Fanfic: Book With One Shots - Cap: [15/??] | Tema: Amizade, Aventura, Comédia, Darkfic, Death Fic, Drama, Horror, Mistério, Romance, Shoujo-ai, Shounen
Classificação: Livre
Gêneros: Death Fic, Drama
Sinopse:
"A primeira vez que a vi foi quando tinha 5 anos, ela olhava de modo tranquilo com as mãos nos bolsos para o quarto da minha avó, que se encontrava internada no hospital, por estar doente. Olhava para como se estive-se á espera de algo..."
A primeira vez que a vi foi quando tinha 5 anos, tinha cabelo longo, de cor castanho, vestia um casaco preto, com uma t-shirt branca por baixo, vestia jeans um pouco largas de cor preta, neles usava duas correntes no seu lado direito, os ténis eram pretos com atacadores de cor amarela, usava-os desabotoados, com a palada por cima dos jeans.
Reparei que ela olhava de um modo tranquilo com as mãos nos bolsos para o quarto da minha avó, que se encontrava internada no hospital, por estar doente. Olhava como se estive-se á espera de algo, encontrava-me no corredor com a minha mãe que falava com uma enfermeira.
– Mamã – Disse – Quem é aquela rapariga vestida com casaco preto? – Apontado para ela.
Minha mãe olha mas não vê nenhuma rapariga com essa discrição.
– Quem? Akira.
Entretanto o doutor sai do quarto da minha avó e aproxima-se da minha mãe para falar.
– Akira meu querido, vai sentar-te com a senhora enfermeira ali, enquanto falo com doutor, está bem? – Dando-me um sorriso.
– Está bem mamã.
Fui sentar-me como a minha mãe disse, olhei outra vez para a entrada do quarto a minha avó e ela continuava ainda a olhar, mas nesse instante ela entra no quarto da minha avó, levantei-me rapidamente para ver o que ia fazer, devido a minha acção a enfermeira assustou-se. Quando olhei pela janela do quarto da minha avó, encontrava-se sozinha a dormir, reparei que o rosto dela expressava uma profunda tranquilidade.
– Mamã...- Disse quando, esta aproximava-se de mim com rosto um pouco entristecido - Porque que a avó está a sorrir em quando dorme? – Olhado para a minha avó.
A minha mãe aproxima-se ainda mais de mim.
– Como sabes Akira, a avó estava muito doente e.....- Olhando pela a janela do quarto.
– Mas a avó não vai acordar? – Olhando para a minha mãe.
– Não meu querido. – Sorrindo-se com alguma tristeza para mim, poisando a sua mão na minha cabeça.
– Mas porquê? – Disse confuso.
– Porque ela agora foi para um sitio melhor – Sorrindo-se agora como alguma felicidade olhando pela janela do quarto da minha avó.
Naquela altura fiquei confuso, mas ao mesmo tempo feliz por saber que a minha avó tinha ido para um sitio bem melhor.
No verão que fizera 10 anos os meus pais ofereceram-me um cachorrinho de raça de lavrador, este teve preste a ser abatido, por causa disso baptizei-lhe com o nome de Luck. Viemos a descobrir que Luck não era cem porcento saudável, tinha problemas respiratórios, mas apesar disso os meus pais decidiram ficar com ele, por ser simpático e carinhoso com todas as pessoas. Luck aos seis anos de idade e eu já com 15 anos, começou a ter as primeiras crises respiratórias. O veterinário disse-nos que o caso de Luck não tinha cura, então desde esse dia passamos a ter mais cuidado com ele. Hoje encontrava-se estendido á sombra de uma árvore no nosso jardim, observava-o, está relaxado. Entretanto foi á cozinha buscar o meu lanche, e quando voltei para junto dele....lá estava a rapariga do casaco preto a olha-lo com o seu olhar tranquilo.
Aproximei-me dela surpreendido.
– És tu.... és a mesma rapariga daquela vez...
Ela voltou-se para mim e sorriu-se.
– Pois és mesmo a rapariga daquela vez!!! – Confirmando.
Ela olhou novamente para Luck e abaixou-se, passou a mão dela na cabeça dele suavemente.
– Descansa pequeno, agora está tudo bem.
Levantou-se e pões as suas mãos dentro dos bolsos de casaco olhando para Luck. Olhei-o este adormecerá e surpreendentemente expressava tranquilidade, como a minha avó.
– Afinal quem és tu? – Disse olhando para ela.
Ela olhou para mim e disse.
– Quando chegar a altura certa, tu saberás.
Fiquei confuso com a resposta dela.
– Akira, podes vir aqui um momento? – Disse a minha mãe dentro de casa.
– SIM, CLARO!!! – Num tom alto voltando-me na direcção da voz da minha mãe.
Quando olhei outra vez para Luck a rapariga já não lá estava, ainda olhei á volta, haver se a via, mas nada.
Nessa noite quando ia leva Luck á rua apercebi-me que estava na mesma posição desde da tarde, chamei-o, mas nada, achei estranho, então foi ai que apercebe que Luck morrera. Nesse momento comecei aperceber-me, quem era a rapariga realmente.
Os anos passaram, formei-me com o curso de medicina, conhecendo a minha mulher Yui que deu-me dois rapazes, Kojiro e Ruki e eles a mim deram-me dois adoráveis netos Akio e Hideo. Consegui torna-me o melhor médico tendo recebido um prémio de reconhecimento, a minha família nesse ano teve tanto orgulho de mim. Bons anos que se passaram, apesar de ter sofrido com a morte dos meus pais, a minha mulher e os meus filhos apoiar-me quando mais precisei e isso agradeço profundamente.
Hoje em dia estou reformado, tenho 89 anos, encontro-me internado no hospital, por terem diagnosticaram-me cancro no fígado aos 57 anos, desde então faço quimioterapia para poder prolongar um pouco a minha vida, mas mesmo assim a minha saúde já não é tão boa como dantes.
Hoje o dia está um radioso, também hoje a minha mulher, os meus filhos e netos vêem visitar. Estranhamente hoje sentia-me mais cansado que os outros dias. Olhei para tecto observando o vazio, já que era ainda cedo para as visitas. Fechei os meus olhos, quando de repente reparei numa rapariga.
– Mas...és....- Reconhecendo.
A rapariga entra no meu quarto, aproximando-se de mim. Reparei que ela não tinha envelhecido nem um pouco.
– Vejo que não envelhecer-te nem um pouco? – Rindo-me.
– Assim parece.
– Talvez isso é porque não envelheces? – Olhando para ela num tom baixo - Certo?
Ela sorriu-se para mim com olhar tranquilo.
– Vejo que já sabes quem eu sou.
Olhei-a no olhos com um pequeno sorriso durante algum tempo.
– Já está na minha hora? – Perguntei.
– Não, ainda não...- Olhando para mim -...vou conceder-te um tempo extra para que possas despedir-te dos teus familiares.
– Estou haver – Olhando para chão – Contudo....obrigada – Sorrindo-me para ela.
– Eu vou ficar cá fora á espera – Dirigindo-se para o corredor a observar-me pelo vidro, com olhar tranquilo.
A hora das visitas chegou, a minha mulher, meus filhos e netos viram visitar, falamos de todo, as vezes olhava pela janela do quarto e ela continuava a observa-me, á espera, tal igual como foi com a minha avó quando tinha 5 anos.
Uma enfermeira entrou no meu quarto dizendo que a hora das visitas tinham terminado, a minha família despediu-se de mim e eu deles.
A rapariga entrou no meu quarto, quando estes saíram do quarto e olhou para mim.
– Agradeço-te do fundo do meu coração. – Disse.
Ela sorriu-se.
– A tua avó também disse o mesmo, sabes.
Sorri-me.
– Gosto de conceder este tempo as pessoas para se despedirem-se.
– Então e aquelas pessoas que morrem inesperadamente, o que fazes? – Disse intrigado.
– Nesses casos não posso fazer, nada a penas fico triste.
– Triste?! – Surpreendi-me.
– Sim, a morte não precisa de ser violenta, sabes... – Olhando para o chão – Gosto que seja tranquila.
– Percebo – Olhando para ela.
Suspirei, encostei-me á almofada pois sentia-me cada vez mais cansado.
– Acho que agora a minha hora está próxima...
A rapariga aproximando-se de mim, colocou a mão dela na minha testa suavemente como fizera com Luck.
– Não tenhas medo,....apenas descansa,....agora está tudo bem.
Comecei a sentir-me as pálpebras pesadas, fechei os olhos lentamente, a voz dela estava cada vez mais profunda até que deixei de ouvi-la. Quando voltei abri os meus olhos reparei que os meus filhos estavam a falar com o médico, a principio não percebia o que se passava.
– O que se passa? – Confuso.
Reparei que estava em pé e não deitado na cama, olhei a minha volta e surpreendi-me, porque a pessoa que encontrava-se na minha cama era eu mesmo, que expressava a mesma tranquilidade sem um traço de sofrimento como a minha avó e Luck.
Sorri-me.
– Esta na hora- Disse ela olhando para mim. – Vamos?
Olhei para minha família uma ultima vez, apesar de estarem de luto devido a minha morte, estavam felizes por não ter de sofrer mais.
Aproximei-me da rapariga e disse.
– Sim vamos.
Eu e a rapariga do casaco preto caminhamos juntos pelo corredor do hospital em direcção a entrada a onde a luz entrava brilhantemente.
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