Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 49 (segunda 02/03/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra as montanhas da Chapada do Guimarães. Cam foca no rosto de Ana que observa aquele lugar forjado por Deus. Ana pensa em Maria Lua.

Flash Back de Ana

Cam mostra Any recortando da foto tirada no dia do batizado de Maria Lua sua imagem e colocando dentro do relicário que está no pescocinho da criança.

Any – É pra vc guardar a mãe dentro do peito filha, assim como eu vou guardar você dentro do meu e que Deus nosso Senhor sempre te proteja e a mãezinha que está lá no céu também!

Fim do Fash Back

Cam volta a focar o rosto de Any. Zé Trovão se aproxima a cavalo perto dela.

Zé – Que olhar mais triste é esse peoa? Nem parece que vc agora é a grande Ana Raio!!! A primeira vez que eu te vi eu pensei que eu nunca tinha visto uma moça com os  olhos tão bonito e tão triste! Pq esse olhar?

Ana – Coisa só minha Zé!

Zé – Se vc me falar o que é eu posso tentar te ajudar.

Ana – Obrigada mas agora eu não quero falar não

Cam foca Chris que aparece e fica observando de longe em cima de um cavalo. Ana corre abraçar ele e Zé se retira com sua égua dali. Ana fica observando disfarçadamente Zé ir embora, depois ela e Chris sobem nos cavalos e vão embora.

Ana – Aí Chris, esse lugar é tão lindo!

Chris – Sabe a coisa que eu mais gosto nesse mundo Ana? Ver vc sorrindo, ouvir sua risada, encostar vc no meu peito e ouvir seu coração batendo bem forte! Eu acho que vc nunca mais deveria ficar triste viu Ana, por nada desse mundo!

Ana – Eu sei, mas é que é difícil a gente ser feliz quando se tem tanta marca no coração! As vezes eu não quero mas a lembrança vem, aí me machuca, me dá tanta saudade! Mas eu sei que eu tenho que ser forte, eu sei disso!

Chris – Mas de vez em quando lembra um pouquinho de mim, lembra que eu to aqui pra te ajudar! Larguei tudo, larguei minha casa, os meus móveis... e agora Ana, eu quero levar a minha vida do teu lado, quero te ajudar a encontrar a tua filha, quero te ajudar a ser feliz!

Os dois se beijam em cima do cavalo, depois continuam andando.

- Música de suspense.

Cam mostra Canjerê numa estrada de terra indo a toda velocidade. No outro lado da estrada de terra estava Any e Chris correndo nos cavalos. Cam mostra hora Canjerê correndo de carro, hora Ana e Chris correndo nos cavalos. Até que em um determinado local da estrada de terra...

Ana gritando – Chrissssss!!!!! Cuidaaaadooooooooo!!!

Quase que o carro de Canjerê atropela Chris e o cavalo. Canjerê freia o carro com tudo e o cavalo de Chris se assusta derrubando Chris no chão. Ana desce do cavalo e corre socorrer Chris. Ela olha pro carro de Canjerê que tinha os vidros fumê e estava com eles fechados e diz:

Ana – Não olha por anda não?

Canjerê abre um pouco o vidro do carro.

- Música de suspense aumenta.

Ana vê uma parte do rosto de Canjerê.

Fash Back de Ana:

Any – O que vc quer?

Canjerê – Minha filha!

Eles ouvem Chico chamando.

Chico – Filhaaa!!!

Canjerê se vira pra olhar e Any pega a frigideira de óleo quente e joga no rosto dele.

Canjerê – Aiiiiiiii!!!

Ele coloca as mãos no rosto sentindo a queimadura enquanto Any corre com Maria Lua. Canjerê pega a faca sobre a mesa e vai atrás de Any. Seu Chico chega a casa.

Chico – O que está acontecendo Any?

Any – É o Canjerê, ele está aqui, veio buscar minha filha.

Canjerê aparece e parte pra cima de Chico enfiando a faca na sua barriga. Chico caiu no chão cheio de sangue.

Any – Paiiiiiii!!!

Canjerê aproveita o momento pra pegar Maria Lua e sai correndo de carro.

Fim de Fash Back

Ana – Canjerê???

Canjerê grita de dentro do carro sem perceber que era Any de Nazaré, a mãe de sua filha, a menina que ele havia estuprado a 13 anos atrás.

Canjerê – Eita mulher burra!!!

Canjerê sobe o vidro do carro e sai em disparada. Ana fica sem reação. Chris que estava caído no chão pergunta:

Chris – O que que aconteceu Ana? O que que foi?

Ana – Canjerê! O Canjerê! O Canjerê Chris! Eu não esqueci nunca aqueles olhos! Eu não esqueci! É o Canjerê, eu tenho certeza!

Corta cena para Canjerê chegando em casa. Tinha um homem esperando ele. Era o Mosca, amigo pessoal e quem cuidada das suas coisas em São Paulo.

Tony Ramos – Mosca

Maria Lua corre encontrar o pai e dizer que tenha gente o esperando.

Maria Lua – Pai tem um amigo seu aqui na sala te esperando.

Canjerê – Maria Lua, esse aqui é o Mosca, um amigo meu e quem cuida dos meus negócios lá em São Paulo, Mosca, essa aqui é minha filha Maria Lua.

Mosca – Muito prazer!

Maria Lua – Prazer!

Canjerê com olhar de espertalhão – Eu acho que eu já tenho a pessoa que a gente tava precisando Mosca!!!

Mosca olha pra Maria Lua sorrindo. Corta cena pra Canjerê enrolando a filha, ele pretendia usá-la pra passar o contrabando de diamantes dentro de suas marionetes.

Canjerê – Então Maria Lua, vc não queria ir no rodeio, nos shows?

Maria Lua – Lógico que eu queria pai, mas eu queria que vc fosse comigo, eu não queria ir sozinha!

Canjerê – Ah eu posso ir em um outro ou outro dia, mas não em todos.

Maria Lua – E quando é que eu vou ter que entregar essas marionetes hein?

Canjerê – Ah depois a gente combina, primeiro eu tenho que falar com meu amigo, aí ele pega essas marionetes, mas aquelas outras que vc me deu, leva tudo pra São Paulo e entrega no orfanato.

Maria Lua - E pq ele não vem pegar aqui em casa?

Canjerê enrolando – É... bem ele veio pra Chapada especialmente pra ver o rodeio, ele é apaixonado por cavalo, por isso que eu não to querendo interromper a programação dele, afinal nós estamos fazendo um favor pro homem né Maria Lua!

Maria Lua – E já que eu vou no rodeio mesmo né, não me custa nada entregar pra ele.

Canjerê – Obrigado minha filha, as criancinhas do orfanato vão ficar encantadas com suas marionetes!

Mosca observa Canjerê enrolando a própria filha e a usando pra passar o contrabando de diamantes.

Maria Lua – Pai, bem que vc poderia me fazer um favor tb né?

Canjerê – Qual?

Maria Lua – Eu queria que vc me levasse na festa da cidade!

Canjerê – Que festa?

Mosca – A festa de abertura do rodeio.

Canjerê – Ah... mas eu não gosto de festa Maria Lua, vai com a Luíza, a Luíza te leva!

Maria Lua – Ah não! Com a Luíza não! (beijando o rosto do pai) Eu queria que vc me levasse! Vai pai?

Corta cena para acampamento de Dulce Estrada. Ana estava contando pra seu Jesus que achava ter visto Canjerê.

Jesus – Canjerê??? Tem certeza que era ele filha?

Ana – Claro seu Jesus! Eu nunca ia esquecer aqueles olhos!

Jesus – Então vc tem que tomar muito cuidado se esse homem está mesmo por aí filha!

Ana – Eu não tenho medo dele não, ele já levou tudo que eu tinha de importante, não tem mais nada pra levar, agora eu é que vou atrás dele, eu preciso saber onde é que está minha filha!

Chris – Claro Ana, eu vou te ajudar a encontrar sua filha, mas vc tem que tomar muito cuidado, esse homem deve de ser muito perigoso Ana!

Ana – Chris, eu vou atrás dele e o primeiro lugar que eu vou procurar é nessa festa que vai ter na cidade e se ele morar aqui na Chapada eu vou achar ele!!!

Corta cena para Dulce entrando no caminhão de Zé Trovão.

Dulce – Ta se arrumando pra festa Zé?

Zé – To.

Dulce – A gente podia ir junto, vc não quer?

Zé – Obrigado, mas eu prefiro ir sozinho!

Dulce – Pq, tem alguma mulher lá te esperando?

Zé – Chega Dulce!

Dulce – Eu não consigo entender, como é que vc conseguiu esquecer esses 5 anos? Tudo que a gente viveu junto! Eu não consigo esquecer vc! Teu abraço na cama me apertando!

Zé – Dulce, sai do meu caminhão vai, sai que eu não quero ser mais indelicado com vc, por favor!

Dulce – Ta bom, eu vou, mas um dia, vc vai me pedir pra ficar!

Cam mostra Ucker e Marilda escondidos atrás de uma barraca prontos pra aprontar uma pra cima da Ana.

Marilda – Ucker, o que vc acha da gente ir lá agora?

Ucker – Calma Marilda, calma! É melhor a gente esperar o Zé Trovão e a Dulce saírem do acampamento.

Marilda – Mas isso não vai dar certo Ucker!

Ucker – Vai, vai sim, confia em mim ta? Vc só tem que fazer uma coisa, vai lá na barraca e passa bastante batom aí na sua boca!

Marilda – Batom?

Ucker – É, bastante!

Marilda não entende o que Ucker estava pretendendo fazer. Corta cena para festa na cidade. Alguns homens estavam preparando o churrasco. Tinha muita gente cantando e dançando. Cam foca em Jacaré que observa May de longe. Niltinho percebe que Jacaré estava fazendo graça pra May rir e não gosta nada nada do que vê. Ana chega com sua família na festa e olha por todos os lugares pra ver se acha Canjerê ali no meio daquelas pessoas.

Jesus – Será que vc vai achar ele? Tem tanta gente aqui!

Ana – Se ele tiver por aqui eu vou conseguir achar, nem que eu tenha que olhar rosto por rosto de cada um aqui nesse lugar e se o senhor enxergar alguma coisa o senhor me fala na hora!

Jesus – Pode deixar, cuidado hein, vc tem que achar ele antes que ele te ache!

Eles procuram por entre aquelas pessoas. Corta cena para Marilda e Ucker no acampamento da companhia.

Marilda – Tem certeza de que já foi todo mundo embora?

Ucker – Tenho, agora é só a gente entrar no caminhão da Dulce.

- Música de suspense.

Eles entram no caminhão da Dulce. Ucker abre o guarda roupas dela e pega o dinheiro que ele sabia onde ela escondia, depois ele fala.

Ucker – Pega aquela foto ali.

Marilda pega o porta retrato com a foto de Zé Trovão.

Ucker – Agora beija e suja com todo o batom!

Marilda beija bem na boca de Zé Trovão.

Ucker – Deixa eu ver! (pegando a foto) É seu Zé Trovão, vc agora vai dar uma viagenzinha (risos). Vamos embora!

Eles saem de lá e vão até a barraca da Ana esconder o dinheiro e a foto de Zé Trovão nas coisas dela. Corta cena para Dulce Estrada e Victória Imperial chegando na festa.

Dulce – O que que vc esta fazendo aqui na Chapada? Ainda não desistiu de levar o Zé pra sua companhia?

Victória – Não estou aqui por causa do José Truvão meu amor, estou aqui pra tratar de negócios e pra apresentar meu show!

Dulce – Teu show? (risos) O pessoal de Bom Jardim é que sabe das suas loucuras!

Victória – Loucura, que loucura, não há loucura alguma, que culpa tenho eu se as outras companhias tem inveja de mim e ficam a inventar coisas ao meu respeito? Meu sucesso sempre trouxe muita inveja!

Dulce – É? Ah Victória, eu estou louca pra ver sua companhia chegar, muito curiosa pra assistir o teu... show (risos).

Victória – Eu no teu lugar, não faria isso, tu podes acabar percebendo ao ver meu show, que o teu não passa de um fracassado show de estradas, passar bem Dulce!

Victória se retira. Tela escurece.

- Créditos Finais < http://br.youtube.com/watch?v=_c39GWYkWNw >

FIM DO CAPÍTULO 49