Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 65 (sexta 20/03/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Maria Lua ali ao lado de Vera e Ana olhando pras duas meninas. Algo dentro do coração de Ana fazia com ela sorrisse para a verdadeira Maria Lua, algo dizia que aquela menina era especial, porém ela estava confusa. Ana então faz sinal chamando Victória Imperial. Victória então vai perto de Ana.

Ana – Qual das duas é minha filha?

Victória – A da direita! (apontando pra Vera).

Victória vai até Vera e leva a menina até Ana que parecia estar ali paralisada.

- Música Tema da Vida < http://www.youtube.com/watch?v=DhkoOkPVSrc&feature=channel >

Vera – Mãe!

Ana abraça Vera emocionada achando ser sua filha. Maria Lua observa tudo de longe sem entender o que estava acontecendo e sem saber que estava diante de sua mãe.

Maria Lua para Victória – Moça?

Victória – O que é menina, o que é?

Maria Lua – Vc não é aquela que encontrou comigo na rua?

Victória – Sim, sim, e o que queres?

Maria Lua – Eu quero falar com ela!

Victória – Falar com ela? Falar com ela o que?

Maria Lua – Vc é amiga dela? É que eu procurei ela na feira inteira e me disseram que ela estava aqui, eu quero um autógrafo dela!

Victória – Olha, por favor, respeita a felicidade de uma mãe, não estás a ver que ela acabou de reencontrar a filha? Depois mais tarde ela te dá um autógrafo!

Maria Lua – Ta bom, então eu posso esperar aqui?

Victória sem paciência – Max, por favor, quer dar um jeito nisso aqui, tira essa menina da minha frente!

Max – Vem, vem.

Maria Lua – Ta bem, eu espero ali!

Maria Lua fica olhando Ana abraçando a menina Vera e no fundo desejando estar no lugar da menina, desejando ser a filha de Ana Raio.

Ana – Como é seu nome?

Vera – Maria Lua.

Ana – Quantos anos vc tem?

Vera – Doze.

Ana sorri e depois vai conferir no pescoço da menina pra ver se tinha o relicário com sua foto.

- Música de suspense.

Ana olha pra Victória e pergunta:

Ana – E o relicário?

Victória fica assustada achando que algo poderia dar errado e Vera diz:

Vera – O que?

Ana – O relicário, vc não tem ele?

Vera olha pra Victória e ela faz sinal pra menina.

Vera – Ah, uma correntinha?

Ana – Isso, uma correntinha, o que que vc sabe dela?

Vera – Eu tinha uma correntinha...

Max que estava de longe, ao lado de Maria Lua, percebendo que algo de errado podia acontecer, se aproxima de Victória.

Vera - ...uma correntinha de ouro, com um porta retrato pequenininho pendurado.

Ana – Tinha?

Vera – Tinha uma foto dentro, me roubaram!

Ana – Onde é que está seu pai?

Vera – Ele morreu!

Ana – Morreu? Vc tem certeza disso?

Vera – Morreu!

Ana se lembra do rosto que tinha visto naquele carro que quase atropelou Chris Riso, o rosto que ela podia jurar ser o de Canjerê.

Ana – Vc tem certeza de que ele morreu? Como era o nome dele?

Vera – Canjerê.

Ana então acredita na história da menina e a abraça. Max agora mais aliviado por tudo estar dando certo volta pra perto de Maria Lua.

Maria Lua – O moço?

Max – Oi?

Maria Lua – Pq que ela estava chorando?

Max – Pq ela reencontrou a filha!

Maria Lua – E a menina não sabia que tinha mãe?

Max – Não.

Maria Lua – Coitada!

Victória interrompe o abraço das duas.

Victória – Ana, vamos para o meu quarto, lá vcs poderão conversar melhor!

Ana se lavanta e passa ao lado de Maria Lua, ao lado da sua filha verdadeira abraçada com Vera e sobe para o quarto de Victoria. Corta cena para casa de seu Jesus.

Jesus – To preocupado com a Ana!

Chris – Tb to muito preocupado viu seu Jesus! O senhor acha que essa Victória Imperial pode ter encontrado a Maria Lua mesmo?

Jesus – Depois de tudo que tem acontecido com a Ana, eu já não duvido de mais nada, mas uma coisa eu te digo, era bom que fosse verdade, a Ana não merece mais ta sofrendo o que ta sofrendo correndo atrás dessa menina!

Chris – Queria tanto estar lá no hotel com ela!

Jesus – Mas foi bom que ela foi sozinha! Maria Lua!!! Depois de tantos anos, eu nem acredito! Eu fui padrinho dessa menina Chris, eu batizei ela!

Chris – Eu não sabia disso não.

Jesus – Se é que  padrinho é parente, depois da Ana ela só tem eu.

Chris – E o pai?

Jesus – Um homem como o Canjerê, pode ser chamado de tudo nessa vida, menos de pai!

Chris – O senhor acha que ele ta lá no hotel com a menina?

Jesus – Ah meu Deus do céu!

Chris – O que que foi?

Jesus – Só tem dois motivos pra ele querer reencontrar a Ana, devolver a filha, coisa que eu não acredito que um homem como o Canjerê possa fazer, ou então fazer a Ana sofrer ainda mais do que ela ta sofrendo!!!

Chris – Não to entendendo não!

Jesus – Se ele ta aqui mesmo e ta querendo encontrar a Ana, só tem um motivo Chris, vingança!

Chris – Pq vingança?

Jesus – Desde que a Ana disse que viu ele e que ta procurando ele, é que eu to preocupado. O Canjerê é um homem vingativo, se um dia ele encontrar a Ana, ele vai querer se vingar do que ela fez na cara dele!

Volta cena para hotel da Chapada. Ana, Vera e Victória estão entrando no quarto dela.

Ana – Se a senhora não se importasse eu queria ficar um pouco sozinha com ela!

- Música de suspense.

Max tb tinha entrado no quarto e  olha assustado pra Victória.

Victória gaguejando – É... é... claro! (olhando pra Vera) Conta tudo direitinho pra mamãe, viu meu amor! Eu estou tão feliz Ana!

Os dois saem do quarto deixando Ana sozinha com Vera.

Max – Vc é louca de deixar elas duas sozinhas lá dentro?

Victória – Fica quieto aí, se ela engolir nós estamos feitos!

Dentro do quarto...

Ana – Me conta direito essa história, vc tem certeza de que seu pai morreu?

Vera – Morreu.

Ana – De que?

Vera – De um acidente que tinha acontecido com ele.

Ana – Acidente?

Vera – A cara dele ficou queimada.

Ana – E como é que ele queimou a cara?

Vera – Foi uma panela de óleo quente que vc tinha jogado nele.

Ana se lembra novamente do rosto de Canjerê que viu no carro o dia que quase atropelaram Chris.

Ana – Quem será que estava naquele carro então?

- Música de suspense aumenta.

Ana – Há quanto tempo ele morreu?

Vera – Faz tempo.

Ana – E com quem vc viveu esse tempo todo?

Vera – Pela rua.

Ana abraça Vera. Cam foca Victória que estava na porta espiando fazendo um jóia pra Vera e a menina piscando pra Victória.

Ana – Ele nunca te falou pq que eu fiz isso?

Vera – Contou.

Ana – E pq?

Vera – Pq ele tinha feito mal pra vc!

Ana sorrindo – Filha, minha filha! (Ana beija Vera chorando) Filha, minha filha!

As duas se abraçam. Victória e Max continuam do lado de fora do quarto até que Maria Lua chega.

- Música de suspense.

Maria Lua – Moço, a Ana Raio está aí?

Max – Ta sim.

Victória – Como está Max? (puxando ele e falando pra Maria Lua) Vai andando vai menina!

Maria Lua – É que eu quero um autógrafo dela, dá licença!

Maria Lua abre a porta do quarto e ameaça entrar. Ana olha pra porta do quarto.

- Música de suspense aumenta.

Victória tira Maria Lua de lá.

Victória – Escuta aqui, vc não pode ir invadindo assim o quarto das pessoas!

Maria Lua – Aí não é o quarto dela?

Victória – Aí é o meu quarto! Onde é que estás tua mãe?

Maria Lua – Eu já falei pra senhora que eu não tenho mãe!

Victória – Então acho bom arrumar uma pra ver se te dá um pouco de educação!

Maria Lua – Ela vai sair logo?

Max – Não, vai demorar muito!

Maria Lua se lembra que esqueceu o jornal com os autógrafos de todos da companhia, no saguão do hotel.

Maria Lua – Meu Deus, eu esqueci o jornal!

Ela sai correndo pegar o jornal.

Victória – É mãe que não tem filha, é filha que não tem mãe, isso aqui ta parecendo INSS!

Victória entra no quarto.

Victória – Mas o que é isto meu amor, que carinha de sofrimento é esta? Tu deverias estar feliz, alegre, contente!

Ana – Como é que vcs acharam ela?

Victória – Este rapaz que está aí fora, é um amigo, é muito bem relacionado, tem conhecidos na secretaria do bem estar social, eu mandei dar busca, ele foi a campo, enfim, aí está tua menina! (chamando) Arthur!!! Arthur!!! Um momentinho!

Victória vai chamar Max e Ana fica pensando.

Ana – Secretaria do bem estar social? Vc viveu num orfanato?

Vera não responde nada, só abraça Ana. Fora do quarto...

Victória – Vc não escutou eu te chamar não sua besta?

Max – Eu?

Victória – É, gritei duas vezes, Arthur, Arthur!

Max – Ah, meu nome não é Arthur, meu nome é Max!

Victória – Afffff, vem entra!!!

Ela puxa ele pra dentro do quarto.

Victória – Esse daqui é o Arthur! A Ana quer saber como é que foi... bem é... enfim, como encontraste a filha dela!

Max – É... é... bom o... o nome né, primeiro que o nome Maria Lua já não é um nome muito comum né, isso facilitou bastante as coisas, e depois... a idade, doze anos, então, Maria Lua, doze anos, mãe desconhecida, enfim, as... as... coincidências foram surgindo e eu resolvi trazê-la, tira-la do orfanato.

Victória complementando – O que nós não sabemos, é a história completa da vida dela, da tua, a do pai, mas que isto ela te contou, não contou?

Ana faz sinal com a cabeça dizendo que sim.

Victória – E... bateu?

Ana novamente faz sinal que sim com a cabeça.

Victória – Então ela é mesmo a tua filha?

Ana – Eu queria falar com a senhora um minuto por favor, sozinha!

Max retira a menina deixando as duas sozinhas.

Victória – Eu posso até imaginar o que queres me dizer, que queres se transferir pra minha companhia!!!

Corta cena para feira, onde estão conversando Albinha, seu Jesus, André e Chris.

Albinha – Não é possível pai, a Maria Lua apareceu???

André – Eu vou lá contar pro pessoal!

André sai correndo.

Chris – Ei, volta aqui rapaz! Volta aqui!

Jesus – Já foi filho, deixa ele.

Chris – Ah, mas essas coisas não é pra sair contando pra todo mundo assim não, eu tenho certeza de que a Ana não vai gostar!

Corta pra restaurante, onde André já está espalhando a noticia pra todo mundo.

André – O pai dela, o seu Jesus que me contou!

Niltinho – Vc deve de ter ouvido errado, vê lá se a Ana Raio vai ter uma filha!!!

André – Claro que tem!

Niltinho – E quantos anos tem essa filha?

André – Doze anos!

Zé Capeta admirado – Doze??? Doze eu dava pra ela!!! Eu correr lá contar pro Zé Trovão!

André – Espera aí Zé Capeta!

Elomar chega correndo.

Elomar – Pessoal, cadê a Gorda?

Niltinho – Calma home, o que que aconteceu?

Elomar – A May acabou de sofrer um acidente!

Niltinho se levantando – O que? Onde é que ela ta?

Elomar – Ta no caminhão da Dulce. (vendo a Gorda) Gorda?

Niltinho saindo correndo – Eu vou lá!

André – Espera aí Niltinho!

Cam mostra Elomar contando pra Gorda.

Gorda assustada – Caiu de cima do cavalo???

Elomar – Parece que o negócio é feio e a Dulce pediu pra vc me dar a caixa de remédio pra eu levar pra lá agora!

Gorda aflita – Aí eu já vou pegar!

Corta cena para Zé Capeta conversando com Zé Trovão.

Zé Capeta – Quer saber da novidade?

Zé Trovão – Que novidade?

Zé Capeta – A Ana Raio tem uma filha de 12 anos!

Zé olha espantado pra Zé Capeta. Corta cena para Ucker correndo pra contar a novidade a Marilda.

Ucker – Marilda? Marilda? Deu certo Marilda, a portuguesa encontrou uma filha pra Ana Raio!

Marilda – Vc ta brindo!!!

Ucker – É hj que a Ana vai pra companhia dela!

Os dois comemoram. Volta cena para hotel, fora do quarto de Victória.

Max – Maravilha menina, vc estava ótima!

Vera – É, e quando eu vou começar a ganhar minha recompensa?

Max – Calma meu amorzinho, calma, tudo ao seu tempo!

Maria Lua aparece e tenta novamente entrar no quarto de Victória pra pegar o autógrafo de Ana, ela abre a porta do quarto e entra.

- Música de suspense.

Ana vê a menina.

- Música Tema da Vida < http://www.youtube.com/watch?v=DhkoOkPVSrc&feature=channel >

Maria Lua – Com licença, eu queria um autógrafo teu, vc me dá?

Victória se levanta e vai até Maria Lua.

Victória – Olha aqui meu amor, eu já não te disse que vc não pode invadir assim o quarto das pessoas?

Ana – Deixa dona Victória!

Victória – Me dá aqui este jornal, ela vai te dar o autógrafo, mas depois ta bom?

Maria Lua estava encantada olhando pra Ana e Ana pra ela. Maria Lua faz sinal positivo pra Victória e ela a tira do quarto.

Victória – Ana, acho melhor dar logo o autógrafo pra esta menina antes que ela invada de novo o quarto!

Ana – Eu nunca dei um autógrafo na minha vida.

Victória – Pois vai te acostumando pois na minha companhia terás o dobro de sucesso que agora tens!

Ana vai assinar e pergunta:

Ana – Como é o nome dela?

Victória – O nome? Um momentinho.

Victória se levanta e vai até a porta perguntar... Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 65