Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 54 (sábado 07/03/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Ana e seu Jesus na casa em que aviam alugado lá na Chapada.

Ana – Bom dia!

Jesus – Acordou tarde filha!

Ana – É, quase nem dormi de tanto pensar, mas aí chega uma hora que o corpo não agüenta né, a gente acaba desmaiando! Que horas será que é?

Jesus – Deve de ser mais de 9, a Albinha já foi buscar pão, agora não temos mais o café lá no restaurante da Gorda né!

Ana – É!

Jesus – Malvina tb ainda não acordou, a Albinha disse que ela ontem estava um pouco estranha, vai ver que ela ta com algum problema! (silêncio) Desculpa filha, vc ta ao toda preocupada e eu botando mais problema na sua cabeça!

Ana – Não tem problema não seu Jesus, eu to aqui pensando, se eu saí lá da companhia da dona Dulce eu acho que ela deve de ter me tirado do rodeio, eu tava inscrita pela companhia dela, não é melhor ver isso?

Jesus – É, bem lembrado, bem lembrado, vai sim! O Chris não dormiu aqui filha, vai ver que deve de ter ficado zanzando por aí desde ontem!

Ana – Eu vou lá me inscrever!

Jesus – Vai filha, vai!

Ana beija seu Jesus e saí. Seu Jesus fala sozinho.

Jesus – Ela tem que ganhar esse rodeio! De qualquer jeito!!!

Corta cena pra companhia de Dulce Estrada. Chris estava atrás de um ônibus esperando por Zé Trovão.

Chris – Zé? Aquela história do seu retrato lá no meio das coisas da Ana, o beijo que vc deu nela lá na barraca, eu quero te fazer uma pergunta, simples e direta! O que é que vc sente pela Ana?

Zé – Posso saber uma coisa antes? De onde é que vc veio Chris?

Chris – Não to te entendendo não!

Zé – De onde vc veio, seu pai, sua mãe, sua família?

Chris – Vc não ta respondendo minha pergunta Zé!

Zé – Pois eu vou te responder, só que antes eu quero que vc saiba de uma coisa Chris, eu não venho de família nenhuma não, nunca tive pai, mãe, pra me ensinar o que é certo, o que é errado nessa vida! Tive só a Gorda que me criou e me soltou no mundo! Minha família é isso aqui que vc conhece, meus amigos estão todos aqui e pra gostar de uma pessoa não precisa ter sentimento de sangue e nem pra odiar pq eu nunca tive ódio de ninguém, eu admiro as pessoas Chris, principalmente as pessoas que tem sentimento no coração, como a Ana! É isso que eu sinto por ela, se isso responde sua pergunta, admiração! Agora daí pra ter um sentimento maior, não depende só de um lado não, depende dos dois lados, pq amor é uma troca, não é isso? Vamos tomar uma cerveja, vamos conversar mais sobre isso?

Chris – Não!!! Obrigado!

Zé – O convite vai estar sempre de pé!

Zé sai e Chris fica pensando.

Pensamento de Chris:

Zé - ... É isso que eu sinto por ela, se isso responde sua pergunta, admiração!...

Fim do pensamento.

Chris fala sozinho:

Chris – Admiração! Foi assim que eu comecei a gostar da Ana quando ela salvou daquele acidente, admiração, admiração!

Corta cena pra May e Jacaré conversando.

Jacaré – É engraçado né?

May – Pq é engraçado?

Jacaré – Olha só, meu nome é Jacaré, quer dizer Jacaré é apelido, é Jair Cardoso Rezende, daí eu peguei o JA de Jair, CA de Cardoso e o RE de Rezende, daí eu botei um acento e virou Jacaré!

May ri muito.

Jacaré – Mas eu não mordo não, eu sou um animal em extinção e olha que pra vc eu viraria até uma bolsa de madame! Olha ali ó (mostrando), aquele é o altar de pedra, e essa aqui, essa aqui é a grande mesa de sacrifício!

May – Sacrifício?

Jacaré – É, essa é a história que eu conto pros turistas pra eles não subirem em cima dessa pedra e estragarem mais essa beleza que Deus criou! Vem cá!

Jacaré mostra alguma coisa do chão pra May.

Jacaré – Olha aqui ó, sabe o que é isso?

May – Pedrinhas?

Jacaré – Pedrinhas nada, isso aqui são conchas, uma conchinha petrificada olha!

May – Ué, mas aqui?

Jacaré – É, aqui! Aqui a 300 milhões de anos atrás, a gente estaria no fundo do mar!

May sorri e fica encantada com Jacaré.

May – É melhor a gente ir, já está quase na hora do rodeio!

Jacaré – Não, espera!

Jacaré tira o chapéu dela e a beija.

May – Eu nunca beijei ninguém assim!

Eles voltam a se beijar. Corta cena pra Alonso em frente o pequeno terminal rodoviário da Chapada dos Guimarães inconformado.

Alonso – Isso não está certo não, não ta certo não! Isso é um problema sabe de que? De subdesenvolvimento, só pode ser! Como é que pode uma coisa dessas? Imagina só um lugar como esse, um pólo turístico importantíssimo como esse, só ter duas linhas de ônibus pra ir pra lá e pra cá pra se comunicar com Cuiabá! Isso é coisa de gente maluca! Agora com essa festa quem é que vem pra cá? O Mundo vem pra cá!!! E se não tiver mais passagens, como é que eu vou saber, como é que eu vou saber se a pessoa adorável que eu estou esperando vai conseguir lugar pra hj? E tem jeito de saber, e tem jeito de saber? Não tem!

Alonso estava ansioso esperando pela sua amada Clarice. Cam mostra um ônibus chegando.

Alonso – Agora ó lá, chegou um ônibus, se a pessoa que eu estiver esperando não estiver nesse ônibus, só vai vir sei lá quando!

Alonso corre na porta do ônibus ver as pessoas que estão descendo.

Alonso – Clarice!!!

Clarice o abraçando – Alonso! Vc estava achando que eu não vinha é?

Alonso – Não, que bom, que bom!!!

Clarice – Adivinha o que eu trouxe no maleiro desse ônibus?

Alonso – O que?

Clarice – Me decidi, enquanto houver feira nesse mundo, eu vou vender muito doce nessa vida! A Dulce vai se arrepender de não ter que querido na companhia!

Alonso – Imagina, ela já está arrependidíssima!

Clarice – E Bob como está?

Alonso desconversa – Então vamos?

Corta cena para Bob andando pela cidade. Dulce o encontra.

Dulce – Cadê o Alonso, Bob? Daqui a pouco começa a feira!

Bob – Não sei Dulce, ele saiu, não sei pra onde foi!

Dulce – O pior é que eu acho que ele levou um carro da companhia! O Zé Trovão tb saiu e levou o outro carro da companhia, agora eu preciso sair pra procurar a May e não tem carro! A May tb sumiu!

Bob – Mas como, sumiu como?

Dulce – Olha, eu quero a barraca do Alonso aberta, não quero a barraca fechada e eu mesma vou sair pra procurar a May!

Dulce sai e aparece a velha Biga e começa a pular e balançar sua caneca sempre com algumas moedas em volta de Bob.

Biga – Para de procurar, para de procurar!

Bob – O que vc ta dizendo?

Biga corre.

Bob – Ei, ei, ei, volta aqui, volta aqui! Que mulher estranha!

Corta cena pra Zé Trovão chegando na casa de Mané Coxo.

Zé – Boa tarde dona! É aqui que mora o seu Mané Coxo?

Letícia Sabatella - Antônia

Antônia – É aqui mesmo moço, vamos chegar aqui pra dentro!

Zé – Da licença!

Zé acompanha dona Antônia, esposa de Mané Coxo. Ele estava sentando na mesa da cozinha.

Zé – Boa tarde seu Mané!

Mané – Tarde!

Corta cena para Ana chegando no local de inscrição para o rodeio.

Ana – Boa tarde, eu queria saber se meu nome está inscrito como peoa da companhia de Dulce Estrada, Ana Raio?

Cam mostra Maria Lua chegando ali.

- Música Esperança Manhã < http://www.youtube.com/watch?v=0YgK90b80so >

Rapaz – Ana Raio?

Maria Lua começa a se aproximar de Ana e quando já está quase tocando no ombro de Ana... Tela escurece.

- Créditos Finais < http://br.youtube.com/watch?v=_c39GWYkWNw >

FIM DO CAPÍTULO 54