Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 199 (segunda 24/08/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Ana indo falar com Marina.

Ana – Oi Marina.

Marina – E aí, o que vc achou do cavalo Ana?

Ana – Eu quero te fazer uma proposta de compra, é pra minha filha, se o preço for bom eu vou ficar com aquele.

Marina – Eu preciso pensar, preciso ver, me atualizar, mas pode ficar sossegada que pra vc o preço vai ser bem especial.

Cam mostra Dulce chegando ali com seu cadilac cor de rosa.

Dulce – Boa tarde.

Marina – Boa tarde.

Ana – Boa tarde.

Dulce – Eu não sabia que vcs já se conheciam, que eram amigas!

Marina – Nós tb não né Ana, a Ana veio aqui hj a negócios.

Dulce – Negócios? Que coincidência! Que tipo de negócios?

Ana – Eu to comprando um cavalo da Marina.

Dulce – Um cavalo? Da fazenda?

Ana – Isso.

Dulce – Bom, então eu acho que vc deveria conversar primeiro comigo, qualquer oferta deve ser feita pra nova proprietária, eu.

Ana – Nova proprietária? Ela é a nova proprietária da fazenda Marina?

Marina – Dona Dulce...

Dulce interrompendo – Bem, nós estamos em entendimentos, agora eu tenho certeza de que a proposta que eu vou fazer é irrecusável, aliás Marina, eu vim aqui pra te dizer que eu entrei em contato com meu sócio e ele deve chegar entre hj e amanhã no máximo, podemos conversar?

Marina – Dona Dulce eu acho que a senhora está colocando o carro na frente dos bois como se diz! Essa fazenda ainda é minha e tudo que tem dentro dela ainda é meu, portanto qualquer negócio que eu venha fazer com a Ana ou com qualquer outra pessoa, só diz respeito por enquanto a mim! E qto a nossa conversa, qto a sua proposta, eu ainda preciso pensar melhor.

Dulce – Bom eu só vim aqui pra te informar que meu sócio está chegando e assim que ele chegar nós viremos conversar com vc, passar bem! Boa tarde.

Ana – Boa tarde.

Dulce se retira irritada.

Marina – Que mulher petulante!

Ana – Vc vai vender a fazenda pra ela Marina?

Marina – Sabe Ana, depois da nossa conversa, eu andei revendo muita coisa, não gosto de gente assim espaçosa, mas vamos falar do cavalo?

Ana – Vamos.

Marina – Sinceramente Ana, qto vc pode pagar?

Ana – Ah não Marina, eu quero que vc dê o preço.

Marina – Então eu acho melhor a gente entrar, tomar um café e conversar sobre isso. Vamos?

Ana – Vamos.

Ana chega num acordo com Marina e compra o cavalo.

Clarice – É a Ana? Que cavalo é esse?

Ana – Tudo bom Clarice? Tudo bom Malvina? Vcs viram a Maria Lua?

Malvina – Ela está lá com o pessoal do circo.

Cam mostra Maria Lua com o pessoal do circo.

Pupo – Pultinela, repete comigo Pultinela.

Maria Lua – Pultinela.

Pupo – Isso, aprendeu, Pultinela é um personagem corcunda, barriguda, de mil caras. (apontando) Esse aqui é o Arlequim e essa é a Colombina e este outro aqui é o Pantaleão, olha só.

Maria Lua – E o Pierro?

Pupo – O Pierro é esse aqui.

Maria Lua – Eu sempre fiz as minhas marionetes, eu estudava num colégio de freiras e eu sempre vivia sentadinha num canto, até que um dia, de um bolinho de terra, eu resolvi fazer um rosto, aí eu deixei pra secar ele trincou todo. Era o rosto de um homem, eu não sabia mas era o rosto do meu pai que eu não conhecia direito e de tanto a Madre Beatriz ver eu fazendo aqueles rostinhos de terra que sempre trincavam qdo eu colocava pra secar, ela resolveu me ensinar a moldar com cola e jornal, era papel maxê como ela dizia.

Pupo – É assim mesmo que se fazem os bonecos.

Maria Lua – E a primeira marionete que eu fiz foi uma menina, uma menina sem pai e nem mãe, e eu me comunicava com o mundo através dela, pq eu era ela.

Ana chega a cavalo.

Ana – Acabei de comprar, é sua filha!

Maria Lua corre toda feliz.

Maria Lua – Minha mãe? Aí eu não acredito, é linda!

Ana – Não quer montar?

Maria Lua – Posso?

Todos gritam – Pode, vai lá.

Ana sorrindo – É sua.

Maria Lua monta no cavalo.

Maria Lua – Eu posso andar com ela mãe?

Todos gritam de novo – Vai!

Maria Lua sai cavalgando com sua égua.

Pupo – Maria Lua! Ela estava conversando comigo e disse que não tinha ninguém por ela na vida então que de repente no colégio ela começou a fazer marionetes.

Ana – Mas agora ela tem viu seu Dom Pupo e se Deus me ajudar ela vai ter sempre!

Corta cena para Ana conversando com seu Jesus.

Ana - Eu fico tão feliz de ver todo mundo junto, único, e a coisa que eu mais valorizo é um cavalo, a companhia que a gente ta montando, minha filha aqui com a gente, não é muita alegria pai?

Jesus – E qdo é que vc vai dar o primeiro grande presente pra vc mesmo hein? Vc merece! Ele ta ficando cada vez mais distante filha!

Ana – Eu tenho procurado não pensar mais nisso viu pai, o Zé acabou.

Corta cena para São Paulo, Parque do Ibirapuera. Zé estava com sua viola tocando a música A Hora do Clarão e pensando em Ana.

- Música A Hora do Clarão < http://www.youtube.com/watch?v=3f3M1R7jb84 >

Ao terminar de tocar a música Zé percebe que em volta dele estavam várias pessoas o vendo tocar que o aplaudem. Zé sorri para as pessoas, se levanta e volta pro apartamento de Sofia.

Sofia – Zé, eu estava preocupada, onde é que vc foi?

Zé – Eu fui dar uma volta, acabei achando um parque bonito, comecei a tocar e acabei perdem a noção do tempo.

Sofia – Eu queria te mostrar as criticas saíram no jornal.

Sofia pega o jornal e entrega pra Zé ver.

Sofia – Falam super bem da exposição e olha que os críticos eram os caras mais chatos que existem.

Zé – Parabéns, parabéns mesmo.

Sofia – Eu to tão feliz! Bom, mas eu quero saber de vc, como é que é, pensou? Vai gravar o CD?

Zé não fala nada.

Sofia – Zé, vai ser bom, é só uma diversificação da sua profissão, sabe, vc grava uma música, depois vc grava outra, vai conseguindo um publico, isso vai te ajudar muito na divulgação da tua escola de peões, pensa nisso e depois o publico te adorou ontem, ah vc não vai querer me enganar que se vc tivesse tocado bem alto pra todo mundo ouvir nesse parque que foi, todo mundo ia parar pra ouvir!

Zé sorri.

Sofia sorrindo – Foi o que aconteceu?

Zé – Foi.

Sofia – Então Zé, eu não falei! Vc vai aceitar o convite?

Zé – Pode marcar o estúdio, agora, é uma experiência, eu vou gravar.

Corta cena para mais um dia de rodeios em Barretos. Ucker estava do lado de Ana a provocando.

Ucker – Esse rodeio vai ser moleza, o Zé não chegou, o Niltinho tb, de peão macho que eu vendo por aqui não vai dar pra ninguém não, só pra mim mesmo.

Ana – É Ucker, peão macho só tem vc mesmo, mas felizmente pra ganhar um rodeio não precisa só de macheza não, precisa de talento e eu posso te garantir que vc não é o único que tem talento aqui não. Com licença viu.

Ana sai dali. Corta cena para acampamento de Zé Trovão.

Gorda – Foram todos pro rodeio!

Niltinho – Minha Nossa Senhora dos Peões Gorduchinha, eu estava adivinhando, imagina se não dá tempo de eu chegar pra final do rodeio, eu sou o único peão que ta concorrendo pela companhia do Zé! Eu vou até lá.

Gorda – O Niltinho, Niltinho, chegou aqui pra vc um telegrama, dos EUA.

Niltinho – Telegrama?

Niltinho pega o telegrama e corre lendo em direção do rodeio.

Ana – Nossa Niltinho, eu achei que vc não fosse chegar a tempo.

Niltinho – Então, eu vim de Rio Preto, trazendo a boiada do Paulo Emilio e no que cheguei  no acampamento eu recebi um telegrama da Gorduchinha, da Lina e eu passei na igreja pra rezar pra ela, pq no telegrama estava dizendo que ela vai operar hj viu.

Ana – Que noticia boa Niltinho!

Niltinho – Sabe qdo o coração fala mais forte que a cabeça? Eu to assim agora.

Ana – Niltinho, se eu tivesse ouvido meu coração falar mais alto que a cabeça eu não teria chegado onde eu cheguei! Vc tem que confiar Niltinho, nas mãos do médico, nas mãos de Deus, vc não está sozinho, vamos fazer uma corrente de pensamento de luz pra Lina.

Niltinho – E como é que faz isso?

Ana sorrindo – Deixa comigo.

Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=t--0qRazl8A >

FIM DO CAPÍTULO 199