Fanfics Brasil - Capitulo 03 – O Mau Entendido School Rivals - Normal Boy | Cap:[06/30]

Fanfic: School Rivals - Normal Boy | Cap:[06/30] | Tema: Ação, Amizade, Comédia, Drama, Humor Negro, Mistério, Romance


Capítulo: Capitulo 03 – O Mau Entendido

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Satshiko (Pov)


Hoje quando acordei para tomar o pequeno-almoço com os meus irmãos, tive a sensação que iria acontecer qualquer coisa, mas não sei ao certo se era boa ou má. Também recebi uma mensagem de Matsu-senpai a dizer que depois de amanhã seria a estreia de abertura do bar DJ Power.


Como sempre Sonjo levou os meus irmãos mais novos á escola, eu e Takeda como sempre fomos juntos para a escola. Hoje também iria estrear o meu “gabinete de líder”, não era muito grande, mas tinha o essencial como um computador, impressora entre outras coisas de escritório, em cima da secretaria observei um cesto com o nome de “Sugestões”, antes mesmo de estrear o “gabinete” o cesto, já estava cheio.


– A ver o que escreveram para aqui – Pegando no cesto curiosa.


Despejei cesto em cima da secretaria, e comecei a remexer no monte de sugestões, a mais comum que encontrava era “acabar com os T.P.C’s” obviamente!!! Enquanto as outras sugestões consistia em criar clubes como jornalismo, fotografia, desporto entre outros.


“Clube desportivo......” Um pouco entristecida por lembra-me do meu pai.


Em quanto estava mergulhada nos meus pensamentos alguém bate á porta.


– O que?! – Acordando – Podes entrar.


Era Takeda com alguma curiosidade.


– Então como te sentes na tua nova “casa”? – Metendo-se comigo.


– Que engraçadinho...- Fazendo uma careta- Então o que traz por aqui?


– Tinha curiosidade em ver como era o teu “gabinete”.


– Explora á vontade.


– É pá! Grande montanha de sugestões, Satshiko. – Espantado com enorme volume em cima da secretária.


– Adivinha qual é a sugestão mais pronunciada?


– Não me digas que é acabar com os T.P.C’s?!


– Bingo – Rindo-me- As outras sugestões menos pronunciadas é criar clubes de jornalismo, fotografia, desportivo.....- ao pronunciar a ultima frase o meu rosto expressa alguma tristeza de novo.


– Satshiko!? – Preocupado.


– Oh!? – Percebendo-me – Não te preocupes Takeda estou bem – Rindo-me- Já me esquecia de te dizer, sabes quem vi ontem no DJ Power?


– Quem?


– A Matsu-senpai – Rindo-me.


– Como está ela?


– Bem, ela e o irmão são gerentes do DJ Power.


– A serio?! Que fixe!!!


– E consegui um parte-time no bar, e a estreia é depois de amanhã.


– Conta com a minha presença lá.


Ainda continuamos a falar sobre o bar, quando de repente eu e Takeda ouvimos passos de alguém a correr em direcção ao meu “gabinete”, este abre a porta num movimento brusco e ofegante.


– O que se passa? – Preocupada.


– Líder temos problemas – Ainda muito ofegante- é com o grupo de Kanji.


– Outra vez esses tipos. Vou ver o que se passa.


– Eu acompanho-te. – Diz Takeda.


Fomos até ao receio, pois lá existia uma enorme multidão á volta do que acontecia.


– O que se passa aqui? – Aproximando-me com voz alta.


Os alunos que assistiam afastaram-se.


– Olha, olha quem é? – Kei olhando-me.


– Kei Tatsumi.... – Olhando-o nos olhos.


O líder deles estava encostado á parede, olho-me serio quando pronunciei o nome de Kei. Kei afastou-se e eu abaixei-me para ver como estava o rapaz. Reparei que encolhia-se com dores.


– Takeda podes leva-lo á enfermaria? – Levantando-o.


– Ok – Agarrando-o.


Depois de Takeda ter-se indo embora com o rapaz, olhei-os com uma certa ira.


– Agora nós.... – Olhando nos olhos para o líder do grupo.


– Deixem-na comigo... – Desencostando-se da parede.


O quatro rapazes afastam-se um pouco de nós, observando-nos encostados á parede da escola.


– Kanji Namuri..... – Continuando a olhar nos olhos dele.


Ele dá um sorriso depois de ter pronunciado o seu nome, aproxima-se de mim com as mãos nos bolsos devagar sem desviar o olhar.


– Podes dar-me uma boa razão para todo isto? - Irritada.


– Talvez....- Parando a escassos metros de mim- ....Não gosto de rapazes precipitados demais. – Olhando para o chão agora com as sobrancelhas franzidas.


– Essa é a razão?! – Surpreendendo-me – Isso não um motivo valido para isto tudo.


Ele continuou a olhar para o chão.


– Quando – Iniciei – se parte para violência deve-se sempre existir uma razão forte para isso.... – Em voz alta – E neste caso não se aplica. Não vales nada.


Nesse instante Kanji levanta a cabeça rapidíssimo olhando-me nos olhos com uma expressão neutra agora.


– Se.....


–.....acreditas que nós fomos os maus da fita, tudo bem.... – Diz Kei interrompendo Kanji.


– Desiste miúda, não tens estofo para seres líder... - Olhei para Inui Kuzuhara por ser a pessoa que disserá a frase, começei a lembra-me da carta do meu pai com alguma tristeza.


– Eu....- Fechando o punho- ...nunca irei a desistir, ouvis-te. – olhando para Inui determinada.


– Hum... – Sorrindo-se.


Inui quando ia a falar a campainha toca para entrar.


– Vamos embora. – Diz Kanji para os quatro rapazes.


Kanji passa por mim olhando sempre em frente, acompanhando pelos restantes rapazes. Fui até a enfermaria ver como estava o rapaz.


– Ai!!!!! Ai!!!!! – Queixando-se em voz baixa.


– Takeda... – Disse ao entrar.


– Ele foi chamado á sala dos professores - Disse a doutora tirando um chupa-chupa da boca ao mesmo tempo que tratava o rapaz.


– Estou a ver.....Obrigada – Indo-me embora.


Antes de ter ido para as aulas fui até ao terraço para pensar. Comecei a pensar de novo no meu pai, sentei-me no chão encostada á parede, fechei os olhos por alguns momentos. Nesse instante a porta do terraço abre-se, e eu abro os meu olhos, reparei que o rapaz da enfermaria olhava para mim.


– Oh!!!! – Surpreendido.


– Então, como estás? – Preocupada.


– Bem....- Sorrindo-se - A doutora Kumiko não deixou sair enquanto não tivesse a 100% - Aproximando-se - Chamo-me Todo Fukushima – Sentando ao pé de mim.


A doutora da enfermaria é Kumiko Code, foi contratada este ano por ter um excelente currículo, apesar de vestir-se sempre de maneira provocante com uma mini saia, top por baixo da bata, com collans pretos e sapatos de salto altos de cor preta, o que deixa os alunos e professores mais jovens do sexo masculinos com as hormonas aos saltos. Tem cabelo de cor castanha usa sempre dois pauzinhos para o segurar ou simplesmente um rabo de cavalo, tem olhos verdes escuros e usava dois brincos em cada orelha e uma pulseira no pulso direito.


– Estou a ver – Rindo-me- Eu sou a Satshiko Nowaga.


– Eu sei quem és.


– Então o que aconteceu? – Curiosa.


– Bem...- Iniciando um pouco envergonhado, esfregando o cabelo com a mão esquerda.-....para dizer a verdade a culpa foi minha – Culpando-se- Pensei que a minha namorada tinha-me traído com Kei. – Rindo-se.


Todo Fukushima é um rapaz de cabelo médio de cor castanha escuro de olhos castanhos escuros, possui um colar de metal com amuleto circular, na orelha esquerda tem dois brinco e na direita um.


– Pensas-te!? – Chocada – Mas como?


– Ontem quando foi a casa de Yui a minha namora, o seu telemóvel deu sinal de mensagem e como nós não temos segredos um para o outro, foi ver o que dizia e.....– Sorrindo-se- .....posso dizer que os ciúmes falaram mais alto, foi como uma faísca.- Rindo-se amargamente – Na enfermaria vim a saber de umas das amigas de Yui que Kei é seu primo e.....maldição – Envergonhado.


– Estou a ver – Olhando para Todo.


– Dava tudo para voltar atrás, sabes.... – Arrependido.- Kanji e os outros estavam apenas a tentar que as coisas não fervessem entre mim e Kei, mas como sou teimoso, olha recebi um soco na cara e com razão –Rindo-se.


“Agora começou a compreender o que Kanji queria dizer.” – Olhando para chão pensativa.


– É muito provável que agora Yui não me queira ver nunca mais nem pintado as bolinhas azuis – Rindo-se.


Nesse momento fez-se silencio entre nós, até que tive uma ideia.


– Talvez possa ajudar-te em relação a isso. – Confiante.


– A serio?! – Um pouco confuso.- Mas tens a certeza? - Intrigado.


– Não te preocupes. – Sorrindo-me. – Estive a pensar em um encontro de reconsialização entre vocês os dois no DJ Power?


– DJ Power?! – Pensando – Ah!!! Aquele bar que abre depois de amanhã, não é?


– Sim. Não te preocupes que farei o possível para que todo seja um sucesso. - bem Todo tenho de ir, fica bem. – Levantando-me.


– Ok, tu também – Ficando ainda sentado no chão.


Sai da escola mesmo antes de dar o toque de saída, desejosa de chegar a casa para começar a planear com mais detalhe a reconciliação entre Yui e Todo, mas também pedirei alguma ajuda dos meus irmãos.


 




Kanji (Pov)

 


Como as aulas passam lentamente, é como os ponteiros do relógio estivessem congelados, mas no final a campainha sempre fez o seu trabalho, dar o toque. Eu e os amigos encontrava-mos no portão da escola a combinar a onde iríamos passar a tarde.


– Aonde querem ir hoje, rapazes? – Diz Kei com as duas mãos na cabeça, vendo-se os seus boxes, voltando-se para nós.


– Hoje eu passo, rapazes...Divirtam-se- Disse com uma voz baixa, com as mãos nos bolsos.


– O que passa Kanji? – Kei surpreendido comigo.


– Nada em especial....- Olhando para o chão- ....só não estou com disposição para sair.


– Não digas que estás a pensar no que aconteceu hoje?- Diz Inui com os braços cruzados, franzido os olhos.


– Claro que não. – Olhando para ele.


– Ok.... se o dizes – Descruzando os braços não muito convencido.


– Até manhã pessoal. – Indo-me embora.


Os rapazes despediram-se de mim. Caminhei-me ao longo do passeio quando me deparei com um novo bar.


– Nunca tinha visto este bar antes. – Intrigado- DJ Power....


Pode ver alguém dentro do bar a despacotar caixotes. Era uma jovem mulher na casa dos vinte cinco anos, tinha um cigarro na boca, ela olha para mim e aproxima-se.


– Queres beber alguma coisa? – Abrindo-me a porta da entrada.


Não respondi-lhe.


– Vá entra vou prepara-te uma água fresca – Deixando a porta aberta, dirigindo-se para o balcão.


Foi o que fiz, alias também não tinha nada de mulher para fazer, ao balcão já estava preparada a bebida.


– Este bar é grandíssimo...- Dando um gole olhando á volta.


– Então que fazes por estas bandas? – Olhando-me um pouco intrigada com o cigarro na mão.


– Nada de especial – Poisando o copo.


– Pareces um pouco aborrecido. – Levando o cigarro a boca. – Se quiseres falar... – Sorrindo-se.- ....Olha que sou bom ouvinte...


– Sim é verdade, - Suspirando.- não vou mentir.


– Logo vi. – Rindo-se. – Já agora chamo-me Matsushima Naya, mas podes chamar-me Matsu. – Estendendo-me a mão.


– Kanji Namuri. – Apertando-lhe a mão.


– Então, o que te aborrece? – Apagando o cigarro no cinzeiro.


– A nossa líder...- Dando um golo- Penso que ela, não seja a pessoa mais indicada para preencher esse cargo.


– O que te leva a pensar isso? – Intrigada.


– Ela é um pouco precipitada, para o meu gosto e um pouco convencida – Levando o copo á boca.- Admito que sou um pouco rebelde na minha escola, mas.....


– Quem é ela?


– Satshiko Nowaga. – Olhando nos olhos de Matsu.


– A Satshiko?!- Surpreendida.


– Conheces ela? – Intrigado.


– Sim. Conhecemos quando ela entrou na elementar. – Olhando para mim.


Fiquei em silêncio durante algum tempo.


– Sabes, Kanji talvez penses assim, mas Satshiko não é má pessoa.


– Como assim?


– Sabes ela teve que amadureces muito rapidamente, porque os seus pais morreram num acidente de carro deixando-lhe dois irmãos mais novos, ela teve de começar a trabalhar, enquanto estudava para ajudar em casa. – Semicerrando os olhos. – Mas o pior do que o acidente foi ter sido alvo de bulling por parte dos colegas de turma na elementar, devido a cicatriz no seu rosto, chamavam-lhe todo o tipo de nomes “Scar Face”, “Deform Face”.... –Suspirando entristecida olhando para balcão. – Mas de depois de conhecer-me a mim e ao Takeda, ela conseguiu tornar-se muito mais confiante e forte.


– Incrível- Olhando surpreendido para Matsu- Nunca pense que ela tive-se passado por tanto.


– Sabes Kanji, a Satshiko odeia ver injustiças e.....- Acendendo outro cigarro- A serio, ela não é má pessoa....


Terminei a minha bebida em silencio pensando um pouco.


– Depois de a conheceres melhor, vais ver que mudaras de opinião. – Confiante.


– Compreendo. Obrigada pela bebida, mas tenho que ir andando. – Saindo do banco. – Quanto é?


– Não te preocupes com isso, foi oferta da casa. – Pondo o copo no lava loiça.


Matsu acompanha-me até á porta de entrada.


– Espero que volte-mos a ver-nos. – Abrindo a porta com sorriso nos lábios.


– Sim claro.


– Ah...Kanji já me esquecia depois de amanhã é a estreia do bar, se quiseres aparece.


– Ok, logo vejo.... Adeus.


 




Satshiko (Pov)

 


Em casa de nós os quatros, jantava-mos todos animados.


– Boa ideia, Satshiko – Sonjo sorridente, acabando de dar um golo na agua.


– Acho que Sonjo tem razão, irmã – Yoru dando uma garfada num bocado de carne.


– Irmã és incrível, admiro-te – Rindo-se Mio.


– Oh...Parem com isso, estão embaraçar-me – Ficando corada.


Depois de jantar-mos tivemos os quatros a ver televisão, até nos dar o sono hoje excepcionalmente, Sonjo deitou-se ao mesmo tempo que nós. Deitei-me na cama, fechando os meus olhos lentamente, a pensar como seria o dia de amanhã e que novidades iria trazer consigo.




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