Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 164 (terça 14/07/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Amanhece o dia em Treze Tílias. Cam mostra Maria Lua e Werner dormindo juntos no celeiro do hotel, dormindo juntos, mas com a pureza de duas crianças. Cam mostra alguém passando uma pequena varinha no rosto de Maria Lua que se vira coçando o rosto, mais uma vez passam a varinha no rosto dela e ela se coça acordando sonolenta. Maria Lua se assusta com o que vê.

- Música de suspense.

Era seu pai, o Canjerê quem estava passando a varinha no seu rosto. Werner tb acorda.

Canjerê – Vc não está feliz de ver seu pai?

Maria Lua – Vc é um monstro, vc violentou a minha mãe que eu sei,pq que vc não me deixa em paz hein?

Canjerê – Cala a boca! Mosca, agarra ela, eu cansei dessa conversa.

Werner vai pra cima de Canjerê.

Werner – Foge, foge Mariana.

Maria Lua foge e Canjerê começa a bater em Werner.

Canjerê – Vai atrás dela Mosca, vai atrás dela.

Mosca vai atrás de Maria Lua. Werner consegue escapar de Canjerê e pega um rastelo ameaçando Canjerê.

Werner – Vc não vai pegar ela, eu não vou deixar.

Maria Lua se esconde no estábulo, junto com as vacas.

Canjerê – Quem vc está pensando que é? Que isso é um filme de cinema e que vc é o mocinho, é?

Canjerê tira a arma da cintura e aponta pra Werner.

Canjerê – Isso aqui fala mais alto fedelho!

Cam mostra Mosca no estábulo procurando por Maria Lua. Canjerê pega Werner e dispara um tiro pra cima pra assustar Maria Lua e fazer com que ela se entregue.

Canjerê – Vc ouviu isso Maria Lua? Ouviu? Pois é bom que vc esteja ouvindo, pq se vc não se entregar agora pra mim e parar de fugir, eu acabo com a vida do teu amiguinho!

Werner grita pra ela:

Werner gritando – Não escuta, fogeeeee!

Canjerê – Eu mato ele hein Maria Lua, vc sabe que eu sou capaz disso.

Canjerê põe a arma na cabeça de Werner e prepara ela pra disparar a qualquer momento. Maria Lua fica com medo do pai matar seu namorado e resolve se entregar.

Maria Lua – Eu já vou sair.

Maria Lua sai do local onde estava escondida e Mosca pega ela.

Canjerê – Até que não foi tão difícil hein Mosca?

Mosca – É.

Canjerê passa a arma e Werner pra Mosca e ela pega Maria Lua.

Canjerê – Cuida dele.

Mosca arrastando Werner – Vamos embora.

Canjerê põe Maria Lua no carro, após alguns minutos Mosca volta e eles saem dali. Corta cena para acampamento de Ana. Ela acorda assustada com um pesadelo que teve de que algo de muito ruim estava acontecendo com sua filha. Cam mostra ela conversando com seu Jesus.

Jesus – Foi só um pesadelo filha, deve de ter sido por causa da agitação toda que vc teve ontem.

Clarice – Ainda mais que ela veio guiando o caminhão dela sozinha 6 horas, deve ter sido muito cansativo Ana.

Ana – Mas foi um dia tão feliz, eu não podia ter sonhado com uma coisa dessas, não tinha motivos!

Jesus – Claro que tinha motivo filha, ainda mais depois de tudo que aconteceu com vc recentemente sobre o Canjerê.

Ana – Bom isso é verdade, o senhor deve de ter razão, mas foi muito real esse sonho, a Maria Lua fugia do Canjerê como eu, eu via ele pegando ela, ouvia o grito dela e não podia fazer nada! Eu só queria saber qdo é que vai acabar essa minha procura!

Corta cena para esconderijo onde Canjerê mantinha a filha refém.

Maria Lua – O senhor seria capaz de matar o Werner a sangue frio? Como uma  pessoa pode ser tão ruim assim? Pq vc tinha que ser logo meu pai!

Canjerê – As coisas não são bem assim, eu fiz o que fiz pra me defender, não tive outro jeito.

Maria Lua – Não teve outro jeito? Aí eu tenho nojo de vc! E agora, o que, que vc vai fazer? Vc vai me deixar amarrada aqui a vida inteira pra eu não contar pros outros o que eu sei sobre vc?

Canjerê não responde nada.

Maria Lua – O que, que vc vai fazer hein?

Mosca coloca uma mordaça na boca da menina. Corta cena para hotel de seu Kláus.

Verônica – Bom eu acho que não há mais nada a fazer se não chamar a polícia, esse homem é um criminoso!

Lina – Eu tb acho Werner, ele quase te matou, isso não é um caso comum de uma guria fugindo de um pai, esse homem é louco!

Werner – Mas ela me pediu que eu não contasse nada pra polícia.

Helena – Mas agora é diferente Werner, eles pegaram a Mariana e ela pode estar correndo perigo de vida!

Kláus – Eu já não tenho mais dúvidas, eu acho que a gente tem que ir na polícia e é agora!

Corta cena para acampamento de Zé Trovão. Ele estava treinando pro rodeio.

Tavinho – E peão, ficou 12 segundo em cima do boi!

Zé – Mas esse touro não é essas coisas não e treino é treino, eu quero ver é na hora, chega na hora do sorteio vc pega um daqueles touros que não pula vc não vai fazer milagres.

Zé Capeta – É, vc ainda vai fazer o bicho arrepiar Zé!

Niltinho – Zé, será que eu podia falar com vc um pouco em particular?

Zé – Claro, vcs vão treinando aí que eu já volto.

Eles saem dali. Corta cena para delegacia.

Delegado – O que vc está me dizendo menino?

Werner – Exatamente isso que o senhor acabou de escutar, nós mentimos pro senhor seu delegado, a menina que o senhor encontrou ontem e trouxe pro hotel, na verdade ela é filha do Canjerê, esse homem que está sendo procurado. O verdadeiro nome dela é Maria Lua.

- Música de suspense.

Delegado – Filha do Canjerê?

Kláus – Exatamente seu delegado.

Delegado – Mas pq é que o senhor mentiu seu Klaús? O senhor sabe muito bem que esconder informações da polícia tb pode ser considerado crime!

Kláus – Eu sei, mas... tanto eu qto o meu filho nós gostaríamos de pedir muitas desculpas, nós reconhecemos o nosso erro, a gente só estava tentando ajudar a menina, ela não queria que mais ninguém soubesse no paradeiro dela, ela temia que até a polícia não acreditasse na história dela e entregasse ela pro pai, ela tem muito medo dele, como o senhor mesmo pode confirmar ele é um criminoso bastante violento.

Delegado – Qto a isso não resta a menor dúvida! Como é que ela disse mesmo que se chama o pai dela?

Werner – Leopoldo, o sobrenome ela não me disse.

Delegado – Bem, eu quero que vcs me contem essa história desde o começo, desde qdo essa menina apareceu aqui em Treze Tílias?

Werner – Na verdade a gente conheceu a Maria Lua através de uma...

Werner conta toda a história pro delegado. Corta cena pra acampamento de Ana. Ela estava treinando pro rodeio e Marilda olhando de longe, com inveja. Todos aplaudem Ana.

Bonifácio – Arrasou hein! Legal esse Aras aqui, quem são esses peões?

Ana – É um pessoal que eu conheci no rodeio, eles não tinham onde treinar e eu condei eles pra treinar aqui, é tudo gente boa.

Bonifácio – É, muito boa e eu que pensava que levava a vida de herói de cinema, sua vida é um bocado movimentada hein, só aquela história lá com o tal de Canjerê!

Ana – Nem me fala do Canjerê, qdo eu penso no risco que a gente correu! Mãe Candinha que falava que todo mundo tem a sua cruz na vida, só que eu tenho duas, é a procura da minha filha e esse Canjerê aí, ainda bem que eu ainda tenho forças pra agüentar o que der e vier! Bom, não adianta ficar aqui se lamentando, como é que estão as coisas do show? Já chegou o material?

Bonifácio – Chegou agora só falta a vossa majestade conferir!

Ana – Bom, então meu espelho fica aí me esperando que eu vou lá em Vila Pinhal falar com o pessoal e já volto.

Bonifácio – O que, que vc não pede chorando que eu não te faço sorrindo!

Ana sorri. Corta cena para delegacia. Um homem entra pra falar com o delegado.

Homem – É, meu nome é Humberto Dantas, eu sou agente da federal, responsável pela superintendência do Mato Grosso.

Delegado – Muito prazer fique a vontade, sente-se, por favor. Em que, que eu posso ser útil?

Humberto – Em muitas coisa doutor, eu tb estou atrás desse homem, Leopoldo Miranda.

Delegado – E eu posso saber o pq que a policia federal do Mato Grosso está atrás dele?

Humberto – Claro que pode doutor, esse homem é o principal suspeito de duas mortes, além disso ele está sendo acusado de contrabandear pedras preciosas pra fora do país, parece que no rastro desse homem existem duas coisas em comum, pedras preciosas e sangue.

Delegado – Sangue?

Humberto – Sim senhor, ele é o principal suspeito da morte de Luíza Mendes, homicídio que ocorreu a aproximadamente a 5 meses em Cuiabá, o corpo dela foi encontrado em um terreno baldio, a própria família da moça que comunicou a ocorrência, eles já estavam desconfiados de que ela corria perigo, além disso no Rio Grande do Sul, especificamente em Piratini, houve um outro homicídio, era um cafetão, chamado Rodrigo Cruz, desse caso a gente tem poucas informações. Existe ainda uma outra tentativa de homicídio ocorrido na Chapada dos Guimarães, era uma mendiga chamada de Biga, ela conseguiu se salvar, foi internada em um hospital e segundo os médicos a tentativa foi feita por um homem com uma cicatriz no rosto.

Delegado – Parece que a ficha dele vai ter que ser aumentado um pouco.

Humberto – É mesmo doutor?

Delegado – Ele tentou violentar e matar uma estrela do rodeio, a Ana Raio e hj eu recebi a notícia de que ele tentou raptar a própria filha que estava fugida dele.

Humberto – A própria filha?

Delegado – É, sobre esse assunto eu tenho algumas informações que eu posso lhe dar.

Humberto – Pois não.

Delegado – Eu andei fazendo algumas investigações e encontrei uma menina a uns 3 ou 4 dias atrás escondida aqui nas redondezas da cidade, ela estava...

O delegado conta toda a história pra Humberto. Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=-FQMDzH2v_Q >

FIM DO CAPÍTULO 164