Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)
Capítulo 165 (quarta 15/07/2009)
- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>
Cam mostra Humberto Dantas indo conversar com Ana.
Humberto – Ana Raio?
Ana – Sou eu mesma.
Humberto estendendo a mão – Muito prazer, eu sou um grande admirador seu!
Ana sorrindo – Obrigada.
Humberto – Mas infelizmente eu não estou aqui pra lhe pedir um autógrafo.
Ana – Não?
Humberto – Não, eu sou Humberto Dantas, agente da polícia federal de Cuiabá, eu precisava muito falar com a senhora.
Ana preocupada – Sobre o que?
Jesus assustado – Aconteceu alguma coisa com a Ana?
Humberto – Não, não, por favor, não se assustem, é que eu conversei com o delegado aqui da cidade e eu fiquei sabendo de um infeliz episódio entre a senhora e esse tal Canjerê, eu estou aqui pq eu tb estou procurando esse Canjerê, aliás ele se chama Leopoldo Miranda.
Ana – Leopoldo Miranda?
Humberto – Sim, exatamente.
Ana - O senhor tem certeza de que o nome do Canjerê é Leopoldo Miranda?
Humberto – Tenho, tenho sim.
Jesus – Mas não dá pra acreditar filha!
Ana – Pai, agora vai ser fácil achar ele sabendo o nome verdadeiro!
Humberto – Inclusive o delegado me contou uma coisa muito interessante e pediu pra informar a senhora.
Ana – O que?
Humberto – Segundo as informações do delegado esse tal de Canjerê estava aqui na cidade atrás da filha.
Ana – Atrás da filha???
Humberto – Sim, segundo o depoimento de testemunhas hj ele conseguiu pegar a menina que estava escondida na casa de um pessoal aqui da cidade.
Ana – Espera aí, vc estava falando que a filha dele estava escondida aqui esse tempo todo?
Humberto – Sim.
Ana – Pelo amor de Deus seu investigador, como é o nome dessa menina?
Humberto – Maria Lua, o nome dela é Maria Lua!
- Música de suspense.
Ana – O senhor disse Maria Lua?
Humberto – Disse, pq?
Ana – Será possível pai?
Jesus – Calma, vamos com calma! Investigador, o senhor não quer entrar? Vamos tomar um cafezinho que acho que a gente tem muito o que conversar!
Eles entram no restaurante da companhia de Ana e enquanto tomam café conversam.
Humberto – Sua filha???
Ana – É, esse homem me violentou qdo eu tinha 12 anos seu Dantas, ele matou o meu pai e raptou essa menina que o senhor disse que ele está procurando agora.
Jesus – A gente não sabe filha, vamos com calma!
Ana – Como calma pai? O senhor não tem certeza de que o Canjerê é o Leopoldo Miranda?
Humberto – Não me resta a menor dúvida qto a isso, esse homem é acusado de assassinato na Chapada dos Guimarães, em Piratini, contrabando de diamantes, além das acusações aqui de Treze Tílias.
Ana – Ta vendo pai, é claro que é ele, ele está me seguindo desde Piratini, Treze Tílias, Santa Rosa e essa menina é a Maria Lua! Pelo amor de Deus seu Dantas, o senhor tem que me ajudar a encontrar a Maria Lua pq esse homem é um assassino, e se o senhor me falou que ele a encontrou e que ela estava escondida é sinal de que ela estava fugindo dele como eu! Eu não posso nem imaginar o que esse homem pode ter feito com a minha filha!
Jesus – Calma filha, calma!
Ana – Seu Dantas, eu nunca senti a minha filha tão perto de mim, eu procuro ela a 13 anos, eu tenho passado a minha vida esperando o dia de poder encostar o corpo dela no meu e dizer: eu sou sua, vc é minha, pelo amor de Deus, me ajuda!
Jesus – Filha!
Ana – O senhor sabe quem é essa gente que estava escondendo ela?
Humberto – Sei sim.
Ana – Quem são eles?
Humberto – Os donos do hotel Edeovás.
Ana – O seu Kláus?
Humberto – O filho dele.
Ana – O Werner?
Humberto – Esse mesmo.
Corta cena para Ana no celeiro do hotel Edeovás.
Ana – O seu pai me falou que vc deveria estar aqui.
Werner se vira e vê Ana ali.
Ana – Eu lembro que outro dia vc me falou que estava namorando, conhecendo o amor e eu te falei de devia ser muito bonito o amor entre dois jovens!
Werner parecia estar assustado com Ana ali.
Ana – Não precisa ficar com essa cara assustada, o seu pai já me contou tudo, essa menina que vc estava escondendo Werner, é minha filha, essa menina que tiraram de vc, tiraram de mim há 13 anos, e esse homem que levou ela, levou ela de mim qdo ela era um bebê ainda! Se vc está confuso com tudo isso que eu te falei agora, pode ter certeza de que eu to muito mais, só me diz uma coisa Werner, existe uma prova pra eu ter certeza de que essa menina que vc estava escondendo era a minha filha mesmo, é um relicário pendurado numa corrente, e dentro desse relicário tem a minha foto, vc viu isso com ela?
Werner – Não, mas talvez vc possa reconhecer uma outra coisa que eu tenho dela.
Werner pega a roupinha que a Madre Beatriz deu a Maria Lua dizendo que foi a roupinha que ela estava vestindo o dia que chegou no colégio de freiras ainda bebêzinha.
Werner – Vc reconhece isso?
Ana pega a roupinha sorrindo e a cheira.
Ana feliz da vida – Eu não tenho mais dúvidas Werner, ela é minha filha, essa era a roupinha que ela estava vestindo o dia que o Canjerê matou meu pai e roubou ela de mim! Me fala mais dela, como ela é? Ela é alta?
Werner sorrindo – É como a mãe.
Ana – E os cabelos?
Werner – Como os teus.
Ana – Os olhos?
Werner – Assustados.
Ana – O que que ela diz?
Werner – Coisas que ela não conhece, fala do amor, de vida, de sentimento.
Ana – Com tristeza?
Werner – Não, com esperança! Eu não queria perder ela Ana!
Ana – Werner, eu sempre tive a certeza de que um dia eu ia encontra ela, não perde a esperança agora vc, me abraça!
Os dois se abraçam.
Ana – Só me diz uma coisa Werner, pq que qdo eu procurei vc e seu pai e perguntei se vcs conheciam a Maria Lua, vcs falaram que não?
Werner – É pq ela tinha medo de vc.
Ana – Medo?
Werner – Achava que vc trabalhava pro pai dela.
Ana – Pro pai???
Werner – É, uma vez ela viu vc conversando com um amigo dele.
Ana – Ela me viu conversando com um amigo do Canjerê? Mas quem é esse amigo?
Werner – Um tal de Ubiratam!
- Música de suspense.
Ana – O Ubiratam é amigo do Canjerê? Da onde ela tirou essa idéia Werner?
Werner – Isso eu não sei, mas uma vez eu vi esse homem conversando com dois capangas do Canjerê, foi lá na feira, esses homens vieram atrás de mim, mas de repente apareceram esse Ubiratam e impediu que eles chegassem!
Ana fica atônita com o que acaba de saber.
Werner – O que foi Ana?
Ana – Isso não faz sentido nenhum!
Werner – Vc conhece esse homem?
Ana – Hã?
Werner – Vc conhece esse Ubiratam, não conhece?
Ana – Eu pensava que conhecia, mas agora eu não estou entendendo mais nada!
Werner – Eu posso te ajudar Ana?
Ana – Pode, eu não sei como mais pode, a primeira coisa que eu vou fazer é procurar o investigador.
Corta cena para acampamento de Zé Trovão. O investigado Humberto estava lá falando com Zé e Niltinho estava tagarelando contando que Zé se arriscou indo atrás dos contrabandistas no Chapada dos Guimarães.
Niltinho – O Zé é louco seu investigador, ele foi atrás dos contrabandistas lá na Chapada, até levou um tiro de raspão no pescoço, mostra aí Zé, mostra! Ele ficou desacordado e foi parar no hospital, mas graças a Deus e a Nossa Senhora dos peões que ele ficou bom e não aconteceu nada, pq o Zé é bom, ele é bom mesmo, ele é bom em cavalo, ele é bom em touro, ele pula de pára-quedas, ele vai atrás de bandido, ele protege a Ana...
Zé interrompendo – O Niltinho! O senhor não repara, ele fala demais (risos), é meu amigo, ele até aumenta um pouco as coisas! (risos)
Humberto – Não tudo bem, eu to aqui me apresentando nas companhias, eu só queria conhecer vcs.
Niltinho – Foi um prazer viu.
Humberto – Obrigado.
Niltinho – Olha, qdo o senhor precisar voltar aqui no acampamento da gente pode vir, eu sou gerente aqui, pode contar aqui com a dupla Zé Trovão e Niltinho! (risos)
Humberto rindo – Obrigado, até logo Zé.
Zé – Até logo.
Humberto sai dali.
Zé – Quer dizer que a Maria Lua estava aqui mesmo hein!
Lina – Estava Zé.
Niltinho – Como vc sabe que ela estava Lina?
Lina – Essa guria que o investigador falou, a Maria Lua, filha do Canjerê, eu só não sabia que ela era filha da Ana Raio!
Niltinho – O Lina, pelo amor de Deus, o que que vc está falando, como é que vc sabe disso?
Zé – Como é que vc conheceu essa moça?
Lina – Eu venho escondendo a Maria Lua desde Santa Rosa, eu e a tua mãe Zé.
Zé – Como é que é?
Lina – Ela e a dona Helena tb ajudaram a Maria Lua a fugir do pai, eu só não queria falar tudo isso na frente do investigador, mas pra vcs eu posso falar.
Niltinho – Pelo amor de Deus Lina, pq que vc nunca falou nada disso pra mim?
Lina – Mas eu não sabia Niltinho, como é que eu podia adivinhar que a Ana Raio tinha uma filha com esse Canjerê e que ela se chamava Maria Lua?
Zé – Espera aí vai, vamos ter calma, Niltinho vai lá na Dulce conversar com ela o que eu te falei, eu vou com Lina, a gente vai atrás da Ana, a gente pega a Ana e vai até a casa da minha mãe.
Corta cena para acampamento de Ana Raio. Lina e Zé Trovão chegam ali.
Zé – Muito boa tarde pra todos.
Jesus – Tarde.
Ana – Boa tarde.
Zé – A Lina tem uma coisa pra te falar que eu acho que vc vai gostar muito.
Lina – É sobre a tua filha Ana, desde Santa Rosa eu venho escondendo a Maria Lua, sem saber que ela era a tua filha, lá em Piratini eu menti pq a gente achava que tu estive atrás dela pra entregar ela para aquele Ubiratam!
Corta cena para casa de Verônica. Ana, Lina e Zé estavam lá.
Ana – Como é que eu podia imaginar que a mãe do Zé pudesse um dia ter sido como uma mãe pra minha filha! Eu queria que a senhora dona Verônica, que a senhora dona Helena e vc Lina, eu queria que vcs me falassem tudo o que vcs sabem sobre a Maria Lua, pq eu quero começar a conhecer a minha filha através de vcs!
Elas contam tudo sobre Maria Lua pra Ana, depois Ana vai agradecer todas elas por tudo que fizeram pela sua filha.
Ana – Agradecer a senhora dona Helena por ter ajudado a minha Maria Lua, todas as palavras do mundo ainda iria ser pouco, é uma pena que a Marlene não esteja aqui agora pra eu agradecer ela tb!
Ana se dirige agora a Verônica.
Ana – Dona Verônica...
Verônica – Não precisa falar nada minha filha, eu tb tive que trocar de nome pra não ser descoberta como Maria Lua fez, eu tb tive que me esconder igual a ela e qto ao medo que ela sentiu eu até posso compreender, eu me via nela e acho até que a sua filha me ensinou a conhecer melhor as pessoas!
Ana beija a testa de Verônica.
Ana – Lina, vc era amiga dela né? Dona Helena a enfermeira que cuidou, dona Verônica a mãe que aconselhou e Lina a amiga que amparou, eu vou tentar ser cada uma de vcs pra ela!
Zé – Vamos embora peoa?
Ana – Vamos, e qto ao seu Ubiratam, não se preocupem, a nossa sociedade já está desfeita, aliás, foi até bom vcs confirmarem essa história toda.
Zé – Tchau mãe.
Verônica – Tchau meu filho.
Ana e Zé saem de lá.
Zé – E agora, o que que vc vai fazer peoa?
Ana – Eu vou procurar o investigador pq eu acho importante ele saber dessa amizade do seu Ubiratam com o Canjerê.
Zé – Essa história se for verdade é uma história incrível!
Ana – É Zé, e se for verdade mesmo, essa verdade está perto de desmascarar ele e eu vou dizer mais uma coisa pra vc, a Ana Raio que acreditava em qualquer pessoa, morreu hj.
Zé – Vai indo na frente que eu vou atrás.
Ana – Ué, vc vai atrás pq, vai pra onde?
Zé – Ué, eu vou na delegacia com vc.
Ana – Não precisa não Zé, eu sei o caminho.
Zé – Eu sei que vc sabe o caminho! Isso é jeito de falar comigo peoa?
Ana – Ué, eu não estou falando de jeito nenhum, eu estou dizendo a verdade, eu sei o caminho!
Zé – Dá licença de eu ir com vc falar com esse investigador?
Ana – Não Zé, faz uma coisa, vai deitar que vc precisa descansar pro rodeio, deixa que essa coisa do investigador eu resolvo.
Zé – O que que é, ta me mandando embora?
Ana – Aí meu Deus do céu!
Zé – Não pq de repente vc vai querer sair sozinha por aí, ta o Canjerê junto com o Ubiratam vai ficar mais fácil vc morrer de novo, vc não se arrependeu nada de ter morrido por uma semana e ter deixado a gente passar pelo que nós passamos!
Ana – Posso saber pq que vc ta tão nervoso?
Zé – Eu to nervoso? Vc que só faz as coisas do jeito que vc quer menina!
Ana – E a gente vai brigar por isso agora?
Zé – Brigar de jeito nenhum, vc vai na frente que eu vou atrás, não vamos brigar, faz como eu to mandando!
Ana – Olha como vc fala comigo peão!
Zé – Vamos Raio, leva essa moça aí!
Zé pisca pro cavalo dela e o cavalo pisca pra ele, depois Raio começa a levar Ana pra delegacia. Ana fica abismada com seu próprio cavalo que parece ter obedecido Zé Trovão. Zé fica rindo.
- Música Raio e Trovão < http://br.youtube.com/watch?v=ZPNkS5Xbne0 >
Cam mostra Ana correndo com seu cavalo e Zé indo atrás dela. Tela escurece.
- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=-FQMDzH2v_Q >
FIM DO CAPÍTULO 165
Autor(a): rafaboy
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Capítulo 166 (quinta 16/07/2009) - Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y> Cam mostra Ana e Zé na delegacia procurando pelo investigador Humberto. Ana – Ele não está? Bom, então o senhor faz o favor pra mim, assim que ele chegar pede pra ele ir lá no acampamento falar comigo ou ent& ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 737
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jessikavon Postado em 18/09/2009 - 18:59:06
Adoro sua Web...só agora pude comentar mais é linda...apesar do meu casal preferido ser vondy achei legual e bem feita sua adaptção,leio sempre sua Web
Se puder passa na minha Web eu vou começar hj...e como sou nova aqui tô ansiosa...quem quiser passa lá...
A Web se chama Amanhã é para sempre...fala de um amor de infâcia, espero que todos gostem e comentem.
Obrigada e desculpa a propaganda... -
viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:42
ameiiiiiiiii
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:37
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
*-* sua web foi mto perfeita!!! -
viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:37
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*-* sua web foi mto perfeita!!!