Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 196 (quinta 20/08/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Ana falando com a trupe de circo de Dom Pupo.

Ana – Já falei com os organizadores da feira e do rodeio e eles concordaram com a participação de vcs.

Toda a trupe fica alvoroçada comemorando.

Ana – Espera aí que tem mais, tem mais gente, tb já falei com o Comendador Bartolo e ele quer ver o trabalho de vcs, se ele gostar ele vai emprestar lona e tudo que vcs precisarem.

Todos comemoram.

Pupo – Olha Ana, eu nem sei como agradecer o que a senhora está fazendo pela gente, por nós todos.

Ana – Imagina.

Um integrante da trupe de circo se aproxima com uma marionete e diz:

Marionete – Moça, posso lhe dar um beijo?

Ana sorrindo – Só se não for muito molhado.

Marionete – Ah, dos lábios eu tenho certeza que não, mas dos olhos, é capaz de escorrer uma aguinha, são as lágrimas da minha felicidade!

Ana sorri.

Ana – Olha aqui gente, foi muito bom encontrar vcs viu, pq se der certo o que eu estou pensando em fazer, a gente vai ter muito tempo pra agradecer com trabalho essa amizade que está nascendo agora.

Todos aplaudem. Corta cena para Ana conversando com a filha.

Maria Lua – Que idéia vc teve?

Ana – Eu ainda não sei direito filha, mas depois que eu encontrei com essa trupe, eu fiquei pensando muito.

Maria Lua – Em fazer um show com eles?

Ana – É, mas eu pensei em fazer uma coisa ainda maior, uma união de forças, filha essa gente leva uma vida igual a nossa, uma vida cigana viajando por essas estradas, chegando nessas cidades, mostrando o trabalho, eu tenho certeza que a união deles com a gente, da gente com eles, pode resultar num grande espetáculo.

Maria Lua – Um espetáculo? Como?

Ana – Eu não sei se é um espetáculo só, é tb um espetáculo, é tb um show, mas é mais que isso filha, pode ser o que eu sempre sonhei fazer na minha vida, eu até chamei eles pra vir pra cá pra eu olhar mais o trabalho deles, conversar mais com eles, ver o que eu realmente quero fazer, me aguarde.

Corta cena pra imagens da fronteira do Brasil com a Argentina.

- Música de suspense.

Cam mostra Maria Lua com a mãe sentada debaixo de uma árvore lendo uma carta da Madre Beatriz.

Maria Lua lendo a carta – “Com que alegria filha, com que alegria eu recebi essa noticia, peço a Deus que ilumine o caminho de vcs duas e que breve eu posso vir a conhecer a verdadeira mãe daquela que por tantos anos tb foi a minha filha! Muitas saudades... Madre Beatriz.”

Malvina aparece ali.

Malvina – Ana? Ah desculpa interromper vcs duas.

Ana – Não Malvina, pode falar, a Maria Lua estava lendo pra mim uma carta que ela recebeu da Madre Beatriz lá do colégio que ela estudou.

Maria Lua – É, ela quer que eu e a mãe a gente faça uma visita pra ela.

Malvina – Ah vão sim, ela vai ficar feliz.

Ana - A gente pode pensar nisso né filha?

Maria Lua – É.

Malvina – Bom Ana é o seguinte, eu to muito preocupada, hj a tarde vai inaugurar o rodeio e a feira e a gente está com pouquíssimo estoque pra montar a barraca, tem pouco vestido, pouca blusa, desse jeito não vai dar.

Ana – Qtas peças tem?

Malvina – Pouquíssimas, primeiro eu tive que parar por causa do casamento da Albinha, depois a falta que ela me faz, ela me ajudava nas costuras né Ana e agora com tudo isso que me aconteceu eu parei uma semana, não peguei nas costuras.

Maria Lua – Ah mas de jeito nenhum Malvina, tem eu, tem a Clarice, a gente pode te ajudar, a gente pega na agulha, vc ensina como é e a gente te ajuda.

Ana – Espera aí filha. Malvina e se a gente contratar gente pra isso?

Malvina – Como assim?

Ana – Costureira Malvina, deve ter um monte de senhoras na cidade que sabe costurar.

Malvina – Ah Ana, mas isso custa dinheiro né.

Ana – Eu sei, mas qual é o problema? A gente pode propor a cada uma delas porcentagem na venda de cada peça, aí qto mais peça, mais chances de vender e todo mundo ganha!

Maria Lua – É, a idéia é boa, mas e se a gente não vender nada?

Malvina – Se não vender nada? A idéia é ótima Maria Lua e se não vender nada eu não me chamo Malvina! Aí, o que não me falta é idéia pra inventar modelo Ana e tendo gente pra costurar, vc vai ver só a boutique que eu vou armar nessa feira, não dou dois dias pra ter uma porção de gente assim fazendo fila e querendo comprar meus modelos. (sorrindo) Aí gente obrigada hein!

Ana – Malvina?

Malvina – Oi.

Ana – E se a gente completar essa idéia?

Malvina – Completar como?

Ana – Vai desenhando, vai colocando no papel tudo que vier na tua cabeça, pq se a gente conseguir mesmo essas costureiras, a gente pode até fazer um desfile.

Malvina – Um desfile?

Ana – Um desfile de moda Malvina, só com roupas suas, pensa nisso!

Malvina sorri feliz. Corta cena para Alonso que recebe uma carta misteriosa e fica todo feliz. Clarice chega pra falar com ele.

Clarice – Alonso.

Alonso – Clarice?

Clarice – Oi, o que foi, vc está com pressa, aconteceu alguma coisa?

Alonso – Eu to levando uma noticia pro pessoal lá, aconteceu sim ó, acabei de receber um telegrama da editora, meu livro vai ser editado mesmo e eles estão me chamando pra fazer as ultimas provas e cuidar dos detalhes do lançamento, não é fantástico?

Clarice – Aí que bom! Como eu fico feliz por vc, que bom, que bom!

Alonso – E vc, o que vc está fazendo aqui essa hora tão cedo assim? Hj tem a inauguração do rodeio, tem feira, o que, que houve, aconteceu alguma coisa?

Clarice – Aconteceu... é, que bom encontrar vc feliz, animado, eu vim aqui te dizer... eu não quero te magoar Alonso!

Alonso – Não to entendendo?

Clarice – Eu nunca soube mentir, mas eu menti pra vc, eu menti qdo eu disse que o Bob nunca mais me procurou. Ele me procurou ainda em Joinville e como eu me encontrei com vc eu tb me encontrei com ele, mas não aconteceu nada... lá, mas aqui ontem... aconteceu. Eu não posso mais ser leviana comigo, com vc, com ninguém, eu não posso mais ficar dividida entre vcs dois, eu não posso mais permitir isso! Eu me decidi.

Alonso triste – Se decidiu? Por quem?

Clarice – Pelo Bob, Alonso, desculpa!

Clarice sai e Alonso fica arrasado. Corta cena para show de inauguração do rodeio em Barretos. Almir Sater estava cantando em uma participação especial na festa de rodeio de Barretos.

- Música Ana Raio < http://www.youtube.com/watch?v=dmsLRxkGevk >

Ana fica muito feliz com a homenagem e Dulce com raiva da música feita pra Ana. Ao final da musica todos aplaudem. Da se inicio ao rodeio. Os cavaleiros entram na arena com seus cavalos e cada um com a bandeira de cada estado do Brasil. Na frente ia um cavaleiro com a bandeira do Brasil e logo em seguida um outro cavaleiro com a bandeira do município de Barretos. Entra na arena tb alguns peões montados em touros mansos, como se estivessem montados em cavalos, logo após entra na arena os peões da grande festa de rodeio de Barretos. Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=t--0qRazl8A >

FIM DO CAPÍTULO 196