Fanfics Brasil - Capítulo 209 A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)


Capítulo: Capítulo 209

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Capítulo 209 (sexta 04/09/2009)


 


- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>


 


Cam mostra Ana conversando com Tião.


 


Ana – Tião, você encilha o Raio que eu vou dar uma saída por favor?


Tião – Sim, senhora.


 


Tião vai selar o cavalo e Ana comenta:


 


Ana – Pai, é importante que ninguém saiba disso, nem a Malvina, nem a Clarice e principalmente não fala nada pro Tião, eu não quero espalhar essa notícia que só diz respeito a gente! Eu não demoro.


Maria Lua – Mãe, pensa bem mãe, encontra com ele, ainda ta na hora que ele marcou, se a noticia que você tiver da Madre Beatriz for mesmo essa encontra com ele mãe!


Ana – Eu não vou me encontrar com ele Maria Lua e além disso eu to pensando também em encontrar a polícia.


Maria Lua – Não faz isso mãe!


Jesus – Faz sim senhora, a tua mãe ta certa Maria Lua, nós não podemos permitir a aproximação dele depois de tudo que aconteceu.


Maria Lua – Mãe, ele me ajudou a fugir do meu pai em Treze Tílias, o meu encontro com você só foi possível por causa dele e tem outra coisa, porque que ele se juntou com vocês na sociedade da nossa companhia? Se ele sempre trabalhou pro meu pai, porque ele te protegeu tanto dele? Se a Madre Beatriz não estiver mesmo viva, é sinal de que ele pode estar falando a verdade, e é sinal de que o que ele tem pra te falar é muito importante mãe!


Ana – Pai, a Maria Lua não pode sair sozinha do acampamento, você está ouvindo filha? Eu não vou fazer o que você está me pedindo, eu posso até não avisar a polícia por enquanto, mas mesmo que a Madre Beatriz esteja sem vida eu não vou me encontrar com esse homem.


 


Corta cena para Ana em um orelhão ligando para o colégio de freiras. O telefone toca, toca e ninguém atende. Ana volta pro acampamento e alivia sua filha Maria Lua.


 


Ana – Quem que me acompanha até o acampamento do seu Dom Pupo pra me ajudar a escolher o desenho da Caravana Brasil?


 


Maria Lua sorri, abraça a mãe e as duas vão até o acampamento de Dom Pupo. Cam mostra um vuco-vuco entre os membros da trupe para tentarem escolher o desenho.


 


Pupo – Espera aí gente, mas assim nãi vai dar certo, ta muita bagunça! A gente tem que espalhar os desenhos no chão, um do lado do outro e ir olhando com calma pra poder julgar melhor, porque assim no meio dessa bagunça não dá!


 


Eles começam a organizar os desenhos. Bob chega pra ajudar na escolha do logo.


 


Bob – Bom dia.


Pupo – Bom dia? Boa tarde né? Isso é hora de chegar pra ajudar a escolher o desenho da Caravana Brasil?


Bob – Me desculpe seu Pupo, é que eu tive uns probleminhas aí pra resolver antes de vir pra cá.


Pupo – Mas o que, que foi que o senhor ta tão desanimado assim?


Bob – Nada, nada é que eu recebi uma noticia aí que me deixou muito preocupado, mas nada grave, como é que está o julgamento?


Pupo – Mas que julgamento? Julgamento nenhum, o júri está atrasado, a dona Ana não me chegou até agora!


Bob – Não?


Pupo – Não sei onde é que se meteu!


 


Cam mostra Ana e Maria Lua chegando a cavalo.


 


Pupo – Ah, finalmente, olha as duas aí. Mas isso são horas de me chegar dona Ana?


Ana – Desculpa o atraso é que a gente teve uns problemas.


Pupo – Não, não tem desculpa não, mas dessa vez ta desculpada hein, agora eu quero dizer uma coisa pra vocês hein, se vocês estão com problemas eu não tenho nada que ver com isso, porque problema nós vamos ter agora, olha só a quantidade de desenho que nós vamos ter pra julgar e nós vamos ter que escolher só um, por isso eu acho bom mãos a obra todo mundo hein!


 


Eles saem pra começarem a ver os desenhos, Dom Pupo percebe Maria Lua preocupada.


 


Pupo – Maria Lua? Mas que isso Maria Lua, mas você também está desanimada filha?


 


Ela sorri.


 


Pupo abraça ela – Ah, agora sim, agora ta melhor viu, não quero saber de ninguém com problema aqui, vai trabalhar vai, vai.


 


Corta cena para Dulce numa delegacia conversando com o delegado.


 


Dulce – Da mesma maneira que eu quero contar tudo pro senhor, eu quero que o senhor seja sincero comigo doutor e me diga se eu ainda posso ser considerada culpada perante a justiça!


 


Volta cena para a escolha do desenho pra Caravana Brasil.


 


Ana com um desenho na mão – É esse?


Maria Lua – É, eu acho que é, esse ta mais bonito.


Ana – E você Bob, você que entende de pintura.


Bob – Não é nem questão de entender de pintura não Ana, é que esse aqui é o melhor, tem a ver com sua idéia, sem duvida nenhum é o melhor.


 


Vira um vuco-vuco entre os membros da trupe.


 


Pupo – Espera aí gente, espera aí. Então eu quero saber o seguinte, é esse aqui que é eleito ou como é que fica?


Ana – O que, que você acha Nina?


Nina – Ah Ana, desde a primeira vez que eu vi eu escolhi esse aqui.


Ana – Então ta resolvido, já temos a marca pra nossa Caravana Brasil.


 


Todos aplaudem.


 


Pupo – E agora seu Bob o senhor vai ter que trabalhar muito viu, vai ter que fazer um cartaz bem grande pra botar bem na frente da nossa caravana com essa marca e vamos ter que divulgar o nosso nome e a nossa marca por todo esse Brasil.


Bob – E rapidinho se Deus quiser.


Nina – Ana e a estréia Ana, quando é que é a estréia?


Ana – Bom eu vou no aras agora pra confirmar a participação deles com os cavalos no show das raças e eu estava pensando em uma coisa, eu até falei pra Maria Lua né filha, que no dia do show teste nós tivemos tantas sugestões dos mais idosos pra fazer uma atração só pra eles, então eu pensei em fazer um baile, um baile bem romântico, um baile da saudade pra dançar juntinhos, o que, que vocês acham?


Pupo – Que maravilha! Eu adorei essa idéia de baile da saudade, boa, boa, boa Ana.


Bob – Não pensa nem em outra idéia Ana, se eu fosse você eu ia falar com eles já, o seu Angelino está cheio de amigos, aqueles peões que você homenageou na abertura do rodeio, fala com eles e você vai ver o sucesso que essa idéia vai fazer.


Ana – Ta bom, eu vou primeiro no aras e depois eu falo com o seu Angelino pra reunir esse pessoal todo.


Pupo – Isso.


Ana – Você vai trabalhando na marca pra mim Bob?


Bob – Vou.


Ana – Bom gente, obrigada por tudo e até mais.


Todos – Tchau Ana.


 


Ana e Maria Lua saem dali a cavalo com destino ao aras.


 


Ana – Filha, vamos dar uma galopadinha que nesse passo a gente vai demorar muito pra chegar.


Maria Lua – Ah mãe, eu queria voltar logo pro acampamento.


Ana – Maria Lua olha pra mim, filha eu sei que você está com o coração pequeno, apertado, mas eu já aprendi na vida que toda vez que a gente está com o coração assim do jeito que o seu ta filha, aí é que a gente tem que afrouxar os pensamentos, pensar em outras coisas, vamos galopar um pouquinho?


Maria Lua sorrindo – Vamos.


 


Corta cena para Zé conversando com dona Helena.


 


Zé – Helena, você sabe se foi aberto algum inquérito sobre a morte do meu pai?


Helena – Olha Zé, São Miguel das Missões é uma cidade muito pequena, quando sua mãe foi levada pra clínica de repouso pra que eu cuidasse dela eu achei essa história muito estranha e fui atrás na delegacia pra saber se foi aberto algum inquérito sobre a morte do seu pai e nunca, nunca foi aberto nada.


Zé – Foi o que o delegado imaginou, eles puseram a culpa na minha mãe, como ela foi dada como morta não teve nem abertura de processo e mesmo que se eu abrisse um processo, depois de 25 anos não ia valer mais nada, chama-se prescrição.


Verônica – Filho pelo amor de Deus não se meta mais nisso, porque se você levar esse caso adiante não se esqueça que eu também tenho culpa, eu fiquei escondida todos esses anos.


Zé – Eu sei.


Verônica – Por favor filho, não se meta mais nisso.


Zé – Mas eu não vou deixar passar isso, se a Dulce não pode mais prestar contas pra justiça, eu tenho uma maneira dela prestar conta, deixa comigo.


Verônica – E o que, que você vai fazer?


Zé – O que eu acho que tem que ser feito.


 


Corta cena para Arcanjo entrando no caminhão de Dulce Estrada.


 


Arcanjo – Bebendo champagne essa hora chefinha?


Dulce – Ah! Vamos brindar Arcanjo, vamos brindar ta, brindar com a tua chefinha.


 


Dulce serve a Arcanjo uma taça de champagne.


 


Dulce – Chega que se não você vai ficar bêbado, segura. Tim-tim, a liberdade!


Arcanjo – Porque essa alegria toda?


Dulce – Essa alegria toda Arcanjo é porque eu acabei de tirar o peso de uma espada, graças a Deus de cima de minha cabeça! Acabei de chegar do escritório do advogado com a melhor noticia que eu recebi nesses 25 anos! (risos)


 


Zé chega no caminhão dela e segura a mão dela quando ela ia beber o champagne.


 


Zé – Eu acho bom você dar uma pausa na festinha, depois você volta e você bebe o que você quiser, agora desce e entra no meu carro.


Dulce – O que, que é, enlouqueceu? Me larga!


Zé – Se você foi até o seu advogado, eu fui até o meu, se a justiça não pode fazer nada porque não tem prova eu posso, agora você vai lá, você vai falar nos olhos dela o que, que aconteceu lá naquela noite infeliz.


Dulce – Me larga, você enlouqueceu, você está maluco!


Zé – E tem mais, você vai falar quem que deu aquele tiro.


Dulce – Me larga, me larga.


Zé – Quer descer andando ou quer que eu te arraste?


Dulce – Você está louco!


Zé – Você tem mais uma chance pra descer.


Dulce – Não seja ridículo Zé.


 


Zé puxa ela.


 


Zé – Anda logo.


Dulce gritando – Me larga, Arcanjo me ajuda.


Arcanjo – Espera aí Zé.


 


Zé empurra Arcanjo que cai no chão.


 


Dulce – Me larga  mas que droga, me larga, me larga!


 


Dulce taca a taça de champagne no carro de Zé e Zé a coloca a força dentro do carro dele.


 


Zé – Entra aí.


Dulce chorando – Me larga.


 


Zé leva Dulce até a casa da mãe dele. Dulce e Verônica ficam cara a cara.


 


Zé – Fala.


Verônica – O que, que está acontecendo filho?


Zé – Não é nada mãe, a Dulce veio te falar umas coisas aí.


Dulce – Aquela noite eu entrei no seu camarim pra acabar com sua vida, o Azelino era o amor da minha vida que você roubou.


Verônica – Não é verdade.


Dulce gritando – É verdade sim, você roubou o Azelino de mim.


Verônica – Ele não amava você.


Dulce – Mentira.


Verônica – Ele me disse Dulce, ele não queria, ele não amava você, se ele amasse, ele não teria proposto pra nós fugirmos aquela noite e se você está dizendo que você entrou aquela noite no camarim pra acabar com a minha vida, é porque você sabia disso.


Dulce – Mas eu acabei com a sua vida.


Verônica – Acabou sim, você me privou de viver ao lado do meu filho durante 25 anos Dulce e uma mulher que é capaz de fazer o que você fez, é muito capaz de ter apertado o gatilho aquela noite.


Dulce se aproximando de Verônica – É isso que você quer ouvir?


Verônica – Eu quero ouvir a verdade.


Dulce – A verdade?


Verônica – Eu quero saber a verdade.


Dulce – Quer saber a verdade? E eu quero que vocês todos se danem, se danem todos!


 


Dulce ameaça a sair da casa, mas Zé a segura.


 


Dulce – Me larga, me larga, abre essa porta.


Helena – Eu vou abrir a porta dona Dulce, mas depois, quando a senhora responder a minha pergunta. Se a senhora nunca teve medo, se a senhora sempre teve a certeza de que foi a Verônica que disparou aquele revolver, porque a senhora não deixou que ela fosse presa? Porque a senhora escondeu ela durante todos esse anos naquela casa de repouso? Ou será que a senhora tinha medo sim que quando a Verônica chegasse na frente de um juiz ela tivesse duvidas de que foi ela que disparou aquela arma?


Dulce friamente – O crime prescreveu, ninguém pode fazer nada contra mim. É isso que vocês querem? Então vamos limpar esse passado.


 


Dulcer olha com ódio pra Verônica.


 


Dulce – Eu te odeio, eu te odeio com a mesma força que eu amei aquele homem que eu matei Verônica! Naquele acidente, porque foi um acidente, eu matei todas as tuas esperanças, as tuas chances que eu não tive de ter sido mãe, eu privei você e o Zé de viverem juntos, mas eu vivi sabe Verônica, eu vivi a minha vida com o seu filho como meu homem, e você, é uma paralitica que nunca vai sair dessa cadeira de rodas!


 


Verônica se aproxima com a cadeira de Dulce, lentamente coloca um pé no chão, coloca o outro e com força, se apoiando na parede, começa a se levantar da cadeira, fica em pé e se prepara pra dar um tapa na cara de Dulce, mas Helena a impede. Verônica chora e Zé expulsa Dulce dali.


 


Zé – Sai, sai daqui.


 


Dulce vai embora.


 


Helena – Verônica?


Verônica chorando – Eu sei, eu estou de pé, pra sempre, pra sempre!


 


Zé abraça a mãe. Tela escurece.


 


- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=t--0qRazl8A >


 


FIM DO CAPÍTULO 209



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Autor(a): rafaboy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 737



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  • jessikavon Postado em 18/09/2009 - 18:59:06

    Adoro sua Web...só agora pude comentar mais é linda...apesar do meu casal preferido ser vondy achei legual e bem feita sua adaptção,leio sempre sua Web

    Se puder passa na minha Web eu vou começar hj...e como sou nova aqui tô ansiosa...quem quiser passa lá...

    A Web se chama Amanhã é para sempre...fala de um amor de infâcia, espero que todos gostem e comentem.

    Obrigada e desculpa a propaganda...

  • viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16

    \õ/

  • viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16

    \õ/

  • viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:16

    \õ/

  • viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15

    \õ/

  • viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15

    \õ/

  • viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:38:15

    \õ/

  • viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:42

    ameiiiiiiiii

  • viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:37

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
    *-* sua web foi mto perfeita!!!

  • viihlokita Postado em 18/09/2009 - 13:37:37

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
    *-* sua web foi mto perfeita!!!


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