Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 73 (segunda 30/03/2009) DVD 8 - 7

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Zé chegando no hospital onde André está recebendo os cuidados.

Zé – Como é que ta o André?

Chris – Eu andei conversando com os médicos aí e eles me disseram que está bem, só que ele teve um deslocamento na clavícula.

Zé fica triste.

Albinha – Que foi Zé? O médico falou que não era nada grave!

Zé – Não é que é grave não, mas ele não vai poder montar amanhã e nem próximo rodeio, essa região a recuperação é muito difícil, vc vai ter que ter muita coragem viu, pq não tem coisa pior pra um peão do que ser carta fora do baralho.

Albinha chora. Corta pra feira de rodeios.

Malvina – Será que vcs vão encontrar esse homem aqui na feira?

Jesus – A gente não sabe filha, mas vamos tentar.

Ana – A gente vai tentar Malvina, ele pode me ajudar muito.

Malvina – Então pode ir que eu vou tomar conta da Maria Lua, ela não vai sair de perto de mim não.

Cam mostra Ubiratam em um orelhão comunitário:

Ubiratam – Alô, Luíza? Como vai, é o Ubiratam!

Luíza – Eu vou bem, fala mais alto a ligação ta muito ruim, onde é que o senhor ta?

Ubiratam – Eu to aqui no aeroporto, olha vc fala pro Canjerê que eu já cheguei em São Paulo e que ta tudo bem

...

Ubiratam – Não, eu não preciso falar com ele não, é só dar o recado.

Luíza – Ta bem, até logo!

Cam foca Luíza desligando o telefone desconfiada e depois volta pra Ubiratam que na verdade não tinha saído da Chapada e estava na feira de rodeios.

- Música de Suspense.

Ubiratam pensando – É, seus dias de espertinho estão terminando, é melhor vc se preparar!

Cam volta para Luíza que ia até o escritório de Canjerê lhe avisar da ligação de Ubiratam. Ela para na porta e espia por um vão Canjerê guardando as marionetes de Maria Lua dentro de um cofre.

Luíza pensando – São as marionetes que a Maria Lua fez pra ele entregar no orfanato, pq será que ele está guardando no cofre?

- Música de Suspense.

Luíza bate na porta e entra.

Luíza – Doutor Canjerê!

Canjerê – Pode entrar Luíza.

Luíza – Eu só vim avisar que o Ubiratam acabou de ligar, ele disse que já chegou em São Paulo e que está tudo bem.

Canjerê – A sim, obrigado! Cadê a Maria Lua, já chegou?

Luíza – Não, ainda não.

Canjerê – Então eu mesmo vou buscar ela na feira.

Luíza – Se o senhor quiser eu posso ir buscá-la, aliás, eu poderia acompanhá-la nesses dias de rodeio.

Canjerê – Obrigado Luíza, mas não precisa.

Luíza – Doutor Canjerê, me desculpe mais, eu não entendi pq que o senhor não quer que eu a acompanhe.

Canjerê – Hj eu mesmo quero  ir buscá-la e quanto ao rodeio eu não queria que vc fosse pq eu acho que a Maria Lua precisa andar mais sozinha na rua, ser mais esperta, mais... mais adulta!

Luíza – É, só que pelo que me consta, é o senhor que não gosta que ela saia de casa.

Canjerê – Engano seu Luíza, eu só não gosto quando ela sai e me desobedece.

Luíza olha pro cofre.

Canjerê – Algum problema Luíza?

Luíza – Problema? Não, problema nenhum.

Canjerê sai. Corta pra feira de rodeio.

Malvina – Acharam o Ubiratam?

Ana – Ainda não Malvina.

Jesus – Mas pode deixar filha, eu vou ficar de olho, vc vai ver, eu vou achar ele pra vc.

Ana – Faz isso por mim pai, eu vou ter que levar a Maria Lua pra comer que ela deve de estar com fome, até mais.

Ana e a menina Vera saem dali.

Malvina – Eu acho que vcs não vão conseguir achar esse homem aqui na feira não pai.

Jesus – Pode até ser, mas a gente vai tentar.

Cam mostra Maria Lua chegando na barraca do Bob.

Maria Lua – Eu queria tirar uma foto.

Bob – Claro, venha aqui.

Maria Lua – Não, mas é uma foto no painel da Ana Raio.

Bob – Ah, desculpa, mas nós não temos painel da Ana Raio.

Maria Lua – Não tem?

Bob – Não, não tem.

Maria vai saindo e Bob a segura.

Bob – Espera aí, espera aí, vc sabe que vc acabou de me dar uma boa idéia, eu acho que já está na hora de ter um painel da Ana Raio sim! Ó, a Dulce vai ficar fula de raiva mas eu vou fazer! Vou fazer um painel de Ana Raio sim, claro!

Maria Lua – Faz sim moço!

Maria Lua sai e cam mostra Ubiratam que a espiava de longe. Corta cena para acampamento onde Dulce dava instruções para Arcanjo. Elomar tb estava prsente.

Dulce – Vc ta ouvindo Arcanjo, eu não quero que vc saia do lado da May mas nenhum minuto se quer, vc vai vigiar ela noite e dia, eu não quero aquele Jacaré se aproximando dela de jeito nenhum!

Arcanjo – Ta certo chefinha.

Dulce – Ta, vai fazer seu trabalho, xô. (para Elomar) Eu quero ter uma conversa em particular com vc séria, to pensando em treinar a Mary Hilda pra ser peona de rodeio.

Elomar – A Marilda?

Dulce – Exatamente isso, Ana Raio ta fazendo muito sucesso e como eu acho muito difícil que ela volte pra minha companhia, eu não vou deixar que ela seja a única mulher estrela dos rodeios.

Elomar - Será que a Marilda vai conseguir? Ela começou outro dia a fazer show!

Dulce – É, eu sei disso, mas inclusive eu quero que ela treine amanhã o dia inteiro pros shows, mas vou falar  pro Ucker pra treinar ela tb pros rodeios.

Elomar – E o André, será que ele vai levar muito tempo fora da arena?

Dulce – Não sei, eu não sei o que aconteceu com ele, mas é bom armar um esquema de recuperação e quero que vc vá para o Sul organizar nossas coisas por lá, vou querer que a Mary Hilda estréie com muito, muito brilho como peoa.

Zé chega ao acampamento trazendo André do hospital. Dulce e Elomar vão ver como ele está.

Dulce – E aí André, como é que está se sentindo?

André cabisbaixo – Bem né dona Dulce, bem!

Dulce – O que aconteceu com ele?

Zé – Depois a gente conversa que eu vou levar ela lá pro meu caminhão que ele vai ficar morando aí enquanto tiver machucado.

Dulce – Ta bom.

Albinha e Chris estavam juntos e Dulce comenta com Elomar.

Dulce – Só pq essa Albinha está gostando do André a gente vai ter que aturar toda a família da Ana no meu acampamento.

Elomar – Calma Dulce, a menina não teve culpa de nada.

Dulce – Ah, eu não acho isso não, é tudo farinha do mesmo saco... vai Elomar, vai lá chamar o Ucker que eu quero falar com ele.

Elomar – Óka Dulce.

Cam mostra dentro do caminhão do Zé.

Zé – Vc ta na sua casa viu, não precisa ficar acanhado não. (falando pro Chris) Chris, faz um favor pra mim, leva a Albinha pra dar uma esfriada na cabeça, eu quero conversar com esse peão aí.

Chris – Ta bom, eu levo, vamos Albinha!

Albinha beijando André – Daqui a pouco eu volto ta!

Zé – Se vc quiser pode convidar a Ana pra vir visitar ele.

Albinha – Mas e a Dulce?

Zé – Eu to no meu caminhão, aqui é eu que mando.

Albinha – Licença, tchau.

André – Tchau.

Ela e Chris saem do caminhão do Zé.

Zé – Peão duro, fala o que vc ta sentindo... fala peão!

André – Eu não vou poder mais montar Zé? Eu não vou mais né Zé?

Zé – O médico não falou isso não André.

André – O que que ele falou Zé, me diz, o que que ele falou?

Zé – Calma, calma, o médico não falou isso não, eu não to querendo te enganar não, falou que vc ia ficar um tempo sem montar, talvez fosse difícil vc recomeçar tudo, mas depende de vc, da sua vontade, da sua força!

André – Como é que eu vou ter força Zé? Como é que eu vou pegar na corda Americana com minha clavícula assim Zé?

Zé – Calma peão, vai demorar mas vc tem recuperação, é só vc querer, tenha paciência, agora vê se vc descansa um pouco que eu vou dar uma conversada com a Dulce.

André – Ela vai querer me mandar embora Zé, eu não vou ter serventia nenhuma pra ela durante um bom tempo!

Zé – Não vai não peão, vc pode ficar sossegado que vc não vai não, vc só sai dessa companhia se vc quiser, até vc melhorar vc vai morar nesse caminhão aqui, vai ser sua casa, fica bem peão!

Zé sai do caminhão e Niltinho corre ao seu econtro saber noticias do André.

Niltinho – O Zé, como é que ta o André?

Zé – Ta indo bem, demora mais ele vai ficar bom.

Niltinho – Eu vim aqui pra ver ele.

Zé – Eu acho melhor não, eu senti que ele tava com vontade de chorar e pra um homem chorar na frente do outro é difícil.

Niltinho – Ta bom Zé.

Os dois saem dali. Cam mostra André chorando. Corta cena para restaurante de Gorda. Albinha estava contando pra Ana como o André estava.

Ana – Não fica assim não Albinha, o médico não falou que tem jeito!

Gorda – Vc vai ver só, o André vai ficar bom e vcs não vão nem ver o tempo passar.

Chris – E depois Albinha o importante é que o André ta bem né.

Albinha – É, mas eu queria que ele largasse dessa vida e que a gente fosse viver sossegado com calma num lugar qualquer, largasse de arena, de boi, de tudo isso.

Ana – Vc não pode falar isso pra ele não Albinha, tem que primeiro saber o que que ele quer, ele gosta dessa vida de peão, ele não quer abandonar a arena, se vc continuar falando isso pra ele, capaz dele desanimar e a recuperação demorar muito mais tempo!

Albinha – É, vc tem razão Ana, eu tenho que tentar ser forte pra ajudar ele né, bom, agora eu vou voltar lá pro acampamento.

Ana – Eu vou só passar aqui na barraca do seu Jesus e depois eu vou lá pro acampamento, eu não tenho medo de Dulce Estrada nenhuma, nem se o Zé Trovão tivesse dito isso aí que ele falou, eu ia lá mesmo assim!

Corta cena pra Ana na barraca de seu Jesus.

Jesus – Então ele ta bem mesmo?

Ana – Ele vai ter que parar de montar um pouco por causa da recuperação né, vai ter que ter muita coragem, pq que o senhor não vai lá com a gente visitar ele?

Jesus – Ah eu vou sim, e eu preciso tb dar muita força pra Albinha.

Ana – E o Ubiratam, eu vim aqui pra saber se o senhor já tinha achado ele?

Jesus – Eu não achei ele não filha, mas se vc quiser, vamos dar outra volta pela feira.

Ana – Ah, eu quero sim, a gente não pode perder esse homem agora que ele ta tão perto da gente.

Eles saem dali. Cam mostra Maria Lua experimentando alguns chapéus numa barraca e Ubiratam espiando de longe.

Ubiratam pensando – Eu só não estou entendendo uma coisa, pra quem que a Maria Lua vai passar essas marionetes? Eu não vejo nenhum suspeito em contato com ela! Quando será que a transação vai acontecer? Eu tenho que ficar de olho!

Cam mostra Canjerê chegando pra buscar Maria Lua. Ubiratam se esconde.

Maria Lua – Pai? O que o senhor ta fazendo aqui?

Canjerê – Eu vim te buscar Maria Lua, vamos.

Maria Lua – Ah, vamos dar uma voltinha pela feira, eu tenho um montão de coisas pra te mostrar.

Canjerê – Outro dia Maria Lua, agora já é tarde, vamos embora.

Maria Lua sai insatisfeita com o pai. Ubiratam tenta segui-los de longe mas a multidão o faz perder de vista. Alguém chega por trás de Ubiratam e coloca a mão em seu ombro. Ubiratam assusta. Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 73