Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 207 (quarta 02/09/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra o palanque onde Dulce continua insistindo com Rudy que estava entretido no rodeio.

Dulce – Você vai me dizer quem é essa mulher ou não vai? Quem é essa mulher Rudy? Fala pra mim?... Que ódio de você!!!

Rudy – Para Dulce que saco, chega!

O locutor escutando a discussão dos dois, acha que ele estava mandando Ana e Zé pararem a prova.

Locutor – O doutor Rudy pediu que parem a prova, ta certo, já estão a 34 segundos em cima do lombo do touro, espetacular!

Cam mostra Ana e Zé que já estavam a 34 segundos em cima do touro, os dois caem no mesmo instante, terminando a prova empatados mais uma vez. Todos aplaudem. Rudy fica uma fera.

Rudy – Não, não, parar não! Ta vendo Dulce o que você fez!

Locutor – Desculpa seu Rudy, eu não sabia que não era pra parar.

Dulce – Ah, desculpa Rudy.

Ana e Zé recebem o prêmio, metade cada um, 10 mil pra cada um, todos aplaudem. Zé conversa com Ana.

Zé – Gostei de ver peoa, você montou muito bem viu, mas o doutor Rudy não devia ter parado, devia ter deixado ir até o final pra ver quem seria o primeiro a cair.

Ana – É, mas eu já posso te garantir que seria bem pouco provável que eu fosse a primeira a cair!

Zé sorri e os dois vão pra comemoração com os peões.

Alonso – O Que vocês fizeram foi uma loucura assim inacreditável!

Niltinho – Mas eu nunca vi uma coisa dessas na minha vida, eu pensei até que vocês iam descadeirar os touros (risos).

Alonso – Vocês estão virando lenda de rodeio.

Tavinho – Que lenda Alonso, não fala isso não, vocês dois são as maiores estrelas de todos os tempos.

Quem não gosta muito da comemoração é Sofia que fica observando de longe com ciúmes. Cam mostra Dulce passando com Rudy ao lado de Verônica na cadeira de rodas com Helena. Dulce olha com desprezo pra Verônica. Zé se aproxima da mãe.

Verônica – Você estava maravilhoso filho.

Helena – Zé, eu nunca vi nada igual.

Zé – Não ficaram preocupadas não?

Verônica – Ah eu confesso que eu fiquei um pouquinho sim, mas já estou me acostumando a ser a mãe do peão número um do Brasil.

Zé sorri.

Verônica – Ah filho, antes que eu me esqueça, você sabe que o Ucker esteve lá no camarote e disse que queria falar comigo, eu falei pra ele ir lá em casa.

Zé desconfiado – Falar o que?

Helena – Ele não falou nada, ele só disse que é uma coisa muito importante e que ele não podia falar aqui.

Zé – O Ucker está muito esquisito, ta todo mundo comentando que ele está muito estranho, eu acho bom eu ir junto, se ele quiser falar que ele fale na minha frente, eu vou com vocês.

Corta cena para Dulce e Rudy chegando na mansão que ele havia alugado. Eles estavam discutindo.

Dulce – Eu sei que é uma mulher, eu tenho certeza que é uma mulher, esse meu amor teu só pode ser uma mulher, por isso que você não quis se casar comigo, porque está apaixonado por outra.

Rudy – Calma Dulce, chega, chega, você já conseguiu me deixar irritado, você conseguiu até estragar o meu rodeio com essas suas desconfianças, parece maluca Dulce.

Dulce – Eu não gosto de ser enganada entendeu, eu não gosto, eu só quero que você fale a verdade pra mim, por favor, fale a verdade, pronto.

Rudy – Enganada Dulce? Céus, eu te amo, você está agindo como uma menina de 14 anos Dulce, pirou? Ficou maluca é?

Dulce – É verdade verdadeira Rudy que você não está apaixonado por outra mulher?

Rudy – Mas é claro que não Dulce, claro que não minha rainha, minha Cleópatra, (beijando ela) meu docinho de coco, meu jardim inteiro e suspenso da Babilônia, oitava maravilha do mundo!

Dulce – Me chama de sua Bete Sabazinha.

Rudy – Minha Bete Sabazinha.

Dulce sorrindo – Aí que delicia, faz de novo?

Rudy – Meu jardinzinho.

Dulce sorrindo – Meu jardim?

Rudy – Meu cutizinho.

Corta cena para Dom Pupo cumprimentando Ana pelo rodeio.

Pupo – Quer dizer que o rodeio foi um sucesso, que bom, que bom.

Maria Lua – Aí como eu queria estar lá pra ter visto mãe.

Ana – Foi bom mesmo viu, sabia que eu nunca tinha ficado tanto tempo em cima do lombo de um touro na mina vida.

Maria Lua – E como foi com o Zé, vocês receberam o prêmio juntos?

Ana – Ah, a gente dividiu tudo, dos aplausos do publico ao prêmio.

Maria Lua sorrindo – Isso eu também queria ter visto.

Pupo – Eu também.

Ana – Bom, mas eu vim aqui filha pra saber se você não quer ir embora comigo, você já acabou seu trabalho?

Pupo – É, mais ou menos Ana, mais ou menos, eu queria te pedir licença pra ficar mais um pouquinho com a Maria Lua.

Maria Lua – É, eu queria ensaiar mais um pouquinho com o Dom Pupo, posso mãe?

Ana – Por mim tudo bem.

Pupo – Presta bem atenção Ana, presta bem atenção porque sua filha tem muito talento e se ela levar esse talento a sério, ela pode se tornar uma grande artista.

Ana – Aí filha, artista? Ia ser lindo hein! E agora você pode fazer o que quiser na nossa Caravana Brasil, aliás seu Dom Pupo, eu acho que a gente tinha que recomeçar o nosso show, agora mais completo, eu tava pensando em fazer o show das raças de cavalos, é uma idéia que eu tive assim que eu cheguei aqui, agora eu queria retomar mas pra fazer tudo junto, o show da nossa caravana e o show das raças.

Pupo – Show das raças de cavalos? Mas que idéia maravilhosa, mas me conta um pouco mais dessa idéia.

Ana – É o seguinte, cada raça...

Ana conta pra Dom Pupo sua idéia. Corta cena para Malvina chegando com seu Jesus no acampamento.

Malvina – Oi.

Tião – Oi, como é que foi o rodeio, foi bom?

Malvina – Foi emocionante Tião, você perdeu uma grande final.

Tião – Ah, eu imagino como é que foi, e a dona Ana, ganhou?

Jesus – Ganhou Tião, chegou juntinho com o Zé Trovão, a Ana é mesmo uma mulher formidável né, ela é uma mulher frágil e delicada só por fora, porque por dentro ela é uma mulher que sempre foi muito forte, assim como todas as minhas filhas né.

Malvina sorrindo – E a sua neta aqui vai ser também pai, agora deixa eu ir que eu preciso ver as minhas costuras, eu deixei a Clarice e o Bob cuidando da minha barraca, eu preciso ser ligeira pai, porque o tempo está ficando curto.

Jesus – Já está tudo pronto filha?

Malvina – Quase pai, eu já vi as modelos, só falta terminar algumas roupas, aí eu preciso fazer um pagamento no banco.

Tião – Ah, eu também preciso ir no banco, ta aberto né?

Malvina – Ta.

Tião – Faz o seguinte, eu vou até lá, você tem as contas aí?

Malvina – Tenho, olha só Tião, está na minha barraca, é uma caixinha escrito contas.

Tião – Ta, eu vou pegar lá.

Malvina – Obrigada.

Corta cena para Zé Trovão chegando na casa de Verônica com ela e dona Helena. Ucker já estava lá esperando por elas.

Ucker – Eu devia ter adivinhado que você ia vir também.

Zé – Você devia ter adivinhado também a minha estranheza de você querer falar com a minha mãe! Mas é, o que você quer falar com ela?

Ucker – Eu não estou querendo briga não Zé Trovão, eu não vim aqui pra aborrecer ninguém não. O que eu tenho pra lhe dizer dona Verônica, é que eu carrego a minha consciência muito pesada e a senhora, a senhora carrega uma culpa que não é sua. Foi a Dulce dona Verônica, foi a Dulce que matou o pai do Zé Trovão.

- Música de suspense.

Ucker – Foi ela quem apertou o gatilho, não foi a senhora.

Verônica – A Dulce?

Zé – Porque você ta fazendo isso Ucker? Como é que a gente vai saber se isso é verdade?

Ucker – Porque é, eu já sabia disso a muito tempo Zé Trovão, eu só casei com a Dulce porque eu descobri isso e eu chantageei ela.

Zé – E como é que a gente pode confiar nisso? Você o tempo todo só trapaceou e mentiu, ta arrependido?

Ucker – Você sempre foi tão correto, tão justo, tão limpo, você nunca vai entender o que é olhar pra si mesmo e só ver sujeira do seu lado.

Verônica – Ucker, mesmo que seja verdade tudo que você está me dizendo, eu não consigo me lembrar, eu não lembro de nada que aconteceu naquela noite.

Ucker – Mas é verdade sim dona Verônica, pode acreditar em mim.

Verônica – Eu quero acreditar mas eu não consigo Ucker, talvez a confissão da Dulce me faça acreditar que eu não cometi aquele crime, mas assim mesmo eu lhe agradeço, muito obrigada.

Ucker – Não foi a senhora não dona Verônica, pode acreditar.

- Música As voltas que o mundo dá < http://www.youtube.com/watch?v=GisK0m4VMQo >

Ucker se levanta pra se retirar dali e Zé o chama.

Zé – Ucker, obrigado.

Ucker balança a cabeça e sai. Zé e Verônica ficam pensando no que Ucker havia dito. Corta cena pra Dulce chegando em seu caminhão e pra sua surpresa Zé estava lá dentro esperando por ela.

Zé – Eu já sei de tudo Dulce, agora você não precisa mentir mais pra mim, eu já sei que foi você que matou o meu pai.

- Música de suspense.

Dulce – Quem foi que te falou uma coisa dessas? Isso é mentira, é uma loucura!

Zé – Não blefa não Dulce, você sabe que não é uma mentira e uma loucura.

Dulce – O Ucker! Lógico que tinha que ser o Ucker, quem mais que poderia ter sido? Quem é que gostaria de me desmoralizar e ficar com toda a minha companhia? Só ele! Agora é muito engraçado que você que conhece ele tão bem e mesmo assim teve a coragem de acreditar no que ele disse! Eu só espero que ele não tenha falado isso para aquela coitada da Verônica!

Zé – A tua sorte é que ela não lembrou de nada, ela se culpa pela morte do meu pai ainda.

Dulce – Se ela se acha culpada é porque ela sabe que foi ela.

Zé – Mas eu não tenho essa certeza, eu vou atrás de um advogado e vamos passar isso a limpo de uma vez.

Dulce – O que, que é hein Zé? Ta querendo se vingar de mim?

Zé – Eu não quero vingança não, eu quero tratar da minha mãe e pra ela se curar ela precisa da verdade, só isso.

Dulce debocha dele e tenta entrar pra dentro do seu caminhão, mas Zé a segura.

Dulce – Me larga.

Zé – Agora se eu descobrir e conseguir provar que foi você que matou meu pai, eu acho melhor você sumir Dulce, você desaparecer.

Zé sai dali. Corta cena para Ana andando na beira de um lago e conversando com Malvina.

Ana – Você está melhor agora?

Malvina – To, to sim.

Ana – Quer conversar?

Malvina – Ah Ana, eu só queria entender o porque, porque mesmo trabalhando feito uma louca pra esse desfile, mesmo carregando o meu filho, sabe eu to feliz Ana, eu to trabalhando, to trabalhando no que eu quero, to realizando o meu sonho e porque eu me sinto assim sozinha? Porque que eu to sentindo esse vazio?

Ana – Ah Malvina, vai ver que é porque você queria ter o Ucker do seu lado, você queria amar ele de verdade, acreditar no amor dele, que fosse diferente, eu acho mesmo que você queria ser feliz do lado dele com o filho de vocês dois assim como uma família.

Malvina – Mas não dá não Ana, ele me machucou muito, não tem volta.

Ana – Então segue em frente minha irmã, não olha pra trás não, você não sabe o orgulho que eu e o pai, todo mundo tem de você! E você está vencendo Malvina, mesmo tendo que criar esse filho sem marido, você ta vencendo!

Malvina – Mas a vida não é só trabalho Ana, você sabe disso, ninguém, vive sem um amor, o amor faz falta Ana.

Ana – Mas eu sei também que você não pode ficar se maltratando por uma coisa que a gente sabe que não tem mais volta Malvina, você vai encontrar alguém na sua vida, eu também vou, todo mundo um dia vai encontrar alguém, mas não se maltrata mais por causa do Ucker não, ele não merece, não faz isso com você mesma minha irmã, faz uma coisa, se precoupa agora só com o seu trabalho, só pensa no seu desfile que ele vai ser muito importante pra você e você não deve desanimar, se você quiser eu e a Maria Lua te ajudamos, a gente pode abrir o desfile pra você.

Malvina – Ah Ana, você faria isso por mim?

Ana – Claro Malvina.

As duas se abraçam felizes. Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=t--0qRazl8A >

FIM DO CAPÍTULO 207