Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)
Capítulo 187 (segunda 10/08/2009)
- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>
Cam mostra arena de rodeio. Hj era dia da prova do laço. Tavinho tinha acabado de passa pela provado laço. Ana vai cumprimentar ele.
Ana – Parabéns peão, vc foi muito bem.
Tavinho – Obrigado, nessa prova eu vou um pouquinho melhor né, não tem que montar em touro (risos). Eu to querendo é ver o Zé, dizem que ele é um dos melhores no laço, vc já viu ele laçar?
Ana – Não, não, em rodeio não, ele já se apresentou?
Tavinho – Não, não, deve de estar chegando aí, ele teve que ver uns negócios lá da escola de peão, mas já deve de estar chegando, é que hj ele se atrasou né, acordou tarde, tb pudera, foi jantar lá com aquela moça, a Sofia, chegou no acampamento altas horas da madrugada, foi dormir depois das duas. Daqui a pouco ele está aí.
Ana fica muito triste com o que fica sabendo de Tavinho. Ana vai pra sua prova do laço e se sai muito bem. Seu Jesus corre cumprimentar.
Jesus – Mas é isso mesmo que eu queria ver filha, ta me saindo uma laçadeira de mão cheia, eita professor bom que eu fui hein!
Tavinho – Parabéns peoa, foi bem pra burro hein, ta quase merecendo ganhar uma goiabada minha (risos).
Ana – Mas não vai ser fácil não Tavinho, tem muito laçador bom por aí, vai ser difícil!
Tavinho – É, vai ser difícil mesmo, imagina então com vc e ele no páreo hein!
Ana – Quem?
Tavinho apontando – O Zé Trovão.
Ana olha e vê que Zé estava se preparando pra prova do laço. Zé cumpre a prova muito bem.
Jesus – Parabéns Zé, foi muito bem.
Zé – Obrigado.
Ucker – Parabéns viu peão, tava bom, tava muito bom.
Zé – Vc me cumprimentando Ucker?
Ucker – Um dia vc vai chegar lá peão, (risos) tava bom mas um dia vc ainda vai chegar lá, dá licença.
Ucker sai dali e Ana se aproxima.
Tavinho – Mas ele é o maior né, é o maior peão do Brasil, quer dizer, peão homem né (risos), não é?
Ana ríspida – É.
Ucker passa de novo provocando.
Ucker – Parabéns mais uma vez viu, tava bom, dá licença. Olha, eu acho bom vcs se cuidar viu, pq a final ta chegando e a maior nota hj foi a minha viu! (risos) Dá licença viu, parabéns de novo.
Ucker sai rindo.
Zé – Esse aí continua o mesmo, é pior que mandioca encruada (risos).
Tavinho – Mandioca encruada! (risos)
Ana não estava gostando nem um pouco da felicidade de Zé.
Ana – Vamos pai.
Jesus – Vamos.
Zé – Seu Jesus, a Ana me falou que foi o senhor que ensinou ela a laçar.
Jesus – É isso mesmo, foi eu sim.
Zé – Meu parabéns, ela teve um grande mestre.
Jesus – Obrigado.
Zé – Da licença.
Zé e Tavinho saem dali e Ana pisa fundo com raiva no chão da arena. Seu Jesus tira ela dali.
Jesus – Assim que eu gosto de te ver, pq aquele cumprimento do Zé pra mim de eu ter te ensinado a laçar, claro que não foi bem pra mim né.
Ana – Eu percebi, eu percebi mesmo pai, mas é bom né, é bom pq eu começo a me apressar pra resolver isso que ta acontecendo comigo!
Cam mostra Ana no s eu caminhão se olhando no espelho com raiva. Corta cena para zona de garimpo, divisa do estado do Rio Grande do Sul com Argentina. Podemos ver um homem de costas, mas não sabemos que é. Corta cena para escola de peões do Zé Trovão. Maria Lua estava aprendendo a montar.
Maria Lua – E aí Zé, como é que eu to?
Zé – Olha peoa, se eu e tua mãe não tomar cuidado, vc e o Zezinho vão roubar a cena viu!
Maria Lua sorri. Cam mostra Ilha de São Francisco do Sul, Santa Catarina.
- Música de suspense.
Corta cena para escola. Lina estava passando mal, com muita falta de ar.
Lina – Aí gente, espera aí um pouquinho!
Maria Lua – O que foi Lina?
Lina – Nada, é que eu corri demais, me esforcei demais hj na leitura, olha aqui, presta atenção todo mundo...
Werner – Lina vc não acha melhor para, vc não quer dar uma sentada, vc não acha que vc está se esforçando demais?
Lina – Não, tudo bem.
Tavinho – Senta aqui ó Lina.
Werner – Pode deixar que eu continuo a aula.
Corta cena para Zé na companhia de Ana.
Zé – A Gorda me falou que a Lina passou mal assim que acabaram as aulas?
Jesus – É, foi isso, aquele teu peão o Tavinho Goiabada trouxe ela aqui.
Zé – E como é que ela está?
Ana – Ela já está fazendo uns exames, agora é só esperar o resultado.
Zé – É, eu conheço umas pessoas aqui, de repente...
Ana corta Zé friamente.
Ana – Não, vc pode deixar, eu já cuidei de tudo e ela está sendo muito bem tratada, agora se VC quiser ajudar tudo bem.
Zé – É claro que eu quero ajudar, afinal de contas, não só pela Lina mas pelo Niltinho que está viajando tb. Bom mais tarde eu volto a passar aqui, até mais tarde.
Jesus – Até.
Zé sobe em sua égua e vai embora.
Jesus – Bom, se ele quer ajudar né filha.
Ana – É, qto mais gente ajudando é melhor né pai!
Jesus – O que, que foi?
Ana – Eu estava aqui olhando o Zé, pai é difícil essa situação pra mim, o snehor podia chamar a Clarice, pede pra ela falar comigo lá no meu caminhão.
Ana vai pro seu caminhão. Cam mostra ela olhando no espelho e chorando. Clarice chega.
Clarice – Ana? O seu Jesus me disse que vc...
Ana – Senta Clarice.
Clarice – Aconteceu alguma coisa?
Ana – Eu preciso de uma amiga Clarice, uma amiga pra me dizer se eu to certa ou se eu to errada, uma amiga que tenha sido uma mulher que eu nunca consegui ser meu Deus, e que tenha passado por tudo que uma menina, uma moça e uma mulher passou, é sobre eu e o Zé, a gente brigou.
Clarice – Eu sei, calma Ana, eu sentindo vc tão...
Ana chorando – Eu to aflita, é muita pergunta sem resposta, minha cabeça não para meu Deus, por isso que eu te chamei aqui, eu preciso ter a certeza agora de que eu to no caminho certo, de que eu não vou mais errar.
Clarice – O que eu puder te ajudar!
Ana – Eu fiquei adulta com 13 anos.
Clarice – Eu sei Ana.
Ana – No tempo de menina que eu devia estar correndo, brincando, pulando com outras crianças eu tava com uma filha na barriga Clarice, onde é que vc estava com seus 13 anos?
Clarice – Brincando, correndo e errando, sei lá, até brincando de boneca.
Ana – Meu sonho de boneca era a minha filha, aliás não, nem isso pq eu não consegui cuidar dela, ela foi tirada de mim junto com meu pai com a minha casa, aí eu tive a chance de chorar, não chorei Clarice, e aí a minha vida inteira foi só trabalho, responsabilidade, eu me agarrei a isso como se fosse a única salvação, que fase tinha que ter siso essa?
Clarice – Assim que foi a sua juventude?
Ana – Eu não tive!
Clarice – Como não teve?
Ana chorando – Não tive Clarice.
Clarice – Claro que teve, nós todos passamos por ela!
Ana – Como é que é ela?
Clarice – Cheias de atitudes, sei lá, é aquele momento cheio de interrogação na vida da gente, que a gente se pergunta, o que, que eu sou, o que, que eu faço agora, pra onde eu vou, não sei, são essas perguntas!
Ana – Eu não me perguntei nada, sabe pq? Pq eu achava que eu já tinha todas as respostas, eu me enganei desse jeito pq era a única maneira deu me sentir forte pra enfrentar tanta perda! Fala, fala mais.
Clarice – A juventude me lembra... (sorrindo).
Ana – Lembra o que?
Clarice – Não sei, eu tinha uns 14, 15 anos e eu pensei uma semana, aceito ou não aceito, aceitei, fui pra frente do cinema, me encontrei com ele lá com um saco de pipoca na mão doce e um ingresso na mão, eu odiava pipoca doce e eu passei a sessão de cinema inteira com aquele saco na mão pra não soltar as mãos, pra elas não ficarem livres e ele poder pegá-las e perceber que eu estava suando de nervosa, de medo e de vontade de pegar nas mãos dele Ana.
Ana sorrindo e chorando – Como é que é isso?
Clarice – O que?
Ana – Eu nunca senti isso Clarice, esse aperto na mão, essa tremedeira, esse medo, essa sensação boa que faz a gente se sentir mulher, eu nunca senti isso!
Clarice – É como o primeiro beijo, o primeiro vestido, depois o segundo, o terceiro, o primeiro amor, o primeiro homem, aí, eu tive um lado muito triste Ana, que eu não quero lembrar, eu me apaixonei pelo homem errado, que me fez sofre muito!
Ana – Mas se apaixonou Clarice, vc se apaixonou, vc passou por uma fase, vc se conheceu, vc cresceu com isso! Todos os homens que eu tive na minha vida foram colegas, patrão, pai, o único, o único Clarice que eu podia ter deixado pegar na minha mão, que eu podia ter marcado encontro no cinema, esse se aproximou de mim, quis tentar e eu não deixei, foi o Chris! Eu sempre amei as pessoas de uma maneira muito errada Clarice, eu olhava a Malvina, aquele interesse dela pelos homens, e pensava, é o jeito dela, mas não era o jeito dela, era o certo, era o normal, aí eu olhava a Albinha, aquele jeito tímido, doce dela e pensava, é o jeito dela e não era Clarice, ela é a única que está casada e feliz!
Clarice – E se vc continuar pensando assim vc pode ser a segunda!
Ana – Eu posso ser até a última, mas eu tenho que conseguir uma coisa que é o que ta faltando pra eu ser feliz Clarice, é conseguir dar e receber tudo aquilo do homem que eu amo, isso eu vou conseguir!
Corta cena para rodeio. Zé encontra Ana.
Zé – Tudo bem?
Ana – Tudo.
Zé – E a Lina?
Sofia chega ali.
Sofia – Zé? Como vai? Tudo bem?
Ana – Tudo bem.
Sofia beijando Zé – Tudo bom? Como é que foi, não deu tempo de chegar!
Zé – Ah foi muito bem a nota foi ótima.
Ana – A Maria Lua ta lá no hospital eu to indo ver a Lina agora, com licença.
Ana sai dali.
Sofia – Vc está saindo?
Zé – É, eu vou só pegar as minhas coisas.
Biga encontra Ana na saída do rodeio.
Biga – Cuidado filha, cuidado!
Ana – Cuidado com o que Biga?
Biga – Com o tempo, vc vai perder o Zé Trovão!
Corta cena para acampamento de Ana. Chris fala que vai embora, que vai seguir a vida dele, que vai voltar a ser caminhoneiro, o que deixou Ana ainda mais triste. Cam mostra Ana conversando com seu Jesus.
Jesus – Eu tb vou sentir falta dele, mas ele vai seguir a vida dele filha, ele e nós tb vamos continuar com a nossa vida, é como um rio né, nós vamos seguir o nosso curso, quem sabe um dia mais tarde os nossos rios ainda não vão se encontrar.
Zé chega no seu acampamento e encontra Chris lá.
Zé – Eu estava querendo te encontrar mesmo, vc vai embora né?
Chris – Pois é, estou indo,vim me despedir de vc.
Zé – É... o que, que foi?
Chris – Eu to me lembrando daquela conversa que a gente teve lá na Chapada que um de nós dois ia ficar com a Ana e o outro ia ficar sozinho ta lembrado?
Zé – Isso é coisa do passado né.
Chris – Pois é seu Zé Trovão, fiquei sozinho, só que essa minha solidão não mais solidão mais não, virou esperança, to pensando em reconstruir a minha vida, mesmo sem a Ana, agora, parece que vc tb ficou sem ela! Só que o seu caso é diferente, a vida dela depende da tua, ela não sabe direito disso não, ou vai ver até que sabe, mas ainda não entendeu, ela te ama!
Zé – Eu acho que tb isso é coisa do passado.
Chris – De qualquer jeito, boa sorte peão.
Zé – Boa sorte pra vc tb Chris caminhoneiro.
Corta cena para Maria Lua esdudando. Ana chega.
Ana – Pronto filha, agora vc é minha filha até no papel.
Maria Lua – Eu sou tua filha de qualquer jeito, na água, no ar, no céu, aonde vc quiser! Vc não quer estudar um pouco, o Werner está lá no acampamento do Zé Trovão e eu vou me encontrar com ele só depois, se vc quiser a gente pode estudar alguma coisa juntas.
Ana – Não filha, não to com muita cabeça não, depois a gente estuda ta.
Maria Lua – Ta bem. O mãe, vc nunca mais conversou com o Zé Trovão depois que vcs brigaram?
Ana – Não.
Maria Lua – E não quer conversar?
Ana – Eu sei até que eu devo filha, mas ainda não está na hora não.
Maria Lua – Ih, olha só quem está chegando.
Cam mostra Niltinho chegando.
Niltinho – Boma dia.
Ana – Bom dia Niltinho.
Maria Lua – Bom dia.
Niltinho – Ana será que a gente podia conversar um pouquinho?
Ana – Claro, vamos lá.
Niltinho – Licença.
Maria Lua vai até o acampamento de Zé.
Maria Lua – Eu queria tanto ter um irmãozinho assim como o Zezinho!
Gorda sorrindo – Eu tenho certeza de que ele tb gostaria de ter uma irmãzinha assim como vc!
Maria Lua – Será que o Zezinho não podai ir lá no acampamento da minha mãe?... Só um pouquinho, é só pra eu poder mostra o acampamento direito pra ele, o nosso caminhão, deixa?
Gorda – Eu não acho isso uma boa idéia não, pq sabe, a Ana e o Zé tão brigado, vai que acaba dando mais confusão e complicação!
Maria Lua – Imagina, eu não venho aqui no acampamento quase todo dia? Então o Zezinho tb pode ir no nosso acampamento, deixa vai?
Gorda – Vc quer?
Zezinho – Quero.
Gorda – Então ta bom, eu vou pegar um casaquinho pra ele pq ta começando a esfriar.
Maria Lua – Ta bom.
Gorda sai dali.
Werner – Será que ela não tem razão? Será que não vai dar problema hein? De repente o Zé Trovão aparece lá no acampamento a procura do Zezinho!
Maria Lua sorrindo – Mas é isso mesmo que eu quero, eu quero que o Zé vá lá no acampamento, eu quero que ele e a minha mãe fiquem de frente, aí a gente vai ver se eles vão continuar brigados!
Werner sorri. Corta cena para Maria Lua, Werner e Zezinho chegando no acampamento de Ana. Ana pega Zezinho no colo.
Ana – Tudo bem?
Zezinho – Tudo.
Maria Lua – Ele veio ficar um pouquinho com a gente.
Ana – Que bem, seu pai sabe que vc ta aqui?
Werner – A Gorda sabe.
Ana – Então ta, eu tava louca pra brincar, vc quer brincar de que?
Zezinho – De carrinho e depois de cavalinho, de um montão de coisa.
Eles sorriem.
Ana – Então vamos.
Ana pega ele no colo.
Ana – O pesado! (risos)
Corta cena para Zé chegando no restaurante de Gorda.
Gorda – O meu filho, mas que bom que vc chegou, vc saiu tão cedo hj!
Zé – Eu fui resolver umas coisas minha Gorda, fui mexer com pedreiro, mestre de obras, amanhã começa nossa escola viu.
Gorda – Mas que bom, nós vamos mesmo começar a construir a escolinha mesmo amanhã?
Zé – Vamos sim.
Gorda – Ah, mas que bom.
Zé – Eu falei com a Sofia, pra ele trazer uns empresários locais aqui pra eles conhecerem o nosso método de trabalho, xique né?
Gorda – É, a Sofia ta te ajudando muito né filho, eu to achando é que ela ta ficando muito apaixonada por vc viu!
Zé – Eu to achando é que vc ta com ciúmes! (risos)
Gorda rindo – Imagina.
Zé – A Sofia é uma moça séria, é uma moça vivida, que isso Gorda, a gente já conversou bastante, cada vez eu admiro mais essa menina viu!
Gorda – É, e a Ana? Vc ta conseguindo esquecer dela?
Zé – Ó Gorda eu não estou nem pensando muito viu, mas a vezes eu lembro, as vezes eu esqueço, cadê meu filho hein? To com saudades dele!
Gorda – Ta lá com a Ana, é a Maria Lua mais o Werner pediram pra levar ele e eu acabei deixando.
Zé faz uma cara de quem não gostou muito. Tela escurece.
- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=-FQMDzH2v_Q >
FIM DO CAPÍTULO 187
Autor(a): rafaboy
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Capítulo 188 (terça 11/08/2009) - Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y> Cam mostra acampamento de Ana. Ana, Werner, Maria Lua e Zezinho estavam brincando de bola, de pega-pega, rolando no chão, na areia. Os 4 brincam e se divertem muito. Maria Lua – Foi tão divertido a gente podia fazer isso se ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 737
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jessikavon Postado em 18/09/2009 - 18:59:06
Adoro sua Web...só agora pude comentar mais é linda...apesar do meu casal preferido ser vondy achei legual e bem feita sua adaptção,leio sempre sua Web
Se puder passa na minha Web eu vou começar hj...e como sou nova aqui tô ansiosa...quem quiser passa lá...
A Web se chama Amanhã é para sempre...fala de um amor de infâcia, espero que todos gostem e comentem.
Obrigada e desculpa a propaganda... -
viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15
\õ/
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:42
ameiiiiiiiii
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viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:37
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
*-* sua web foi mto perfeita!!! -
viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:37
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
*-* sua web foi mto perfeita!!!