Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 63 (quarta 18/03/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Ana Raio na frente do restaurante de Gorda conversando com Victória Imperial.

- Música de suspense.

Ana - A senhora não pode ta falando sério?

Victória – Eu não sou mulher de brincadeiras Ana, quando dou minha palavra, tenho o hábito de cumpri-la e não penses que estou a perder tempo contigo não, pois tenho planos pra nós duas, já te disse!

Ana – Eu quero ir nesse hotel.

Victória – Calma meu amor, tudo a teu tempo! Só vim lhe preveni de que ela foi encontrada e que deverás estar no hotel ainda hj.

Ana – Como é que vcs encontraram ela? O pai dela ta junto?

Victória – Não sei, mas isto vc pode perguntar diretamente a ela.

Ana – Como é que vc tem tanta certeza assim de que ela é minha filha?

Victória – Bom, ela vai te contar uma história e quem melhor do que tu pra saber se ela está dizendo a verdade ou não? Não saia daqui, eu volto pra te buscar antes do fim da tarde.

Victória sai e Ana senta no chão sem acreditar que ela pode estar perto de encontrar sua filha. Chris aparece.

Chris – Ana? Ana? O que que foi? Aconteceu alguma coisa Ana?

Ana meio que paralisada ainda – Acharam a minha filha Chris! (abraçando Chris) Acharam a minha Maria Lua!

Corta cena para hotel. Victória estava conversando com Max.

Victória – Caiu como um patinho!

Max – E pq que ela não veio?

Victória – Pq o suspense faz parte do jogo né Max, as coisas conseguidas com dificuldade são muito melhores, depois tb, pra quem já esperou tanto tempo, umas horas a mais, umas horas a menos. Cadê a menina?

Max – Ta lá em baixo, na rua brincando.

Victória – Como lá em baixo brincando? Vc deixou a menina solta lá em baixo brincando???

Max – Ah Victória, ela tb não ta solta!

Victória – Ah não ta solta pq, vc amarrou a menina no poste?

Max – Não, claro que não né!

Victória brava – Claro que não!!! Quando eu cheguei não tinha menina nenhuma lá em baixo, agora vc vai lá, corre lá, acha essa menina e trás aqui!

Max se levanta.

Victória – Max? Se vc perder essa menina, eu te incendeio, eu te amarro no poste, te boto fogo e vc vai virar um Canjerê da cabeça aos pés!!!

Max sai procurar a menina Vera, por sorte ela a encontra na frente do hotel.

Max – Vamos menina, vai!

Vera – Calma, eu não fugi não, pode deixar que eu vou fazer tudo direitinho, não precisa ficar com medo não, eu não quero que aquela mulher me entregue pra polícia não!

Max – Imagina polícia, se vc fizer tudo direitinho como nós combinamos, vc vai é ganhar uma bela de uma recompensa, agora vamos embora vamos!

Corta cena para May e Jacaré chegando no caminhão de Dulce.

Jacaré – Ei May... desculpa... é que vc não falou nada de lá até aqui, eu não queria que tudo terminasse assim!

May – Não terminou nada não, eu só não quero falar mais, eu falei muito, eu quero deitar e pensar um pouco!

Jacaré – Deixa eu ficar com vc?

May – Não vamos complicar mais as coisas, amanhã a gente se vê.

Jacaré – Olha, a culpa foi minha!

May – Foi muito bom conhecer vc!

Ela entra dentro do caminhão e Jacaré vai embora triste com a sensação de que não iria mais ver a May. Corta cena para Maria Lua correndo atrás de Elomar perto da arena de rodeio.

Maria Lua – Moço? Moço, acabou tudo?

Elomar – Acabou tudo, agora só amanhã.

Maria Lua – E como é que eu faço pra encontrar aquela moça?

Elomar – Que moça?

Maria Lua – Aquela que montou!

Elomar – A Ana Raio?

Maria Lua – É, eu queria um autógrafo!

Elomar - Um autógrafo dela?

Maria Lua – Nesse jornal aqui que eu mostrei pra vc, só falta o dela.

Elomar – Olha, a peãozada costuma se reunir depois do rodeio no restaurante da Dulce, vc sobe aqui e vai sair na rua principal... (explicando pra ela como se chega lá)

Corta cena para Ana e Chris contando pra seu Jesus sobre o possível aparecimento de Maria Lua, inventado por Victória Imperial.

Jesus – O que foi que vcs estão nesse afobamento todo? Não vão me dizer que desclassificaram a Ana, abaixaram sua nota filha? O que que foi?

Chris – Aquela Victória Imperial seu Jesus, ela disse que achou a Maria Lua.

Jesus – O que?

Ana – Mandou eu me encontrar com ela lá no restaurante da Dulce que ela vai me levar no hotel dela pra ver a minha filha.

Jesus – No hotel dela?

Chris – Pois é seu Jesus, como é que pode ser isso? O que que o senhor ta achando?

Jesus – Como é que essa mulher foi encontrar a Maria Lua?

Ana – E o mais estranho foi que eu perguntei pelo pai da menina e ela disse que não sabia!

Jesus – Mas eu to dizendo filha, vc não viu o Canjerê nenhum, isso foi obra da sua cabeça.

Ana – Não sei não, mas se essa mulher tiver me enganando, eu não sei o que eu sou capaz de fazer!

Corta cena para Maria Lua chegando no restaurante de Gorda. Ela procura por Ana Raio.

Gorda – Ta procurando alguém?

Maria Lua – Aqui que é o restaurante da Dulce Estrada?

Gorda – É.

Maria Lua – É que eu to querendo achar uma pessoa, chama Ana Raio, a senhora conhece?

Gorda – A Ana? Imagina, claro, espera aí (procurando). Olha, ela não ta não sabe pq, ela saiu da companhia sabe e eu acho que ela não vem tão cedo aqui não, mas eu sei onde vc pode achar ela na certa.

Maria Lua – Onde?

Gorda – Na barraca do pai dela.

Maria Lua – E onde é que é?

Gorda – Ah é fácil, é só vc ir aqui pela rua principal, eu não sei se é a terceira ou quarta rua a esquerda, mas não tem erro não, ta escrito assim: Barraca do Jesus! Lá vc encontra ela na certa.

Maria Lua – Ah então eu vou lá, obrigada!

Gorda – De nada!

Maria Lua sai atrás de Ana Raio. Corta cena para cachoeira. Dulce ainda estava lá e Zé estava com ela.

Dulce chorando – Vai embora Zé, vai!

Zé – Vc acha que eu vou te deixar sozinha aqui assim? Eu não vou sair daqui enquanto a gente não conversar Dulce.

Dulce – Eu não tenho nada pra conversar Zé.

Zé – Ta magoada né?

Dulce chorando – Eu não sei, eu não quero falar.

Zé – Fala, vai te fazer bem!

Dulce – Falar o que? Ainda mais pra vc!

Ucker continua espiando tudo de longe.

Dulce chorando – Vc pode achar que eu sou tudo Zé, eu sou geniosa, autoritária e as vezes até cruel, mas uma coisa eu não sou, é desleal!

Zé – Eu nunca falei isso, eu nunca nem pensei isso!

Dulce – Vc sabe que eu sou capaz de fazer qualquer coisa pra ter vc do meu lado, tudo que tiver atrapalhando meu caminho eu passo por cima Zé, assim como eu passei por cima da Ana!

Zé – Olha, sobre esse assunto...

Dulce interrompendo – Não, deixa eu agora falar, agora eu quero falar! Vc sabe o pq eu faço tudo isso Zé? Pq eu te adoro, eu te adoro como eu nunca adorei nenhum homem na minha vida! O que vc acabou de ouvir pela boca da May... é verdade, eu nunca pude ter filho! (chorando) Tem uma frase que eu gostaria tanto que vc dissesse pra mim e eu acho que vai ficar agora cada vez mais difícil de vc dizer... eu te amo, né? (chorando) Diz assim mesmo que vc me ama?

Zé – Vc sabe que de todas as mulheres que eu conheci nesse mundo, vc da de mil nelas, eu não troco nenhuma por vc!

Dulce – Diz que me ama?

Zé – Vc sabe o que eu sinto!

Dulce – Diz que me ama???

Zé – Eu te amo demais como mulher, agora a pouco vc me falou de deslealdade, não me faz eu ser desleal comigo não, o que eu falar não tem peso agora!!!

Dulce – Eu te amo Zé (chorando). Deixa eu te dar um beijo, deixa?

Zé beija Dulce e Ucker fica com raiva ao ver a cena. Corta cena para barraca de seu Jesus.

Malvina – Aproveite a grande promoção da nossa barraca! Blusas feitas de panos importados das mais famosas lojas da Europa, lantejoulas importada dos EUA, de Dallas, finíssimo acabamento, aceitamos cheques, cartão de crédito...

Albinha e seu Jesus observavam espantados o jeito de vender de Malvina.

Albinha – O pai, o que deu na Malvina hein? Cartão de crédito?

Jesus – Sua irmã não é boba filha, ela tem tino comercial!

Albinha – O que que é isso?

Jesus – É uma coisa que se eu tivesse tido no começo da minha vida, agora eu tava em outra situação.

Ucker aparece ali na feira e de longe chama Malvina.

Malvina – Albinha, toma conta da barraca.

Ela sai atrás de Ucker.

Jesus – Mas eu não consigo deixar de pensar na Ana filha! Maria Lua e ela juntas! Ah, eu tenho que ir lá com ela nesse hotel!

Albinha pega as roupas e começa a falar tentando vender alguma coisa.

Albinha – Olha as roupas confeccionadas com lantejoulas importadas de Dallas, aceitamos cheques e cartão de crédito, olha as blusas feitas com pano importado da Europa!

Maria Lua aparece na feira atrás de Ana Raio. Ela pergunta da barraca do seu Jesus pra Clarice.

Maria Lua – Vc sabe onde é que fica a barraca do seu Jesus?

Clarice – Seu Jesus? Olha, eu sou nova aqui na feira, então eu não sei, seu Jesus...???

Maria Lua – É o pai da Ana Raio.

Clarice – Ana Raio?

Maria Lua – Ela é aquela peoa do cabelo comprido.

Clarice – Sabe o que vc faz, vc vai mais adiante e aí vc pergunta.

Maria Lua – Ta bom.

Clarice – Quer um docinho?

Maria Lua – Não obrigada, eu vou comprar um cachorro quente.

Maria Lua sai dali e vai pra barraca de cachorro quente. Ana e Chris estavam na barraca de seu Jesus.

Jesus – Filha, não fica aflita desse jeito, eu e o Chris vamos com vc nesse hotel!

Chris – É, não se preocupa não Ana! E ó, fica calma que eu vou buscar alguma coisinha pra vc comer ta?

Ana – Não, eu não quero não Chris, é melhor ir lá pro restaurante, quem sabe o dona Victória não resolve chegar mais cedo né! Seu Jesus, deixa eu ir sozinha, vc tb Chris, por favor!

A barraca de cachorro quente era em frente a barraca do seu Jesus.

Maria Lua – Por favor moço, onde é que é a barraca do seu Jesus?

Moço – Aquela ali ó!

Maria Lua vai na direção da barraca, Ana estava de costas, quando ela estava quase chegando na barraca ela volta pra barraca de cachorro quente.

Maria Lua – Moço me dá um cachorro quente!

Maria Lua olha pra trás e vê Ana Raio de costas não percebendo ser ela ali.

- Música Maria Lua < http://www.youtube.com/watch?v=pbnQXCsRVU8 >

Chris – Vamos Ana?

Jesus – Se vcs encontrarem a Malvina por aí mandem ela pra cá, e ela chegando, por favor filha, deixa eu ir com vc e o Chris!

Ana – Não seu Jesus, por favor! Deixa esse encontro ser só meu e dela, eu passei 12 anos da minha vida esperando por esse momento, eu não quero dividir ele com ninguém, minha filha nunca esteve tão perto de mim, deixa eu encontrar com ela sozinha!!!

Do outro lado podemos ver Maria Lua saindo com o cachorro quente da barraca e vindo em direção a barraca de seu Jesus.

Maria Lua – Obrigada moço!

Cam mostra Maria Lua se aproximando de Ana por trás e quando ela estava quase chegando e tocando no ombro de Ana... Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 63