Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 213 (quarta 09/09/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Ana e Zé indo ver o potrinho filho do Raio com a Trovoada. Eles estavam caminhando de braços dados.

Ana – Que nome você vai dar pra ele?

Zé – Aí nem pensei nisso ainda peoa.

Ana – É macho! Mas o que, que você vai fazer com o potrinho?

Zé – O que, que eu vou fazer? Ué, não sabia que por tradição o primeiro potro sempre é do macho?

Ana – Não, nunca ouvi falar disso.

Zé – É verdade, agora você vai ter que achar um lugar bem bonito pra ele ficar, registrar, o potrinho é seu peoa.

Ana acaricia Zé e se aproxima para beijá-lo, mas Zé a interrompe.

Zé – É... hã... você já pensou no nome pra ele?

Ana sem graça – Não.

Zé – Bom, de qualquer jeito o nosso desafio foi por água a baixo.

Ana – Você acha?

Zé – Bom, pelo menos por enquanto né.

Ana – Zé, você vai hoje a noite lá no lançamento do livro do Alonso?

Zé – Vou.

Ana – E a gente pode conversar?

Zé – Claro.

Ana – Eu acho que eu já sei um nome pra dar pro potrinho, Desafio.

Zé sorri – Que bonito, bonito, bom, então a gente se vê lá no Alonso hoje a noite.

Ana – Ta bom.

Zé – Então parabéns.

Ana – Parabéns você também, até lá.

Zé – Tchau.

Ana - Tchau.

Os dois não conseguem soltar as mãos um do outro.

Zé – Parabéns viu.

Ana sorrindo – Você também.

Zé vai embora e Ana fica sorrindo. Corta cena para Niltinho chegando no acampamento com um saco de coisas.

Niltinho – Ta tudo aqui Gorda.

Gorda – Ué, ta tudo aqui o que?

Niltinho – Os ingredientes.

Gorda – Mas os ingredientes de que?

Niltinho – Do bolo!

Gorda sem entender – Mas que bolo?

Niltinho – O Gorduchinha pelo amor de Deus, só falta o bolo.

Niltinho tira de dentro do pacote um casalzinho de noivos, um negrinho e uma branquinha.

Gorda – Ah que lindo!

Niltinho – Você faz pra mim Gorda o bolo?

Gorda – Claro que eu faço Niltinho, claro que eu faço.

Corta cena para Bob andando por uma estrada triste, sem rumo, após Clarice ter terminado o namoro entre eles. Bob havia pedido ela em casamento.

Pensamento de Bob:

Bob – Mas você precisa de que pra me responder hein? Precisa de escovar os dentes?

Clarice – Não, eu posso te responder agora.

Bob – Então me responda pelo amor de Deus.

Clarice – Eu não sei!

Corta pensamento de Bob.

Cam mostra Zé tomando banho e Sofia indo falar com ele.

Sofia – Zé, eu estava te esperando pra você se arrumar.

Zé – Eu cheguei lá você estava tomando banho eu não quis te atrapalhar, a gente já estava atrasado já, eu vim aqui fora tomar um banho ligeiro, eu to acabando.

Sofia – E desde qdo você me atrapalha Zé? Você podia ter entrado no banheiro comigo tomando banho, qual o problema?

Zé disfarça – Você está prontinha e eu ainda não to pronto, eu não quero chegar atrasado viu, dois minutos pra mim, ta frio.

Zé se enrola na toalha e corre pro caminhão se trocar.

Zé – Pega minha roupa pra mim Sofia?

Sofia comenta sozinha.

Sofia – Ele está te escapando pelos dedos Sofia.

Corta cena para Dom Pupo ensaiando uma nova apresentação quando Ana chega toda arrumada pro lançamento do livro de Alonso.

Ana – Ta lindo Dom Pupo, já está no repertório da Caravana Brasil.

Malvina – Nossa gente, olha como a Ana está linda!

Todos – Uau!

Pupo – Nossa Ana, mas gente olha que princesa, da uma voltinha vai.

Todos aplaudem.

Ana – Ah que isso, o senhor é que é o maior artista que eu já conheci na minha vida! Mas quando é que a gente vai colocar esse teatro na nossa Caravana?

Pupo – Calma, calma Ana que eu acho que eu já tenho a solução pros nossos problemas, vai pro lançamento do livro do Alonso Rosa que eu vou ficar aqui com seu pai e nós dois juntos vamos ficar estudando uns desenhos, umas plantas que eu fiz para resolver esse problema viu, mas pra você não ir embora assim eu vou te contar só uma coisinha, sabe quem vai se apresentar no 1º espetáculo da Caravana Brasil?

Ana – Não.

Pupo – A orquestra sinfônica de Campinas.

Ana sorrindo – Aí que ótima idéia seu Dom Pupo.

Corta cena para Maria Lua e Werner no colégio de freiras conversando com Madre Beatriz que estava se recuperando da tentativa de assassinato do Canjerê.

Maria Lua – Meu pai tentou te matar Madre?

Madre – Infelizmente sim Maria Lua.

Corta cena para Maria Lua e Werner no ônibus indo de volta pra Barretos.

Werner – Calma Maria Lua, calma, reza e acredita em Deus.

Ela estava aflita pois sabia que a mãe corria perigo de vida. Corta cena para festa de lançamento do livro de Alonso. A casa estava cheia de convidados e ele estava sentado ao lado de Marina dando autógrafos. O amigo gay de Sofia estava no lançamento e vai falar com Alonso.

Amigo – Alonso! Que maravilha, meus parabéns, eu sabia que você ia chegar lá menino.

Alonso – Obrigado, obrigado.

Amigo – Eu li no jornal e vim correndo pra ver, mas nossa menino que sucesso não, maravilhoso. Ah não, aí meu Deus, não é possível o que os meus olhos estão vendo, aí Sofia e Zé Trovão (aplaudindo), aí que maravilha, Alonso, dá licença, manda bem na munheca mas cuidado pra não quebrar ta.

Alonso rindo – Deixa comigo.

Ele vai ao encontro de Sofia.

Amigo – Já volto, Sofia, Sofia que saudade, oi Zé Trovão seu fujão, eu quase que botei a policia atrás de você, a policia não, eu botei o exercito, a marinha, até o corpo de bombeiros e além do mais o IBAMA viu, você não faça mais isso, afinal de contas a Sofia minha amiga tem que sofrer outro tipo de perigo viu seu touro indomável (risos). Olha desculpa, eu to um pouco alegre assim porque hoje eu me sinto mousse entende, leve e doce, é por isso que eu quero presentear vocês com um exemplar do Alonso Rosa, vem comigo vem.

Ele pega um livro e leva pra Alonso autografar.

Amigo – Alonso, olha o que eu to trazendo pra você, pra você assinar um autógrafo pra esses dois amigos.

Alonso se levantando pra cumprimentá-los – Só um minuto, só um minuto.

Sofia – Parabéns Alonso.

Alonso – Obrigado.

Sofia – Eu to muito orgulhosa de você.

Alonso – Ah, imagina, minha fada madrinha orgulhosa de mim!

Zé sorrindo – O meu gerente lançando um livro de poesias hein! Eu to vaidoso viu (risos).

Amigo – Bom gente, me dá licença, vem Sofia me conta tudo, vem.

O amigo de Sofia a leva dali.

Alonso – Aí Zé, eu pensei que esse dia nunca fosse chegar.

Zé – Demorou mas chegou né.

Alonso – Eu vou fazer uma dedicatória muito especial pra você, porque afinal de contas você também está aqui.

Zé – Eu?

Alonso – É, claro que não é Zé Trovão porque eu não seria nem louco, mas tem um José aqui, tem um José aqui dentro que é você.

Zé rindo – Eu to importante hein.

Alonso dá o autógrafo no livro de Zé. Cam mostra Sofia conversando com o amigo.

Amigo – Não estou te achando nada animada hien Sofia, cadê aquele astral lindo e maravilhoso que você tem?

Sofia – Eu to perdendo Leo, eu to apaixonada demais e eu não sei até que ponto eu estou forçando uma situação que...

Leo – Eu te falei, eu te falei, essa colher não serve na panela, você não quis me ouvir!

Sofia – Acho que você tinha razão viu.

Leo – Xiii, olha só quem está chegando!

Cam mostra Ana chegando linda e maravilhosa junto com Clarice.

Leo – Sofia, fica fria, na pose que acaba de chegar a pedrinha do teu sapato.

Ana vai cumprimentar Alonso.

Alonso – Ana!

Ana – Parabéns Alonso.

Alonso – Obrigado, obrigado.

Ana – Tudo bom Marina?

Marina – Oi Ana, vocês já tem o livro?

Ana – Não.

Alonso – Imagina, pra vocês eu faço questão de dar.

Clarice – Quem faz questão sou eu, eu vou comprar um, dá licença.

Clarice sai dali.

Alonso – Imagina Ana, o teu eu faço questão viu, você ta aqui.

Ana – Eu?

Alonso rindo – Vamos dizer assim que é uma personagem, uma personagem que se chama Ana, tem uma Ana aqui dentro que é você, deixa eu autografar.

Ana sorri.

Marina – Ana e o potrinho como vai? Com essa loucura toda não deu pra ir ver ele ainda.

Ana – Ah ele ta lindo Marina, ele é lindo e se você não se importar eu queria deixar ele uns dias lá no seu aras, já pode ser o 1º hospede.

Marina sorrindo – Ótimo.

Alonso – Pronto. Sabe Ana, você e o Zé me serviram muito de inspiração, lê assim que você puder.

Ana sorrindo – Ta, obrigada Alonso.

Alonso – Tchau.

Ana – Tchau.

Ana sai dali e vê Zé abraçando Sofia e fica triste. Ana sai pra fora do local onde estava acontecendo a festa de lançamento do livro. Bob chega e se aproxima de Ana.

Bob – Quanta gente hein Ana... Ana?

Ana – Oi Bob, desculpa.

Bob – Eu disse quanta gente, olha só.

Ana – Vamos sair daqui?

Bob – Vamos.

Ana - Bonito né.

Bob – Pois é, ele conseguiu né, conseguiu.

Bob vê a Clarice indo pedir um autografo pra Alonso e fica triste.

Ana – Bob?... Bob?

Bob – Hã?

Ana – Não queira mal a Clarice.

Bob – Não, eu não quero mal a ninguém Ana, eu já me quis muito mal, hoje não mais. Sabe, hoje a tarde eu tive um medo muito especial, eu cheguei a uma grande conclusão quando eu soube do nascimento do potrinho de vocês, sabe qual?

Ana – Qual?

Bob – Que o Raio e a Trovoada é que são felizes, que dizer, pelo menos são mais felizes que nós, eles não sofrem de encucações amorosas como nós sofremos.

Ana abraça Bob. Cam foca o nome do livro de Alonso: “Cartas de amor que eu não escrevi”. Bob vai comprar um livro. Cam mostra Alonso entregando o livro pra Clarice apenas autografado, sem dedicatória.

Clarice – Mas eu gostaria de uma dedicatória.

Alonso – Ela já está impressa no livro.

Clarice – Impresa?

Alonso – É.

Clarice abre a página de rosto onde estava escrito: “Para um grande amor: o coração é um labirinto, onde se perdem as razões humanas!”

Clarice – Pra mim? Você dedicou o seu livro pra mim?

Alonso – Dediquei, pra você.

Marina fica com ciúmes. Alonso pede licença a Marina e chama Clarice em um canto pra conversar com ela.

Alonso – Quer dizer então Clarice que o que está escrito aí é o meu mais puro sentimento, mais limpo, mais claro, o mais transparente sentimento de um homem que teve como sua musa inspiradora uma mulher, que foi o seu grande amor um dia, é uma homenagem que eu te fiz, de um momento em que nós... em que você foi a coisa mais importante da minha vida! Sabe Clarice, quando eu vim aqui pra São Paulo revisar as provas do meu livro a gente já tinha brigado, eu podia perfeitamente ter mandado tirar a dedicatória, mas aí eu pensei, apagar o que está escrito nessa página é a mesma coisa que arrancar um pedaço da minha vida de um tempo que eu vivi, seria como se alguém fizesse uma cirurgia no meu coração, porque nele Clarice, você deixou uma dedicatória, enfim, o que eu quero te dizer pela última vez é que você faz parte do passado, um passado onde eu te amei imensamente, o mesmo passado do qual eu escrevi esse livro! Eu espero que você goste dele, tchau.

Alonsa sai e vai ao encontro de Marina que estava aflita com a conversa dos dois. Marina e Alonso se beijam apaixonados enquanto Clarice observa de longe triste. Ana se aproxima dela.

Ana – Clarice, se você quiser a gente pode procurar um lugar tranqüilo pra gente conversar.

Clarice – Não perde o teu amor Ana, não deixa escapar a tua felicidade como eu deixei escapar a minha, fica logo bem com o Zé se você quiser ser feliz pra sempre!

As duas se abraçam. Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=t--0qRazl8A >

FIM DO CAPÍTULO 213