Fanfic: Book With One Shots - Cap: [15/??] | Tema: Amizade, Aventura, Comédia, Darkfic, Death Fic, Drama, Horror, Mistério, Romance, Shoujo-ai, Shounen

“Afinal, o que é a felicidade? E o que significa ser feliz?” Pergunto eu a mim mesma olhando-me ao espelho ainda meia ensonada. Esta são perguntas que faço todos dias e todos os dias procuro uma resposta para elas.

– Ayaka despacha-te, vem tomar o pequeno-almoço.

– Ok, mãe desço já. – Vestindo o uniforme da escola.

Na cozinha dei os bons dias aos meus pais e eles a mim, enquanto comia pensava o que fazia os meus pais felizes, houve uma vez que perguntei a minha mãe, esta respondeu “Ter conhecido o maluco do teu pai e ter-te a ti como filha” sorrindo-se. A resposta dela intrigo-me um pouco, porque não conseguia entender muito bem as suas palavras.

Ao acabar de comer despedi dos meus pais. A caminho da estação de comboios observava um jovem casal, pareciam felizes, isso relembrou-me de quando também namorava, aquele estado de espírito de felicidade que tinha quando espera com impaciência a minha cara metade, sorri-me com alguma ironia pois perguntava-me quanto tempo isso ia durar.

Em seguida o altifalante denuncia a chegada do comboio entro bem como jovem casal, por vezes olhava para paisagem em movimento e outras vez observava o jovem casal. Quando meu namoro acabou vi-me deprimida por vários dias. Mas o mais engraçado é que me lembrava dos momentos cómicos que tive-mos, como por exemplo daquela vez que ele entrou num concurso de donet e no final o que ganhou foi ficar uma semana em casa doente. O comboio parou e eu saio.

– Bom dia Ayaka – Diz uma voz feminina.

– Oi Ayaka – Diz uma voz masculina.

– Bom dia Fuu e Hisagi– Sorrindo-me.

– Vamos? – Diz Fuu.

– Sim.

Eu conheço a Fuu já vários anos andamos as duas sempre nas mesmas escolas desde a primaria. Foi ela quem me ajudou a sair do estado deprimida quando acabei o namoro. Eu diria que ela é o melhor remédio para a levantar o animo a qualquer um, isto por causa das situações mais hilariantes que tivemos juntas nos dois primeiros anos da elementar. A mais engraçada que tivemos foi quando tivemos de andar á “caça” dos sapos dos laboratórios de ciências que se tinham escapado das jaulas pela escola inteira.

Enquanto o Hisagi só conheci-o no ultimo ano da elementar é engraçado porque estamos os três na mesma turma pergunto-me se será coisa do destino. Entramos na escola, demos os bons dias aos nossos colegas de turma e sentamo-nos nas nossas respectivas carteiras pois o professor estava quase a chegar a aula para a começar.

A medida em que o professor dava a materia continua a pensar nas resposta que encontrara na net para as minhas perguntas. Três das que encontrei fizeram-me pensar um pouco.

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A primeira resposta: ter uma conta recheada.

A segunda resposta: ser o mais famoso.

A terceira resposta: ter objectos de valor.

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Eu não sei bem se estás resposta sejam aquelas que ando á procura...

Após as aulas terminarem Fuu pergunta-me a mim e a Hisagi se queremos ir para margem do rio para matar tempo. Responde-mos os dois afirmamente.

Quem diria que a brisa da tarde é agradável, que sensação.

– Ei vocês o querem fazer no domingo? – Pergunta Fuu estendida na erva rasteira na margem do rio.

– Ei Ayaka e Fuu e se neste domingo fossemos a uma excursão? – Hisagi impulgado.

– Boa ideia, porque não? – Disse Fuu.

– Mas há um pequeno problema – Disse.

– Qual? – Pergunta Hisagi.

– Tem de vir um adulto connosco porque somos menores. – Respondi-lhe.

– Pois é, não tinha pensado nisso – Diz Hisagi um pouco desapontado.

– Já sei, vou perguntar aos meus pais aposto que não se importam de vir connosco.

– Fixe – Disseram os dois contentes.

– Há só mais uma coisa – Disse – fiquem contactáveis na net para depois combinarmos as coisas, ok?

– Ok – Diz Fuu.

– Na boa – Diz Hisagi.

Quando cheguei a casa falei com os meus pais, estes ficaram impulgados como duas crianças pequenas. Sugeriam-me vários lugares para visitar-mos um deles a Kyoto.

– Parece bem – Disse – Adorava conhecer Kyoto.

– Então prontos, fica assim combinado – Diz o meu pai contente. – Avisa a Fuu e o Hisagi ás 8:30 aqui em casa, ok?

– Sim.

Após o jantar corri de imediato para o meu quarto, a comunicar-lhes a onde ia-mos e a que horas eram para estar aqui em minha casa. Por causa da excitação não consegui pregar olho a noite toda.

De manhã ajudei o meu pai a por os mantimentos necessários para a excursão, ás 8:30 em ponto apareceram os meus amigos. Pelo caminho cantamos, falamos daqueles concursos cómicos que davam na TV e de outras coisas.

A sensação que me invadia é inexplicável, não sei descreve-la.

– Pessoal já chegamos – Diz o meu pai.

– Uau!!!!! Kyoto é lindo!!!! – Disse maravilhada – Olha uma gueixa. Meu Deus como os seus quimonos são tão coloridos.

– Verdade – Diz Fuu sem palavras.

– Bem pessoal são 10:15 o que querem fazer ir primeiro ao museu de artes de Kyoto e depois almoçávamos ao pé do templo de Heian-Jingu ou querem ir outro lado? – Pergunta meu pai.

– Por mim ia-mos ao museu e depois almoçava-mos ao pé do templo Heian-Jingu. – Disse. – E vocês o que acham ? – Olhando para meus amigos.

– Sim por vamos. – Diz Fuu.

Hisagi concorda também.

O museu de arte de Kyoto é enorme tem obras de arte muito bonitas, por vezes juntávamos a um grupo para ouvir a explicação da guia acerca das obras em questão.

Quando saímos vinha-mos a comentar as obras que vi-mos lá dentro, sentamo-nos num bancos ao pé do templo Heian-Jingu almoçar, olhava para o céu azul pensativa.

– O que se passa Ayaka hoje estás um pouco pensativa? – Diz Fuu olhando para mim preocupada.

– Não é nada de mais apenas ainda ando á procura das respostas á minha perguntas. – Sorrindo-me.

– Que perguntas? – Pergunta Hisagi intrigado após ter ouvido a minha resposta.

– Fuu se pergunta-se o que é a felicidade e que significa ser feliz o que respondias? - Olhando para Fuu.

– Hum... – Pensando.

Reparei que ela ficou pouco intrigada com as minhas perguntas.

- Penso que as respostas ás tuas perguntas não estejam assim tão complicadas. No meu ver. – Diz Fuu sorrindo-se para mim.

– Como assim?! – Disse intrigada.

– Olha vou dar-te um exemplo lembras-te daquele rapaz do 2º ano a quem o pai dele ganhou o 1º prémio da lotaria?

– Hum...sim lembro-me.

– Como tu sabes ele era arrogante com as pessoas e por causa disso nunca teve amigos.

– A quem o diz, Fuu. – Diz Hisagi a fazer uma careta de enjoado.

– Por ser arrogante e não ter amigos começou a “comprá-los”, com dinheiro do pai, isso ainda durou algum tempo, mas por via do destino o pai dele perdeu uma boa parte desse dinheiro e esses supostos “amigos” nunca mais ligaram a ele acabou sozinho.

– Não estou aperceber? – Disse.

– O que quero dizer Ayaka é que ele por mais dinheiro que tive-se ele nunca ficou a saber o que é a felicidade na realidade ela não se compra, pois ela é feita por pequenos momentos com as pessoas com quem mais gostas.

– Feita com pessoas quem gostamos? – Disse pensativa.

– Sim com os teus pais, comigo, com Hisagi, ou até mesmo com o um animal. – Sorrindo-se.

– Começo a perceber – Disse.

– Esses pequenos momentos é que se tornam na nossa felicidade. – Olhando para o céu.

– Tu e Hisagi fazem-me feliz todos os dias, porque vocês partilham esses pequenos momentos comigo. – Sorrindo-se.

Fiquei surpreendida com a resposta da Fuu, ela em certa parte tinha razão. Também recordei-me do que dissera minha mãe já algum tempo e agora percebi o que queria dizer.

– E quando formos velhinhos falaremos desde momento e de muitos que iremos ter no futuro juntos.– Diz Hisagi sorrindo-se.

Quem diria que as respostas estivessem mais próxima do que eu pensava.

– Obrigada aos dois. - Sorrindo-me.

Quando regressamos da excursão eu, meu pai e minha mãe despedimo-nos de Fuu e Hisagi, no meu quarto pensava no que dissera Fuu e Hisagi, então peguei num pequeno pedaço de papel com as respostas ás minhas perguntas:

"O que é a felicidade?"

R: A felicidade é feita por pequenos momentos partilhados com as pessoas de quem mais gostamos.

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"O que significa ser feliz?"

R: Ser feliz significa tiramos proveito desses pequenos momentos tornando-os na nossa própria felicidade.