Fanfic: A História de Ana Raio e Zé Trovão (AyA)

Capítulo 96 (sábado 25/04/2009)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=ERHcrJiEx4Y>

Cam mostra Zé entrando dentro da cabana onde estava Jacaré e May.

May – Zé?

May corre abraçar ele.

May – Vc vai ajudar a gente não vai?

Zé fala para Jacaré:

Zé – É melhor vc se entregar, qto mais vc ficar aqui, mais culpado vc vai ser.

Jacaré – Eu não quero ir pra prisão Zé, eu não quero ir pra prisão, eu não sou culpado por aquele roubo no Rio e tb não estou seqüestrando a May!

Zé – Eu sei disso, mas qto mais vc ficar aqui com essa arma na mão, aí que vão achar que vc é culpado mesmo! Vai Jacaré, vai que vc vai acabar fazendo uma besteira, vai lá!

Jacaré olha pra May e Zé continua:

Zé – Vai, confia em mim, larga essa arma.

May dá sinal pra ele fazer o que Zé estava pedindo. Cam mostra os policiais em volta da cabana prontos pra entrarem a qualquer momento.

Zé – Da essa arma pra mim!

May – Confia nele Jacaré.

Jacaré entrega a arma pra Zé Trovão e May abraça ele.

Jacaré – E agora? Agora eles vão me prender!

Zé – Eu acho que vc vai, mas vc pode confiar em mim que eu vou te apoiar em tudo viu, pq tanto eu como a May, sabemos que vc não seqüestrou ninguém! Eu vou falar pra Dulce tirar essa queixa, agora, esse assunto do Rio... eu não sei, eu confio em vc, eu sei que vc não fez nada e vc vai acabar provando a sua inocência!

Jacaré – Vc pode estar certo de que tudo que eu quero agora é acreditar mesmo nisso!

Jacaré e May se beijam. Fora da cabana os policiais estão apostos. Zé sai pra fora da cabana e atrás dele saem Jacaré e May. Dulce corre abraçar a filha e o delegado faz sinal para os policiais abaixarem as armas.

Dulce – May! May!

O delegado algema Jacaré.

Delegado – O senhor está preso.

Jacaré – Eu sei.

Zé – Delegado, só mais uma coisa, a Dulce se enganou!

Dulce – Eu me enganei?

Zé – É, ela vai retirar a queixa o seqüestro.

Delegado – Retirar?

May – É, eu fugi com o Jacaré por minha vontade, pq eu to apaixonada por ele! Minha mãe não sabia disso, deve de ter cometido um engano.

Dulce não fala nada. Corta cena para casa de Ana.

Ana – Será que esse tal de Jacaré é culpado de tudo isso mesmo? É, pq a dona Dulce adora acusar os outros sem ter provas, ainda mais qdo ela quer se livrar de alguém!

Jesus – Mas isso é verdade gente?

Luminosa – Eu não sei não viu, eu só sei que lá na companhia o pessoal ta tudo aflito esperando eles voltarem.

Albinha – Aí coitada da May, ela deve de estar tão triste!

Luminada – Nem fala Albinha, ainda bem que o Zé Trovão foi lá pra ajudar ela né!

Ana – O Zé Trovão foi pra lá junto com a polícia?

Luminada – Foi sim.

Ana – Aí gente, mas isso é perigoso, deve de ter gente armada lá!

Chris com ciúmes – Não, não se preocupa não viu Ana, ele já é bem grandinho, já sabe muito bem se cuidar sozinho!

Ana – Vc ta certo Chris, mas é que eu fico achando que eu devia de estar lá ajudando a May.

Chris – Devia estar nada, tem muita gente lá já pra ajudar Ana, vc tinha que se preocupar era com seu show pra não fazer feio, isso sim!

Ana – Bom, de qualquer forma vcs dão uma perguntadinha lá, se precisarem de ajuda é só chamarem a Ana Raio!

Luminosa e Luminada – Ta!

Cam mostra a viatura da policia na companhia de Dulce. Ela estava saindo da viatura com May.

Dulce – Gorda, me ajudar a levar ela pro caminhão vai!

Gorda – Ta. Oi Zé, como é que foi?

Zé – Mais ou menos Gorda, o Jacaré ta preso!

Gorda – O meu Deus do céu!

Dulce agradece a policia.

Dulce – Obrigada!

E May agradece Zé por tudo que ele fez.

May – Obrigada Zé!

Niltinho tenta falar com May.

Niltinho – O May...

Zé segura ele.

Zé – Dá um tempo pra ela Niltinho.

Niltinho – Eu quero falar com ela Zé.

Zé – Calma.

May entra no caminhão de Dulce. Zé conversa com André.

Zé – E aí, ta melhor?

André com sua tartaruguinha na mão – To bom já Zé, pergunta pra Iracema aqui ó! Como é que está o Jacaré hein?

Zé – Não sei, eu vou até a delegacia saber disso!

Corta cena para Maria Lua pintando o rosto da marionete que ela ia dar pra Ana. Ela erra o pincel e borra o rosto da marionete.

Maria Lua – Que droga, o que que eu fui fazer! Eu queria dar essa marionete de presente pra Ana Raio hj!

A campainha toca e Maria Lua pergunta pra cozinheira.

Maria Lua – Quem é Generosa?

Voz de Generosa – É um homem aí querendo falar com seu pai, ele disse que tem um recado urgente pra ele.

Maria Lua – Deixa que eu vou lá avisar pra ele.

Maria Lua pega a marionete e vai até o escritório do pai. Cam mostra Canjerê escondendo diamantes dentro de uma marionete.

- Música de suspense.

Maria Lua chega no quarto e Canjerê disfarça escondendo os diamantes.

Maria Lua – Pai, tem um homem aí fora querendo falar com vc, ele disse que é um recado urgente.

Canjerê – Recado urgente?

Maria Lua – É.

Canjerê – É melhor eu ir ver isso.

Canjerê sai e deixa a marionete em cima da mesa, Maria Lua então tem uma idéia, trocar a marionete que está em cima da cama por aquela que ela havia borrado o rosto enquanto pintava.

Maria Lua – Pronto, eu vou dar assim mesmo pra Ana Raio.

Maria Lua vai saindo de casa quando Luíza pergunta:

Luíza – Maria Lua, onde é que vc vai com tanta pressa?

Maria Lua – Eu estou indo entregar essa marionete aqui pra Ana Raio antes que escureça, eu já volto.

Luíza – Ta bom.

Maria Lua sai. Cam mostra Canjerê conversando na sal com um homem.

Canjerê – Então ta tudo acertado amanhã pro show?

Homem – Está sim.

Canjerê – Ótimo!

Cam mostra Luíza com a marionete que Maria Lua borrou na mão. Canjerê chega.

Canjerê – Cadê a Maria Lua?

Luíza – Ela saiu, foi entregar uma marionete pra tal de Ana Raio, disse que queria entregar ainda hj.

Canjerê – Entregar uma marionete?

Luíza – É, pq?

Canjerê – Qual marionete?

Luíza – Olha eu não sei, a que ela ia entregar ela deixou aqui.

Pensamento de Canjerê:

Cam mostra Canjerê escondendo diamantes dentro de uma marionete.

- Música de suspense.

Maria Lua chega no quarto e Canjerê disfarça escondendo os diamantes.

Maria Lua – Pai, tem um homem aí fora querendo falar com vc...

Fim do pensamento de Canjerê.

Canjerê sai apressadamente dali.

Luíza – Doutor Canjerê...

Ele nem olha pra trás e Luíza acha estranho. Corta cena para Zé Trovão perto da arena e Maria Lua se aproximando dele.

Maria Lua - Oi.

Zé – Oi.

Maria Lua – Ta lembrado de mim? A gente se conheceu aí na festa da Chapada, eu te pedi um autógrafo, lembra?

Zé – Vc é a moça do sorriso bonito.

Maria Lua sorri.

Maria Lua – Vc podia fazer um favor pra mim?

Zé – Claro.

Maria Lua – É que eu queria saber onde que a Ana Raio mora, (mostrando) eu queria dar essa marionete aqui pra ela.

Zé – Lógico, posso ver?

Maria Lua – Pode.

Zé – Que lindo, vc que fez?

Maria Lua – Foi.

Canjerê chega e toma a marionete das mãos de Zé Trovão.

Canjerê – Me dá essa marionete, (e fala para Maria Lua) vamos embora!

Maria Lua – Nossa, que susto que vc me deu!

Canjerê bravo – Vamos embora!

Zé – Dá pro senhor esperar um momento.

Canjerê – Que foi?

Zé - O senhor não tem um jeito melhor pra tratar a menina não?

Canjerê – Eu trato o jeito que eu acho que devo tratar, eu sou o pai dela, agora vamos embora!

Zé – Pai dela? Imagina se não fosse!!!

Maria Lua – Eu só queria dar essa marionete de presente pra Ana Raio!

Zé – A menina não está fazendo nada de mais!

Canjerê – Vc dá outra marionete, dá qtas marionetes vc quiser pra Ana Raio, mas essa não, agora vamos embora!

Maria Lua – Desculpe, então outra hora eu volto trazendo outra marionete ta.

Zé – Ta certo.

Canjerê puxa Maria Lua dali.

Zé – Cada uma que aparece!

Cam mostra Maria Lua falando com o pai.

Maria Lua – O senhor não devia ter feito isso viu pai, o que que tinha demais eu dar de presente essa marionete pra Ana Raio, foi quem fiz mesmo!

Canjerê – Quem mandou vc tirar essa marionete do meu escritório? Elas estavam contadas, são do orfanato!

Maria Lua – E o que que tem?

Canjerê – O que que tem que vc tem que aprender de uma vez por todas Maria Lua, que as coisas não estão sempre a sua disposição qdo vc quer! Primeiro vc fugiu de casa sem avisar, depois pega coisa no meu quarto! O que que vc aprendeu naquele colégio de freiras hein? Foi isso é? A perder o respeito pelas coisas dos outros assim? Vamos embora!

Cam mostra a velha Biga olhando os dois passarem.

- Música de suspense.

Biga vai até Zé Trovão.

Biga – Protege ela moço, por favor, protege ela.

Zé – Proteger quem dona?

Biga – Do homem marcado... aquele.

Zé – O homem marcado? O homem marcado na cara?

Biga – Eu vi a morte... é, é ele.

Zé – Ele vai matar a menina dona?... Responde, ele vai matar essa menina?

Biga cai no chão e Zé se abaixa pra ajudá-la.

Biga – To vendo a morte.

Zé – Que morte? Morte de quem dona?

Biga – Eu to sentindo um aperto no peito, um aperto dentro do meu peito, tão querendo me mostrar alguma coisa, mas eu não estou conseguindo enxergar, eu não estou conseguindo enxergar!

Zé – Fala dona, fala o que a senhora ta sentindo!

Biga – Não vai adiantar filho, não vai adiantar tentar impedir, não vai adiantar correr atrás dele, ele vai conseguir, ele vai conseguir!

Zé – Conseguir o que dona, fala pra mim?

Biga – Protege ela filho, protege, o homem marcado quer morte de mulher!

Biga segura a barriga, como se estivesse sentindo uma facada.

Zé – O que foi dona? Meu Deus!

Biga – Eu to sentindo, é uma faca aqui dentro de mim!

Biga cai no chão de novo.

Zé – Aí meu Deus!

De repente as visões e pressentimentos de Biga passam.

Biga – Paga um algodão doce pra mim, paga?

Zé – O que que é?

Biga se levantando – É, paga um algodão doce pra mim, paga, algodão doce?

Zé – O que que é dona?

Biga – Ihhh, já vi tudo, seu mão fechada!

Biga sai correndo, pulando e gritando:

Biga – Protege ela filho, protege ela!

Zé fala sozinho:

Zé – Ela não é maluca não, essa mulher enxerga as coisas! Que morte que ela ta falando? Que morte é essa?

Corta cena para Ana conversando com a menina Vera.

Ana – To com uns pressentimentos filha, não gosto qdo eu sinto essas coisas não!

Vera – Pressentimento? O que que é isso?

Ana – É o sentimento de uma coisa que pode acontecer.

Vera – Que coisa?

Ana – Não sei filha, mas eu quero que vc seja sempre direita, seja ousada, eu sei que as vezes a gente faz as coisas que não deveria e depois se arrepende! Não estou falando que foi vc que pegou aquele dinheiro lá não, não é isso, eu to querendo só lhe dar um conselho, que agora que a gente está juntas eu to tendo a chance de lhe dar viu!

Vera – E esse pressentimento que a senhora ta tendo de coisa ruim, que coisa ruim é essa?

Ana – Não sei, mas eu quero que vc seja sempre direita, pra nada de mal lhe acontecer viu, pra eu ter a certeza de que pelo menos não é com vc esse pressentimento que eu estou tendo!

Cam mostra o carro de Victória Imperial chegando ali. Tela escurece.

- Créditos Finais < http://www.youtube.com/watch?v=r8yHFbH2hmI >

FIM DO CAPÍTULO 96