerê – Isso é para os visinhos não escutar!

Corta cena pra Zé conversando com Ana.

Zé – Vc me disse que esse capanga, o Mosca, era o mesmo que estava junto com o Canjerê no dia em que ele te seqüestrou lá em Piratini?

Ana – Foi, e eu acho que ele está me seguindo desde Santa Rosa.

Zé – Os outros dois é os que estavam atrás do Werner, o filho do seu Kláus.

Ana – Vc tem certeza Zé? Pq será que eles estavam atrás do menino?

Zé – Ele falou que eram ladrões, mas pq eles estariam mancomunados com o Canjerê se eles fossem ladrões?

Ana – A gente pode fazer uma coisa, amanhã eu estou indo pra Curitiba com o Bonifácio que eu vou buscar o meu caminhão, mas antes a gente pode passar lá no hotel do seu Kláus e falar com o filho dele, pq ou eles mentiram pro menino ou o menino mentiu pra vc.

Zé – Se ele mentiu pra mim eu não consigo entender o pq.

Ana – Obrigada por estar se preocupando tanto comigo Zé, mas a gente vê isso amanhã.

Zé – Bom, quer dizer que vc vai buscar o seu caminhão sozinha mesmo?

Ana – Vou.

Zé – E vai vir dirigindo sozinha?

Ana – Vou vir dirigindo sim, pq?

Zé – Cuidado hein!

Ana – Pq cuidado Zé?

Zé – Bom, uma moça por essas estradas sozinha!

Ana – Não se preocupa não peão, é mais fácil dirigir um caminhão daqueles do que um touro bravo na arena!

Zé – É, mas não é só por isso não.

Ana – E é pq então?

Zé – Vc nessas estradas sozinha, bom, vc sabe como é que é né?

Ana começando a se irritar – Não, não sei como é que é, como é que é?

Zé – Ei, vai ficar nervosa?

Ana – Vou, vou ficar nervosa pq eu não estou entendendo o seu conselho!

Zé – To falando só pra tomar cuidado.

Ana – Eu não preciso de conselho pra tomar cuidado não Zé!

Zé – E precisa ficar nervosa, não dá pra ficar calma não?

Ana – Eu passei a minha vida toda na estrada e nunca precisei de conselho de ninguém não só pq eu sou mulher, não estou gostando disso!

Zé – Ta bom, então vai deitar então, descansa um pouco, sonha com os anjos, quem sabe vc se acalma um pouco, pq não dá pra conversar com vc desse jeito!

Zé vira as costas e sai irritado.

Zé – Olha, amanhã a gente se encontra lá no seu Kláus, eu não venho te pegar não, pode ir sozinha!

Ana – Sonha com os anjos vc tb, aproveita e pede um conselho pra deixar de ser machista.

Zé sai e Ana fica irritada.

Ana – Zé Troxão!

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- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=-FQMDzH2v_Q >

FIM DO CAPÍTULO 161