Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 162 (sábado 11/07/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Zé chagando no hotel do seu Klaús.

Zé – Bom dia seu Kláus.

Kláus – Bom dia.

Zé – Montando uma antena nova hein!

Kláus – É, quem é que não gosta de ver televisão com uma boa imagem, aqui no hotel então é indispensável dar conforto aos nossos hospedes!

Zé – Ta certo, ta muito certo! A Ana Raio não apareceu aqui não?

Kláus – A Ana não, ela ficou de vir pra cá?

Zé – O Werner ta aí?

Kláus – Ta, ta lá dentro, pq?

Zé – Olha a peoa chegando aí.

Ana – Bom dia.

Kláus – Bom dia.

Zé – Bom, a gente está querendo dar uma palavrinha com ele, será que a gente pode entrar?

Kláus – É claro, faz o favor!

Corta pra dentro do hotel Ana e Zé conversando com Werner.

Werner – Canjerê?

Ana – É, esse é o nome do homem que me raptou, mas o Zé reconheceu os capangas dele como sendo os mesmos que te seguiu.

Zé – Pensa bem Werner, o que a gente ta querendo saber é o pq esses homens estavam te seguindo, vc me falou que eles eram ladrões e que queriam te roubar.

Kláus – É, foi isso que meu filho disse.

Zé – Foi isso mesmo Werner?

Ana – É muito importante pra gente saber Werner.

Zé – É, pq a impressão que eu tive é que eles estavam querendo te pegar e como eles eram comparsa do Canjerê...

Ana – A gente imaginou que vc podia dar alguma informação, eles eram só ladrão mesmo ou vc sabe mais alguma coisa sobre essa gente?

- Música de suspense.

Klaús – Aqueles homens estavam perseguindo ele pq queriam roubá-lo, foi isso que o Werner disse.

Werner – É, foi isso, eu acho que eles queriam pegar o meu relógio, mas não deu pra perceber direito pq logo vc apareceu, foi isso.

Ana – Bom, se é só isso que vc tem pra dizer, eu lhe agradeço, mas eu queria pedir a vc e ao senhor tb seu Kláus que se vcs virem esses homens de novo que vcs avisassem logo a polícia, pq os dois, o Canjerê e mais um outro estão sendo procurados.

Kláus – Fique sossegada, aliás eu não sei como isso está acontecendo, aqui em Treze Tílias nunca houve um assalto, a cadeia pública não foi inaugurada por falta de preso, essa gente não é daqui, isso eu posso garantir!

Zé – Bom, eu posso garantir pro senhor tb que a gente vai botar esse homem na cadeia.

Kláus – Mas vcs não vão sair sem tomar um café, comer um strubel.

Ana – Não, não vai dar não, eu vou ter que viajar agora seu Klaús.

Kláus – E vc Zé, não quer comer um strubel?

Zé – Não, obrigado, qualquer hora a gente volta aqui.

Corta cena para Dulce conversando com André.

Dulce – André, eu quero que vc limpe a sua barraca, dobre ela direitinho e que passe aqui pra receber o seu meio mês.

André – Mas dona Dulce, a senhora está me mandando embora? A troco de que? Eu posso saber pelo menos o pq que a senhora está me mandando embora?

Dulce – Vc é muito bonitinho viu André, bonitinho mesmo, um amor, mas como peão vc é um fracasso meu bem! Esse é o sétimo rodeio que nós estamos fazendo esse ano, e o que foi que vc ganhou? Nada, mas nem experiência e agora é desclassificado! Não, qdo eu estava no auge do sucesso com Ana Raio e Zé Trovão, eu ainda podia me dar o luxo de ter um peão como vc que é mais amiguinho dos animais do que patrão deles, mas nesse momento, eu tenho que tomar cuidado coma concorrência, eu quero sucesso, não sou uma mulher de fracasso, entendeu? Depois eu fiquei pensando tb em outra coisa, vc falou que gostaria de trazer a sua noiva pra cá e eu não gostaria de alimentar uma pessoa que não vai coma minha cara, portanto André, vai lá, arruma tuas coisas de vagarzinho, depois vc volta aqui e eu falo o pagamento pra vc, ta!

André fica arrasado. Corta cena pra Ana que chega pra falar com Bonifácio.

Ana – Tudo bem?

Bonifácio – Tudo ótimo! Eu tenho uma surpresa pra vc, fecha os olhos.

Ana fecha os olhos e Bonifácio fala ao ouvido dela.

Bonifácio – Achei o avião.

Ana – Vc está brincando?

Bonifácio – Eu to falando sério, eu estava brincando qdo eu disse pra vc fechar os olhos que eu tinha uma surpresa!

Ana – Fala sério Bonifácio?

Bonifácio – Mas eu estou falando, é verdade, eu e a policia, achamos! Até que o cara pilota viu, o avião não estava muito danificado não, desceu numa pista meio torto, mas desceu!

Ana – E eles acharam alguma pista, a impressão digital?

Bonifácio – Não, mas ta na cara que é o cara né Ana!

Ana – Não Bonifácio, eu preciso saber qual é o nome verdadeiro dele, eles não acharam nenhuma pista?

Bonifácio – Nada, mas vamos fazer o seguinte, vamos pra Curitiba que é o tempo da gente ir e voltar e quem sabe na volta eles já tenham mais alguma informação! Ta pronta?

Ana – To.

Bonifácio – Então nós vamos a 25 mil pés?... 10 mil pés?... 5 mil pés ou quem sabe 10 ante pés, pq se a gente for assim, ninguém vai ver a gente chegando e eu vou te levar a um restaurante em Santa Felicidade que tem um champagne maravilhoso!

Ana sorrindo – Para de brincadeira Bonifácio.

Bonifácio – Bonifácio pra vc, mas difícil para os outros!

Ana sorri e vai pegar as coisas pra eles irem pra Curitiba.

Bonifácio – Não adianta viu, eu tento, tento, mas elas nunca me levam a sério!

Corta cena pra Werner que vai visitar Maria Lua no local onde ela estava se escondendo. Eles se abraçam e se beijam.

Werner – Eu te trouxe uma surpresa.

Maria Lua olha e vê Lina.

Maria Lua – Lina? Aí que bom. (as duas se abraçam) Como é que vc está?

Lina – Eu é que tenho que te perguntar né Mariana! Como tu estás?

Maria Lua – Eu estou bem, aí que bom te ver Lina!

Werner – Eu acho que eu te trouxe boas notícias, apesar de...

Maria Lua – Apesar de que?

Werner – Sei lá, eu acho que no fundo são boas notícias tb! A Ana Raio me procurou, ela e o Zé Trovão, eles queriam saber o pq aqueles dois capangas do seu pai estavam me seguindo.

Maria Lua – Eu não estou entendendo!

Werner – A Ana Raio me contou que o seu pai raptou ela!

Maria Lua – Meu pai? Raptou a Ana?

Werner – Tentou, mas ela conseguiu escapar.

Lina – Eu tb fiquei assim como tu Mariana, eu não consegui entender direito essa história.

Werner – Meu pai acha que a gente deve ir na polícia, vc contar toda a verdade e entregar o seu pai.

Maria Lua – Meu pai raptou a Ana? Mas pq se ele é sócio do Ubiratam, eu não estou entendendo Lina.

Lina – Eu tb não consigo encaixar direito as coisas.

Maria Lua – Meu pai, o que, que ele iria querer com a Ana Raio?

Werner – É isso que o meu pai acha, que se vc for na policia as coisas podem se esclarecer, pq a Ana Raio já foi lá e denunciou o seu pai, o retrato falado dele já está espalhado pela cidade inteira.

Maria Lua – Eu não sei, eu não quero falar com ninguém por enquanto, eu preciso pensar no que, que eu vou fazer, deixa eu pensar.

Corta cena para horas depois, a velha Biga aparece pra falar com Maria Lua.

Maria Lua – Biga!

Biga – Acertou, afasta essa confusão da cabeça guria, está tudo claro, tudo está se clareando.

Maria Lua – Sobre o meu pai?

Biga – E sobre a tua mãe.

Maria Lua – Minha mãe, a Letícia Ferreira?

Biga – Essa não é a tua mãe, tua mãe ta aqui.

Maria Lua – Ta aqui? A minha mãe não é a Letícia?

Biga – Esse não é o nome da sua mãe e vcs suas vão se encontrar.

Maria Lua sorrindo – O que vc está me falando Biga?

Biga sorrindo – Eu to falando do encontro de vcs duas, mãe e filha, é tão lindo, vc e a Any de Nazaré.

Maria Lua – Any de Nazaré? Mas lá em Piratini eu descobri que a minha mãe é a Letícia Ferreira!

Biga – Não, não!

Maria Lua – Então onde é que está minha mãe?

Biga – Ta aqui, e cada vez mais perto, cada dia que passar, cada sol que brilhar, cada lua que nascer, vcs duas vão estar mais perto, eu não posso falar mais nada, mas vc, vc vai ter uma prova.

Maria Lua – Uma prova?

Biga – Uma prova.

Maria Lua – Uma prova de ela é minha mãe?

Biga – E de que vc é filha dela.

Maria Lua – E onde é que está essa prova Biga?

Biga – Ta na mão de um homem que sorri.

Maria Lua – Um homem que sorri?

Biga – É na mão dele que está, é ele que tem essa prova filha, não se desespera, segue a tua intuição.

Biga entrega uma flor a Maria Lua e depois sai pulando e balançando sua caneca de moedas.

Maria Lua – Onde é que está essa prova meu Deus? Que homem é esse que ri e que vai me dar essa prova?

Corta cena para Chris Riso trabalhando no acampamento de Ana. Corta cena pra Zé indo com um buque de flores visitar sua mãe. Ele retira um flor do buque e entrega a Helena que sorri, depois ele se aproxima da mãe e entrega o buque de flores. Verônica fica emocionada.

Zé – Posso te pedir uma coisa?

Verônica – Claro.

Zé – Vc se lembra qdo vc me falou que não tinha o direito de te pedir um abraço, mas vc quis um abraço?

Verônica – Me lembro.

Zé – Eu... eu não sei nem como é que eu te chamo, se eu te chamo de dona, se eu te chamo de Verônica, se eu te chamo de Elisa, ou se eu te chamo de mãe! Mas eu queria um abraço.

Elisa estende os braços e os dois se abraçam emocionados.

- Música Raio e Trovão < http://br.youtube.com/watch?v=ZPNkS5Xbne0 >

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- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=-FQMDzH2v_Q >

FIM DO CAPÍTULO 162