Fanfics Brasil - CAP 01 - Tsubaki Lika Tiny Memories - Cap: [11/11]

Fanfic: Tiny Memories - Cap: [11/11] | Tema: The Walking Dead


Capítulo: CAP 01 - Tsubaki Lika

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Notas da História:

Vai ser uma historia curta.
Escrevi está fic porque AMO o actor Norman Reedus que interpeta Daryl Dixon em The Walking Dead
Está na primeira pessoa (Daryl Pov`s)






Desde que a epidemia começou o mundo que conhece-mos já á muito acabou, eu e o meu irmão mais velho Merle, vimos, o começo da exterminação da raça humana. O primeiro infectado que matei foi o nosso pai, para dizer a verdade foi-me muito fácil de o fazer, já que ele e eu não tínhamos uma ligação muita emocional um com o outro. Mas com o meu irmão as coisas eram diferentes, ele ficou um pouco deprimido com a morte dele.


Eu e Merle obtámos pela vida nómada, não ficamos mais de três dias no mesmo sitio, pelas zonas que parávamos abastecíamos com o que fosse útil.


Nos encontros que tinha-mos com mortos-vivos descobrimos que o barulho de armas ou até mesmo outro instrumento que produzi-se som atrai-os, por isso obtámos ter encontros corpo a corpo com eles e só em ultimo caso usar armas de fogo.


O luar da noite lembrou de que os três dias de estadia em Garden City tinham chegado ao fim. O nosso refugio era uma velha casa não muito grande, mas um pouco degradada. Todas as janelas da casa estavam seladas por tiras de madeira.


Não era zona era muito movimentada, mas de vez em quando aparecia um ou outro morto-vivo a vaguear pelas redondeza.


Nós fazemos sempre turnos de vigilância durante a noite, isto porque os mortos tornam-se mais activo nessa altura.


Para diz a verdade não me preocupo muito com o futuro, apenas tenho que sobreviver o dia a dia.


– Ei rapaz, porque olhas fixamente para a navalha? Estás á espera que aconteça algum milagre? – Diz Merle rindo-se num tom irónico.


– Nem por isso. Apenas quero ir dormir, já que amanhã estamos de partida. – Olhando para ele, com um pouco de desprezo.


– Então vai dorme bem meu rapaz, porque amanhã iremos ter um longo caminho a para fazer. – Levantando-se da cama espreguiçando-se.


Arrumei a navalha no meu bolso, olhei para o meu irmão este apenas sorria-se a olhar os mortos.


– Pobres ratos, nem sabem a onde cair mortos.


Deitei-me. Meu pai sempre olhou-o como filho favorito, já que ele era muito parecido com ele. Todas as vezes que íamos á caça o meu pai nunca elogiou-me, uma única vez, dizia sempre que eu parecia mais uma rapariga a caçar do que um homem. Houve uma vez que eu e o meu pai discutimos violentamente a única coisa que lhe disse naquela vez foi que seria eu a mete-lhe uma bala no crânio se ele não muda-se de atitude comigo. Como a ironia do destino é lixada.


Os raios de sol acordaram-me. Merle já estava pronto, comia um snack.


– Estava haver que “a bela adormecida” nunca mais ia acordar. – Olhando para mim. – Toma. – Passando-me um snack.


Após comermos, observamos atentamente se havia algum morto por perto. Nada indicava a presença de algum.


– Bem, isto é a nossa saída, daqui. – Levantando-se.


Cá fora a temperatura é amena. Para nossa sorte a uns metro dali encontrava-se uma velha carrinha.


– Parece que a nossa viagem não vai ser assim tão difícil e longa. – Otimista.


Merle abre a porta do condutor, liga a carrinha da forma tradicional, isto é como se tivesse a roubar a carrinha.


– Vais entra ou vais ficar a ver?


Entrei, fomos os em silencio pelo caminho. Já vimos vários grupos de sobreviventes nas nossas viagens, muitos deles amostravam o pavor nos seus olhos, nós nunca tivemos intenção de nos juntarmos a eles, alias isso só iria atrapalhar-nos, apesar de não ter-mos um destino definido.


Da terra batida passamos para uma estrada de alcatrão e dela passamos para uma via rápida, antes de prosseguirmos, fizemos um breve análise dos mantimentos primários como primeiros socorros, comida, água e munições.


– Temos falta de primeiros socorros. – Disse.


– Ok, então vamos até Ingalls.


Os 40 km que separavam Garden City de Ingalls passaram num instante, a paisagem era sempre a mesma, desértica por vezes viamos alguns carros na estrada abandonados ou então alguns mortos-vivos parados a fazer nada.


– Aqui estamos.


– Mais uma cidade fantasma. – Disse.


– Ou então mais uma cidade para treinar a técnica. – Empolgado.


Saímos da carrinha, o silencio do local era tão monótono, apenas o som do vento nos saudava.


– Vamos dar uma vista de olhos. – Diz Merle a tirar a sua navalha de cabo preto do bolso.


– Ok. – Posicionado a minha arma de flechas de arco automática em sentido.


Caminhava-mos lado a lado um do outro, com passos lentos em alerta máxima até á primeira farmácia que encontramos.


– Vai tu lá dentro rapaz, que eu fico aqui. – Diz Merle ordenando.


Não gostei da atitude dele, mas parecia o nosso pai.


– Ok.


Abri a porta da farmácia, pela poeira que pairava no ar a loja já estava á muito tempo abandonada, mas as prateleiras em si estavam cheias de caixas de medicamentos.


– Analgésicos, inflamantes e compressas. – Pondo as caixas dentro da mala que trouxera.


De súbito ouço algo a cair no chão pôs-me logo em alerta, com a minha arma de flechas automáticas na mão, aproximei-me lentamente do local de onde veio o barulho, olhei para um lado e para outro mas nada, até que vi uma sombra de alguém.


– Aparece!!!! – Disse em voz alta.


A sombra levanta-se vi que tinha formas femininas.


– Por favor não dispares. – Com uma voz tremula. – Eu apenas estava....


De seguida um morto aparece, a mulher grita apavorada.


– ABAIXA-TE!!!!


E foi o que fez. A flecha que disparei acerta em cheio no crânio do morto, tombando para trás, ficando imóvel. A mulher cai de joelhos encolhendo-se toda, paralisada com medo.


– Este já não é uma ameaça. – Retirando a flecha do crânio dele.


Vi que ela tinha traços asiáticos, o seu cabelo longo de cor escuro era liso como a seda, seus olhos verdes amostravam medo e receio. Eu virei-lhe costas, dando um pouco de desprezo a ela.


– Espera. – Disse.


– Hum. – Voltando-me para ela.


– Será que posso ir contigo? – Num tom suplicante.


– Hum... Não me parece. – Num tom frio.


Ela apenas olha para o chão desapontada com a minha resposta. Levanta-se com alguma dificuldade apoiando-se nas estantes metálicas, já que ainda tem as pernas a tremerem. Quando dirigi-me para saída aonde Merle esperava-me, ouço a estante a ceder, a mulher surpreendeu-se, a única que fiz por instinto foi puxa-la agarrando-a até a mim encostando ela á parede, para protege-la dos objetos que caiam sucessivamente da estante. Olhei-a, ela apenas olhou-me espantada, uma das suas mãos tocava-me no peito. Os nossos rostos estavam bem próximos um do outro.


– Estás bem? – Disse afastando-me dela.


– Sim, obrigada. – Um pouco corada.


– Porque demoras tanto, rapaz? – Diz Merle num tom alto á entrada da farmácia. – E que barulheira foi essa? Por caso não sabes as consequências disso? – Um pouco irritado.


Nada disse apenas encaminhei-me para saída.


– Por favor, deixa-me ir contigo. – Agarrando-me o braço com olhar suplicante.


Apenas solto-me da mão dela num movimento um pouco brusco, virando-lhe as costas.


– Por favor. – Já em choro.


Parei. Voltei-me para ela, atrás dela vi mortos entrarem pelas traseiras.


– Maldição. Anda depressa. – Agarrando-lhe o braço.


Cá fora o meu irmão estava encostado á carrinha.


– Então era isso. – Rindo-se. – Até com chinocas o fazes. – Metendo-se comigo.


– Liga o motor rápido eles estão ai. – Abrindo a porta de lado. – Entra ai.


E foi o que fez a mulher.


– Aquele estrondo da estante deve tê-los atraio-os. – Entrando para o lugar da frente.


– Vamos a isto. – Ligando o motor. – Miúda. – Olhando-a pelo retrovisor – isto após acalmar, tu seguiras o teu caminho e nós o nosso, compreendido?


– Sim.


– Já agora qual é teu nome? – Pergunta Merle.


– Tsubaki Lika. – Um pouco envergonhada. – E vocês?


– Eu sou Merle Dixon e ele Daryl Dixon.


Olhei-a pelo retrovisor, ela apenas deu-me sorriso.


– Obrigada. – Disse.


– Não tenhas a ideia erra disto, miúda. – Diz Merle num tom serio. – Qual é a aproxima cidade mais perto? – Perguntando-me.


– Cimarron fica a 10 km daqui, é lá que está o meu grupo. – Diz a mulher.


– Ok, assim abasteço a carrinha.


Pergunto-me porque terei a salvo, podia ter deixado a estante caído em cima dela. A expressão de pavor dela, fez lembrar-me a minha mãe, ela nunca fora feliz com o meu pai, mas ela sempre mantinha-se firme diante nós com um pequeno sorriso.


Vi Tsubaki olhar pela janela da carrinha de certo modo com olhar preocupado.


Mas de qualquer forma isto é só um pequeno imprevisto, que acabara rapidamente.







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